Os astrónomos atingiram um marco significativo na monitorização de objetos próximos da Terra. Podemos pensar que estamos “a salvo”, mas, na verdade, conhecidos, são já 40 mil asteroides… perto de nós!
O que acontece a uma central solar quando o sol se põe? Tradicionalmente, nada. Mas um cientista nos EUA encontrou uma nova função para os espelhos solares inativos durante a noite: detetar asteroides. A ideia pode parecer saída de um filme de ficção científica, mas está mesmo a ser testada numa das mais avançadas instalações solares do país.
Na prática, a ideia é extravagante, tresloucada, mas o cientista diz que em teoria funciona. Segundo o investigador, a Terra precisa de um escudo solar para travar o aquecimento global.
A questão não será “se vamos ser atingidos”, porque a história de 4,54 mil milhões já nos respondeu. O “suspense” é quando vamos ser o alvo. Segundo os astrónomos, existem mais de 30.000 asteroides NEAs. Os Near Earth Asteroids, também conhecidos como NEOs ou Objetos próximos da Terra, são asteroides cujas órbitas estão perto da Terra e algumas representam um perigo de colisão.
Em geral, a sociedade vê este tema como “Don’t Look Up (Não Olhem Para Cima)”, já algumas agências espaciais tratam o assunto como um potencial “Deep Impact (Impacto Profundo)” ou “Armageddon”. De tal forma que a NASA enviou o DART para testar as nossas defesas caso tenhamos de desviar um asteroide.
De acordo com informações, no mundo existem mais de 600 mil asteroides no novo sistema solar. Destes, 20 mil estão próximos da terra e 800 estão mesmo na lista de risco da Agência Europeia. Desviar um asteroide de colidir com a Terra é algo que está a ser investigado por vários projetos e organismos como já mostramos aqui.
A agência espacial norte-americana (NASA) lançou uma sonda que irá testar a possibilidade de desviar um asteroide da órbita da Terra, embatendo num pequeno planeta a uma velocidade de 24.000 quilómetros por hora.