Recursos de segurança dos AirTags frustram repetidas tentativas de perseguição
A grande rede que permite aos AirTags uma atividade de localização de objetos "quase" em tempo real deu azo a outro tipo de utilização, nem sempre legais. A Apple teve de intervir e criar recursos de segurança para proteger as pessoas dos stalkers. Segundo informações, um homem foi preso depois de tentar perseguir uma pessoa com quem afirmava estar casado. A vítima, contudo, disse aos investigadores que "os dois nunca tiveram uma relação" e que o homem tinha sido impedido de lhes telefonar e enviar mensagens.
Atenção que os AirTags possuem a capacidade de identificar quem os usa para fins ilícitos. Não faltam exemplos, depois de 20 meses a localizar itens um pouco por todo o mundo. Este "perseguidor" teve o que merecia!
Sistemas de segurança dos AirTags atuaram com sucesso na proteção da vítima
Carl Steven Shawver, 63 anos, tentou perseguir a vítima em três ocasiões distintas, de acordo com informações publicadas por uma agência noticiosa local Keloland. Primeiro colocou um AirTag em cima de um pneu sobresselente no carro da mulher perseguida "porque acreditava que a vítima estava a ter um caso".
A vítima foi alertada para a presença de um AirTag graças às precauções de segurança incorporadas pela Apple, que alertou a pessoas para a presença do dispositivo que atuava de forma errada.
Recebendo essa alerta no seu iPhone, a vítima foi então ao departamento de polícia de Bettendorf, Iowa, para denunciar o facto de estar a ser seguida por um AirTag. O stalker, ao ver que a localização do AirTag era no departamento de polícia, apareceu mais tarde e disse aos agentes que pensava que a vítima estava "a ter um caso na esquadra, razão pela qual ele estava na esquadra à procura deles".
Criminoso não aprendeu à primeira nem à segunda...
Na primeira denúncia, aparentemente, a polícia não o deteve. Contudo, numa segunda tentativa, a vítima foi alertada para um novo AirTag que estava a seguir a sua localização. A polícia de West Des Moines localizou este AirTag "colocado numa carteira e dentro de um saco de sanduíche de plástico posicionado em cima do pneu sobresselente".
Como não há duas sem três, a mulher foi mais tarde notificada de um terceiro AirTag que estava a seguir e novo a sua localização. Nesta altura, a vítima levou o seu carro a uma oficina mecânica. O carro foi colocado no elevador para procurar o sítio onde estaria o dispositivo de localização.
Nesta altura, Shawver tinha-se tornado mais criativo, e o "AirTag estava localizado na subestrutura do carro, perto do pneu do passageiro da frente embrulhado e numa carteira de plástico".
Reunida mais uma tentativa, a vítima fez nova participação no departamento da polícia, e Shawver apareceu novamente ao departamento depois de ter verificado a localização dos AirTags. Desta vez estacionou o veículo perto da esquadra, os agentes verificaram que ficou ali algum tempo.
Já referenciado, o homem foi mandado parar numa ação de fiscalização de trânsito. O agente que o vigiava e que o havia parado, questionou porque estaria naquele dia e naquela hora parado no parque da esquadra. Shawver disse ao agente que ele e a vítima tinham concordado em encontrar-se na esquadra, segundo os registos do tribunal.
Usa AirTags e diz ser casado com a vítima
A história torna-se mais estranha ainda quando Shawver diz à polícia que ele e a vítima eram casados. Contudo, a mulher referiu que eles nunca haviam tido qualquer relação e que ele começou a enviar mensagens, a fazer telefonemas até a mulher o ter bloqueado, segundo está referido nos registos do tribunal.
Shawver está em prisão preventiva com uma caução de 3.000 dólares. Tem já marcada uma audiência preliminar para o dia 19 de dezembro.
Apesar da história ser com um alto momento de loucura, este não é um evento tão anormal assim- Ao ponto de haver por ano milhares de casos deste tipo. Agora com tecnologia simples e muito eficaz, como são as AirTags, estes criminosos tornam-se mais perigosos e a Apple viu-se obrigada a criar certos mecanismos para evitar uma utilização ilícita para os seus AirTags.
Conforme foi veiculado na altura, em fevereiro, a empresa de Cupertino anunciou um conjunto de novas funcionalidades de segurança para facilitar a deteção deste tipo de comportamentos com recurso aos AirTags. Desde então, temos visto repetidamente as funcionalidades entrarem em ação para proteger os utilizadores.
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O gajo tb foi burro pá.
Se sabia q ela tinha um iPhone, comprava um Android para o efeito e usava uma Smart Tag.
E como a SmartTag iria localizar permanente a pessoa? É que a SmartTag usa a sua rede Galaxy Find não tem a dimensão da rede Encontrar (Find my) 😉
Como funciona a SmartTag+?
Antes de mais importa dizer que existem duas versões (SmartTag e SmartTag+), a mais evoluída além da conectividade Bluetooth tem também UWB (ultra wideband).
Por trás destes dispositivos está a Galaxy Find Network, rede que funciona através dos equipamentos Galaxy próximos.
Uma limitação desta rede é a necessidade dos utilizadores destes smartphones suportados terem de se registar (logar) no serviço.
Ora, além de haver um número consideravelmente menor de Galaxys face ao número de iPhones nos Estados Unidos, tem o tal inconveniente do serviço requerer ativação por parte do utilizador (o que muitas pessoas não faz porque não usa SmartTags).
Por isso a rede da Samsung é muito pouco eficaz, quando comparada com a rede Find my da Apple.
OK 🙂
Há o equivalente de outra marca, que é compatível com IOS e com Android. Custa 19€
Está esgotado até fevereiro, apesar de ser possível encomendar actualmente.
Eufy Security SmartTrack Link
Hmmm interessante, este não conhecia, obrigado pela info. Usa igualmente a rede Encontrar mas além de mais barato que os AirTags tem a vantagem de não precisar de um suporte extra. Vou testar (se conseguir que me enviem dos States) 😉
Depois diz o que achas do produto. Eu, até agora, estou bastante satisfeito.
OK.
Fácil, PO Box nos states com forwarding address para PT.
Nem era isso (obrigado pela sugestão), por acaso já tinha feito um contacto com um amigo. Mas no site diz ” Due to high demand we are experiencing a delay in shipping. Orders placed after the middle of November are expected to be shipped around the end of February,2023.” 🙁
Ninguém vai usar a app
Roubaram me os airpods pro num cafe, com o serviço findmy consegui encontra los e usei o modo sirene. Era um cabo verdiano que dizia que eram dele, mas esqueceu se que estando registados na minha conta findmy ninguem os pode registar. Levantou a voz e fez uma cena, meti o em ordem e levei os comigo. Assim que viu um policia a vir na nossa direção desatou a correr.
– Is it them again Yogi?
– It’s always them boo boo!
A título de curiosidade, como é que soubeste que ele era cova verdiano pela altercação? Perguntaste-lhe de onde este era oriundo?
Existem características físicas que permitem identificar a proveniência de qualquer afro descendente. Seja cabelo, nariz, boca, tom de pele e até sotaque ou expressões idiomáticas.
Deixa-me adivinhar, és um antropólogo?
Funcionam bem para carteiras e afins. Deixar um airtag no carro ou numa coleira de um cão e esperar que ele seja útil em caso de roubo do carro ou fuga do cão, mais vale esperar sentado.