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Afinal, comer ovos pode até reduzir o chamado colesterol mau?

                                    
                                

Autor: Ana Sofia Neto


  1. Barreiro says:

    A minha avo sempre disse que mais de 2 ovos por semana faz mal. Voces estao errados

  2. Filipe says:

    Até me arrepio ao ler sobre esta temática. Talvez o maior mito de sempre criado pela Indústria Farmacêutica, e o que mais vende. Tanta teoria, tantos pseudo-estudos de fraca evidência e os enfartes continuam a subir ano após ano! Deveria pôr as pessoas a pensar. Cada um é livre de escolher em que quer acreditar…

    • há cada gajo says:

      O problema não é esse. O problema é o comportamento humano perante a comida. Quando na escola não se ensina a comer, nada a fazer. É na escola que começam a ser resolvidos os problemas do nosso SNS. Mas, quem quer implementar medidas de longo prazo ? Somos uma anedota de país.

      • Pedro António says:

        Há cada gajo?… Tu que pensas que a escola deve fazer tudo, sobretudo o que os pais deviam fazer. A escola deve ensinar o código de condução, deve ensinar a literacia financeira, deve ensinar a segurança nas redes sociais, deve ensinar a respeitar os pais e os avós, deve ensinar a sexualidade, deve ensinar a política, deve ensinar a comer bem, deve ensinar as regras de higiene, deve ensinar a reciclagem, a reutilizar, a reduzir, deve ensinar os primeiros socorros, ensinar a reconhecer aproximação abusiva, deve ensinar a fazer exercício, deve ensinar a cultivar uma horta, deve ensinar duas línguas, matemática, geologia, história, geografia português, química biologia…. E os papás é só fazê-los e po-los na escola…

  3. Rui says:

    Melhor comer ovos que manteiga e margarina. Na canja são muito bons.

    • Zé Fonseca A. says:

      Manteiga, desde que moderadamente também não faz mal, toda a boa cozinha tem manteiga.
      Margarina já é outra história, isso é veneno e nunca devia entrar numa cozinha

  4. Carlos Lima says:

    Que confusão vai aqui neste artigo. O colesterol em si não é um problema, porque o nosso organismo excreta o excesso. O problema tem a ver com o transportador do colesterol do fígado e dos intestinos para o resto do corpo, o tal LDL, que é apelidado de colesterol mau, mas ele em si não é colesterol (o colesterol tem que ter transportadores – lipoproteínas – porque sendo uma gordura não se dilui no plasma do sangue e por isso não pode ser transportado sozinho). O grande risco para as doenças cardíacas, nomeadamente a aterosclerose, é uma proteína que faz parte do LDL e que se chama “ApoB”. Esta proteína reage mal quimicamente com componentes do endotélio (camada elástica que reveste a parede das artérias, estando na base da formação das placas de gordura, chamadas ateromas, que se acumulam na parede das artérias, reduzindo o lúmen, o interior das artérias onde passa o sangue, podendo gerar um acidente vascular. Esse sim, devia ser um item que devia fazer parte das tradicionais análises ao sangue.

    Eu tenho 53 anos, 8% de massa gorda, 45% de massa muscular, LDL abaixo dos 90, nas últimas análises, e como entre 6 a 10 ovos por semana. O ovo é um super alimento. Basta pensar que é a fonte de alimento para um novo ser. Juntamente com o leite, tem a melhor proteína da natureza, entre outras coisas. Além do mais, é um produto natural.

    Aos que se coíbem de comer ovos por causa deste mito, digam-me lá que produtos processados andam a comer.

    • Matiofsky says:

      Está-se finalmente a fazer progressos no estudo da nutrição/alimentação humana, hoje temos cientistas a escrever livros e dar entrevistas no youtube, onde explicam as suas descobertas na forma como o corpo depende de nutrientes, a resposta do corpo á alimentação, como as nossas necessidades se alteram ao longo dos anos e dependendo do nosso estilo de vida, impacto de más escolhas de alimentação… tudo isto para mostrar a complexidade desta área.
      Existem diferentes tipos de LDL, exemplos ibLDL (Large, buoyant LDL) , sdLDL (Small, dense LDL), e pensa-se que o sbLDL ser o principal responsavel pelos riscos do LDL, uma vez que pelo seu tamanho conseguirem atravessar o endóteleo das camadas das arterias, que pode ser capturado e levar á formação de placa. Num estudo recente de pessoas idosas, foi detectado LDL altos, o que parecia ser uma contradição, mas pelos vistos este era maioritariamente composto por ibLDL, que é menos nefasto.
      A diabolisação do colesterol leva a que as pessoas não reconhecam e valorizem os seus benefícios para diferentes orgãos do corpo humano, como o cérebro, e uma vez que comecem a tomar medicação para o baixar, começam a apresentar sintomas como falta de memória. Se é importante existirem fármacos que ajudem a equilibrar o funcionamento do corpo humano, a medicina deveria primeiro centrar-se na causa para certo efeito, e depois avaliar estratégias como melhorias na alimentação, em combinação com farmacos pela seu efeito mais rápido, mas motivaro doente para melhores escolhas alimentares, e eventualmente deixar ou reduzir a toma de fármacos, reduzindo desta forma possíveis impactos negativos por toma prolongada.
      De forma geral, a conhecida roda dos alimentos mediterrânica establece uma base sólida para balancear alimentação e nutrição, onde devia ser acrescentado a redução ou eliminação de produtos processados ou ultra processados e substituidos por uma alimentação de produtos naturais, em que os ovos podem ter um papel importante como fonte proteíca e de outros nutrientes.
      Todo o investimento pessoal, em família, sobre este tema é de grande importância e impact na nossa saúde e qualidade de vida, pois é algo que fazemos todos os dias, várias vezes ao dia, e mesmo na ausência de alimento (jejum), estamos a preparar o nosso corpo para a próxima toma de alimentos/nutrientes.

      • Carlos Lima says:

        Excelente comentário. As doenças crónicas da nossa época (doenças cardíacas, cancros, distúrbios metabólicos, como a diabetes tipo 2, e as doenças neuro-degenerativas como Alzheimer) são, em grande medida, originadas ou potenciadas pela má alimentação. Há ainda muito por conhecer sobre o nosso metabolismo, principalmente do que se passa dentro das nossas células. Por outro lado, há muita desinformação, em muitos casos promovida directa ou indirectamente pela indústria alimentar, porque em primeiro lugar está sempre o lucro e não o bem-estar dos consumidores. A medicina actual foca-se muito na cura (que é importante) e pouco na prevenção (que eu acho ainda mais importante). Mas aqui não falo na prevenção do tipo rastreio ao cancro da mama. Falo naquela prevenção de longo prazo, como hábitos alimentares e prática de exercício físico. Uma doença cardíaca que provoca um ataque cardiovascular não começou no dia anterior. Começa muitos anos antes. Por exemplo, os ateromas, as tais placas de gordura que estão na base da aterosclerose, podem começar a formar-se ainda na juventude (aos 15 anos, por exemplo) e a doença cardíaca só começar a ser visível muitos anos depois. Ou até desenvolver-se de forma silenciosa e manisfestar-se quando já é tarde demais.

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