Facebook News chega ao Reino Unido e órgãos serão pagos pelos conteúdos
Em junho do ano passado, a empresa de Mark Zuckerberg lançou, nos EUA, o Facebook News, um conceito que compete com a Apple News. Agora, a empresa anunciou que vai começar a disponibilizá-lo no Reino Unido.
Além disso, revelou que pagará os conteúdos às empresas de comunicação.
Facebook pagará conteúdos da secção
Conforme divulgado pelo Facebook, o Facebook News é uma secção, dentro da própria aplicação, dedicada a apresentar exclusivamente notícias. Ali, os utilizadores poderão encontrar novidades personalizadas e fidedignas produzidas por vários órgãos de comunicação, aglomerando publicações sobre assuntos nacionais, locais e de estilo de vida.
De forma a personalizar o feed de notícias de cada utilizador, o Facebook utiliza modelos de machine learning que, dispostos em complexas camadas, preveem o conteúdo mais relevante para cada um. Assim sendo, o sistema ordena as publicações que vão surgindo, tendo em conta uma variedade de fatores. Por exemplo, contas que o utilizador começou a seguir recentemente, publicações gostadas, entre outros.
Então, este conceito ainda só está disponível nos EUA, onde chegou em junho do ano passado. Porém, a empresa anunciou que começará a disponibilizar o Facebook News também no Reino Unido, segundo país a recebê-lo.
De acordo com o Facebook, este conceito pretende apresentar aos utilizadores “notícias informativas, fiáveis, e relevantes”, além de dar destaque a “reportagens originais e credíveis sobre temas pertinentes”.
Para isso, o Facebook pagará aos editores cujo conteúdo esteja disponível na secção.
Investimento que prioriza o jornalismo
De acordo com Jesper Doub, diretor europeu de parcerias noticiosas da empresa, o Facebook News é um investimento plurianual que prioriza o jornalismo. Assim, promove os editores, espoletando oportunidades de subscrição, de forma a ser possível construir “negócios sustentáveis para o futuro”.
Conforme revelado em novembro, no Reino Unido as parceiras serão estabelecidas com órgãos de comunicação social, como Conde Nast, Hearst, The Economist, e Guardian Media Group. A estes adicionou mais, assinando agora com o Channel 4 News, Daily Mail Group, DC Thomson, Financial Times, Sky News e Telegraph Media Group.
Futuramente, o Facebook pretende ouvir e ir ao encontro daquilo que os mercados dos vários países por onde se vai espalhar querem ver. Para já, Doub revelou que estão em negociações em França e na Alemanha.
Esta secção dentro da aplicação do Facebook surge, provavelmente, devido à pressão que o Facebook, bem como a Google, tem sofrido para pagar aos órgãos de comunicação o conteúdo que surge na aplicação.
Este artigo tem mais de um ano
Enquanto os órgãos de comunicação não competirem entre si na buscar da verdade só nos vão dar a comer aquilo que querem.. até lá, nem é jornalismo sequer, é copy paste
E quando não são Copy/Past ,são traduções manhosas
Olha o clickbait a aumentar em força!
Achas que vão pagar para isso? 😀 nem penses, porque quando lhes sai do bolso, não é assim à balda 😉
90% dos conteúdos deverão ter como origem a Lusa.
Como sabemos, tudo o que sejam textos da Lusa são replicados por outros órgãos de comunicação social. É como fazer zapping pelos canais e nos depararmos com programas repetidos em diversos canais.
Se usa o Twitter, Facebook, Amazon, ou Google, está a apoiar fascistas que desrespeitam a Constituição da República Portuguesa (CRP).