Envios de PCs aumentam, mesmo com a escassez de componentes
Tal como já aqui referimos diversas vezes, a indústria dos componentes atravessa dificuldades em produzir as quantidades de chips necessárias para o mercado.
No entanto, segundo os dados mais recentes, mesmo no meio deste panorama, o envio de PCs tem aumentado significativamente.
Mesmo com a escassez de chips, os pedidos de PCs dispararam
Segundo os dados divulgados pela IDC (International Data Corporation), no primeiro trimestre de 2021 o envio de computadores domésticos aumentou significativamente no mercado global. Portanto, os pedidos por PCs dispararam em plena crise de stock de componentes.
Os equipamentos incluídos nestes envios vão desde desktops e portáteis de várias categorias. Por sua vez, os tablets e servidores com arquitetura x86 não entram neste relatório.
De acordo com os dados, de janeiro a março de 2021, foram vendidos perto de 84 milhões de PCs em todo o mundo. Este valor representa uma ligeira queda de 8% comparativamente ao quarto trimestre de 2020. No entanto, em relação ao primeiro trimestre de 2020, neste ano foram vendidos mais 55,2% destes equipamentos. No primeiro trimestre de 2020 foram 'apenas' entregues 54,12 milhões de computadores.
Lenovo e HP lideram o envio de computadores
Tal como podemos ver pela tabela acima, a Lenovo é a marca que lidera o fornecimento de computadores. A empresa chinesa detém 24,3% da participação com 20,40 milhões de computadores enviados.
Em segundo surge a HP com 19,23 milhões de envios e um share de 22,9%, seguida da Dell com 15,4% de participação e 12,94 milhões de computadores entregues.
A Apple é a quarta da tabela, detendo 8% de share, com 6,7 milhões de envios. E a Acer vendeu 5,83 milhões de computadores, o que lhe dá uma participação de 7%.
Segundo Jitesh Ubrani, responsável pela pesquisa da Mobile Device Trackers da IDC:
As encomendas não conseguidas no ano passado foram transportadas para o primeiro trimestre, e os pedidos adicionais provocados pela pandemia também continuam a impulsionar o volume.
No entanto, o mercado continua a lutar com contratempos, sobretudo a falta de componentes e problemas de logística, o que contribui para o aumento dos preços médios de venda.
O aumento de encomendas de PCs é explicado pela maior quantidade necessária destes equipamentos para o contexto de ensino à distância e teletrabalho.
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Fonte: IDC
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o grande aumento na procura/vendas de componentes para computadores é uma das razões para a crise no stock de componentes… de modo que não é estranho que haja aumento de vendas!
O estranho não é o aumento de vendas, é haver numa altura que há escassez de produtos.
É o aumento destas vendas que ajuda à escassez de componentes disponíveis.
Não há uma real diminuição na produção global de componentes, o que existe é uma perturbação na forma como a produção e os clientes são priorizados, reduzindo a disponibilidade para o mercado aberto e certas indústrias.
Não havendo muita capacidade extra de produção certos produtos podem ver as suas cadeias de produção afectadas porque os seus componentes foram parar a outras empresas que fizeram melhores contratos com os fornecedores.
Julgo que o que o wq estava a querer dizer era que o que poderia estar a provocar a escassez de produtos, seria o aumento das vendas.
mais ou menos isso! O aumento de produção de PCs é uma das causas para haver problemas na disponibilidade de componentes.
Não há no global menor produção de componentes (existem casos pontuais de fábricas com problemas mas afectam apenas um conjunto particular de produtos, não PCs). O grande problema são os desequilíbrios criados no lado da procura que aumentou muito acima da capacidade de produção instalada.
Para dramatizar mais a situação os países começaram a ver como problema a falta de capacidade de produção e de diversificação de locais de produção.
Porque é que o governo não optou por computadores recondicionados para os alunos?
Talvez comece a ser altura de colocarmos em cima da mesa a reutilização dos produtos sempre que as nossas necessidades o permitam em vez de tomar como primeira opção a compra de um produto totalmente novo.
Produtos de marcas Europeias, existem ZERO, pelo que aqui se mostra muito bem, os “escravos” que nós somos dos 2 países monopolistas da tecnologia digital mundial, e os corruptos de Bruxelas acham bem, não fazem nada, tornando os 450 milhões de cidadãos totalmente dependentes, e já nem sequer falo da total insegurança que isso traz ao espaço da UE, continuem assim que vamos longe!