Planetas mortos enviam sinais moribundos que podem ser ouvidos na Terra
Existem astros que foram destruídos pelos seus sóis, mas ainda entoam uma canção triste. Na verdade, um dia também a Terra terá o mesmo fim! Os planetas distantes e mortos, despojados até aos seus núcleos pelas estrelas que orbitam, ainda transmitem a sua presença ao cosmos e os cientistas esperam sintonizá-los.
Um dos "pais" do descobrimento dos exoplanetas está a desenvolver tecnologia para captar transmissões do além na sepultura planetária.
Os sóis que explodem e arrasam tudo à sua órbita
Quando certas estrelas, incluindo provavelmente o nosso próprio Sol, atingem o fim da sua vida útil, elas podem expandir-se numa gigante vermelha que queima todos os planetas próximos deixando-os como batatas fritas. Como resultado, ficam apenas núcleos metálicos em órbita.
A enorme estrela então desprende as suas próprias camadas externas, transformando-se num remanescente de luz chamado de anã branca.
O campo magnético entre uma anã branca e os corpos persistentes do núcleo de antigos planetas em órbita pode formar um circuito que emite ondas de rádio, que podem ser captadas por radiotelescópios aqui na Terra.
Agora, uma equipa que inclui o co-descobridor dos primeiros exoplanetas está a planear captar esses planetas mortos assustadores, detetando os seus sinais de rádio moribundos.
Nunca antes ninguém encontrou apenas o núcleo nu de um grande planeta, nem um grande planeta apenas através da monitorização de assinaturas magnéticas, nem um grande planeta em torno de uma anã branca. Portanto, uma descoberta aqui representaria 'primeiros' em três sentidos diferentes para os sistemas planetários.
Explica Dimitri Veras, da Universidade de Warwick, no Reino Unido, numa declaração.
Ecos das sepulturas planetárias
Dimitri Veras, com o professor da Universidade Estadual da Pensilvânia, Alexander Wolszczan, co-descobridor do primeiro exoplaneta confirmado nos anos 1990, publicou uma investigação nas Notícias Mensais da Royal Astronomical Society, que descreve quais estrelas anãs brancas são as melhores candidatas para verificar as transmissões de além da sepultura planetária.
Achamos que as nossas hipóteses para descobertas excitantes são muito boas.
Referiu Wolszczan.
Desta forma, estas descobertas podem vir a ser ao mesmo tempo, excitantes e assustadoras. De maneira idêntica, este será o destino no nosso próprio planeta. A Terra acabará como um pedaço morto de metal transmitindo para o vazio daqui a alguns mil milhões de anos.
No entanto, esperemos que até lá possamos estar espalhados pelo cosmos, habitando vários outros planeta de diferentes sistemas estelares.
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Imagem: NASA
Neste artigo: anã branca, espaço, gigante vermelha, planeta, terra
“No entanto, esperemos que até lá possamos estar espalhados pelo cosmos, habitando vários outros planeta de diferentes sistemas estelares”
Isto é que é uma enorme vontade de poluir. Já não basta a pobre Terra!
A “pobre Terra” vai sobreviver à nossa poluição, nós é que podemos não sobreviver.
Nada se perde nada morre tudo se recria.
O sol até podia explodir caso tivesse semelhanças com um barril de plástico cheio de combustível que se põe sobre uma fogueira. Caso fosse um corpo, tivesse massa. Faziam melhor sintonizando a rádio renascença…
O nosso Sol vai expandir-se destruindo a maioria dos seus planetas durante o processo até encolher novamente, mas é um corpo e tem massa, pode não tratar-se de uma verdadeira explosão no sentido prático mas já agora, nunca ouviu falar em super novas? São estrelas que colapsam sobre o seu próprio núcleo até explodirem, e curiosamente têm mais parecenças com o nosso sol do que com um barril de plástico cheio de combustível.
Já ouvi falar de super novas e anãs brancas, acho interessante. O sol não é um corpo físico, brilha para cada um de nós à sua maneira mas não tem uma localização no espaço.
Tranquilo que a ciência está fazendo o possível para que a transição entre eras seja suave. Quando e se a vida se tornar impossível à superfície, resta às pessoas tal como no passado refugiarem-se. E quem sabe, quando tudo passar e daqui por 100 anos, possamos ter novas espécies animais e vegetais, uma geografia diferente, de novo mais que um sol…ou ainda nenhum e estarmos numa era negra. Mas sempre haverá vida na Terra.
Realmente contra esses factos não tenho argumentos nenhuns…
São factos para mim, podiam ser para ti também caso fizesses observações do sol em simultâneo com alguém a 100 metros de ti.
E esta notícia bem real? Onde pensas que possam estar estes planetas moribundos que passaram à pouco pelo seu momento apocalíptico?
O nosso Sol não vai explodir, pois não tem massa suficiente para isso. Não se vai tornar uma supernova. Vai expandir até perto da órbita da Terra, e depois encolher numa ana branca.
@ AlexX – “o sol não é um corpo físico.”
—-> É uma linda aura de bem estar (põe menos lsd ou põe mais tabaco sff)
“mas não tem uma localização no espaço”
—-> então o sol não tem morada, vagueia na mayonese como tu.
É um brilho 😀
As drogas químicas foram mais uma genial invenção entre muitos milhares de tantas outras criações para vos alienar da realidade. É inconveniente dizer porquê tinha que ser assim.
Vagueia é um termo certo mas não pela mayonese, pelo aether. Tal como eu. Por vezes também divago, normal entre os criativos loucos 😛