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E se a sua televisão lhe permitisse provar sabores?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. alt.menino says:

    O objetivo é “tornar possível às pessoas terem a experiência de algo como comer num restaurante….. Está escrito no texto acima. Não é este o meu caminho.

  2. Rui Costa says:

    Além disso, esta tecnologia teria de ser capaz de reproduzir o saber de qualquer comida do mundo o que é impossível.

  3. 652mga says:

    Bom, depois de canais premium para cães, mais uma aberração! Enfim…

  4. George Orwell says:

    Qual será o sabor da TV portuguesa no horário nobre ?
    Quase todos se lembrarão desse momento alto da TV quando Portugal se sagrou campeão europeu de futebol deixando a torre Eiffel às escuras na cidade das luzes curto-circuitadas pelo golo do Éder, jogador que parece ter nascido “ad hoc” com uma missão na vida : marcar tão oportuno gooooooolo.

    Tendo entretanto perdido esse título de campeão europeu, Portugal encontra-se prestes a ganhar outos títulos europeus : em termos relativos, só precisa de bater o Luxemburgo para ser campeão em divórcios – 70% – e só precisa de bater a Itália para ser campeão do menor número de casamentos, e como se não bastasse estes retumbantes títulos, ou seja, o título de vice-campeão que ninguém nos quer tirar, no ano que agora finda Portugal é notícia por ter batido o recorde nacional na taxa de natalidade negativa.

    Será que a TV fez com que os portugueses(as) deixassem de amar ?
    A atentar pelos “Big Brother” e “Quem quer casar com a carochinha, perdão, com o agricultor” nada faria apontar para tão destacados títulos europeus.

    Mas interrogo-me sobre até que ponto os modelos telenoveleiros da TV portuguesa importados da América Latina, caso único na Europa, que se arrastam por anos a fio, desfilando uma “vanity fair” de crimes, traições, invejas, escândalos, ciúmes, infidelidade, premeditações, conflitos e violências por tudo e por nada, enfim, tudo aquilo que é muito pouco recomendável, não tenderão a criar no espírito de quem as segue uma confusão entre a ficção e a realidade tendente à banalização das relações humanas, designadamente as relações homem/mulher e até em termos do novo léxico linguístico, o mesmo acontecendo com as revistas cor de rosa bem como das postiçagens dos Feicebuques e dos Instagranas que não revelam o lado lunar oculto porque esse não gera “likes”. Os professores do secundário que o digam, pois para eles parece haver uma geração de alunos pré e posta “Morangos com Açúcar”, telenovela fonte de muitos comportamentos que acabariam mimetizados na sala de aula, ou pré e post redes sociais.

    Se fosse produzida uma telenovela sobre a via e obra de um qualquer premiado com o Nobel da Paz, ou sobre o descobridor da penicilina, esta seria desde logo vetada pelas audiências muito mais apostadas no “voyeurismo” de tudo o que é conflituoso, escabroso, escandaloso etc..

    Relações estáveis e duradouras ? Não prestam para telenovela uma vez que no novo léxico telenoveleiro e cor de rosa isso parece ser uma censurável caretice e monotonia, já que, seguindo os ditames do materialismo utilitarista em que tudo é precário, o casamento tornou-se num produto descartável tal como uma chiclete de mastigar e deitar fora, atestado pelos números em que Portugal é vice-campeão e batedor de recordes, produto de uma moral relativa de utilitarismo ou culto das aparências fugazes em flagrante contraste com um sentido de resiliência afectiva que não soçobre à primeira desavença, antes retira dela lições para um continuado dever de mútuo respeito e afecto que garanta uma relação que só a morte venha a separar para conforto dos frutos desse amor resiliente que soube contornar todos obstáculos como uma frágil casca de noz que sobreviveu a tempestades e Adamastores e chegou ao porto iluminado por um farol de boa esperança, mas que jamais inspirará uma qualquer telenovela.

    Serve isto para dizer que o sabor da TV portuguesa no horário nobre é o da chiclete.
    FELIZ NATAL e BOM ANO NOVO para todos.

  5. 652mga says:

    Bom somos o país dos 4 Fs > fado, futebol, faceboock e Fátima(letra grande porque é uma localidade)… basicamente é isto em grande percentagem!

    Repare-se: todos “conhecem” o Ronaldo… quantos terão a noção de quem foi Aristides de Sousa Mendes? António Egas Moniz?…

  6. alt.menino says:

    100% https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Aristides_de_Sousa_Mendes , https://pt.m.wikipedia.org/wiki/António_Egas_Moniz – Já não se fazem homens como antigamente. (Homens ou Mulheres) Agora, tudo é visualizações, likes e grupinhos…..

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