Emissões de gases estão a encolher a estratosfera da Terra
Os alertas climáticos são cada vez maiores devido às enormes emissões de gases de efeito estufa produzidas pela humanidade. Segundo um estudo revelado agora, os cientistas detetaram que estes gases estão a diminuir a estratosfera. As informações revelam que espessura da camada atmosférica contraiu em 400 metros desde os anos 80.
O desenrolar destas práticas levará a que esta camada da nossa atmosfera diminua outro quilómetro até 2080. Se nada for feito, estas mudanças têm o potencial de afetar as operações de satélite, o sistema de navegação GPS e as comunicações de rádio.
Gases de efeito de estufa encolhem a estratosfera
O estudo mostra como estas emissões poluentes dos humanos estão a comprometer o planeta. Em abril, os cientistas mostraram que a crise climática mudou o eixo da Terra à medida que o derretimento maciço das calotas glaciares redistribui o peso ao redor do globo.
A estratosfera estende-se de cerca de 20 km a 60 km acima da superfície da Terra. Abaixo está a troposfera, onde o ser humano vive, e é aqui também onde o dióxido de carbono aquece e expande o ar. Esta ação empurra para cima o limite inferior da estratosfera. Além disso, quando o CO2 entra na estratosfera, ele, na verdade, arrefece o ar, fazendo com que se contraia.
Como tal, o encolhimento da estratosfera é um sinal gritante da emergência climática e da influência em escala planetária que a humanidade agora exerce.
É chocante. Isto prova que estamos a mexer com a atmosfera até 60 quilómetros.
Referiu Juan Añel, da Universidade de Vigo, Ourense na Espanha que faz parte da equipa de investigação.
As emissões de carbono estão a mudar a morfologia da atmosfera da Terra
Os cientistas já sabiam que a troposfera estava a crescer em altura à medida que as emissões de carbono aumentavam. Também suspeitavam que haveria a hipótese deste comportamento do Homem levar a que a estratosfera encolhesse. Contudo, o novo estudo é o primeiro a demonstrar esse facto e que refere ser um efeito de contração ao redor do globo desde pelo menos os anos 1980, quando os dados de satélite foram recolhidos pela primeira vez.
A camada de ozono que absorve os raios ultravioleta do sol está na estratosfera e os investigadores pensavam que as perdas de ozono nas últimas décadas poderiam ser a causa deste encolhimento. Menos ozono significa menos aquecimento na estratosfera. No entanto, a nova investigação mostra que é o aumento do CO2 que está por trás da constante contração da estratosfera e não os níveis de ozono. Aliás, estes níveis começaram a se recuperar depois da entrada em vigor do tratado de Montreal de 1989, altura em que foram proibidos os CFCs.
O estudo, publicado na revista Environmental Research Letters, chegou às suas conclusões recorrendo a um pequeno conjunto de observações de satélite feitas desde a década de 1980 em combinação com vários modelos climáticos, que incluíam as complexas interações químicas que ocorrem na atmosfera.
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Este artigo tem mais de um ano
A humanidade lixou-se e isto não vai ficar por aqui!! Só com uma nova era glaciar é que isto se safa!!
“Lembram-se” que Marte também já teve atmosfera digna desse nome e hoje…
Tretas. Sempre o mesmo alarmismo e que nós é que somos os culpados e blá blá blá. Como o Lopes disse, Marte também já teve atmosfera antes. E agora é praticamente nula. Também fomos nós? Acho que é altura de acordar. A Terra está em constante mudança. Temos de nos adaptar e mudar também com ela, ou sair daqui.
Temos cientista .
uau! Será que nos vamos esquecer do efeito que o Homem teve e ainda tem na camada do Ozono, só porque Marte não tem camada de Ozono? Será que querias que se tivesse ignorado o efeito das emissões humanas de certos gases capazes de destruir o ozono?
Essa incapacidade para perceber que o Homem é capaz de transformar o planeta é ridícula. Mesmo que haja outros factores envolvidos não se pode ignorar a contribuição humana se quisermos compreender, adaptar e lutar contra as alterações climáticas, já que será bem mais barato, fácil, ético e humano, ajustar os nossos comportamentos agora, do que no futuro termos que realojar milhões de pessoas, abandonar áreas costeiras, perder zona agrícolas, e ver milhões de pessoas a morrer à fome…
Ora aqui está uma boa resposta e um bom comentário.
+1
A resposta séria que merecíamos.
Na dúvida, a culpa é dos gases com efeito de estufa e do sars. Ponto.
Perto de 8.000.000.000 de seres humanos, a consumir recursos não renováveis de forma irresponsável (e de forma altamente desequilibrada, de acordo com níveis de vida diferentes), só poderá dar muito mau resultado. E dentro de poucos anos seremos uns 10.000.000.000… Quase todos queremos ter “direito” a férias, a fins de semana, a casas de férias, a roupas novas, gadgets, etc. A menos que o padrão cultural mude, e mude profundamente, dentro de poucas décadas compraremos água potável numa loja de produtos gourmet.
Se continuarmos como até aqui, dentro de décadas poderá ser complicado em alguns sítios!
Infelizmente muitas pessoas não conseguem ver isso, ou não querem ver.
90% da população já foi formatada pela sociedade!! Não há nada a fazer!!
Mesmo “nós”, que estamos por dentro de todo o poder que a sociedade e a publicidade têm sobre nós, não somos imunes ao capitalismo.
Eu sou imune!! Só compro o que preciso nada mais!!
Não há motivo para preocupação, já não existe retorno, as grandes fortunas são usadas para gerar mais riqueza e não diminuir a pegada de poluição gerada por nós, quando chegarmos ao limite morremos e finalmente o planeta conseguirá prevalecer em todo o seu esplendor sem a humanidade como obstáculo. É triste mas é a vida.
Se a atmosfera tivesse sempre o mesmo tamanho, ainda se entende, mas, tal como as subidas dos mares, estamos a falar de valores variáveis ainda não compreendidos na sua totalidade… em caso de duvida o problema é do Homem! Recomendo a esses senhores da narrativa que quanto mais impostos melhor para o “clima”, que deixem de usar carros, que não comprem mansões perto do mar, que não comam beluga, que deixem de usar os jatinhos, que não usem roupas com fibras naturais, que simplesmente não existam para não danificar o “clima”!! Esquecem-se é que para pagar esses impostos, as pessoas têm que produzir cada xs mais, que têm que viver cada xs pior e como consequencia, poluir mais ainda! Preocupem-se em reciclar, despoluir o mar e os rios…etc…
Nos últimos 100 anos a quantidade de co2 aumentou 60 % e a temperatura só 1ºC, na idade média o nível de co2 era 3-4 vezes superior à presente… Tivemos idades, variações dos polos magnéticos e em nada tivemos interferência para isso. Toda a Narrativa do texto é treta visa criar um problema onde não existe, CO2 é o gás da Vida!!
Focar a proteção ambiental nos gases é uma hipocrisia e ignorância. O que temos de fazer é ter um sistema económico que não dependa do consumo, que procure a reutilização do maior número de recursos e a racionalidade da utilização dos mesmos.