Smartphones Xiaomi e Samsung entre os principais emissores de radiação em 2024
Os smartphones trazem consigo os problemas da radiação associada, e as marcas favoritas dos utilizadores, incluindo Xiaomi e Samsung, são as mais afetadas. A Xiaomi, em particular, apresenta múltiplos modelos que contribuem significativamente para esta preocupação.
Xiaomi e Samsung entre os que emitem mais radiação
O Xiaomi Mi A1, em particular, chamou a atenção da maioria dos utilizadores com os seus crescentes níveis de radiação. A sua taxa de absorção específica é incrivelmente elevada, com uma SAR (ouvido) de 1,75 W/kg e SAR (corpo) de 0,76 W/kg.
Também aumentando os níveis alarmantes da Xiaomi está a série Xiaomi-Mi Max 3 com um SAR (ouvido) de 1,58 W/Kg e SAR (corpo) de 1,42 W/kg. O seu modelo 5G também possui níveis de SAR (ouvido) semelhantes e um SAR (corpo) ligeiramente elevado de 1,56 W/kg.
Além disso, a série Samsung A23 5G também levanta preocupações significativas com o aumento da SAR perto de 1,5 W/kg (ouvido e corpo). O famoso Galaxy Z Fold 4 também está no centro das atenções por radiações muito elevadas com um SAR (ouvido) de 1,30 W/kg e SAR (corpo) de 1,51 W/kg. O seu homólogo, Galaxy Z Fold 5, adiciona à lista um SAR (ouvido) de 1,24 W/kg.
Alternativas de menor radiação da Google e da Apple
Dispositivos como o Google Pixel 3a e 4a e a série iPhone 7 da Apple apresentam níveis de radiação mais baixos, variando de aproximadamente 1,36 W/kg a 1,39 W/kg para o ouvido. Isto sugere que a manutenção de níveis de radiação mais baixos continua a ser um desafio para as empresas. O Oppo Reno 5G (CHP1921) também regista níveis de radiação baixos, com uma SAR de 1,36 W/kg para o ouvido.
Embora a Xiaomi e a Samsung dominem a emissão de radiação, vários modelos destas marcas contribuem significativamente menos para os níveis globais de radiação. Os exemplos incluem as séries Samsung Note 10, A55 e A35, e o Xiaomi Redmi 5A e Note 7 Pro, todos exibindo leituras de SAR insignificantes para o ouvido.
O futuro em relação à radiação dos smartphones
As tecnologias móveis anteriores, como 2G, 3G e 4G, emitem aproximadamente 0,7-2,7 GHz na faixa de frequência mais baixa. No entanto, o surgimento do 5G deverá utilizar um espectro muito mais amplo, até 80 GHz. Este aumento significativo na frequência levanta preocupações sobre o potencial de emissões de radiação ainda mais elevadas de smartphones habilitados para 5G, a menos que sejam tomadas precauções.
Imagem: katemangostar on Freepik
Fonte: Stocklytics
Neste artigo: radiação, samsung, smartphones, Xiaomi
Oi? A Apple sempre foi conhecida por terem iphones mais ‘radioativos’ como foi o caso do 12, em que a França os proibiu
Continua-se a usar o termo ” radiação ” de forma pejorativa / alarmista. Atenção, o artigo do Pedro está cientificamente imaculado. A questão é que estes valores estão abaixo do que a legislação prevê, valores esses bem estudados faz muitos anos. Se a radiação abaixo do espectro ionizante fizesse mal já estaríamos todos mortos. Há décadas. O planeta terra visto de fora é uma autentica cacofonia de Radiofrequência artificial constante. Querem telemoveis sem radiação? Fine by me, não há rede a não ser que estejas debaixo de uma torre. E já agora, nada de Bluetooth , WiFi e NFC. Estou numa aldeia da Sertã ou na serra da Cardosa e não tenho rede mas o xungo do xiaomi do meu irmão tem 2 riscos de rede e consegue fazer chamadas? Well, cry less. Se podemos ter mais eficiência com menos potencia P.A.R. emitida? claro que sim, é o santo graal da Radiofrequência; do More with less. Mas nas potencias permitidas era preciso ter antenas de polarização circular ( best overall, usado nos satélites muitas vezes ) externas ao telemovel. Querem ? Continuo a dizer, numa situação inusitada, mais vale ter um pouco mais para estabelecer contacto do que não conseguir de todo. Outra ideia era usar efetivamente potencias reduzidas mas o equipamento ter a possibilidade destacar uma antena externa oculta na carcaça e numa necessidade o telemovel poder aumentar potencia de emissão. Muitos telemoveis na década de 90 tinham a possibilidade de antena externa colapsável. O problema é o custo e o design.
Concordo plenamente, a questão prende-se do contacto das ditas radiações a longo prazo. Não se consegue ainda apurar os efeitos nocivos. Mas bem, não fazem de certeza. A Samsung por exemplo, e se desmontarem um telemóvel da marca, conseguem ver que há uma repartição em vários pontos da antena em todo o perímetro do retângulo, o que permite apanhar rede mais facilmente num desses pontos.
Lololol
Mi A1, telemóvel de 2017 penso eu.. 7 anos
Mi Max 3 telemóvel de 2018 penso eu também.. 6 anos
que raio de noticia é esta????
Nem a brincar!
Isto é a prova como estatísticas, rankings, etc são escolhidos como melhor convém, para além de serem modelos já com largos anos não sendo sequer vendidos já atualmente (excluindo talvez o Samsung), não são nem de perto nem de longe dos que foram mais vendidos pelas marcas e pior, nem são sequer top 10 nem 20 dos que mais “radiação” emitem isto em um universo de todos os smartphones já fabricados.
Só para esclarecer algumas questões.
1º O ‘relatório’ não é dessa empresa Stocklytics (onde este artigo parece baseado) mas sim de uma instituição alemã (BFS) que faz as medições. Esses indivíduos da Stocklytics só vêm depois papagear a informação muitas vezes descontextualizada (se calhar porque têm ações da Apple e a coisa tava a correr mal no início do ano)
2º Todos os níveis estão longe dos limites considerados seguros (2 W/kg na cabeça e torso, 4 W/kg nos membros)
3º A Samsung faz MUITOS mais modelos de telemóveis do que a Apple e a Google portanto é perfeitamente natural uns estarem a acima e outros abaixo que é exatamente o que acontece. Por exemplo o S23 emite menos do que todos os iPhones, bem como o S24 (excepto o Ultra).
Limites:
https://www.bfs.de/DE/themen/emf/mobilfunk/vorsorge/sar-handy/sar-handy.html
e.g se filtrarmos por modelos ativos e apenas dos fabricantes Samsung e Apple aparecem 108 teleḿoveis dos quais apenas 16 são feitos pela Apple (!) sendo 92 feitos pela Samsung. Ordenando por nível de emissão na cabeça, apenas 13 equipamentos da Samsung aparecem com níveis mais elevados do que os equipamentos da Apple, os restantes todos emitem menos. Já a nível da emissão no corpo de facto a Samsung emite mais com quase todos os equipamentos com valor superior à Apple. A mesma situação ocorre com a Xiaomi.
https://www.bfs.de/SiteGlobals/Forms/Suche/BfS/DE/SARsuche_Formular.html?gts=6048912_list%253DSAREar_double%252Bdesc&resultsPerPage=60&csstring_SARAdditional=aktuell&csstring_SARManufacturer=Apple_1+Samsung_1
Portanto, sugiro que percam alguns minutos a investigar os dados para oferecerem um contéudo com o mínimo de qualidade, em vez de simplesmente repetirem ad nauseum aquilo que lêem.
Disclaimer: Faço consultoria para a Samsung em desenvolvimento de chips WiFi.
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