Xiaomi procura momento certo para trazer carros elétricos para a Europa
A gigante tecnológica chinesa Xiaomi, está pronta para acelerar a sua expansão global, com planos ambiciosos para entrar no competitivo mercado europeu de veículos elétricos. O presidente da Xiaomi, Lu Weibing, confirmou que a empresa está a avaliar o momento ideal para lançar os seus carros elétricos na Europa.
SU7: primeiro passo rumo à eletrificação global
O SU7, o primeiro carro elétrico da Xiaomi, gerou especulações sobre a entrada iminente da empresa no mercado europeu. Embora a Xiaomi tenha inicialmente indicado que não havia planos para vendas internacionais, o presidente executivo Lei Jun afirmou que a empresa pretende estabelecer-se no mercado europeu até 2030 e tornar-se uma das cinco maiores marcas de veículos do mundo dentro de 15 a 20 anos.
Este modelo elétrico, que marca a entrada da Xiaomi no setor automóvel, impressiona com motores elétricos de alta performance, comparáveis aos motores V6 ou V8, dependendo da versão. O veículo oferece uma aceleração dos 0 aos 100 km/h em apenas 2,78 segundos e atinge uma velocidade máxima de 265 km/h na sua configuração mais potente. Com um preço inicial competitivo de 215.900 yuan (cerca de 27.400 euros), o SU7 registou 50.000 reservas nos primeiros 27 minutos após o seu lançamento.
Foco inicial no mercado doméstico, mas com visão global
Embora a Xiaomi tenha ambições globais, o foco inicial será o mercado doméstico, na China. A empresa planeia entregar mais de 100.000 veículos este ano e irá concentrar-se exclusivamente no mercado nacional nos próximos três anos.
No entanto, a Xiaomi está confiante na sua capacidade de se expandir internacionalmente quando estiver pronta. Com presença em mais de 100 países e uma base de fãs global, a empresa vê a entrada no mercado internacional como um passo natural na sua trajetória de crescimento.
O futuro da mobilidade elétrica segundo a Xiaomi
A Xiaomi está determinada a desempenhar um papel fundamental na revolução da mobilidade elétrica, tanto na China como no panorama global. Com o SU7, a empresa demonstra a sua capacidade de desenvolver veículos elétricos de alta performance e design atrativo, a preços competitivos.
A entrada no mercado europeu representa um desafio significativo, mas a Xiaomi está preparada para competir com as principais marcas estabelecidas e conquistar o seu espaço neste mercado em rápido crescimento.
Antes da Comissão Europeia ter aprovado taxas de importação adicionais sobre a importação de VE chineses a bateria, a taxa era de 10%. As taxas de importação provisórias aprovadas entraram em vigor a 5 de julho.
Hoje, 20 de agosto, a Comissão Europeia, anunciou o draft (rascunho) de taxas definitivas, sujeito ainda a alterações. Quando a Comissão Europeia aprovar as taxas definitivas entrarão em vigor em novembro, se não houver Estados-membros, em número e dimensão populacional, que se oponham.
Essas taxas são:
– BYD: 17,0% (10% + 7% de taxa adicional), antes 17,4%
– Geely: 19,3% , antes 19,9%
– SAIC: 36,3%, antes 37,6%
– Outras empresas cooperantes na investigação da UE: 21,3% (antes 20,8%)
– Todas as outras empresas não cooperantes: 36,3%, antes, 37,6%
– E “A decisão de conceder uma taxa de imposto individual à Tesla como exportadora da China, estabelecida em 9%, nesta fase”. Dada a forma como está escrito, não se percebe bem – mas só pode tratar-se de uma taxa adicional de 9%, passando a taxa de importação para 19% (passar da taxa de 10% para 9% não faz sentido, sabendo que a Tesla tem subsídios do governo chinês.
A Comissão Europeia admite também baixar as taxas no caso de “certas joint ventures com produtores da UE”.
https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/ip_24_4301
Enganei-me – o que a UE anuncia são as taxas adicionais (direitos compensatórios, para compensar os subsídios do governo chinês) a somar à taxa de importação de 10%.
Por exemplo, BYD 17% quer dizer que a taxa de importação passa de 10% para 27%
E a da Tesla passa de 10% para 19%.
taxas e taxinhas mais do mesmo, e depois querem que a malta deixe os carros de combustão, carros eletricos deviam ter taxa quase zero para a malta ter mais poder de compra e isso sim era pensar no ambiente, se nao querem que a malta compre carros feitos fora, epah façam carros EV em portugal….. eu vou continar com um Diesel ate nao houver mais volta a dar…