Relâmpago deixou na Terra um mineral nunca antes visto por cá!
Já sabemos que, além de nós, existe, literalmente, um universo de coisas por descobrir. Aliás, um geocientista encontrou um novo mineral deixado por um relâmpago. É verdade! Nunca tinha sido visto na Terra.
Depois de um raio ter atingido uma árvore, num bairro de New Port Richey, na Flórida, Estados Unidos da América, um geocientista descobriu que ele nos havia deixado uma prenda: a agressão resultou na formação de um novo material de fósforo.
A notícia foi avançada pela University of South FLorida (USF), onde o geocientista Matthew Pasek leciona.
Nunca vimos este material ocorrer naturalmente na Terra - minerais semelhantes a ele podem ser encontrados em meteoritos e no espaço, mas nunca vimos este material exato em lado nenhum.
Explicou o professor, assegurando que esta é a primeira vez que o material é encontrado, em forma sólida, na Terra, e que poderia estrear um novo grupo de minerais.
Num estudo recente, Pasek explora a forma como eventos de alta energia, como os raios, podem causar reações químicas únicas e, além disso, resultar num novo material. Neste caso, um material que é transitório entre os minerais do espaço e os minerais encontrados na Terra.
Quando um raio atinge uma árvore, o solo normalmente explode e a relva circundante morre, formando uma cicatriz e enviando descarga elétrica através da rocha, solo e areia próximos, formando fulgurites, também conhecidos como 'raios fossilizados'.
O que é um 'fulgurite'?
Estes objetos são o resultado de um relâmpago "petrificante", segundo o Oxford University Museum of Natural History.
A areia húmida conduz eletricidade, e quando um raio a atinge, os grãos fundem-se para formar um tubo vidroso composto de dióxido de silício quase puro, ao qual chamamos fulgurite.
Estas formações recebem este nome a partir da palavra latina 'fulgur', que significa relâmpago.
Ora, quando, em New Port Richey, detetaram a cicatriz do raio e encontraram o tal fulgurite, decidiram vendê-lo, assumindo que teria valor. O comprador foi Matthew Pasek.
Mais tarde, o geocientista da USF juntou-se a Luca Bindi, professor de mineralogia e cristalografia da Universidade de Florença, em Itália, e começaram a investigar minerais invulgares que "ostentam o elemento fósforo, especialmente os formados por raios, para melhor compreender os fenómenos de alta energia".
É importante compreender quanta energia um raio tem, porque assim sabemos quanto dano um raio pode causar, em média, e quão perigoso é.
Explicou Pasek, acrescentando que, tendo em conta que a Flórida é a "capital dos relâmpagos", a segurança associada ao fenómeno é essencial. Afinal, "se o relâmpago for suficientemente forte para derreter rochas, pode certamente derreter também as pessoas".
Relâmpago deixou na Terra uma novidade para a ciência
Segundo uma comunicação da USF, o interior da fulgurite alojava um material nunca antes detetado, na Terra. Além disso, não foi possível recriá-lo, em laboratório:
Investigadores anteriores indicam que a redução por raios do fosfato foi um fenómeno generalizado no início da Terra. No entanto, existe um problema ambiental de reserva de fosfito, na Terra, pelo que estes materiais sólidos de fosfito são difíceis de recriar.
Explicou o investigador Tian Feng, um graduado do programa de geologia da USF, que tentou, sem sucesso, recriar o material.
Segundo Pasek, é improvável que este material possa ser extraído, dada a raridade da sua ocorrência natural. No entanto, Pasek e Bindi planeiam investigá-lo melhor, de modo a determinar se poderia ser declarado, oficialmente, um mineral.
Este artigo tem mais de um ano
Estes gajos só devem comer hambúrgueres ..
Então não se vê logo que aquilo é um fulgurante torresmo de um belo porco alentejano?
É um power-up enviado pelos developers desta simulação em que vivemos. ahahahaha
Kriptonita, adamantium… nasceu assim desse jeito