Isso é o que pode acontecer se um asteroide colidir com a sua cidade
Imagine que um asteroide maciço, todo ele ouro puro, com um diâmetro de 850 metros explodia a 234 mil km/h, com um ângulo de entrada de 45 graus e atingiu a Praça do Comércio em Lisboa. O que poderia acontecer? Bom, os resultados seriam catastróficos para a capital e estima-se que 2.011.953 pessoas seriam vaporizadas na cratera.
Apesar de nestas últimos milhões de anos não termos registo deste tipo de impactos, a verdade é que há 66 milhões de anos, um asteroide colidiu com a região que corresponde atualmente ao leste do México e provocou a extinção dos dinossauros. Mas poderia ser na sua cidade. Venha conhecer este simulador.
Os asteroides são ameaças constantes ao planeta Terra e a outros corpos do nosso Sistema Solar. Na verdade, apesar de a Terra ter um escudo poderosíssimo, o seu campo magnético, não estará a salvo de um dia uma destas rochas entrar em rota de colisão e deixar marcas profundas no planeta.
Aliás, a certeza que acontecerá, levou já a NASA a testar, com sucesso, o sistema de defesa planetário DART. Conforme sabemos, este sistema conseguiu desviar da sua rota Dimorphos, um pequeno asteroide.
Mas, se cair um asteroide na minha cidade, o que acontecerá?
Hoje trazemos um simulador online que permite que o utilizador lance um asteroide num local da sua escolha e veja o que acontece, mediante os atributos escolhidos. Por exemplo, se um asteroide todo ele ouro puro, com um diâmetro de 850 metros que expluda a 65 km/s, com um ângulo de entrada de 45 graus sobre a Praça do Comércio em Lisboa, causaria mais de 2 milhões de mortos, totalmente vaporizados na explosão e 10.404.859 pessoas morreriam devido à bola de fogo.
Muitos dos sobreviventes seriam feridos com gravidade. Estima-se que 5.715.363 pessoas receberiam queimaduras de 3.º grau, 9.784.876 pessoas receberiam queimaduras de 2.º grau devido ao fogo que se propagaria num raio de 477 km após o impacto.
Esta explosão, com a potência de 3,171 gigatoneladas de TNT, causaria uma cratera de 951 metros de profundidade e as árvores incendiavam-se num raio de 646 km após o impacto. Qualquer pessoa num raio de 282 km provavelmente receberia danos pulmonares e qualquer pessoa num raio de 369 km teria provavelmente rompido os tímpanos.
A explosão causaria um sismo de 8.8 de magnitude que abanaria com violência mais de 500 km de terra em torno da cratera e o que destruiria completamente os edifícios nessa região afetada. Bom, este CAOS na totalidade da sua catástrofe poderia arrasar com Portugal, chegar a Marrocos e causar a morte a mais de 15 milhões de pessoas.
Calma, é apenas uma simulação do Asteroid Launcher
O Asteroid Launcher é um conceito gratuito baseado em dados criado por Neal Agarwal, um programador amplamente conhecido pelo seu nick neal.fun. O objetivo de Agarwal é basicamente combinar imensas matrizes de dados e dilemas mentais interessantes para formar experimentos de pensamento on-line inteligentes e interativos, como este que nos informa do tipo de devastação que se seguiria após um asteroide colidir com a nossa cidade.
Segundo Agarwal, a principal inspiração para este projeto foi as influências que filmes como Deep Impact e Armageddon causam na mente das pessoas. Segundo o programador, esta ideia de fazer uma ferramenta online que combinasse muitos dados estimados, com informação já conhecida, para permitir conhecer um cenário de hipotético cataclismo, estimula e desafia sempre mais.
I haven’t checked the accuracy of this, but it’s a really cool tool to give you an idea of what would happen if different types of asteroids hit any place on Earth. https://t.co/Wb7BYUQ1H8
— Augusto Carballido 😷 (@AstroAugusto) December 6, 2022
Contudo, estamos apenas a falar de simulações, dados estimados e exemplos à escala, retirados de eventos menores já conhecidos no planeta. Até porque, segundo a NASA, nos próximos 100 anos não há nenhum asteroide com uma rota de colisão com a Terra.
Claro, a NASA baseia-se nos corpos celestes que monitoriza, que conhece. Poderemos ser um dia surpreendidos com algum interestelar que venha da direção do Sol, que seja detetado já muito perto o que não dá hipótese de reagir atempadamente!
Entre os projetos de Agarwal encontraremos uma incrível variedade de trabalhos. O site The Size of Space apresenta progressivamente objetos cada vez maiores, começando com um astronauta e passando por estrelas tão enormes que fazem o nosso Sol parecer um fraco ponto final numa frase interminável.
Divirta-se, mas nunca se esqueça que já aconteceu um cenário dos piores que pode simular... e não foi assim tão longe daqui.
Este artigo tem mais de um ano
Ouro puro? Que sede…
Acho que está na hora de descentralizarmos certas coisas . O Porto pode ficar com as honras detas vez.
Acho qud não há motivos para nos preocuparmos.
Esse tipo de acontecimentos aontece de x em x mulhoes de anos.
O ser humano é muito bom naquilo que faz e acredito que quando um acontecimento desses puder voltar a repetir-se o Ho.em há muito que acabou com a vida neste planeta, ou o tornou imncapaz de albergar a vida humana. Não é um palpite, mas uma certeza, pois assenta na natureza humana, a daquele ser que é o pior para o seu semelhante…
A Bitcoin irá salvar-nos! Amen!
. Ui! Que riqueza! Ouro espalhado por todo lado!
Apenas um reparo:
“…a verdade é que há 66 milhões de anos, um asteroide colidiu com a região que corresponde atualmente ao leste do México e provocou a extinção dos dinossauros.”
Isto não é a verdade, é uma teoria e não passa disso. Infelizmente existem muitas “verdades” destas na ciência de hoje…
Ninguém estava lá e ainda hoje é essa a “verdade” que perdura. Agora, se foi assim ou não… ainda ninguém consegue dizer com total propriedade.
Victor, eu estava lá.
Os dinossauros desapareceram porque emigraram todos em busca de melhor vida.
Isto faz-me lembrar algo que está a acontecer actualmente, não sei porquê…
😀 é um facto… partiram para um outro lugar. Isso é uma certeza. Nem que fosse quimicamente falando.
Agora disseste tudo “ainda ninguém consegue dizer com total propriedade”, o que confirma o que eu disse. No post está a dizer que é a verdade, mas na verdade é apenas uma teoria.
É apenas um reparo Víctor, porque quem lê assume coisas que não são na realizade. E isto acontece em vários locais (não só no pplware) e sobre vários assuntos.
Mas como sabes que não foi a realidade? Sabes lá tu 😉 Portanto, os dados recolhidos, alguns indícios dizem que sim, mas esteve lá alguém que voltou para contar? Se não esteve, como podes dizer que foi ou que não foi? Apenas os indícios certo? Logo, a teoria baseia-se em indícios.
Vitor, estás a colocar palavras na minha boca que não disse. Nunca disse que não tinha acontecido. Disse sim que não é “a verdade”, é uma teoria como tantas outras e tem que ser chamado como tal. Assim como chamas a teoria da relatividade, teoria da evolução das espécies, teoria do big bang, ….
Se queres um exemplo de como ficaria a tua frase “a verdade é que há 66 milhões de anos, um asteroide colidiu com a região que corresponde atualmente ao leste do México e provocou a extinção dos dinossauros.”, ela poderia ser, por exemplo, assim:
“segundo a teoria da extinção dos dinossauros, em que há 66 milhões de anos, um suposto asteroide colidiu com a região que corresponde atualmente ao leste do México que se afirma ter causado a extinção dos dinossauros.”
Não, eu disse que tu afirmaste que não era verdade o que foi referido. E a tal teoria, baseia-se nos indícios. Portanto, se há alguma, por menor que seja, verdade nos factos é que foi daquela forma que aconteceu, mesmo sendo uma teoria. Percebes? Portanto, se não sabemos, se não estávamos lá, se não há testemunhos, não podemos dizer que não é verdade o que os indícios dizem e que ajudaram a formar a tal teoria. Agora… sei tanto como tu se foi ou não.
Depois dizer que é uma teoria, pois isso está implícito em tudo, até na formação da vida (ela existe certo? Mas não sabes como apareceu, a verdade é a teoria que a tenta explicar, está implícito porque existes). Não estávamos lá para ver. É redundante. Só temos indícios que são tidos como a possível realidade.
Ok Vítor, são pontos de vista diferentes. Se achas que está implicito, estás no teu direito. Eu como profissional na área da educação sei bem o que a “juventude” assume ao ler estes tipos de coisas em blogs, filmes, noticias, …
E apenas para terminar, por esse teu ponto de vista, tudo que não tenhamos provas e não termos meio de comprovar, ou ninguém lá esteve, … qualquer “historinha” pode ser A verdade.
Bem haja.
Claudia, não é qualquer historinha e estando na área da educação sabe o que são indícios, sabe o que são estudos, investigações que apontam para essa teoria. Não foi assim ao “calhas” 😉 pesquise um pouco sobre esse assunto, leia sobre a Cratera de Chicxulub, vai gostar. Depois pesquise sobre os estudos dos impactos dos bólides contra a crosta terrestre e os resultados simulados. Vai gostar e vai entender muita coisa que, de certa forma, está resumida nos resultados simulados neste serviço que apresentei 😉
Uma bola com 850 metros feita de ouro puro a cair em Portugal?
Um sonho tornado realidade.
Infelizmente, se caísse ali para os lados do Largo Das Ratazanas, desaparecia logo e ninguém daria por nada.
Claro que depois seria nomeada uma comissão de inquérito para inqueritar o que se passou e chega, como sempre, à incrível conclusão de que não se passou nada.
Não precisamos de nenhum objecto externo para destruir Portugal, nós mesmo tratamos disso e já vamos num estado bem avançado.
PorcoDoPunjab, o porco anti comissões de inquérito e encantador de burros