Alemanha diz não ter planos para proibir o envio de produtos de chips para a China
Enquanto as restrições dos Estados Unidos à China continuam a gerar várias consequências negativas na indústria tecnológica chinesa, outros países começam também a juntar-se a estas medidas, como o Japão e os Países Baixos. Recentemente surgiram rumores de que a Alemanha poderia também fazer parte dos bloqueios, mas o país já veio dizer que não tem planos para proibir o envio de produtos químicos de chips para a China.
Alemanha garante não ter planos para proibir envios de produtos de chips para a China
Nesta quinta-feira (27), uma reportagem do Bloomberg sugeriu que a Alemanha se estava a preparar para proibir a exportação para a China de produtos químicos usados no fabrico de semicondutores. No entanto, nesta sexta feira (28), uma nova notícia da Reuters indica que as autoridades afirmaram que o país não tem atualmente planos para executar essa mesma medida.
Segundo as informações, um porta-voz do gabinete do chanceler Olaf Scholz adiantou que "não está atualmente à procura de nenhum plano para proibir a exportação de produtos químicos para chips para a China" e acrescentou que as conversas com parceiros estrangeiros são confidenciais, não revelando mais nenhum detalhe.
A notícia da Bloomberg referia que o governo alemão estava a considerar restringir os produtos químicos com o objetivo de reduzir a exposição da Alemanha à super potência económica asiática. Foi ainda descrito que estes planos estavam numa fase incial, mas que as autoridades que participaram das negociações estavam conscientes de que estas medidas poderiam prejudicar os laços comerciais com Pequim.
E essas consequências verificaram-se de qualquer maneira, pois em resposta a uma questão feita nesta sexta-feira sobre a possível restrição alemã, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, disse que "não é construtivo alguns países imporem controlos de exportação à China em nome da redução da dependência". Mao acrescentou que esta medida apenas prejudicaria e iria destabilizar a rede de fornecimento global da indústria.
A Merck KGaA e a BASF, duas grandes empresas químicas alemãs que podem ser afetadas pelas restrições de exportação, caso estas sejam implementadas, recusaram fazer comentários. Contudo, a presidente-executiva da Merck, Belen Garijo, disse nesta sexta-feira numa reunião anual que espera que "o bom senso e o interesse dos cidadãos" prevaleçam, lembrando que a empresa tem fortes raízes na China há quase 90 anos.
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Fonte: Reuters
Neste artigo: alemanha, China, chips, produtos químicos, restrições, semicondutores
A Alemanha não pode continuar a ser um vassalo dos EUA. Não só os EUA explodiram o NS2 de propósito para destruir a economia Alemã, como ainda oficialmente não abandonaram o País depois da 2ª Grande Guerra, sendo aos olhos da população, um claro invasor.
Lol que ridiculo. Os americanos sao o maior aliado da alemanha
É o contrário. A Alemanha é que é (um dos) maiores aliados deles, mas está a sair-lhe bem caro. Aos alemães e a todos os lacaios dos imperialistas.
Raul Dias,
Concordo plenamente, mas hoje em dia a Alemanha pode ser mais independente, dos EUA, porque tem o mercado Indiano e Chinês..
Ou seja eles podem descartar os EUA, e mesmo assim continuam a ter um mercado para vender os seus carros, muito grande.
Sim os EUA tentaram matar a industria Alemã, os extremistas dos verdes também teem tentado o mesmo.
Centrais nucleares já foram fechadas e agora há um numero brutal de carvão a ser utilizado para gerar eletricidade, e sem o gás russo que era barato, a Alemanha vê-se agora obrigada a ir comprar o gas Russo, á Ásia, mas a preços muito mais altos para o Ambiente, e a nível de custo.
E agora até o petróleo via pipeline que a Rússia fornece a Países da Europa Central, vai ficar mais caro, porque a Ucrânia quer tirar o máximo proveito da situação…afinal de contas eles é que estão a dar a carne para canhão, mas quem vai ganhar com isso não é o povo, mas sim as elites.
Eu não percebo de onde sai a noticia. Sabe-se que os EUA decretaram sanções, que querem que os seus parceiros também apliquem:
– à Huawei, relativamente a redes de comunicações especialmente do 5G. Os EUA generalizaram as sanções à Huawei a todos os produtos e serviços para a Huawei, incluindo smartphones, que não se aplicam aos parceiros.
– à China, a semicondutores avançados e a máquinas para o seu fabrico.
Agora, o que se está a falar no post, é a produtos químicos para fabrico de semi-condutores. Nunca tinha ouvido falar em tal coisa. Semi-condutores há muitos. Qual é a relevância de a China fabricar chips que a TSMC já fabricava há 5 ou 6 anos atrás? Ia-se bloquear porquê? Delírios nas sugestões da Bloomberg.
A EU não pode bloquear a venda de maquinas para a produção de chips, porque a Ásia, é onde a EU vende essas marcas..de outra forma a industria que fornece essas máquinas morria sem clientes..
Isto é coisa dos EUA..é sempre o mesma historia.
Pesquisa por ASML (Advanced Semiconductor Materials Lithography), a que se referem as “medidas” dos Países Baixos do post.
É exatamente da ASML que estou a falar..
O mercado da ASML está na Asia, sem ASIA não existe ASML.
Porque não há empresas sem clientes, é óbvio.
A ASML enviou para a China 23 máquinas, precisamente porque precisa de vender…e a China esta interessada em comprar..
Agora as máquinas são DUV e não EUV, ou seja não são a ultima tecnologia..
A SMEE também está a desenvolver as máquinas deles, e eles já estão a trabalhar para fazer chips a 7 nm..se a ASML não se tivesse apressado a vender..iam acabar por perder o mercado na China mainland, ficavam apenas com Taiwan, e a longo prazo mesmo Taiwan iria acabar por ter maquinas da SMEE, ou seja a ASML morria.
Os EUA também já estão a comprar máquinas á ASML, porque eles não teem a tecnologia para produzir chips abaixo de 14nm..