Starlink testa serviço de internet ‘Global Roaming’ por 200 dólares mês
Imagine que quer ter Internet em todo o planeta sem ter de andar a trocar de operador de país em país. Bom, a Starlink já está a testar um serviço que "promete" isso mesmo, Internet global. Chama-se Global Roaming Service e vai custar "apenas" 200 euros por mês.
Depois de chegar às nossas casas, aos nossos carros, aos barcos e aos aviões, faltava chegar a qualquer lado. A Starlink não terá grandes entraves para cobrir cada quilómetro de terra, dada a velocidade com que a SpaceX coloca os seus satélites na órbita terrestre.
Claro que se temos uma antena, que custa 450 euros, para apanhar sinal dos satélites, esta não deveria estar "barrada" a um local. Pois esta é a ideia da empresa de Elon Musk. Segundo o que está a ser partilhado no Twitter, a Starlink está a testar um novo serviço de Internet por satélite que diz que lhe permitirá "ligar-se a partir de quase qualquer parte do mundo".
A empresa propriedade da SpaceX chama-lhe "Global Roaming Service" e diz que custará 200 dólares por mês, para além da base, 599 dólares para o Starlink Kit.
NEWS: Starlink is testing a new "Global Roaming Service" for $200/mo, plus the standard $599 for Hardware. Will they offer this as an add-on for $65/mo like portability? @RealTeslaNorth @MarcusTuck3 https://t.co/c2vQhtOUL8 pic.twitter.com/kiLMsMkhDY
— Nathan Owens (@VirtuallyNathan) February 17, 2023
Global mas non troppo
O serviço, que utiliza "as ligações entre satélites da Starlink (também conhecidas como lasers espaciais) para fornecer conectividade em todo o mundo", vem com uma grande advertência. Na sua mensagem aos utilizadores, a empresa observa que se deve esperar "um serviço típico de alta velocidade e baixa latência Starlink misturado com breves períodos de fraca conectividade, ou nenhuma", mas que isto "irá melhorar drasticamente com o tempo".
Também não é imediatamente claro como a Starlink irá cumprir a sua promessa de fornecer Internet a partir de quase qualquer lugar. Isto porque a empresa ainda aguarda a aprovação regulamentar em vários países, incluindo Índia, Paquistão e Camboja, e está completamente indisponível em outros.
Apesar disto, a PCMag informa que a Starlink oferece o serviço de Roaming Global a alguns utilizadores fora das áreas de cobertura da empresa, tais como a Gronelândia.
Enquanto a Starlink já permite aos utilizadores viajar com os seus pratos (apelidado "Dishy"), o serviço de Roaming Global soa como se pudesse vir com menos limitações. O plano Starlink Autocaravana custa 80 €/mês com um investimento único de hardware de 450 €.
Este serviço permite aos utilizadores equiparem as suas autocaravanas com o hardware da Starlink para acesso à Internet enquanto viajam, e vem com a opção de um prato ainda mais caro para acesso à Internet em viagem. Mas só está disponível em certas partes do globo, e o acesso à Internet não é priorizado como para os clientes residenciais, resultando em velocidades mais lentas.
Entretanto, o suplemento de portabilidade de 25 dólares por mês que vem juntar-se à subscrição de 110 dólares para clientes residenciais só permite aos utilizadores levar o seu "disco" com eles se estiverem a viajar dentro do seu continente de origem, e exige que mudem o seu endereço permanente se passarem "um período de tempo prolongado" longe da sua casa.
Há também o plano marítimo ridiculamente caro de 5.000 dólares por mês para os utilizadores que querem acesso à Internet no mar.
O Starlink faz o plano de Roaming Global parecer uma forma mais desamarrada de viajar pelo globo enquanto utilizam a Internet por satélite da empresa. Tal como o plano Autocaravana, os utilizadores podem interromper o serviço de Roaming Global em qualquer altura. No entanto, ainda não sabemos se a Starlink dará acesso prioritário à Internet aos utilizadores que se inscreverem no plano, e, como notado pela Starlink, os utilizadores fora dos EUA são "responsáveis por atuarem como o Importador de Registos para o Starlink Kit".
Bom, isto significa que os clientes terão de assegurar que o Kit cumpre as leis e regulamentos locais, assim como pagar os impostos decorrentes da utilização e importação do hardware.
Alguns serviços ainda não estão disponíveis em Portugal, apesar de no mapa já aparecerem com cobertura. Como tal, alguns valores ainda não estão em euros. Tal como aconteceu com os restantes já em funcionamento, espera-se no decorrer de 2023 que estes fiquem também operacionais no país.
Este artigo tem mais de um ano
“…custará 200 dólares por mês, para além da base, 599 dólares para o Starlink Kit.” // “Há também o plano marítimo ridiculamente caro de 5.000 dólares por mês para os utilizadores que querem acesso à Internet no mar.” Preços só para quem está muito bem na vida.
Também se tens um barco para passear pelo mundo todo.
5000€ por mês não é nada…
É só para ricos.
Tens noção de quanto custa uma internet para um embarcação ? quem escreveu o artigo não tem mesmo noção porque 5000 mil € não é assim tanto, e apesar de nao ser o publico os contratos que starlink anda a fazer com companhia aerea e de navios esses sim devem ser contratos exurbitantes
Quem escreveu o post sabe que os 5 mil dólares são um bom preço e por isso é que quem escreveu o post escreveu outros a informar que depois da Starlink ter aberto esta porta ao mundo, as grandes empresas de cruzeiros e pesqueiros já está a usar estas antenas 😉 portanto… sim, sei do que se fala.
ok…
200 euro/mês vão ficar pelos testes, porque apenas “meia dúzia” lhe vai pegar!
se tu o dizes… lá porque és teso não quer dizer que os outros o sejam.
lá porque não tens a necessidade, não quer dizer que os outros não tenham.
capiche?
sim, dizem isso desde inicio e já tem bons numeros de clientes residenciais assim como companhias aereas.
De cada vez que este site coloca informação da Starlink lá vem a malta falar mal, não se sabe bem do quê…
Antes de falar mal, é preciso perceber que obviamente este não é um serviço comparável à fibra. Eu, por exemplo, sou cliente Starlink, e não sou rico!
Sou cliente Starlink porque não tenho acesso a um serviço de internet em condições dos nossos ditos “operadores normais”. É triste, mas a realidade é que mesmo passando uma fibra na parede da minha casa, não me dão acesso à mesma!
Além disso, rede 4G (já nem digo 5G) aqui, nem dá para uma chamada no teams.
Este é o tipo de cliente que a Starlink procura.
Logo, percebam de uma vez por todas: a Starlink dá um serviço àqueles que, muitas vezes, não têm outro tipo de serviço em condições para, sequer, trabalhar. E isso aplica-se à maioria do interior do País, como é o meu caso que me mudei para o interior após a pandemia, e com a possibilidade de trabalho remoto.
Antes de falaram mal da Starlink (que, apesar de tudo, também tem os seus defeitos), falem mal dos que cá já estão há muitos anos, e não dão condições de comunicações decentes aos portugueses que estão fora dos grandes centros.
Relativamente ao artigo, resta saber qual será o equipamento para o mesmo. Tenho sérias duvidas que alguém ande a passear a antena atual (que ainda pesa uns 10 KG) de avião para trás e para a frente, por forma a tirar partido do serviço.
Exatamente, sou cliente do serviço pelas mesmas razoes e só tenho elogios pela qualidade e estabilidade do serviço prestado, até é possível jogar com o Starlink, nunca compreendi porque há tanta gente mesquinha quando o assunto é Starlink.
Estou igual, acho que o problema é que o pessoal compara muito isto à fibra no meio de lisboa que obviamente não é comparável. Também estou no interior e comecei com internet móvel da vodafone que a trabalhar nem era péssima mas quando estava mais de uma pessoa era para esquecer mesmo com um bom router não dava, mudei para o starlink já a pensar que também iria ter problemas de estabilidade mas até agora está bom tem os seus defeitos mas a estabilidade é muito boa assim como a instalação eu a pensar que ia perder um bom fim de semana com aquilo e em 1 hora meti tudo a funcionar
Caríssimo por um serviço medíocre.