“Pessoas inocentes podem ser absolvidas”: as impressões digitais humanas não são únicas?
Desde sempre, ouvimos que as impressões digitais são absolutamente únicas. Aliás, são uma das provas recolhidas num contexto de crime. Um novo estudo, no entanto, contraria essa unicidade.
Apesar de ser consensualmente reconhecido que as impressões digitais de diferentes dedos de um indivíduo não coincidem, tendo cada um deles redemoinhos completamente individuais, Gabe Guo, um estudante finalista da Columbia Engineering, liderou um estudo que contradiz este pressuposto.
Utilizando uma base de dados pública do Governo dos Estados Unidos com cerca de 60.000 impressões digitais, Gabe Guo introduziu pares de impressões digitais numa deep contrastive network. Alguns pares pertenciam à mesma pessoa, enquanto outros provinham de pessoas diferentes.
O sistema baseado em Inteligência Artificial (IA) concluiu que as impressões digitais que pareciam diferentes eram efetivamente de um indivíduo, atingindo uma precisão de 77% para pares únicos, e revelando ligações curiosas.
Nos casos em que várias amostras foram agrupadas, a exatidão aumentou.
Conclusões sobre impressões digitais não foram bem-recebidas
Embora estas descobertas prometessem novas possibilidades, especialmente para cenários de crime, os investigadores enfrentaram uma batalha difícil durante a revisão pelos pares.
O projeto foi rejeitado por uma revista forense que não aceitava a sugestão de que dedos diferentes pudessem produzir impressões com caraterísticas comuns.
Entretanto, o grupo procurou um público mais vasto, tendo o artigo sido novamente rejeitado.
Se esta informação fizer inclinar a balança, imagino que casos arquivados possam ser retomados e até que pessoas inocentes possam ser absolvidas.
Disse Hod Lipson, da Columbia Engineering.
Finalmente, em 2024, o artigo foi publicado na revista científica Science Advances.
Ao contrário dos métodos tradicionais, "a IA não estava a utilizar minúcias, as ramificações e os pontos finais das curvas das impressões digitais - os padrões utilizados na comparação tradicional de impressões digitais".
Por sua vez, a tecnologia "estava a usar outra coisa, relacionada com os ângulos e curvaturas dos redemoinhos e anéis no centro da impressão digital".
As conclusões sugerem que os peritos podem ter negligenciado pistas visuais importantes.
Imaginem o sucesso que isto terá quando for treinado com milhões, em vez de milhares de impressões digitais.
Observou Ray, dando a entender que esta abordagem poderia eventualmente aperfeiçoar como os investigadores procuram pistas em várias cenas de crime.
Apesar das conclusões promissoras, os cientistas reconhecem as limitações do estudo, sublinhando a necessidade de analisar bases de dados de impressões digitais maiores.
A longo prazo, o objetivo é oferecer às autoridades policiais uma ferramenta suplementar que melhore a eficiência, aquando dos casos mais complicados.
Sugerimos que as semelhanças das impressões digitais intrapessoais são de interesse não só porque desafiam crenças de longa data, mas também porque esta semelhança pode ajudar a melhorar a capacidade de encontrar pistas para investigações quando as impressões digitais obtidas em locais de crime são de dedos diferentes das impressões digitais já registadas.
Esperamos que esta informação adicional possa ajudar a dar prioridade às pistas quando existem muitas possibilidades, ajudar a exonerar suspeitos inocentes ou mesmo ajudar a criar pistas para casos arquivados.
Escreveram os investigadores, no artigo científico.
Embora a IA não possa concluir oficialmente uma questão legal, pode ajudar a restringir o leque de suspeitos ou conectar cenas de crime distintas com base em correspondências parciais.
Muitas pessoas pensam que a IA não pode realmente fazer novas descobertas - que apenas repassa conhecimento. Contudo, esta investigação é um exemplo de como mesmo uma IA bastante simples, dado um conjunto de dados bastante simples que a comunidade de pesquisa tem há anos, pode fornecer insights que escaparam aos especialistas por décadas.
Explicou Lipson, apontando para uma mudança mais ampla na forma como a IA pode apoiar o trabalho de investigação.
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Por incrível que pareça, a impressão digital começou a ser utilizada como identificação pessoal e documental, no ano de aproximadamente 666 DC, na vasta região denominada ainda de Indochina.
Quando rapazes e moças decidiam se casar, procuravam o responsável pela aldeia, que utilizava um tijolo de argila ainda mole, onde o rapaz pressionava seu polegar direito na extremidade direita do tijolo, e a moça, fazia o mesmo na extremidade esquerda.
Tijolo que era posto para secar, e guardado pelo responsável pela aldeia.
Caso decidissem divorciar-se, o responsável pela aldeia, partia o tijolo ao meio, e entregava um pedaço para cada um.
O mais incrível ainda, é que todos os países do mundo, passaram a utilizar as papilas do polegar direito nas cédulas de identificações pessoais de seus cidadãos, e também bancos e financeiras, adotaram como critérios básicos para aberturas de contas, e liberações de cartões de créditos.
Como minha mãe é cristã evangélica, brinco com ela, dizendo que ela já possui a terrível MARCA DA BESTA citada no Apocalipse em sua cédula de identificação pessoal, onde sem a mesma não pode comprar nem vender, já que também sem a mesma, impossibilitada fica, de abrir contas bancárias e obter cartões de crédito.
Ela muito brava comigo, retruca dizendo: “Quem tem a MARCA DA BESTA é o jegue, não eu”.
E pergunta:
Por acaso és tu o sábio dito pelo profeta, que descobriria quem é a BESTA do 666?
Respondo pra ela:
A BESTA já sei que é… Decerto nem eu e nem a senhora.
Para os inteligentes administradores moderadores e comentadores deste site, pergunto:
Ao invés de utilizar apenas a impressão do polegar direito como identificação pessoal, não seria mais correto e seguro, também utilizar a íris dos olhos, (SINAL NA TESTA) mais uma vez acertado por JOÃO que viveu há praticamente 2.000 anos atrás?
Sabes o que também usavam nessa altura?? Os pés…e aqui estamos nós…com eles enfiados em sapatos LOLOL
“O mais incrível ainda, é que todos os países do mundo, passaram a utilizar as papilas do polegar”
LOOOL
Incrível é em pleno 2025 pessoas como tu terem o raciocínio completamente deficiente e dessincronizado da realidade.
Nobre hugo;
Sendo o que chamam erradamente de MUNDO MATERIAL ou UNIVERSO MATERIAL, UM MACRO SISTEMA ENERGÉTICO ATÓMICO não interligado por primitivos sistemas de fios ou circuitos-integrados e sim através de pulsos eletromagnéticos emitidos mais avançados do que tu conheces como WI-FI…
E Hugo fazendo parte do mesmo como SUBESTAÇÃO ENERGÉTICA ATÓMICA TRANSFORMADORA… Assim:
Dos pés até a pelve SU, do tronco até o pescoço BEST, e a cabeça AÇÃO:
Onde localiza-se o braço, onde também fica o polegar direito, se não na BEST?
Tu não és um cara burro, mas necessitas utilizar mais a AÇÃO, para entendimentos complexos.
Tal como eu disse…”deficiente e dessincronizado da realidade.”
As impressões digitais, não me parecem ser únicas.
É muito possivel que as haja iguais, agora a probabilidade de isso acontecer deve ser pequena.
As impressões digitais servem para direcionar investigações, e no meu ver não devem ser usadas como conclusão final..
Se vocês olharem para as análises de ADN, vão chegar a mesma conclusão, as máquinas teem uma precisão de 99.9%, ou seja em cada mil análizes há uma errada.