Meta criticada por baixar a idade mínima para usar o WhatsApp de 16 para 13 anos
Após baixar a idade mínima para utilizar o WhatsApp, a Meta foi largamente criticada, mais uma vez, por priorizar os lucros, ao invés da segurança dos seus utilizadores.
Conforme vimos, a Meta reduziu a idade mínima para usar o WhatsApp na Europa e no Reino Unido. A medida, que entrou em vigor na passada quinta-feira, acompanhada de outras mudanças, baixou a idade de 16 para 13 anos.
À semelhança de outras decisões tomadas pela Meta, esta redução da idade mínima já está a ser alvo de críticas por grupos de ativistas.
À Sky News, a Smartphone Free Childhood disse que se tratava de um exemplo de "um gigante da tecnologia que coloca os lucros dos acionistas em primeiro lugar e a segurança das crianças em segundo".
Reduzir a idade de utilização de 16 para 13 anos envia uma mensagem aos pais de que o WhatsApp é seguro para as crianças, mas as histórias que estamos a ouvir da nossa comunidade de pais pintam um quadro muito diferente.
Disse um porta-voz do movimento.
Também a deputada conservadora Vicky Ford, membro do Parlamento do Reino Unido, afirmou que a decisão da Meta de reduzir a idade sem consultar os pais era "altamente irresponsável".
Apesar do declarado desagrado, a Meta defendeu a medida:
Damos a todos os utilizadores opções para controlar quem os pode adicionar a grupos e, da primeira vez que recebe uma mensagem de um número desconhecido, damos-lhe a opção de bloquear e denunciar a conta.
A Smartphone Free Childhood questionou, porém, a eficácia das funcionalidades de segurança do WhatsApp e afirmou que a aplicação, tal como outras redes sociais, pode ser problemática para os alunos nas escolas.
Mais do que isso, revelou considerar prejudicial que os jovens tenham "acesso ilimitado à Internet nos seus bolsos" e ressalvou os efeitos mais amplos que isso pode ter na sua saúde mental, vida social e desenvolvimento.
Segundo a Meta, a alteração da idade mínima para utilizar o WhatsApp alinha-se com o limite imposto por outras redes sociais.
Não só governos e grupos independentes assinam reclamações às redes sociais e à (in)segurança que nelas impera.
Aliás, uma investigação recente da instituição de caridade Parentkind revelou que mais de quatro em cada cinco (83%) pais afirmam sentir que os smartphones são "prejudiciais" para as crianças e jovens, e 58% dos pais acreditam que o governo britânico deveria proibir os smartphones para menores de 16 anos.
Por mim a idade minima seria os 18.
Mas numa sociedade onde com 16 anos já podem abortar e ouvir musica de favelados como gente grande qual o problema?
Não sejas Salazar e deixa lá as pessoas ouvirem o que quiserem.. Já chega de controlo e ditadura disfarçada. Não queres não ouves, simples.
óH meu caro, por mim podem mexer, fazer, ouvir e falarem o que quizerem.
Desde que depois não venham feitos coitadinhos chatear a cabeça de quem trabalha a querer transporte, casas, isto e aquilo de borla…….por mim estão á vontade
Oi?
Portugal não tem realeza, tem alguma elite parasitária mas isso resolve-se.
É trabalhares como os outros.
Olhe….menos vinho nisso:)
Quase 50 anos depois do 25 de abril há MT gente que confunde liberdade com libertinagem… Enfim, sem regras é que é bom, não é???
Os pais em casa é que têm de garantir isso, não é do meta ou qualquer outra rede social a responsabilidade.
é como os telemoveis nas escolas, as crianças não compram telemoveis, se os têm é porque os pais lhes dão.
As crianças com 16 anos já têm noção de muita coisa e se não sabe disso, devia saber, não significa que preocupam com as consequencias, mas que as sabem sabem.
Isso é tudo muito lindo, mas se tu educas de uma forma mais conservadora hoje és tu e os teus filhos feitos de chacota.
Eu sou também contra imposição de certas leis, mas estamos num ponto que só com leis é que resolves alguns assuntos. Também tens leis de tabaco e bebidas alcoolicas, e jogos, por exemplo, também não deveria ser os pais a educar aos filhos a não utlizar/jogar? Sim, deve, mas sem estas leis, eles tinham disponíveis todas essas coisas sem controle.
Isto está a começar, malta a acordar. Limpeza mais próxima…
Não vejo o mal. Já vi miúdos com telemóvel aos 6 ou 7 anos de idade. Whatsapp é apenas uma aplicação de comunicação. Mesmo sem Whatsapp, as crianças conseguem efetuar chamadas com os telemóveis ou fazer videoconferências através de MMS.
O mal é que o Whatsapp não tem qualquer tipo de controlo parental, os tarifários móveis para crianças permitem aos pais limitar a lista de contactos para chamadas, SMS ou MMS, a Meta tem implementado no Facebook controlos parentais, que permitem aos pais limitar com quem o menor pode comunicar usando por exemplo o Messenger mas no Whatsapp não há qualquer tipo de controlo.
Nada contra em a Meta permitir crianças com 13 anos usar a plataforma desde que implemente tal como no Facebook métodos de controlo parental.
Esta polémica é só ridícula… que comprovação de idade é que a Meta faz? O utilizador garantir que tem a idade legal para usar a app? L.O.L. Além disso a competência de educar é dos pais – só falta os pais responsabilizarem a internet pela falta de educação dos filhos…
Se os pais deixam…
Lol a minha usa desde os 9 e tudo bem
e que controlo parental fazes?
Obvio para promover a pedofila, o meta esta fora de controle!
Ainda estou para saber qual é a eficácia destas medidas. Quem nunca mentiu sobre a idade quando era adolescente (ou até mais velhos)?
Sei que não é fácil, mas a responsabilidade está do lado dos pais. As Big-techs tem a sua quota de responsabilidades mas a prioridade é o lucro, daí tentarem aumentar o leque de utilizadores.
??? Crianças com 6 anos já usam o whatsapp e os pais não querem saber. Esta mudança não serve de nada, só serve para uns políticos aproveitaram para dar o nome.
Devia ser 25 anos.
deviam fechar todas as redes sociais 😛
Continuamos com o mesmo problema…
Se não são as redes, são as consolas, são isto e aquilo…
Contudo a educação é os pais e não das empresas… há limites? sim, e esses limites deveriam ser impostos pelos estados e não as empresas a decidirem por si só… Mas a forma como usam, como o fazem, etc etc… é da supervisão dos pais controlarem e tentarem explicar da melhor forma… ou terem regras, etc…
Idade para terem telemóvel… cada um sabe de si, cada um gere o seu reino à sua maneira, cada um gere o seu império à sua maneira….
Convém fazer um certo enquadramento com a baliza:
– Até 2014, a idade para se usar o WhatsApp na Europa, nos EUA e no “resto do mundo conhecido” era de 13 anos (na prática, bastava ter um número de telefone)
– Em maio de 2014, na UE, entrou em vigor o Regulamento Geral Europeu de Proteção de Dados (GDPR) que no Artigo 8, sobre a “idade do consentimento digital na UE para usar dados sobre crianças diz: “ao processar dados pessoais em relação aos serviços da sociedade da informação oferecidos diretamente a crianças menores de 16 anos, o consentimento deve ser dado ou autorizado pelo titular da responsabilidade parental. Os Estados-Membros, no entanto, podem prever uma idade mais baixa, não inferior a 13 anos.”
Na sequência, o WhatsApp escreveu no seu site: “Se você mora num país ou território [da UE], você deve ter pelo menos 16 anos de idade (ou idade superior necessária no seu país) para se registar e usar o WhatsApp.” (para os de idade de 13 a 15 que já usavam o WhatsApp foi criado um mecanismo de autorização parental para permitir continuar usá-lo).
Agora o WhatsApp reverteu, de 16 para 13 anos (a idade habitual para abertura de contas nas redes sociais) dizendo que a maior parte dos reguladores dos países considera os 13 anos e que introduziu certas salvaguardas para proteção das crianças.
O que não deixa de ter graça é a indignação de alguns quanto à reversão pela Meta/WhatsApp dos 16 para os 13 anos, quando, se a UE , os países e os reguladores é isso que querem – então aprovem legislação a obrigar, relativamente ao WhatsApp e redes sociais.
Eu nasci em 1970 e já usava WhatsApp nesses idos tempos.
Chamava-se ardósia…
Usava tb um livrinho fabuloso chamado Tabuada Ratinho…
Saudades de tempos que já lá vão…