TikTok pretende educar os utilizadores sobre os efeitos negativos das redes sociais
As questões associadas à saúde mental não devem ser negligenciadas, nem esquecidas. Nesse sentido, o TikTok anunciou que vai implementar uma nova estratégia, por forma a ajudar os utilizadores mais jovens a perceber os impactos negativos das redes sociais na saúde mental de cada um.
O guia da rede social pretende também encorajar a partilha das histórias pessoais com o objetivo de ajudar quem possa estar a travar batalhas semelhantes.
No sentido de ajudar a explicar aos utilizadores mais jovens os efeitos negativos das redes sociais na saúde mental, o TikTok anunciou que vai desenvolver uma nova estratégia dentro da sua rede social. De nome “Guia do Bem-Estar”, a funcionalidade poderá ser utilizada no Centro de Segurança e dará cobertura a vários tópicos de relevo.
Estando todos ele relacionados com a temática da saúde mental, destacam-se temas como os distúrbios alimentares, ansiedade e depressão. A partir do “Guia do Bem-Estar” os utilizadores podem redirecionar-se para a visualização de motores de busca que apresentarão resultados sobre os conteúdos.
Além de abordar os vários temas, o “Guia do Bem-Estar” do TikTok também encorajará os utilizadores a considerarem o impacto que a partilha de histórias pessoais poderá ter nas batalhas que outros utilizadores poderão estar a travar. Afinal, por ter um algoritmo tão específico, a rede social pode potencializar esses relatos e fazê-los chegar a muita gente.
O novo “Guia de Bem-Estar” é desenvolvido em parceria com Crisis Text Line, International Association for Suicide Prevention, Samaritans of Singapore, Live For Tomorrow, e Samaritans UK.
TikTok quer chegar a todos os jovens utilizadores
Antes desta nova estratégia, o TikTok direcionava os utilizadores para linhas de ajuda aquando do surgimento de palavras ou frases consideradas um gatilho. No entanto, agora, a plataforma partilhará conteúdos com todos os utilizadores para que a comunidade se possa entreajudar.
Estas alterações levadas a cabo pelo TikTok surgem na sequência de um estudo feito em 2019 que mostrou que três horas passadas numa rede social já podem surtir efeitos negativos na saúde mental de uma pessoa, principalmente dos utilizadores jovens. Afinal, assim como acontece com o TikTok, 40% dos utilizadores do Instagram têm idade inferior a 22 anos – só nos EUA, 22 milhões de adolescentes entram todos os dias na rede social.
Não sendo o debate sobre a saúde mental uma questão nova, com as redes sociais este ecoa muito mais. Portanto, é importante que as plataformas trabalhem no sentido de fazer os utilizadores pensar duas vezes antes de partilhar alguma coisa, assim como é importante apresentar meios para apoiar os mais vulneráveis aos conteúdos que por lá circulam.
Este artigo tem mais de um ano
Só há uma maneira das redes sociais resolverem esse problema: deixarem de existir.
hipocrisia…parem de criar redes sociais…continua a arrogância , prepotência e ganancia da humanidade…nem uma pandemia colocou juizo na cabeça destes iluminados
A culpa não é dos criadores, pois ninguém é obrigado é usar. Poderás dizer que os mais jovens são mais influenciáveis mas isso é outra história.
Há coisas que adoro… EDPs a promover painéis solares, google a avisar sobre os problemas da publicidade, tiktok a ensinar sobre os efeitos negativos…
No dia em que toda a gente tenha painéis solares da EDP, a EDP tem energia à borla proveniente do cliente para poder vender a outros clientes. Se realmente quiserem meter painéis solares pensem antes em comprar uma bateria da Tesla ou equivalente para armazenar essa energia .
simplesmente nao usar nenhuma delas…easy…só usa quem quer…é preciso ter pachorra para tarem sempre a publicar todos os “peidos” que dão e mais pachorra tem os que vão fazer scroll a ver os “peidos” publicados…certamente perceberam a minha ideia… na uso nem tou pa usar
Por momentos pensei que TikTok fosse tomar aquela medida mais eficiente para ajudar os seus utilizadores e deixar de existir, mas afinal apenas quer identificar quem tem mais problemas e assim ser mais uma métrica para o seu serviço, para quem sabe: vender medicamentos para essas pobre coitadas pessoas?