Blue Origin: Funcionários dizem que não voariam no novo foguetão
Os responsáveis pelas agências e empresas espaciais garantem, sempre que têm oportunidade, a segurança dos seus equipamentos, bem como a das suas viagens. Contudo, um novo artigo escrito por atuais e antigos funcionários da Blue Origin vem contrariar essa segurança.
Além de outras questões, o artigo põe em causa o compromisso da empresa de Jeff Bezos com a segurança.
Recentemente, um grupo de atuais e antigos funcionários da Blue Origin redigiu um artigo onde questiona o compromisso da empresa espacial de Jeff Bezos com a segurança. Aliás, os autores referem que não se sentiram suficientemente seguros para voar no foguetão da empresa quando deparados com a oportunidade.
Muitos de nós passaram a sua carreira a sonhar em ajudar a lançar um foguetão tripulado para o espaço e vê-lo chegar em segurança de volta à Terra. Mas quando Jeff Bezos voou para o espaço, em julho deste ano, não partilhámos a sua euforia. Em vez disso, muitos de nós assistimos com uma sensação avassaladora de mal-estar. Alguns de nós não suportaram de todo assistir.
Escreveram os funcionários da Blue Origin.
No artigo, os autores não listam os problemas de segurança do New Shepard da Blue Origin. Por sua vez, descrevem um ambiente de trabalho pautado por equipas sobrecarregadas que, apesar do aumento da carga de trabalho, não recebem aumentos salariais, nem reforços de mão de obra.
Segundo os funcionários da Blue Origina, esse ambiente, aliado à falta de regulamentação que abranja a segurança de uma indústria emergente, como a dos voos comerciais, forçou os trabalhadores a priorizar a velocidade, em detrimento da segurança. Portanto, a probabilidade de algo correr mal durante um voo é, segundo eles, forte.
A Blue Origin teve sorte de nada ter acontecido até agora. Muitos dos autores deste artigo dizem que não voariam num veículo de Blue Origin. E não admira - todos vimos a frequência com que as equipas são esticadas para além dos limites razoáveis.
Disse um engenheiro que contribuiu também para a elaboração do artigo.
Além da questão da segurança e da sobrecarga de trabalho, o artigo refere ainda que a Blue Origin é uma empresa onde impera o sexismo.
Este artigo tem mais de um ano
Demissões, demissões, processos em tribunal… uma novela aproxima-se certamente, vou buscar as pipocas.
A Alexandra Abrams, que liderou os 21 “revoltosos”, foi despedida em Novembro de 2019, depois de ter recebido dinheiro, de alguém fora da empresa, para revelar informações sobre as contas, quando a empresa soube que a sua agente de marketing andou a bisbilhotar coisas que não lhe dizem respeito foi despedida, por justa causa. A ex-funcionária não contestou o despedimento.
19 dos 21 que assinaram a queixa, já foram revelados, como antigos funcionários, que deixaram a empresa, despedidos por várias razões, sendo que o 20 é um antigo membro da equipa de desenvolvimento que está acusado de espionagem, pois está a trabalhar para a SpaceX, com quem já discutia dados, durante o tempo de trabalho na Blue Origins. A próxima Alexandra Abrams refere que “actualmente só 1 dos assinantes está a trabalhar para a Blue Origin”.
Pelos meios externos diz-se que é a secretária da comunicação social, pois foi apanhada a ter relações sexuais com um amante, dentro da cápsula, numa noite que não devia estar ninguém a trabalhar, em Maio de 2021, sendo que perdeu direito aos prémios e continua a trabalhar lá, sendo que o marido pediu o divórcio, depois da polémica.
Achas que a SpaceX quer copiar alguma coisa pela Blue Origin?
“..o artigo refere ainda que a Blue Origin é uma empresa onde impera o sexismo.” Really?!
Olhando para o foguetão deles ninguem diria! 😀
Nice
Dá-se demasiado canal a este pessoal, um dia destes quando um foguetão, desta nova geração de iluminados, der o estoira com 4 ou 5 lá dentro, se calhar já não se vai achar muita piada….. digo eu, não sei
Para isso existe o launch escape system
Concordo,é perigoso voar num pénis,ás coisas podem dar para o torto..
Sobretudo por falta de “bolas”…