União Europeia ataca SpaceX com internet via satélite
O projeto Starlink da SpaceX foi uma aposta disruptiva que alertou os países para uma nova realidade. É possível ter internet e comunicações em qualquer parte do planeta com mais segurança e com menos controlo de terceiros nos tarifários, velocidades e outros aspetos fundamentais para a sociedade moderna. Nesse sentido, há várias potências mundiais a querer ter a sua própria constelação, entre elas a União europeia.
Segundo o que foi apresentado, a UE prepara o seu próprio Starlink e já tem previsto um investimento de 6.000 milhões de euros para servir Internet via satélite.
União Europeia quer ter os seus satélites para concorrer com a Starlink
Conforme podemos ler no comunicado oficial, a UE explica que já foi iniciado um sistema de conectividade baseado em satélite, com a promoção de ações de gestão do tráfego espacial para chegar a um objetivo: uma Europa mais digital e resiliente.
A Comissão Europeia percebeu a importância do futuro das comunicações servidas por satélites na órbita baixa da Terra. Assim, no seu comunicado refere os desafios que o aumento da concorrência internacional traz, lembremos que nos últimos anos várias iniciativas de Internet via satélite descolaram.
Entre eles está o mais sonante, o projeto Starlink, que, como sabemos, já temos em Portugal desde há quase um ano e que custa mensalmente 99 euros; há também a projetos como o Kuiper da Amazon, ao recentemente salvo da falência: OneWeb.
Com este plano procurar-se-á desenvolver um serviço que ofereça acesso ininterrupto e também seguro à Internet, sobretudo para levar a ligação a “zonas mortas de comunicação”. No processo, procuram fortalecer a resiliência da Comunidade Europeia e o seu poder económico.
Os dois objetivos principais do plano são:
- Garantir a disponibilidade de longo prazo de acesso global ininterrupto a serviços de comunicação via satélite seguros e económicos. Será apoiada a proteção de infraestruturas críticas, vigilância, ações externas, gestão de crises e aplicações essenciais para a economia, segurança e defesa dos Estados-Membros.
- Permitir a prestação de serviços comerciais pelo setor privado que possam permitir o acesso a ligações avançadas, fiáveis e rápidas a cidadãos e empresas em toda a Europa, incluindo em zonas mortas de comunicação, garantindo a coesão entre os Estados-Membros.
Projeto terá um custo de 6 mil milhões de euros
O custo total é estimado em 6.000 milhões de euros. A UE contribuirá com 2,4 mil milhões de euros de 2022 a 2027. Contudo, sendo este um projeto com iniciativa público-privada, o financiamento virá de diferentes fontes do setor público (orçamento da UE, Estados-Membros, contribuições da Agência Espacial Europeia (ESA) e investimentos do setor privado.
Os promotores desta iniciativa estão convictos que o retorno deste investimento será muito maior. A UE espera que o seu desenvolvimento agregue valor entre 17 e 24 mil milhões de euros e empregos adicionais na indústria espacial europeia. Além disso, a UE espera que haja ainda outros resultados positivos em várias áreas, como a da segurança.
O seu desenvolvimento está previsto para entre 2023 e 2024. A fase inicial do serviço será lançada entre 2025 e meados de 2027, esperando-se que no final de 2027 o sistema esteja totalmente operacional.
Este artigo tem mais de um ano
de uma forma ou de outra, somos sempre controlados cada vez que acedemos à internet, por isso, porque é que esta gente está a enviar mais satélites para a órbitra do planeta se é menos complexo e dispendioso, passar cabos (submarinos, aéreos, etc.) ?
Eu acho que aqui a questão assenta mais naquela malta que anda no meio do mar e quer pedir socorro, ou que vive numa terra que nem daqui a 20 anos vai ter uma internet como deve de ser.
Há uma boa forma de não ser controlado como menciona, não aceda à Internet nem use telemóvel… e já agora use luvas!
Pq não chega até o topo da montanha, ou não é viável desviar um cabo para passar por cada ilha no oceano. Só não acho que precisa cobrir o seu com satélites, somente nas áreas que os cabos e antenas não conseguem chegar.
Os satélites na órbita baixa não ficam sempre no mesmo sítio, então obrigatoriamente tem que passar por todo o globo.
Sim só os geoestacionários a 36000km conseguem ficar
Poluição, poluição e mais poluição. Não há como fugir dela.
Critica mas quer copiar ahahah está boa a UE so se lembra destas coisas quando vêm alguem fazer e vêm que resulta mesmo, de qualquer maneira será muito dificil competir com a spaceX é a empresa que oferece os lançamentos mais baratos do mercado e se for para lançar produtos concorrentes, eles proprios vao pôr um preço exorbitante no lançamento vai ser muito dificil competir.
Comentário mais ignorante… A internet por satélite na Europa é uma ideia quase tão antiga quanto o nosso sistema de posicionamento global Galileo. Em termos de projecto em si, oficial, é um pouco mais antigo do que a Starlink só que o watchdog da concorrência Europeia vetou o projecto por duas vezes, daí o atraso face ao Starlink… se não tivesse sido isso teria sido lançado antes da Starlink, mas tu não saberias nada disso, nem te impediu de falares do que não sabes.
Primeiro acho que se calhar não devemos misturar as coisas … a agência europeia teve mais que oportunidades para fazer qualquer coisa … e no fum de tantos anos já estiveram para fechar o programa várias vezes… logo política 100% e inovação perto dos 0% e o que dá…
Depois acho injusto criticar com a etiqueta ignorância…. o comentário está bem real … em tantos anos ninguém se preocupou … mesmo com a desculpa do lixo no espaço ignorando que 99,999% não é da SpaceX …aliás estes são dos poucos que têm meios de o evitar como aliás se tem visto …
A política e a maneira menos eficiente de gastar dinheiro…e até agora apenas “inovam” quando lhes dá jeito… e quase a história do hidrogénio… tecnicamente muito longe de outras tecnologias, mas mantêm o povo dependente dos grandes interesses (companhias) do costume …. Aliás bem se vê o que deu a política Europeia da energia nos anos 90 … agora temos a factura e infelizmente uma guerra a porta… a corrupção é a forca da humanidade… cada vez aperta mais um pouco…
6 mil milhões são peanuts. Duvido muito que uma burocracia onde todos querem mamar como a da UE o consiga fazer por esse preço.
.. a UE sempre a inovar. Começar agora a fazer igual ao que os outros já fazem a anos!
Esta UE é mesmo Maria vai com as outras.
Agora que começa a haver oferta a sério já vão a correr querer imitar… porque não o fizeram há décadas? A tecnologia já existia… as empresas cobravam era uma fortuna enorme pelo acesso… porque não havia subsídios, era tudo do risco de quem investia.
A UE que poupe o dinheirinho e aposte mas é em obrigar os operadores a cobrir 100% do território terrestre, e se necessário financiar tal, garantindo é claro determinados parâmetros considerados necessário para que suas excelências possam eles mesmos andar por toda a parte sempre com boa qualidade de ligação.
Para o tráfego aéreo e marítimo, aí sim, admito que possa dar jeito satélites e podem investir e mandar mais alguns para órbitas fixas… mas não é preciso milhares só para isto, umas dezenas chegam.
Muito bem dito
Como é óbvio este sistema é indicado para algumas situações e não para substituir a net “normal” das redes urbanas …
Agora que funciona melhor que algumas net fora das grandes cidades eles não têm culpa …quem tem culpa são os operadores que em tantos anos a encher o bolso ainda não conseguem algo fiável e robusto …
É como o 5G … para quê … em muitos locais em Portugal atw o simples GSM funciona muito mal …e depois querem eleminar quem realmente evolui ….enfim…
A ideia de internet por satélite Europeia é quase tão antigo quanto o projecto Galileo, e só não foi lançado antes do Starlink sequer ser anunciado porque o watchdog Europeu da concorrência vetou o projecto por duas vezes.
Ao menos informem-se antes de comentarem… e a UE não tem poder para obrigar os operadores a cobrir nem 0,1% quanto mais 100%, a única forma de garantir é fazendo concorrência ela própria aos operadores privados (e que foi o que o watchdog vetou as duas vezes).
Quando digo “ela fazer concorrência” quero dizer instituições públicas Estatais, não necessariamente a UE… embora que a UE subsidie imensos projectos (i.e. as redes wifi municipais, etc).
Mais lixo no espaço
Mas que raio de título é este …
…Para variar mais ataques injustificados …
Também era engraçado informar as pessoas convenientemente…
Caso não saibam o lixo espacial que existe 99,999% não é da SpaceX ….
Aliás basta aceder a informação disponível, onde curiosamente a SpaceX é das poucas que tem sistemas para de autodestruição implementados e testados … e funcionar …como se tem visto ultimamente…
Os satélites em caso de necessidade enteam numa rota de entrada que provoca a incineração total do satélite na atmosfera… informem em condições por favor …