Facebook terá despedido 52 empregados por espiarem utilizadores
Alegadamente, o Facebook terá despedido 52 funcionários por abusarem do seu acesso aos dados dos utilizadores da rede social. De entre eles, estão homens que obtiveram informações - como a localização - de mulheres por quem estavam romanticamente interessados.
Os casos, que tiveram lugar em 2014 e 2015, deixaram clara, para o Facebook, a necessidade de preservar, valorizar e trabalhar para a segurança dos seus utilizadores.
Através de uma reportagem do Telegraph foi tornado público que alguns engenheiros do Facebook tiveram acesso à localização, mensagens privadas, fotografias apagadas, entre outras informações, de várias mulheres, em 2014 e 2015. Isto, através do seu acesso aos dados dos utilizadores enquanto funcionários do Facebook.
Segundo a reportagem, a maioria dos 52 engenheiros envolvidos na violação da privacidade das utilizadoras procuravam mulheres por quem estavam interessados, mas que não confrontavam pessoalmente. Este assunto foi abordado e dado a conhecer num livro lançado recentemente, por Sheera Frankel e Cecelia Kang, repórteres do New York Times.
Apesar de terem sido dispensados 52 engenheiros, por abusarem da sua posição no Facebook, o então chefe de segurança da empresa, Alex Stamos, avisou que poderão ter passado despercebidos centenas de outros casos.
Facebook alega ter tolerância zero para abusos
A título de exemplo, num dos casos descritos na reportagem, um engenheiro do Facebook utilizou dados recolhidos da da rede social para descobrir que uma mulher, por quem estava interessado, frequentava o Dolores Park, em San Francisco. Depois, utilizou a informação recolhida para a encontrar.
Mark Zuckerberg não ficou agradado quando soube do abuso da informação, por parte dos seus engenheiros. Contudo, foi o próprio a permitir-lhes o acesso, à medida que a empresa foi crescendo.
Tivemos sempre tolerância zero para abusos e despedimos todos os funcionários que estivessem a aceder indevidamente a dados.
Desde 2015, temos continuado a reforçar a formação dos nossos funcionários, protocolos de deteção e prevenção de abusos. Continuamos também a reduzir a necessidade de os engenheiros acederem a alguns tipos de dados à medida que trabalham para construir e apoiar os nossos serviços.
Disse um porta-voz do Facebook, numa declaração.
Confrontado com a reportagem, o Facebook negou a sua precisão.
Este artigo tem mais de um ano
Fonte: New York Post
Neste artigo: dados, Facebook, funcionários
“De entre eles,estão homens que obtiveram informações – como a localização – de mulheres por quem estavam romanticamente interessados.” Que vergonha !! Só tarados. ಠ_ಠ
A parte irónica da história é o Facebook condenar por espiar… Mas, pelo menos desta vez e sendo assim como está escrito, até estiveram bem.
Como é espiam pessoas que colocam voluntariamente informações pessoais online de forma imbecil e compulsiva?