Jeff Bezos investe numa empresa que quer combater a morte
Costumamos ouvir que há solução para tudo, menos para a morte. No entanto, parece haver quem esteja a tentar reescrever esse ditado. Caso disso é Jeff Bezos que investiu numa empresa de biotecnologia que centrará a sua investigação no rejuvenescimento humano.
Para já, Jeff Bezos integra a empresa apenas enquanto investidor - sendo até um dos mais importantes.
O fundador da Amazon não para e, depois de ter viajado até ao espaço, decidiu investir em investigação que poderá atrasar a morte dos seres humanos. O multimilionário investiu numa empresa de biotecnologia chamada Altos Labs que irá focar-se na investigação do rejuvenescimento humano.
De acordo com um comunicado de imprensa, a Altos Labs está empenhada na “programação de rejuvenescimento celular para restaurar a saúde e a resiliência celular, com o objetivo de inverter a doença e transformar a medicina".
Assim sendo, um comunicado emitido recentemente revela que Jeff Bezos está a juntar-se a um grupo de pessoas, de modo a descobrir formas de aumentar o número de anos que um ser humano pode viver. Isto será concretizado devido aos fundos de investimento de cerca de 3 mil milhões de dólares que foram canalizados.
Ao lado de Jeff Bezos está, por exemplo, Yuri Milner, um empresário israelo-russo que investiu no início da caminhada do Facebook e criador da VK, uma rede social muito popular na Rússia.
Apesar do objetivo muito claro e promissor, não se sabe muito sobre a Altos Labs, . Ainda assim, de acordo com o mesmo comunicado de imprensa, a empresa é constituída por uma equipa de executivos cientistas e gestores. No conselho de administração, por exemplo, estão presentes laureados com o Prémios Nobel e líderes científicos, como Rick Klausner, Hans Bishop, Hal Barron, Frances Arnold, Jennifer Doudna, entre outros.
Recorde-se que esta não é a primeira empresa que tenta algo semelhante, recorrendo a pessoas com grandes fortunas e do mundo da ciência. Em 2013, o cofundador da Google, Larry Page, anunciou a criação da Calico Labs que se apresentava com objetivos muito semelhantes aos da Altos Labs.
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Outra vez?
Já deve ser a 3ª ou 4ª vez que partilham isto…
Diz-se que a velhice é uma doença, porque potencia o agravamento das doenças mais variadas, que afetam quer a saúde física quer a mental.
Todos já lidámos com pessoas idosas que estão “bem” fisicamente, mas a cabeça não, ou que estão bons (e mesmo muito bons da cabeça) mas o corpo já não ajuda, e que quase (ou de todo) não andam, não veem ou não ouvem.
Os do segundo grupo impressionam-me muito, mas do primeiro também.
Penso que sim, que se deve investigar mais as doenças potenciaras pela velhice, que permita a melhor qualidade de vida. O título é que sugere que é combater a morte, quando me parece que é melhorar a qualidade de vida, antes da morte, inevitável.
Sim, o título é enganador, mas é bem possível que no futuro a morte (não causada por acidentes) não seja inevitável.
Ningém quer viver para sempre. e a solução será sempre uam forma de suicídio, individual ou colectivo (Guerra Nuclear etc. etc.)
Há várias histórias mitológicas sobre a imortalidade, p.ex. https://pt.wikipedia.org/wiki/Titono.
No Oriente as perspectivas dos “imortais” são mais positivas.
Um dos livros mais impressionantes que já li foi o de Leonard Hayflick “How and why we age”, sobre o chamado “Hayflick Limit”, que demonstra a inevitabilidade da mortalidade humana.
Não existe candeia que possa arder sempre, e o Movimento Perpétuo (exceto em poesia) também não existe 🙂
Essas figuras adoram gozar com a cara das pessoas.
Como se eles já não soubessem a fórmula, ugh!
Qual? A criogenia? Os Mortinhos da Silva?
Não.