PplWare Mobile

Sensor de oxigénio do Apple Watch Series 6 tão bom quanto o equipamento hospitalar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. LR says:

    Sem colocar em causa a eficácia dos sensores do Apple Watch 6, afinal o estudo foi feito com oxímetros comerciais ou oxímetros profissionais hospitalares? É que o titulo fala em equipamentos hospitalares, mas o estudo fala em oxímetros comerciais… Espero que quem criou o titulo do artigo saiba a diferença entre uns e outros.

    • Daniel says:

      Pensei exatamente o mesmo. Estão a comparar alhos com bugalhos.

    • Imf says:

      Sem dúvida a Apple esta s investir forte nos relógios, so quero é que saia um que consegue medir níveis de glisemia nao invasivo.
      Seria sim uma das grandes inovações, que iria marcar o mercado… e tirava lhe o chapéu !!!

      Nao sou fan de todo da Apple, nao gosto do design do relógio.
      Mas que tem um grande equipamento tem, so falta o tão aguardado sensor de diabetes!!!

      Ps: felizmente nao preciso disso, mas que seria um equipamento que ponderava comprar, mesmo com os preços pornograficos

    • Vítor M. says:

      Se os pacientes estavam a ser tratados ao nível hospitalar, os oxímetros usados são de nível hospitalar.

      • LR says:

        Não, não são. Os oxímetros hospitalares são completamente diferentes dos comerciais.
        Além disso, está indicado no estudo quais os oxímetros utilizados: Multilaser OX-06 Oximeter e Mobil POD-2 Finger Oximeter, que são dois oxímetros banais de uso “caseiro”, semelhantes aos que se podem comprar em qualquer superfície comercial por menos de 20 euros. Os oxímetros profissionais hospitalares custam bastante mais, e por norma estão incorporados em sistemas de monitorização de sinais vitais. Ou seja, nada a ver uns com os outros.
        Aliás, o próprio titulo do estudo é relativamente claro: “Comparison of SpO2 and heart rate values on Apple Watch and conventional commercial oximeters devices in patients with lung disease”. Friso: “conventional commercial oximeters devices”.
        Por último, apesar de ser uma margem irrelevante para o resultado do estudo, o Apple Watch6 apresenta valores ligeiramente mais elevados na medição do SpO2 em relação aos oxímetros comerciais, mas, importante, a diferença é irrelevante.
        Ou seja, como disse inicialmente, sem dúvida que os sensores da Apple são bons, mas quando comparados com oxímetros comerciais, não com hospitalares. O teu argumento de que “Se os pacientes estavam a ser tratados ao nível hospitalar, os oxímetros usados são de nível hospitalar” não é correto.

        • Vítor M. says:

          O estudo foi ao nível hospitalar. De pacientes em tratamento com problemas respiratórios.

          • LR says:

            Bem, então qualquer coisa utilizada dentro de um hospital, é considerado equipamento hospitalar? Será que existem chaves de fendas hospitalares? E telefones hospitalares? Espera, conheces as janelas hospitalares?
            Vitor, todos sabemos que a Apple é a tua marca de coração, e que o Pplware não é um site de noticias (é um blogue sobre tecnologia, e como tal não tem que ser imparcial). Mas dai até deturpar factos, ou pelo menos fazer interpretações sui generis de estudos, vai uma grande distância. E, note-se, ninguém “atacou” a Apple, apenas constatámos que o titulo está incorreto…

          • Vítor M. says:

            Não está incorreto. Os dispositivos usados no hospital, que foram usados neste estudo, são de qualidade que pode ser usada num hospital.

            Podes não querer entender, mas se usam no hospital, tem de ter qualidade.

            Ou usam no hospital material dos chineses?

            Claro que não, certo 😉

          • LR says:

            Não está em questão se têm qualidade. Nunca disse que não tinham. Apenas disse, e reitero, que não são equipamentos hospitalares. Neste estudo foram usados na consulta externa de um hospital. Isso não faz deles equipamentos hospitalares, nem retira o brilho do resultado conseguido pelo AW.
            Se calhar, há quem saiba um pouco mais que vocês deste assunto, até por experiência profissional.

          • LR says:

            Um pequeno extra: sim, nos hospitais usam material dos chineses, em variadíssimas especialidades. Conhecimento de facto.

          • Miguel Costa says:

            O estudo foi feito com oximetros “usados por serviços técnicos”,
            É uma falha na informação que remove os oximetros hospitalares e usou oximetros de 32 euros, que qualquer pessoa pode comprar e usar em casa. Sim, existem nos hospitais, para libertar os hospitalares para quem mais precisa, muita gente só precisa da medição para ter o intervalo e não o valor.

          • Vítor M. says:

            Então existem nos hospitais e fazem o mesmo que outros mais caros, isto é, usam estes porque são confiáveis, tanto como os outros. Logo, o que foi referido, está certo. Oximetros comerciais com utilização hospitalar. Ou seja, material hospitalar.

          • Tadeu says:

            Vítor M., em lado nenhum do estudo é dito que são dispositivos usados no hospital. São apenas equipamentos usados no estudo, tal como o Apple Watch. Ou será que o Apple Watch é considerado um dispositivo médico?

          • Vítor M. says:

            Diz sim “This is a cross-section study with stable patients from the outpatient pneumology clinic of the HC-FMUSP2”

            Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo é um complexo hospitalar localizado na cidade de São Paulo.

            Foi em ambiente hospitalar.

            E mais, diz o seguinte sobre o estudo “ This research project was approved by the Ethics and Research Committee of the Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de Sao Paulo (HC-FMUSP).”

          • Vítor M. says:

            LR… só porque mostrei que eram equipamentos usados nos hospitais foste conceber uma ideia que iam usar uns oximetros baratos, que dão medições erradas, só para teres razão 😀

            Assim sendo, então para que serve o material que dizes ser de qualidade hospitalar se nos hospitais usam material chinês de 20 euros? Será que fazem o mesmo?

            Pelas tuas palavras parece que sim 😉

            Já nem sabes mais o que inventar.

            “ Vitor, todos sabemos que a Apple é a tua marca de coração…”

            Quando há desonestidade intelectual, diz-se disparates destes para justificar a falta de argumentos. Por muito que te custe, o estudo não fui eu que o fiz. E vai ao encontro do que foi aqui escrito e que tu afinal confirmas.

          • Tadeu says:

            o estudo ser realizado num hospital não os torna equipamento hospitalar? Ou será que o Apple Watch é equipamento hospitalar?

          • Vítor M. says:

            O Apple Watch foi usado em comparação com equipamentos de uso hospitalar. Nunca o Apple Watch foi usado nesse contexto. Já os oximetros são usados em contexto hospitalar.

            Portanto, por isso é dito que o Apple Watch obteve resultados tão bons quanto esses equipamentos comerciais usados em contexto hospitalar. É o estudo que diz.

          • LR says:

            Vitor, para terminar de uma vez por todas.
            1. Ninguém colocou em causa a qualidade dos oxímetros usados, nem a do AW. Revê os meus comentários e diz-me onde digo isso.
            2. Quando digo que em hospitais é usado material/equipamento chinês, és tu, isso sim, que fala imediatamente em 20,00, reduzindo o leque aos oxímetros. Nota-se que não fazes a mínima ideia de todo o equipamento que é usado em hospitais.
            3. Uso em hospital (que nem sequer é o caso neste estudo), não torna de imediato em equipamento hospitalar.
            4. Por último, depois de ler todos os comentários de todas as pessoas que participaram neste post, creio que estará bem patente onde reside a desonestidade intelectual, e quem é que já não sabe o que inventar para se justificar.

          • Vítor M. says:

            Agora já são bons? Antes não serviam, agora já fazem o que os outros fazem. Decidam-se. É que já estás a andar à volta da mesa.

            Primeiro eram comerciais e não hospitalares. Depois, afinal, são usados no meio hospitalar. Depois são usados, mas custam 20 euros. Agora já se usam e dão valores fidedignos, mas não são hospitalares, mas fazem o mesmo que os hospitalares. No final de contas, são usados no meio hospitalar, são aprovados pela entidade reguladora e foram alvo de estudo comparativo num processo em que a Apple nada tem a ver.

            Conclusão, são equipamentos do meio hospitalar usados no dia a dia e dão valores que permitem aos médicos medir nos pacientes com doenças respiratórias graves os níveis de oxigénio. Logo, são de confiança hospitalar.

            Acho que é claro o assunto 😉 mas pronto.

          • Tadeu says:

            Vítor M.,
            onde é que é dito no estudo que eles usam os aparelhos em cuidados hospitalares? Apresenta a citação? E não venhas outra vez dizer citar o local do estudo – um estudo não é cuidado hospitalar.

      • Tadeu says:

        errado!! Se são identificados pelo estudo como comerciais não são equipamento hospitalar.

        • Charles says:

          O argumento é:
          A foi dentro de um hospital, é hospitalar!
          É caricato… Não obstante da excepcional qualidade dia sensores dia relógios Apple.

          • Charles says:

            A escrita no telemóvel não é fácil! Queria dizer que:

            O argumento é:
            Se foi dentro de um hospital, é hospitalar!
            É caricato… Não obstante da excepcional qualidade dos sensores dos relógios Apple.

    • Galo says:

      Basta consultar a fonte.
      Os equipamentos em questão são um “Mobil POD-2 Finger Oximeter” e um “Multilaser OX-06 Oximeter”, vulgarmente conhecidos como oximetros de dedo.
      São usados a nivel hospitalar, embora também estejam disponíveis comercialmente a todos, por um preço que varia entre 10 a 30€.
      Normalmente as smartbands e smarwatchs que possuem esta função são comparados com estes tipos de oximetro. Existem diversas comparações na web.

      • Vítor M. says:

        São usados nos hospitais. Logo, têm de ser fiáveis. São de nível hospitalar para serem usados.

        • LR says:

          Tens aqui dois que, sim, são de nivel hospitalar: Bedside NellCor ou OXIMAX N-600X. Tenta encontrar as diferenças.

        • Galo says:

          Não disse o contrário. Estava apenas a responder à duvida que o LR levantou, e tentar acrescentar alguma informação que poderá ser do interesse dos leitores.

          • Vítor M. says:

            Exatamente. Obrigado.

          • LR says:

            Podem dar as voltas que quiserem. Os oxímetros do estudo não são hospitalares, independentemente de terem sido usados na consulta externa de um hospital. Se o estudo tivesse sido feito numa esquadra de policia, eram oxímetros policiais?

          • Vítor M. says:

            Mas não foram numa esquadra, não mudes de conversa. Foram no contexto hospitalar. São equipamentos usados para medir nos hospitais os níveis de oxigénio no sangue dos pacientes com aqueles problemas. Logo, porque iam usar equipamentos que não seriam fidedignos em doentes com problemas respiratórios?

            Isso que dizes não tem cabimento. 🙂

  2. Duarte says:

    Parece existe uma dificuldade em saber o que é um oxímetro hospitalar.
    Deveriam andar com um o dia todo para nunca mais se esquecerem do que é.

    • Duarte says:

      Atenção que nos estudos nao referem equipamentos hospitalares, mas sim os comerciais de pulso mais conhecidos.
      Mas o amor leva ao enaltecimento exagerado.

      • Tadeu says:

        diz comerciais, logo no título!
        no texto e referências até os distingue dos de nível hospitalar.

        • Vítor M. says:

          São usados ao nível hospitalar.

          • Tadeu says:

            Foram usados num estudo num hospital, tal como o Apple Watch. Não são equipamento hospitalar.

          • Vítor M. says:

            Se são usados em contexto hospitais, é porque são de garantia para quem cuida dos pacientes. Caso contrário, para que haviam de os usar em contexto hospitalar se não fossem fidedignos?

            Obviamente que não fazia sentido. E porque uma universidade iria fazer um estudo com equipamentos que não seriam de contexto hospitalar? Para mostrar o quê? 😀

            Vocês viajam muito na maioneses.

          • Tadeu says:

            Vítor M., são usados num estudo por investigadores, não te diz que são usados em cuidados hospitalares.
            O objectivo é comparar com outros equipamentos que as pessoas poderiam usar em casa para monitorizar o oxigénio sanguíneo, já que não se está a falar de pessoas internadas no hospital, mas de pessoas que vão a consultas no hospital.

          • Vítor M. says:

            Diz que são usados nos pacientes nas unidades do hospital em causa. É o próprio hospital que os usa nesses pacientes. Não são as pessoas a comprar, são os que o hospital utiliza. Logo, se são de confiança do hospital, se são usados no hospital, não pode haver dúvidas da sua leitura, não faz sentido isso que dizes. Um doente com graves problemas respiratórios e ia utilizar algo que não fosse de confiança? Não faz sentido isso.

          • Tadeu says:

            Vítor M., não diz em lado nenhum que são usados em pacientes nos hospitais. Diz até logo que são aparelhos comerciais. É um ESTUDO em pessoas que vão a consultas.
            Um doente iria comprar um aparelho certificado para uso pelos consumidores, não um equipamento hospitalar.

  3. Filipe C says:

    Agora imaginem e tambem ja com provas dadas a precisão do Galaxy Watch 4, no Oximetro, ECG e Tensão Arterial algo que o AW nem faz. Porque na verdade não podemos esquecer de uma coisa, ha marcas que alem de telemóveis fazem equipamento hospitalar sério, como a Samsung, pena aqui nunca quererem frisar essa fiabilidade do relogio mais avançado em termos de monitorização de saude, que está no mercado. Custa

  4. Pedro says:

    Ou os equipamentos hospitalares brasileiros não valem nada.

  5. João Ferreira says:

    Pena os sensores para medir glicose no sangue ainda não estejam prontos para produção em massa com boa precisão. Será um deal-breaker.

  6. Marco says:

    Como foi um Apple Watch e para o Vítor M. ficar contente digam todos/as que o estudo foi entre o Apple Watch Series 6 e os melhores oxímetros hospitalares a nível mundial que é o melhor!
    E se o 6 é tão quanto, imaginem quando sair o 7… são os hospitais todos a nível mundial equipados com o Apple Watch Series 7 😀

    • Miguel Costa says:

      Por isso é que a Apple diz que se pagarem 7000 euros pelos equipamentos que vendem, as pessoas tem mais protecção do que irem a um hospital. Daí que é notícia 1 pessoa (189 milhões, se os números forem verdadeiros, duvido que 189 milhões de pessoas usem o Apple Watch) tem um principio de enfarte, o relógio deu um alerta, mesmo que tenha sido por causa de uma arritmia inesperada, já é tema de que foi o Apple Watch que salvou a pessoa… entretanto, surgem quase 600000 situações em que deu o mesmo aviso e não surgiu nenhuma situação.

    • Vítor M. says:

      Apenas são factos 😀 quer gostes, quer não. O estudo mostrou isso mesmo. Equipamentos usados em contexto hospitalar 😉 versus o Apple Watch. São factos. Agora, se concordas ou não, isso é irrelevante.

      • Iris says:

        A utilização do adjetivo acaba por não ser definida. É irrelevante em que sentido?
        A opinião sobre os fatos do utilizador Miguel Costa (ou até a sua), pode ser relevante ou não, mas é dependente de um contexto definido.

        • Marco says:

          Nem mais!
          Mas deve estar a referir-se a dos outros users todos, porque só ele é que sabe tudo… os restantes andam no mundo só por vê-lo andar a ele!

      • Vítor M. says:

        Iris, para o estudo? Não, é irrelevante, o estudo não toma em consideração mais do que o que foi apresentado. Para que interessa a minha opinião, a do Marco ou de qualquer outra pessoa externa ao estudo? Completamente irrelevante.

        Muitos vão gostar de saber, outros não vão gostar, outros não se vão interessar, outros vão ficar incomodados, outros apenas aborrecidos, mas para o estudo isso não tem qualquer interesse. Ele vale pelos resultados… vale o que vale.

    • Nuno Manuel Alves says:

      Muahhahahahahahahah
      O Vítor e o maior FanBoy da Apple que eu conheço adoro ler os comentários frenéticos dele

  7. Duarte says:

    Outra coisa, usado em contexto hospitalar, (no caso equipamentos comerciais para fazer medições de controlo fora do hospital como qualquer máquina de pressão arterial vendida na farmácia ou supermercado) é muito diferente de “equipamento” hospitalar como indicado no título.

    • Vítor M. says:

      Dizes tu, mas qual é a diferença se ambos são usados no mesmo contexto e para a mesma finalidade? Não faz sentido o que dizes. Aliás, como já se referiu, estes equipamentos são usados nos hospitais no dia a dia. Assim como há equipamento que é usado maioritariamente nos hospitais que qualquer pessoa pode comprar online. Estes equipamentos foram reconhecidos (dentro do estudo) pela entidade reguladora, como diz o estudo.

      • LR says:

        Eu já tinha desistido, mas… qual é a diferença entre um Dacia e um Mercedes, se ambos são usados no mesmo contexto e finalidade?
        Um computador usado num hospital é um equipamento hospitalar?
        Porque é que os hospitais compram oxímetros de 500,00 ou mais, em vez de economizar milhares, comprando destes de 20 ou 30 euros?
        Claro que tinham que ser reconhecidos pela entidade reguladora, caso contrário nem poderiam ser usados no teste.
        Por fim, ainda não apresentaste a citação, tal como te foi pedido acima, de que estes oxímetros do estudo são usados em meio hospitalar de forma habitual e corrente. Ou não encontras essa parte?
        A única coisa que este estudo demonstra é que o AW tem uma precisão semelhante aos oxímetros comerciais, podendo ser uma boa alternativa aos mesmo. Apenas isso (o que é muito bom para os utilizadores do AW)

        • Vítor M. says:

          Há computadores que têm determinados periféricos (material) que são de uso hospitalar, mas que também podes ter em tua casa, são acessórios comerciais, que podes comprar para tua casa, mas no hospital são usado como equipamento hospitalar. Não sabias?

          Depois, novamente a fugir à conversa, não estamos a falar de carros, mas sim de oxímetros e tecnologia Apple para o mesmo efeito. Se um hospital tem um determinado equipamento que custa 500 euros e faz determinada avaliação e tem um que custa 150 euros e faz a mesma coisa, porque foram comprados para o mesmo efeito e resulta, ambos são de utilização hospitalar e dão resultados em cenários hospitalar. São equipamentos hospitalares.

          Podem não ter certificações XPTO como um dispositivos mais avançado, que faça algo mais, num material melhor e que traga mais informação complementar, mas para o efeito, se o hospital o usa, é material hospitalar. Está a ser utilizado em cenário hospitalar para monitorizar os pacientes no hospital.

          Repara que eu não disse material com certificação XPTO hospitalar, disse equipamento hospitalar, que usam dentro do hospital (porque é válido e fidedigno). E sim, a entidade reguladora permitiu e certificou o estudo. Diz na apresentação do trabalho e está lá a entidade.

          Depois 2dás uma no prego e outra na ferradura2. Se é de uso corrente no hospital, não são dispositivos hospitalares? Então, são dispositivos domésticos de usar no hospital? Cada ilação estranha que tiras….

          O estudo demonstrou que o sensor de oxigénio do Apple Watch Series 6 tão bom quanto o equipamento hospitalar (que usam no hospital). Tal e qual o que foi escrito.

  8. Iris says:

    Sabemos que normalmente equipamentos hospitalares são utilizados em medições mais regulares de contexto hospitalar interno.

    Enquanto em cenários de medições esporádicas são utilizados equipamentos ditos comerciais ou equiparáveis porque não necessitam de uma precisão maior ou até de funções tão complexas.

    São decisões tomadas com base entre um equilíbrio científico / económico e administrativo, é óbvio que o risco de leituras incorretas são consideradas neste contexto.

    Como exemplo podemos nos lembrar de qualquer equipamento de medição comercial utilizado em contexto domiciliar com resultados alarmantes, pode ser uma ajuda real num caso de urgência hospitalar, mas que terá sempre de ser confirmado por aparelho de superior qualidade e fidedignidade.

    Podemos entender com isto que mesmo que um aparelho comercial faça medições relevantes não podemos polos ao mesmo nível de aparelhos hospitalares, há que diferenciar isto para não criar falsas expectativas, espacialmente quando títulos são utilizados pelos média cada vez mais como clickbait, porque funcionam e não porque estão corretos.

    O que incomoda cada vez mais as pessoas é o fato de cada vez mais, os média utilizarem táticas de deflação com a utilização fatos não adjacentes ao caso em questão, mas que servem como pretexto para uma clarificação de algo que por vezes é obviamente questionável, mas que acaba por ser disfarçado e abafado.

    Não nos podemos esquecer que a área do marketing desde os anos 50/60 sempre foi utilizada de forma a passar uma imagem extra para aumentar as vendas do que quer que fosse.
    As várias táticas utilizadas neste contexto muitas vezes são questionáveis na sua ética.

    O mais básico exemplo de conhecimento publico, foi na indústria tabaqueira, aquando da utilização de médicos de saúde para recomendação positiva do tabagismo, algo quase que inimaginável em 2021.

    Com isto quero dizer que temos de pôr sempre em causa a fidedignidade destes estudos e até do contexto, não sabemos se estes fatos utilizados pelo Vítor M. nos comentários foram pensados exatamente com o intuito de justificar a sua precisão e utilização no contexto hospitalar, e não com o intuito de ser transparente, mais preciso e benéfico para os pacientes e para a comunidade científica.

    Podem ter sido criados exatamente num contexto hospitalar onde a utilização de aparelhos comerciais não incorre num grande risco e pode trazer vantagens financeiras muito positivas internamente, ou seja, quem lê estes títulos ou artigos pode não conseguir na maior parte dos casos ter a oportunidade de ter esses possíveis fatos em consideração. Só reportar/replicar/traduzir por vezes não é suficiente para a justificação ou validação de uma notícia como fato ou fatos.

    Como é óbvio isto acaba por criar um mundo pouco transparente e mais injusto para o consumidor final.

    Mas concordo que funciona como suporte adjacente de marketing tanto para a marca em questão como para o blog/site de notícias com estes títulos de impacto instantâneo.

    • Vítor M. says:

      Não necessitam de uma precisam maior? Um doente com graves problemas pulmonares pode estar a ser vigiado por equipamentos que não têm precisão? Essa é boa e nova!

      Um estudo ia sugerir usar equipamentos em cenário de hospital que falhem? Bale!

      • LR says:

        Vitor, de uma vez por todas, um doente com graves problemas pulmonares NÃO vai estar a ser vigiado por estes oxímetros em ambiente hospitalar. Estará a ser vigiado por equipamento profissionais.
        Um coisa engraçada no pessoal do Pplware é de que partem do princípio de que sabem tudo sobre tudo, e esquecem-se amiúde de que há quem realmente saiba mais que eles em alguns campos. É neste, mesmo sem conhecer as tus valencias, garanto-te que estou,as mesmo muito à tua frente. Em outros estarei atrás de ti mas, decididamente, este não é um deles.
        É com isto termino, não vou estar a alimentar mais discussões que, no final, resultam infrutíferas.

        • Vítor M. says:

          Isso és tu que dizes e não és a fonte do estudo. O que dizes não tem relevância para o que o foi apresentado no Brasil. Por isso, a informação que interessa foi a que foi disponibilizada pela entidade hospitalar. Tu não concordas? Olha, paciência, mas de facto o que está lá escrito é que foi usado determinado equipamento em ambiente hospitalar, portanto, equipamento hospitalar. O resto é a tua opinião, e respeito que a tenhas, mas vale o que vale, porque o estudo não se suporta no que dizes.

          • Iris says:

            Se a experiência em Portugal não tem relevância para o que o foi apresentado no Brasil, poderíamos também dizer o inverso e que o estudo do Brasil não é base para Portugal até porque o provável é que não tenha verificado que se passa o mesmo em ambiente de consulta externa hospitalar com equipamento equiparado.

            Logo o título pode ser considero generalista quando é apenas e só especifico a uma unidade hospitalar com parâmetros que podem diferir dos nossos.

          • Vítor M. says:

            Iris, o estudo foi feito no Brasil com equipamento usado lá, se cá for também usado, vale tanto como o de lá. E vice versa…

            Agora, o título está correto porque o material usado lá, é material hospitalar, e foi credenciado pela entidade reguladora.

            Vale o que vale, mas é um passo interessante para percebermos o trabalho feito com estes vestíveis. Não é por acaso que existem só do AW mais de 100 milhões de unidades vendidas.

      • Iris says:

        “São decisões tomadas com base entre um equilíbrio científico / económico e administrativo, é óbvio que o risco de leituras incorretas são consideradas neste contexto.”

        “Como exemplo podemos nos lembrar de qualquer equipamento de medição comercial utilizado em contexto domiciliar com resultados alarmantes, pode ser uma ajuda real num caso de urgência hospitalar, mas que terá sempre de ser confirmado por aparelho de superior qualidade e fidedignidade.”

        Não tenciono incitar extremismos. Pode não acreditar, mas a verdade é que depende do de vários fatores mesmo com problemas graves pulmonares os testes, exames e equipamentos escolhidos podem variar, especialmente quando não existe internamento, e muitas vezes por questões económicas ou de organização escolhem-se equipamentos ou exames menos detalhados, ou até a falta deles.

        Por isso é que em Portugal, por exemplo, existe um excesso de medicina intervencionista e falta de medicina de prevenção levando a custo maior para a saúde pública a longo prazo apesar de parecer ser economicamente mais viável a curto prazo.

        É uma realidade que infelizmente conheço muito bem. Se não se acredita, o provável é que não necessite de serviços de saúde no dia-a-dia (ainda bem para si), mas basta tentar fazer uma investigação sobre o assunto e logo verá que o que se pratica é pior que a capacidade temos.

        • Vítor M. says:

          Repara, não divido, mas volto a dizer que ali foi num estudo hospitalar com equipamentos usados de forma convencional. Não disse em parte alguma que eram dispositivos de classe hospitalar, disse sim, equipamento hospitalar, isto é, usado em cenário hospitalar, como diz no estudo. Agora, haverá alguma diferença entre um equipamento com certificação hospitalar de 500 euros e um dispositivos de uso hospitalar que custa 150 euros? Pois com certeza, mas ambos não são usados nos hospitais? São, pois. Então têm de ter alguma qualidade e segurança, ou então estamos a falar que não faz sentido investir em tecnologia com certificação XPTO se os hospitais usam coisas baratas que dá uma “ideia mais ou menos” da saúde do paciente. Tu sabes que isso não faz sentido, verdade?

          E mais, estás a dizer o que eu já havia referido, há nos hospitais material sem ser de certificação hospitalar, que dá garantias de certeza. e que é usado como ferramenta hospitalar.

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