A rotação da Terra está a diminuir e por isso teremos oxigénio para a vida toda
Desde há vários anos que se estudam as razões que levam a rotação da Terra abrandar. Uns especialistas falam no aquecimento global, na poluição, no degelo e noutros fatores climáticos. Basicamente apontam a distribuição da água no planeta como causa de um abrandamento. Há dados que mostram que 2017 foi o quarto ano consecutivo em que a rotação da Terra diminuiu, e que isso estará relacionado com a atividade existente nas profundezas do planeta. Contudo, o segredo poderá estar na Lua.
Segundo os especialistas, a rotação da Terra está a diminuir porque a Lua exerce uma atração gravitacional no planeta, que causa uma desaceleração rotacional, uma vez que a Lua está gradualmente a afastar-se. Mas isso é bom? Sim, isso permite que a Terra tenha oxigénio para sempre.
Rotação da Terra está a diminuir... mas isso é bom?
Há várias teorias que tentam explicar a razão do abrandamento na rotação da Terra. Inclusive alguns especialistas colocaram mesmo a possibilidade de certas barragens gigantes afetarem a normal rotação quando estas super estruturas atingem o seu nível máximo de capacidade.
No entanto, seja qual for motivo que abranda a Terra, pode trazer uma boa consequência.
Dias mais longos, maior a produção de oxigénio
Desde a sua formação, há cerca de 4,5 mil milhões de anos, a rotação da Terra tem diminuído gradualmente e, como resultado, os dias têm-se tornado progressivamente mais longos.
Embora a desaceleração da Terra não seja percetível nas escalas de tempo humanas, é o suficiente para operar mudanças significativas ao longo das eras. Uma destas mudanças, sugere a nova investigação, é talvez a mais significativa de todas, pelo menos para nós: o alongamento dos dias agora está relacionado à oxigenação da atmosfera terrestre.
Especificamente, as algas verde-azuladas (ou cianobactérias) que surgiram e proliferaram há cerca de 2,4 mil milhões de anos conseguiriam produzir mais oxigénio como um subproduto metabólico porque os dias da Terra ficaram mais longos.
Conforme referem os investigadores, existem dois componentes principais nesta história que, à primeira vista, não parecem ter muito a ver um com o outro. A primeira é que a rotação da Terra está a diminuir. Esta diminuição deve-se à atração gravitacional que a Lua exerce sobre o nosso planeta. Essa "pressão" causa uma desaceleração rotacional, uma vez que a Lua está gradualmente a afastar-se.
Rotação da Terra: Há milhões de anos, o dia não tinha 24 horas
Existem dados que nos dizem que o planeta já foi mais rápido a girar sobre si mesmo em frente à sua estrela. Com base no registo fóssil, sabemos que os dias duravam apenas 18 horas, há 1,4 mil milhões de anos, e meia hora mais curtos do que hoje há 70 milhões de anos. Portanto, as evidências sugerem que ganhamos 1,8 milissegundos por século.
O segundo componente é algo conhecido como o Grande Evento de Oxidação. Isto é, quando as cianobactérias surgiram em tão grandes quantidades que a atmosfera da Terra experimentou um aumento acentuado e significativo de oxigénio. Sem esta oxidação, os cientistas pensam que a vida como a conhecemos não poderia ter surgido. Então, embora as cianobactérias possam evitar um pouco de surpresa hoje, o facto é que provavelmente não estaríamos aqui sem elas.
Este foi um evento marcante, um "virar do jogo". Contudo, ainda há muito que não sabemos sobre este evento, incluindo questões basilares como: por que aconteceu, quando aconteceu e, porque não aconteceu algum tempo antes na história da Terra.
O Grande Evento de Oxidação
Apesar de ser, provavelmente, o fator primordial à vida na Terra, o desconhecimento levanta imensas questões. Para tentar levantar um pouco o véu deste acontecimento, os cientistas desenvolveram estudos com micróbios cianobacterianos para ligar os pontos.
No Sinkhole da Ilha do Meio, no Lago Huron, podem ser encontrados tapetes microbianos que são considerados análogos das cianobactérias responsáveis pelo Grande Evento de Oxidação.
Numa área do Lago Huron, na América do Norte, podem ser encontrados tapetes microbianos que são considerados análogos das cianobactérias responsáveis pelo Grande Evento de Oxigenação. Existem cianobactérias roxas que produzem oxigénio através da fotossíntese e os micróbios brancos que metabolizam o enxofre.
À noite, estes últimos sobem até o topo do tapete microbiano e comem enxofre. Quando amanhece e o Sol fica alto o suficiente, estes retraem-se e as cianobactérias roxas sobem ao topo.
Portanto, esta dinâmica significa que a janela diurna em que as cianobactérias podem bombear oxigénio é muito limitada. E foi este facto que chamou a atenção do oceanógrafo Brian Arbic, da Universidade do Michigan. Estes questionou-se se a mudança na duração dos dias ao longo da história teve um impacto na fotossíntese.
É possível que um tipo semelhante de competição entre micróbios contribuísse para o atraso na produção de oxigénio na Terra primitiva.
Explicou Klatt.
Novo Evento de Oxigenação Neoproterozóica
Para demonstrar esta hipótese, a equipa realizou experiências e medições nos micróbios, tanto no seu ambiente natural quanto em ambiente de laboratório. Também realizou estudos de modelagem detalhados com base nos seus resultados para vincular a luz solar à produção de oxigénio microbiano e a produção de oxigénio microbiano à história da Terra.
A intuição sugere que dois dias de 12 horas devem ser semelhantes a um dia de 24 horas. A luz do sol sobe e desce duas vezes mais rápido, e a produção de oxigénio segue em compasso. Contudo, a libertação de oxigénio dos tapetes de bactérias não, porque é limitada pela velocidade de difusão molecular. Este desacoplamento subtil da libertação de oxigénio da luz solar está no cerne do mecanismo.
Referiu o cientista marinho Arjun Chennu, do Leibniz Center for Tropical Marine Research na Alemanha.
Estes resultados foram anexados a modelos globais de níveis de oxigénio, e a equipa descobriu que o aumento dos dias estava relacionado com o aumento no oxigénio da Terra. No entanto, descobriram também que não foram só resultado do Grande Evento de Oxidação. Isto é, houve outra segunda oxigenação atmosférica chamada Evento de Oxigenação Neoproterozóica, que aconteceu há 550 a 800 milhões de anos.
Este artigo tem mais de um ano
Um cientista ou cientistas dizerem que algo é eterno, é ridiculo. No Universo, nada é eterno. Portanto não poderá haver oxigénio para sempre.
Pode sim, basta pensares um pouco… aliás está explicado no artigo.
O “para sempre” é à escala do tempo humano. É claro que não há nada eterno. Nada.
O infinito e eterno, o horizonte de evento também, a propria velocidade gravitacional é eterna. Ha quem pense que as piramides do egipto foram construidas ha milenios mas junto a um buraco negro milenios sao precisamente 12 minutos
Se fossemos atingidos por uma explosão de raios gama proveniente de uma supernova, as cianobacterias iam todas c’o crl e com elas o oxigénio. Por isso …
Lá vem um justificação para 15 horas de trabalho diário…
Há vários países a estudar uma semana de trabalho de 4 dias ao invés de 5, logo a ideia nao é aumentar a jornada laboral mas sim baixar a mesma ou no limite a tornar mais eficiente.
Desde quando é bom a Lua afastar-se!? Estas amostras de cientistas não sabem que a Lua exerce um papel fundamental para a vida no planeta. As marés, as ondas, as plantas e tudo o resto precisa da lua.
Não precisa nada, só precisa de deus, amen aleluia
Desde quando e bom alguem usar linux? Sem windows ninguem sabia o era trabalhar
Pelos vistos, não deves ser informático e nem ter o mínimo de conhecimento informático para dizer uma merd* dessas. Linux é o sistema operativo mais usado para servidores.
Calma, são alguns centímetros por ano. Eventualmente sim, a lua vai afastar-se tanto que vai escapar à gravidade da terra. Da mesma maneira que o sol vai engolir a Terra. Mas isso nem é para si nem para as suas 300 gerações seguintes.
Não haverá 300 gerações futuras. Com este género de pesquisas que não servem para nada e a estupidez dos humanos que só pensam em dinheiro e divertimento para o gastar o planeta não vai ir longe. Pensem que a casa está a arder. Tentem apagar o fogo agora. O que vai acontecer dentro de milhões de anos não interessa a ninguém.
Então, se a duração do dia aumenta, do outro lado do planeta a duração da noite não aumenta também?
A explicação a essa questão está no texto:
A intuição sugere que dois dias de 12 horas devem ser semelhantes a um dia de 24 horas. A luz do sol sobe e desce duas vezes mais rápido, e a produção de oxigénio segue em compasso. Contudo, a libertação de oxigénio dos tapetes de bactérias não, porque é limitada pela velocidade de difusão molecular. Este desacoplamento subtil da libertação de oxigénio da luz solar está no cerne do mecanismo.
Hahahaha … caro Vitor está muito fora de pés … não queira brincar aos cientistas … você consegue dizer 3 imprecisões em 2 palavras … é o que faz fazer copy past de uma tradução feita no google sem se perceber minimamente do que está a falar.
Bom, têm que gastar o dinheiro com alguma coisa….. Mas este estudo não faz sentido, porque por exemplo, na ERA DOURADA, que termina nos romanos não havia noites e a temperaturas eram constantes , sem as 4 estações que conhecemos hoje e havia O2 em abundância (logo a comida crescia mais)….. entre outras coisas….
Não percebo o que é o facto dos dias serem mais longos tem a ver com o aumento ou diminuição de oxigénio. Tenham 14, 24 ou 36 horas, o numeros de horas de um dia não aumenta nem diminui a area terrestre exposta ao sol, é sempre a mesma.
Ok, já percebi tem a ver com tempo de exposição das cianobacterias, e o aumento exponencial relacionado com o tempo que levam atingir a superficie e o respectivo tempo de exposição continuo.
Obrigado pelo artigo, bem interessante.
HAHAHAHAHAHAHAHA…
Muito engraçado ver estes comentários de pessoal que tem nos máximos dos máximos o 12 ano, a querer falar o que está certo ou errado para um estuado efetuado por cientistas (pós-graduação especializado).
Sendo que nem entendem 1% da linguagem usada e não perceberam 0,5% do significado do estudo.
Fico feliz por não habitar no seu planeta cor de rosa, mediante a infantilidade do seu comentário.
Essa é uma boa piada no “meu planeta cor de rosa”, em que momento pintei algum planeta cor de rosa.
Apenas que disse e que é verdade que aqui tem muito pessoal a dizer isto ou aquilo é impossível e não tentem o mínimo de instrução sobre a matéria e querem discordar de pessoas que dedicam a sua vida á ciência.
Isso para mim é no mínimo ridículo apenas…
Eu entendi o seu comentário, mas não classifique as pessoas pela sua escolaridade.
Ora nem mais, falou tudo o amigo.
Apenas disse a verdade.
Oh! LÁLÁ! Que arrogância. Este estudo é interessante mas não ajuda em nada a humanidade. Estes estudos só servem para ganhar bolsas.
O “para sempre” referido no texto é algo que não existr
Como sabes? Não sabes, e o que temos de exemplo diz-nos que sim, é para sempre.
Nada é eterno. 450 biliões de anos provam isso mesmo.
O universo so tem 13.7 bilioes e vens dar esses valores de onde? 450 bilioes de estalos devias levar por dizer tanta alarvidade junta
Mais bilião menos bilião..
Caso a Terra pare de girar, terão outras consequências que não será necessário o oxigênio, pois a vida será extinta do mesmo jeito.
Mas as noites também ficam maiores…
Sempre se falou: “Haviam 2,4 bilhões de anos, surgiram as bactérias cianoficeas….”. Pergunto eu: “Surgiram ..?”; como? Do nada?
O registo fóssil das cianobactérias indica que estes seres fotossintéticos apareceram no éon geológico Arqueano e devem ter sido responsáveis pelo aparecimento do oxigénio na atmosfera terrestre – o que parece ter acontecido há cerca de 2,5 mil milhões de anos, espoletando a origem da vida eucarionte e dando lugar ao que se chama atualmente o éon Proterozoico (que significa aproximadamente dos “animais primitivos”).
Entendi o artigo na sua generalidade, apenas fiquei com duvidas na parte “…a rotação da Terra está a diminuir porque a Lua exerce uma atração gravitacional no planeta, que causa uma desaceleração rotacional, uma vez que a Lua está gradualmente a afastar-se…”
F= G x (Mm/d^2) quanto maior distancia menos a força,
Está a escapar-me alguma coisa? ou existe outro fator que não se fala?
Acho que a razão resulta de calculos um bocadinho mais complexos que uma simples formula do 11º ano.
Será que é desta que vamos ter finalmente 28 ou até mesmo 30 horas por dia e aumentar o número de horas diárias de trabalho? Já está na altura não?
As leis da atracção e da inércia estarão também relacionamento com os resultados finais do estudo. E será que alguém contemplou o efeito dos milhares de satélites que circundam a terra e muitos outros que “andam pelo espaço a navegar como lixo espacial?