Mergulhos em água fria aceleram mesmo a recuperação muscular após o exercício?
Novo estudo analisa, pela primeira vez, a recuperação muscular em mulheres após esforço extremo. Será que os mergulhos em água fria trazem algum benefício?
Banhos gelados ajudam a recuperar ou é mito?
Os mergulhos em água fria após o exercício estão na moda, mas um novo estudo acaba de “arrefecer” essa tendência.
Segundo a investigação, publicada a 7 de maio na revista PLOS One, mulheres que se submeteram a banhos frios após exercício intenso não apresentaram melhor recuperação muscular do que aquelas que não o fizeram. Banhos quentes também não trouxeram benefícios.
O estudo contou com 30 mulheres, com idade média de 23 anos, que realizaram cinco séries de 20 drop-jumps — exercícios exigentes que envolvem saltar de uma caixa com altura da coxa e, de imediato, saltar com força do chão.
Após o treino, seguiram um de três protocolos de recuperação:
- Mergulho de 10 minutos em água a 10 °C
- Mergulho de 10 minutos em água a 40 °C
- Sem mergulho (grupo de controlo)
Dois mergulhos foram feitos: o primeiro logo após o exercício, o segundo duas horas depois.
A recuperação foi avaliada nos três dias seguintes, com testes de força muscular, dor, inchaço e níveis de creatina quinase (indicador de lesão muscular no sangue).
Resultado: não houve diferenças significativas entre os grupos. Nem a água fria, nem a quente melhoraram a força, reduziram a dor ou o inchaço muscular em comparação com o grupo de controlo.
Este é um dos poucos estudos focados exclusivamente em mulheres, já que a maioria da investigação anterior foi feita com homens. Mesmo nesses casos, os resultados são considerados inconclusivos, segundo Vanessa Wellauer, especialista em reabilitação e exercício físico da Universidade de Ciências Aplicadas e Artes da Suíça.
Apesar destes dados objetivos, Wellauer sublinha que fatores psicológicos — como a sensação de alívio, frescura ou motivação — podem influenciar positivamente a perceção da recuperação.
Ou seja, mesmo sem efeito físico comprovado, o benefício subjetivo pode continuar a justificar a prática para alguns atletas.
O texto esta incompleto falta dizer agua a 10 graus e a 40 graus
Já diz. Obrigado.
Mais um estudo estúpido feito com amostras e testes ridículos, e claro, a ignorar os inúmeros relatos e resultados de atletas (profissionais e não profissionais) por este mundo fora.
Conseguem dizer quem e quanto custou este “estudo”?
Eles querem resultados em questão de horas só, os resultados medem-se após fazer o descanso. Não é só banhar-se em água fria e “deixa la ver se em 2h mudou algo”, é preciso descansar, dormir faz toda a diferença e talvez os resultados fossem diferentes na investigação.
E claro o tipo de exercício também correr em ruas ingrimes e normais durante 3-4h iria ser totalmente diferente.
E falta um pormenor, por muito efeitos benéficos que possa ter. Não vão admitir a 100% que funciona, não vá os fisioterapeutas e afins perder clientes por causa disso.
Continuem a fazer, quem pratica. Mal não faz.
Não deixa de ser um estudo curioso! Bem que podiam dizer que todas as que passaram pelo banho de gelo ficaram com os “músculos mais apertadinhos” 😉
no processo damusclacao dá origem ao rasgo do tecido logo gera inflamacao, com a agua gelada funciona como um antiflamatorio natural! sim ajuda na recuperacao !!!!
Atenção que há estudos que indicam que imersão em água gelada (não é chuveiro frio) é contra indicado para hipertrofia muscular. Para haver regeneração das fibras e criação de novas é necessário existir a inflamação.
Perguntem o Ronaldo, deve saber o que faz
Não sabia que o Cristiano era uma mulher
O Ronaldo usa uma maquina, não é banho de 10º. é crioterapia, com temperaturas: −110°C a −160°C.
Texto desformatado, não aparece a temperatura da água.
Bom dia. Já apetece. Obrigado pelo reparo.
Aceleram é uma ida direta às urgências com hipotermia
Drop Jumps? Exigente? Vá lá…há exercicios bem mais exigentes…Experimentem Burpees…
Lol….
Ou agachamentos livres com peso até á falha.
Eu vi que no fim das etapas da volta a França se não me engano , ciclistas de topo , acabada a etapa , mergulhavam dentro de recipientes de plástico , cheios de agua com gelo. E isto era feito ao ar livre na frente de toda a gente . Eram tolinhos ? Não acredito , normalmente estas equipas têm os melhores especialistas em fisiologia do desporto como conselheiros….assim como vi no aquecimento em que elas pedalam em cima de rolos , muitas vezes o aquecimento era feito com as narinas tapadas com algodão. Era algodão embebido nalgum produto , ou seria para simular a falta de oxigénio ?
Ja la vai o tempo que isso eram referencias do melhor que havia no mundo. Neste momento, como noutros desportos, o ciclismo é feito de marketing. Ou seja, não utilizam o melhor que existe no mundo (ate porque considero que esta estagnado aos anos), mas sim tecnologias de testes. Tens o exemplo das pedaleiras ovais que foi “moda”, vendido como o melhor do mundo e hoje desapareceram (quase) completamente. As rodas com aqueles raios mais curtos e cubos vermelhos que pareciam tentaculos tambem desapareceram. Entre outras que na altura diziam que era o futuro.
Agora a novidade deste ano sao os 150mm de pedivela do Pogacar. Se faz sentido? Nos proximos anos saberemos. No entanto, tambem sabemos que ele ja trocou o selim. Ou seja, o que era o topo o ano passado, parece que existe outro melhor. Poderia ser evolução se não houvesse no ano passado no mercado. O que quero dizer é que não nos podemos guiar como aquilo faz tudo sentido, porque hoje faz, amanha dizem que afinal nao fazia assim tanto. São testes.
O ciclismo é um desporto que vive muito dos patrocínios e grande parte deles são as marcas de bicicletas e equipamento. Temos de nos lembrar que nãos e paga bilhete. É normal que haja necessidade de “”vender” produtos. No entanto, cada um compra o que achar melhor. Mas também há coisas que não avançam por “teimosia” dos próprios ciclistas. Outras vezes, a tecnologia avança, parece boa mas na prática acabam por ter de voltar atrás quando começam a acumular kms na solução. Os travões de disco eram a melhor coisa do mundo e agora já se começa a ver equipas a voltar aos travões de calço. Só por exemplo.
Mais pela falta de rapidez que é trocar uma roda com travões de disco, nada é com a qualidade da travagem essa é incomparável, mas tens de pensar que é um desporto que se medo ao segundo e por isso até pode haver equipas a voltar aos travões de calce.
O ciclismo é mesmo dos desportos que mais “investe” nessa área.
Dos principais benefícios pensa-se ser o alívio da inflamação muscular e da dor e também a libertação mais rápida do ácido láctico, o que por si ajuda a recuperar mais depressa. No ciclismo, o mais comum é depois das corridas fazerem uns valentes minutos a pedalar nos “rolos” para começar a largar o ácido láctico, mas depende muito de cada ciclista.
As bolas de algodão ao que parece podem ser por várias causas. Desde a aplicação de medicamentos para alergias e/ou asma a outras substâncias para ajudar a “abrir” as passagens nasais, como por exemplo um descongestionante nasal dos que se vendem nas farmácias. O óleo de eucalipto, menta ou um óleo conhecido como “Olbas” que é um preparado de vários óleos. A aplicação com as bolas de algodão deve ser mais eficaz.
Nunca usei a técnica das bolas de algodão, mas em casa costumo usar óleo de eucalipto e menta “no ar” para aliviar os sintomas da bronquite. Acho que um dia destes experimento as bolas de algodão.
Já hoje em dia, esses “deuses” da endurance são ídolos caídos devido aos constantes casos de doping ! Pode ajudar (banho gelado), em alguns casos, mas só porque a “vedeta” usa esse método, muitos acham que é aplicável a toda a gente!
Um ciclista é um desportistas com uma determinação como poucos, tens de treinar no frio, chuva, calor, a subir a descer, sozinho em equipa, outra diferença no ciclismo, o ciclismo é o desporto coletivo mais individual do mundo, toda a equipa ajuda um.
O ciclismo é um desporto muito violento, andar 21 dias seguidos de bicicleta com dois dias de descanso até é “fácil” o problema é á velocidade que eles fazem durante esses dias.
O ciclista é também um rato de laboratório com todos os níveis, físicos, químicos e fisiológicos levados ao limite, e por vezes o corpo responde de forma diferente e lá ultrapassas os limites, mas é um desporto fantástico.
Depende sempre do tipo de exercício. Uma coisa são 6 ou 7 horas de bicicleta ou outro esforço intenso e longo, outra coisa outra coisa são uns saltitos. Não me parece que 100 saltinhos sejam particularmente relevantes em pessoas com uma preparação mínima. Além disso, depende muito da preparação de cada um e das suas características pessoais.
Mas se temos atletas profissionais, com muitos outros profissionais da área da saúde e recuperação a apoiar no trabalho e pesquisa, acho que é seguro dizer que funciona. Eu não sou atleta nem nada parecido e quando dou umas voltas de bicicleta mais “puxadas” ponho os presuntos em água “fria” (temperatura da torneira) antes da chuveirada. A mim ajuda.
Entre outros desportos, o ciclismo profissional é dos que mais investe neste tipo de investigação (para o bem e para o mal, diga-se). E se o nosso Ronas é adepto, alguma coisa sobre preparação, recuperação e longevidade ele sabe.
E estão acompanhados dos melhores médicos, massagistas, fisioterapeutas e podíamos continuar.
O desporto de alta competição não faz bem a ninguém, eu tenho um tio que foi jogador de futebol profissional e jogou vários anos na primeira divisão em vários clubes, e já foi operado a todas as articulações de ambas as pernas e pés, no desporto profissional o que “mata” é a intensidade do exercício.
A intensidade e a continuidade do esforço, aliado à “obrigação” de muitas vezes competir, mesmo com lesões. Alguns desportos são brutais quanto a isso.
Claro que a genética também ajuda. Há tipos que parece que não lhes passa nada. Um primo meu foi jogador profissional (penso que o melhor que conseguiu for 2ª divisão) mas parecia feito de aço. Corpo rijo e maciço, nunca se magoava nem lesionava. Não era particularmente grande ou “forte”, mas parecia diferente dos outros.
Muita gente fala, por exemplo, no doping no ciclismo profissional. Em parte com razão (pelo menos pelo historial), mas há tipos que são fora de série desde miúdos. O Tadej Pogaçar foi descoberto com 9 anos, penso. Estava a participar numa corrida de putos lá na zona dele e ia sozinho atrás do grupo principal, composto por miúdos de 10/11 anos (maiores que ele). E quando toda a gente achava mal deixarem um pisco mais pequeno que os outros participar naquela corrida, ele afinal estava era quase a dar-lhes uma volta de avanço. E depois, há atletas com genéticas mais “vantajosas” para certos desportos, que no caso do Pogaçar parece que tem predisposição genética para melhorar a recuperação muscular. Ainda no ciclismo, o grande Peter Sagan tinha valores paramétricos que deixavam todos de boca aberta. Já os treinadores o diziam.
E depois qualquer um destes tipos vê um velhote qualquer em cima de uma bicicleta velha nas montanhas da Colômbia e ficam malucos. É um bocado como os Quenianos e Etíopes nas maratonas ou aquela tribo no México (os Tarahumara) que conseguem correr mais de 300kms em 2 dias (há quem diga que chegam aos 700kms em 2 dias) pelas montanhas. Há ali parâmetros diferentes e absolutamente incríveis.
Vitor M, tens de ir mais a fundo na compreensão do efeito do frio, aí já percebes. Começa pelo método do Wim Hof
A questão aqui não está no que eu entendo, até porque o estudo está bem elaborado, apresenta informação apresentada aos pares e é de uma entidade credível. Agora, o resto que achamos ou não… bom, eu até tenho uma ideia, mas é isso mesmo, uma ideia.
Eu acho que o esforço usado no estudo é demasiado curto. 5 séries de 20 saltos é muito pouco quando comparado com atletas de topo e esforço continuado como, por exemplo, várias horas na bicicleta.
O estudo efetivamente detetou diferenças de vários parâmetro objetivos, enquanto que nos mais subjetivos parece que não foram detetadas anomalias estatísticas, o que não deixa de ser estranho, já que o próprio estudo aponta eventuais causas psicológicas.
Outro fator, é o estudo ter sido realizado com mulheres. Apesar de tudo, há várias diferenças fisiológicas entre mulheres e homens.
Os parâmetros medidos é que me parecem que podiam ser muito mais abrangentes e deveriam analisar mais dados fisiológicos.
Mas espremido, espremido, chegamos à conclusão que o corpo humano continua a ser um mistério e é preciso estudar mais.
Sim, mas o estudo foi efetivamente para mulheres. E pelo que é explicado, as conclusões têm em conta essas diferenças.
O método Wim Hof não se foca particularmente na recuperação muscular, mas mais em “transformações” fisiológicas e psicológicas, meditação, controlo de respiração e outros processos introspetivos. Já dei uma vista de olhos pelas ideias e apesar de o homem em si ser um fora de série, já os “cursos” e os métodos não convencem toda a gente. Eu continuo curioso.
Têm havido relatos de várias “incidentes”, nomeadamente nos treinos de frio aquando dos “eventos” organizados pela empresa dele. Também há vários processos judiciais contra ele por incidentes aquando da realização dos “exercícios” em casa, mas sinceramente, esses devem ser mais daqueles que andam à cata de dinheiro.
Ao que chegamos.
Estudos feitos por pessoas profissionais na área, com provas dadas… a dizer uma coisa e pessoal na internet a dizer o contrário.
É este o estado do mundo. A ciência (comprovada) não vale nada. A opinião “dos outros” é que interessa.
Compreendo. O problema está em que nos dias que correm, a ciência tanto é comprovada como comprada. Estudos feitos já disseram e desmentiram vezes sem conta, os benefícios e malefícios da carne de porco, de frango, do atum em lata, da lata do atum e de tantos os que nos querem vender o que está a dar. Esse é o problema. Tanta liberdade de expressão que a “verdade verdadeira” é um luxo, nem sempre ao alcance de todos. Muito cuidado. Olhe, consulte o ChatGPT
10 graus? Isso é brincadeira. Água gelada em pleno inverno. Vejam como fazem nos países nórdicos. Reativa sim, o sistema imunitário.
Desde criança que ouço dizer que banho de água fria é mais saudável do que tomar banho de água quente.
Claro está, não se vai dar banho de água fria a uma criança de colo, em pleno inverno. Mas a partir de uma determinada idade e não havendo inconvenientes de saúde, a água fria é uma excelente solução para prevenir doenças cardiorrespiratórias, alergias, etc.