Ordem dos Engenheiros: Já se sabe o que aconteceu no ciberataque
A Ordem dos Engenheiros (OE) informou no seu site que tinha sido vítima de um ciberataque, de origem ainda indeterminada, a uma das plataformas que gere a comunicação eletrónica com os seus membros.
Agora, passados cerca de 10 dias, a OE informou que concluiu a investigação e já sabe o que aconteceu no ciberataque ocorrido no dia 22 de abril.
Ciberataque foi considerado de médio/baixo risco
A Ordem dos Engenheiros concluiu esta segunda-feira, dia 2 de maio, a sua investigação ao ataque informático ocorrido no dia 22 de abril.
Os serviços informáticos da Ordem determinaram que “o ataque que teve como alvo uma das contas do serviço de email marketing utilizado pela Ordem dos Engenheiros foi de médio/baixo risco”, tendo, no entanto, implementado um conjunto de medidas com o objetivo de travar a intrusão e tornar o sistema mais seguro. “Foram alteradas todas as palavras-passe das contas de acesso, tendo igualmente sido implementada a dupla validação no acesso ao serviço.”
A investigação permitiu apurar que o acesso à plataforma partiu de um IP da Turquia e que “nenhum sistema interno da Ordem foi afetado ou sujeito a intrusão externa, nem qualquer outro serviço externo”, além de uma das 5 contas do serviço externo de email marketing. A Ordem dos Engenheiros utiliza o serviço de uma empresa externa para envio dos seus comunicados, newsletters e genericamente para divulgação dos eventos, aos seus membros.
No dia 22 de abril foi detetada uma utilização indevida do serviço identificado – a conta da região Sul – tendo sido, ainda nesse mesmo dia, levadas a cabo as ações necessárias para travar a intrusão e alertar todos os membros da Ordem para o ocorrido.
Na plataforma invadida “existem somente os dados de base para o envio de emails e de SMS”, daí o ciberataque ter sido considerado de médio/baixo risco.
A OE é a associação pública representativa dos diplomados em cursos de Engenharia, graus académicos de bacharel, licenciado, mestre ou doutor em engenharia no âmbito do Decreto-Lei nº 74/2006, de 24 de março, alterado pelo Decreto-lei nº 107/2008, de 25 de junho que exercem a profissão de engenheiro e de regulação profissional dos engenheiros portugueses.
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Foi medio/baixo risco para a OE, porque para quem viu os seus nomes e emails expostos e agora à mercê de quem os utilizar para email marketing não deve de achar o mesmo.
Verdade! São velhos de Restelo a gerir a ordem que “acreditam” que somos todos “engenheiros” do tempo deles, que mal sabiam escrever e fazer contas (como o engenheiro da ONU) 🙂 bla bla bla…
Essa é forte e ofende.
Quem se licenciou antes de 1973, tinha mesmo de saber escrever. Se desse uma pequena fracção dos erros que agora se lêem nestes comentários, nem da 4.ª classe tinha passado.
Quanto a fazer contas, tínhamos mesmo de as saber fazer, e bem, pois nem sequer calculadoras havia. A nossa ferramenta era a régua de cálculo (sabe o que é?). E não me consta que tenha havido acidentes por erros de cálculo.
Um pouco de respeito seria de esperar dos colegas mais novos.
E dizer isso do Guterres que foi dos melhores alunos so IST. Sabe ele mais de análise matemática com os olhos fechados do que o Jg quando estudou isso para os exames.
Dantes efetivamente só algumas pessoas com mais posses podiam estudar, mas isso não quer dizer que não tivessem muita qualidade. Na verdade, tenho até ideia de que o nível de exigência tem diminuído.
Outro ponto é que dantes havia, mesmo assim, um rácio de 1 para 4 ou mesmo 1 para 5 alunos por vaga. Entear num bom curso era muito dificil. Hoje há mais vagas do que alunos. Mas também sou o primeiro a dizer que continuam a haver aluno excecionais, como sempre houve.
Embaraçoso, sou membro da OE e não fui informado pela ordem destas informações agora divulgadas, muito menos sobre a alteração ao modo de acesso. Sempre que há eleições parece que a ordem fica entregue a gente mais incompetente, uns atrás dos outros. Uma vergonha, só querem tachos, a ordem não serve para NADA a não ser cobrar.
Eu diria que as Ordens, neste pais, não servem para nada, a não ser para encher o bolso de alguns.
Concordo. Graças a estes, a palavra – ou melhor – o título “Engenheiro” perdeu todo o significado e mérito. Em Portugal existem 1001 cursos de engenharia disto, engenharia daquli… que no estrangeiro não requer esse título sublinhado…
Ai o Sr. Eng. X e a Sra. Enga. Y… no estrangeiro? Não existe. Em Portugal? Serve para pagar um extra à OE… e dizer-se “que sou engenheiro mas não sei mais que alguem que estudou em Cambridge, Yale, ETH etc num curso igual sem esse título”
Tanto que abusaram no título que hoje muitas pessoas (vi isso há dias numa entrevista na TV) pedem para serem só identificadas pelo nome.
Vitor pode partilhar essa entrevista pff?
Sim, vou ver se encontro isso na web, porque na box já não é possível.
É agradecer ao Sócrates essa desvalorização, no tempo dele qualquer curso técnico (3 anos chegavam) e já se era Dr., as novas oportunidades “deram” o equivalente ao 12º ano (bastava copiar a parte de trás dum maço de tabaco…), e durante esse tempo nem os Doutores nem os Engenheiros abriram a boca por receio de represálias (creio), por agora aguentem.
Sem as ordens profissionais, quem regulava as profissões e os profissionais? O Estado? A polícia? Entregava-se á sorte?
Respondo com uma pergunta, se não houvesse políticos, num estado democrático, quem governaria?
Anarquia. Ou seja, “entregava-se à sorte”, aka “rebaldaria”. Acho que ia correr bem… Não, tenho a certeza que ia correr bem!
A ordem dos contabilistas, por exemplo, que seria de esperar regular o setor de forma neutra, vende software próprio e faz concorrência desleal ao resto do mercado. Até já foi notícia aqui.
Já os meteram em tribunal à anos, mas como de costume, nada acontece em tempo útil contra gente grande.
E com um jeitinho até nem foi da Turquia e com outro jeitinho nem foram Turcos … o digital no seu melhor…
Epah é o que dar nao aveitar eng informática na ordem.
Eu como engenheiro, ti há vergonha se tivesse de pagar para pertencer a este bando de toscos que só querem é o tacho e o dinheiro dos associados lá a cair.
São de uma incompetência gritante, e obviamente que nenhum turco tem interesse nenhum na ordem dos engenheiros tuga.
O IP turco foi só para este sapos ficarem a achar que são “internacionais”.
Foi algum tipo tuga que decidiu ridicularizar ainda mais uma ordem múmia.
Essa dita ordem deveria-se chamar de Ordem dos Engenheiros Civis, ponto final…
Onde se escreve neste artigo “A OE é a associação pública representativa dos diplomados em cursos de Engenharia, graus académicos de Bacharel, licenciado, mestre ou doutor em engenharia” é uma rotunda FALSIDADE e absolutamente FALSO! Os individuos com o grau de Bacharel em engª, grau de engª concedido depois do 25 Abril, mais propriamente em 1976, antes de 1974 eram designados por Agentes Técnicos de Engª, nunca se puderam inscrever na Ordem dos Engenheiros reservada para os licenciados em Engª por Univs portuguesas ( IST, FCTUP, FCTUC) com cursos de duração de 5/6 anos. Antes de Abril/1974 os cursos de Agente Técnico eram cursos médios especiais e quem quisesse ser Engº teria de inciar a sua formação a partir do 1º ano de uma Faculdade de Engenharia. Hoje, com o Tratado de Bolonha os cursos de engª foram reduzidos para uma duração de 3 anos, nada tendo a ver a qualidade e nivel de formação daqueles com duração de 5/ 6 anos, mas injustamente forma designados como licenciaturas, formação hoje generalizada a todos os cursos existentes em Portugal independente do prestigio da escola e da qualidade de formação, por essa razao hoje em Portugal temos cerca de 3 milhoes de licenciados e o país continua economicamente na cada da UE e cada vez mais endividado.
tudo questionável…
Factos são factos e esses verdadeiramente não sao questionáveis, mas sim avaliadas e questionadas as decisões que os seus autores (responsáveis politicos ) tomaram nesses momentos. Acrescento que ainda hoje é posto em causa, como o foi, na altura, pelo Conselho de Reitores que o grau de licenciado NÃO fosse atribuído aos cursos de 3 anos ao abrigo do tratado de Bolonha, mas Socrates, ele próprio Agente Técnico, ressabiado, impôs essa condição como também ele foi o mentor da criação da Ordem dos Engºs Técnicos. Ainda hoje não sabe o que é um engº técnico, pois não é engº nem técnico. Eu próprio fui engº técnico em Electrónica e Telec. com uma das melhores médias de curso do ISEL( antes IIL) , tendo de fazer a licenciatura no IST ( + 3 anos, mas já tinha concluído em 70 o 1º ano do IST), MBA e doutoram. Tudo isto a trabalhar como técnico manutenção Aeronáutico durante quase 20 anos , desde 1968. Assisti, em Dez. 1974 á forma como foi conseguida a obtenção do titulo de Engº Téc. mas quem foi coagido a aceitar já não está entre nós, entaõ Dir.Geral do Ensino Sup.