China proíbe a venda de carregadores sem fios MagSafe da Apple para o iPhone
Quando lançou o iPhone 12, a Apple introduziu o seu próprio padrão de carregamento sem fios chamado MagSafe. Esta tem sido uma das formas mais usadas para carregar o iPhone e a base para muitos acessórios. Esta tecnologia tem agora problemas na China, onde será banida e a sua venda proibida.
China proíbe a venda de carregadores MagSafe
A tecnologia de carregamento MagSafe da Apple tem uma série de vantagens, como a capacidade de ligar vários acessórios. Falamos de tripés, suportes para bicicletas ou automóveis, carteiras ou baterias magneticamente conectadas ao iPhone.
Também oferece velocidades de carregamento de 15 W duas vezes mais rápidas, em comparação com as versões anteriores da tecnologia de carregamento sem fios da Apple. Muitas marcas já carregam sem fios de 50 W, mas nem a Samsung consegue vencê-los quando se trata de velocidades de carregamento, muito menos a Apple.
A China, no entanto, prepara-se agora para proibir os carregadores sem fios MagSafe da Apple, que fornecem uma velocidade de carregamento de 15 W. Segundo o jornal South China Morning Post, as vendas de carregadores MagSafe pela Apple serão proibidas após o dia 1 de setembro.
Apple terá de mudar estas propostas para o iPhone
A entidade reguladora local terá decidido proibir os dispositivos de carregamento sem fios que usam determinadas frequências. Do que é revelado de forma clara, o objetivo passa por “manter a ordem das ondas aéreas” nas indústrias da aviação e das comunicações.
O governo está agora a reservar apenas as faixas de frequência de 100-148,5kHz, 6765-6795kHz e 13553-13567kHz para carregamento sem fios. O carregador sem fios MagSafe da Apple opera na frequência de 360 kHz, o que certamente o torna ilegal na China após 1 de setembro.
Assim, a Apple terá de alterar a frequência de funcionamento da sua tecnologia MagSafe, pelo menos na China, ou interromper as vendas do seu carregador sem fios. Devido a esta legislação, o iPhone da Apple apenas suporta a tecnologia de carregamento muito mais lento de 7,5 W. Esta opera na frequência permitida dos 127,7 kHz, pelo que a utilização do MagSafe nunca foi uma experiência completa de carregamento sem fios na China.
Este artigo tem mais de um ano






















“Os modelos afetados são os de 15W, mais especificamente carregadores sem fio dos padrões:
– MagSafe — que é proprietário da Apple e
– Qi2 — desenvolvido pelo Wireless Power Consortium (WPC), um dos padrões de recarga wireless mais populares da indústria para dispositivos móveis incluindo os com Android.”
Vá-se lá saber porquê, as notícias afunilam e só falam da Apple 😉
Segurança Nacional, caro senhor. Nunca ouviu falar que carregadores wireless dos AIfones são uma ameaça à segurança nacional da China?
Se nunca ouviu, ouviu agora.
É que isto da segurança nacional vale para tudo e todos, não é exclusivo deste ou daquele.
Vale lembrar que quem começou a brincadeira foram os americanos.
Fez ricochete porque os outros respondem da mesma forma?
Princípio da reciprocidade…
Ainda outro dia estive a ver que os Chineses cancelaram a compra de milhões de toneladas de soja, milho e trigo aos EUA e não só, Austrália tb foi contemplada com os cancelamentos.
Pensavam que era só fazer sanções e não levavam com o troco?
Meteram-se com o país errado.
Então não é que os Chineses descobriram onde comprar trigo melhor e mais barato? Lol…
Agora os agricultores que fiquem com a produção a apodrecer ou então que a vendam abaixo de custo apenas e só para escoar.
Tenho uma solução, os EUA que digam a Portugal que têm que comprar o milho deles a dez euros o Kg.
Bem mandados como somos nem hesitaremos na compra…
Não tenho dúvida alguma, tudo o que os EUA exigem, Portugal cumpre. Cem euros ao Kg também não é problema…
Fonte? Também gostava de ler. Então os chineses tinham onde comprar o milho, trigo e soja melhor e mais barato e estavam a fazer o favor de o comprar aos EUA e à Austrália?! Não os sabia tão dadivosos.
A fonte está totalmente disponível nos canais normais de informação.
Antes das sanções dos EUA à Huawei e à China na questão dos processadores e equipamentso 5G, a China tinha uma posição diplomática, ou seja, ganhamos os dois.
China compra os processadores e restantes semicondutores a empresas dos EUA e abasteçe as necessidades agrícolas de milho, soja e etc com produtos tb dos EUA.
Em troca os EUA continuam a comprar à China o que já compravam.
Vieram as sanções e não vale a pena repetir o que todos já sabem… sanções e mais sanções dos EUA que depois alastraram aos lacaios do costume, Europa, Canadá, Austrália…
Os Chineses fizeram o que se impunha, deixar de fazer negócios com quem os sanciona e procurar alternativas.
Passaram a comprar os produtos agrícolas que necessitam ao Brasil, África do Sul, Rússia e outros e cancelaram todas as ordens de compra aos EUA e outros.
O engraçado nisto tudo é que os Chineses passaram a ter acesso a milho mais barato e melhor que o dos EUA.
Quer fontes? Aqui vai uma, no mesmo local pode encontrar dezenas de reportagens sobre o assunto…
https://www.youtube.com/watch?v=5MgxUY8NzE8
https://www.youtube.com/watch?v=wlhhpwL4Wso
Resumo por baixo do primeiro vídeo (da África do Sul): “A China está a cancelar as grandes importações de milho dos EUA e a optar por adquiri-lo na África do Sul. A mudança está a ser vista como parte de uma estratégia para alinhar os seus laços comerciais com as suas alianças políticas.”
Do segundo vídeo (do Fastepo), o resumo é demasiado extenso, mas percebe-se o alinhamento pelo título dos outros vídeos:
– BRICS lança sistema intrabancário: ruptura do sistema financeiro ocidental?
– CHINA vai deixar o Banco Mundial: um novo sistema financeiro?
– Os BRICS vão sair do FMI e da OMC: quem beneficia?
O que diz a primeira fonte não se parece com uma retaliação por causa das sanções dos EUA/Austrália, é mais a “nova rota da seda” da China.
Quanto à segunda fonte, acautela-te porque me parecem uns trampolineiros.
Aves, isto começou depois das sanções, antes estava tudo ok.
Não lhe parece coincidência a mais?
Então ponha-se vc no lugar dos Chineses e o que faz perante um país que lhe mete obstáculos atrás de obstáculos?
Continua a fazer negócio como se nada se passasse?
Não seja assim tão ingénuo…
E outra, com as restrições à exportação do Gálio e do Germânio, essenciais na produção de chips, vamos ver o que vai acontecer…
Os Chineses detêm a produção destes materiais em 80%…
Eu até acho que isto vai ter implicações pesadas na Boeing e Airbus e quem vai sair a ganhar será a COMAC.
Aguardemos…
Já que gostas de vídeos do YouTube, recomendo “O mundo segundo Xi Jinping”, um documentário que passou várias vezes na RTP. Já tem uns anos, mas o essencial está lá, incluindo a “nova rota da seda”.
Os chineses têm aumentado significativamente suas compras de produtos agrícolas em diversos países, incluindo a África do Sul, Argentina e Brasil. Aqui estão alguns exemplos:
África do Sul: A China tem investido na agricultura africana, incluindo a África do Sul, através de cooperação técnica e desenvolvimento da cadeia industrial1.
Argentina: A China é um dos maiores importadores de soja da Argentina, aproveitando a alta produtividade e preços competitivos2.
Brasil: O Brasil é um dos principais fornecedores de soja para a China, com exportações que têm crescido ao longo dos anos devido à alta demanda chinesa2.
Esses investimentos e compras mostram que a China está diversificando suas fontes de produtos agrícolas, buscando alternativas mais competitivas e eficientes.
https://portuguese.xinhuanet.com/20240620/86c55d70896b4fe7bffe5af6d59f072c/c.html
https://mapamundi.org.br/2019/a-presenca-chinesa-na-agricultura-africana-invasao-ou-cooperacao/
https://portuguese.xinhuanet.com/20231116/d70671d5d629474ca98ca771684d2982/c.html
https://economiaenegocios.com/as-3-razoes-pelas-quais-os-chineses-investem-na-africa/
https://forbes.com.br/forbesagro/2024/08/argentina-volta-a-ser-o-maior-produtor-global-de-farinha-de-soja-acima-de-brasil-e-eua/
https://blogs.canalrural.com.br/embrapasoja/2022/04/18/o-agronegocio-chines-prospera-mas-ainda-precisa-do-brasil/
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