Conceito controverso: nova taxa aérea baseada no peso do passageiro para reduzir emissões
Os investigadores da Universidade de New Hampshire propuseram um conceito controverso para reduzir as emissões: incluir uma taxa baseada no peso nos bilhetes de avião.
O conceito não é novidade. Aliás, em 2023, uma companhia aérea da Nova Zelândia chegou a propor que os passageiros se pesem antes do embarque. Mais tarde, já em 2024, foi a vez da Finnair, companhia aérea da Finlândia, sugeriu aos passageiros voluntários que se pesassem na porta de embarque. Esta experiência serviu, segundo a comunicação da companhia, para a empresa poder aperfeiçoar as estimativas de peso dos aviões antes da descolagem.
Agora o conceito está de novo no radar. Segundo os investigadores americanos, quanto maior o peso nos aviões, maior é o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de CO₂. Reduzir o peso transportado pode ser uma estratégia eficaz.
Uma tarifa aérea baseada no peso dos passageiros para reduzir as emissões de CO₂?
O transporte aéreo, responsável por cerca de 2,5% das emissões globais de gases com efeito de estufa, tem sido alvo de atenção na procura de soluções sustentáveis para reduzir o seu impacto ambiental. Investigadores da Universidade de New Hampshire, nos Estados Unidos, propuseram um conceito controverso, mas interessante: incluir uma tarifa baseada no peso dos passageiros nos bilhetes de avião.
De acordo com os seus estudos, publicados na revista Transportation Research, esta medida poderia ser um passo em direção a um transporte aéreo mais sustentável.
O peso e a sua relação com as emissões do avião
O peso transportado pelos aviões é um fator crucial no consumo de combustível. Quanto maior o peso, maior o consumo e, consequentemente, as emissões de gases com efeito de estufa aumentam. Isso torna o peso um objetivo fundamental para quem procura tornar a aviação comercial mais sustentável. A equipa liderada pelo professor Markus Schuckert analisou três possíveis políticas tarifárias para integrar o peso como fator nos preços dos bilhetes:
- Tarifa padrão: preço fixo para todos os passageiros, independentemente do peso.
- Tarifa com limite de peso: passageiros que excedam um peso corporal pré-definido pagariam uma sobretaxa.
- Tarifa baseada no peso combinado: o preço do bilhete dependeria do peso total do passageiro e da sua bagagem, com descontos para quem viajar com menos carga.
Resultados da investigação
Numa pesquisa realizada com 1.000 viajantes nos Estados Unidos, a tarifa padrão foi a mais aceite, sendo considerada a opção mais ética.
Cerca de 60% dos inquiridos manifestaram preocupações com as políticas baseadas no peso corporal, considerando-as discriminatórias, pois poderiam excluir certos passageiros devido a fatores como dieta ou condições socioeconómicas. No entanto, os jovens entre 18 e 35 anos mostraram-se significativamente mais recetivos a estas propostas, com um apoio 20% superior ao das pessoas com mais de 66 anos.
Além disso, viajantes frequentes e pessoas com rendimentos elevados demonstraram um apoio 25% maior em comparação com viajantes ocasionais e pessoas com baixos rendimentos.
Um conceito com história e desafios éticos
Embora o conceito de tarifas baseadas no peso não seja novo — algumas companhias aéreas já realizaram testes nesse sentido — a sua implementação em larga escala enfrenta desafios éticos e sociais. A ideia levanta preocupações devido ao risco de discriminação e exclusão. Ainda assim, os investigadores argumentam que essas preocupações não deveriam impedir um debate aberto sobre soluções inovadoras para a sustentabilidade no transporte aéreo. Segundo a equipa, se realmente se deseja uma mudança em direção a uma aviação mais ecológica, todas as opções devem ser consideradas para análise e discussão.
O transporte aéreo tem um impacto significativo no meio ambiente, e encontrar formas de o reduzir é crucial para mitigar as alterações climáticas. Apesar dos desafios éticos das políticas tarifárias baseadas no peso, estas abrem espaço para uma discussão mais ampla sobre como alcançar um equilíbrio entre sustentabilidade e acessibilidade.
Companhias aéreas, governos e cidadãos devem trabalhar juntos para identificar soluções que sejam tanto éticas como eficazes na redução de emissões.
Eu tenho um conceito mais eficaz. Proibir viagens de lazer e vaidade.
entao vais proibir todas as viagens e acabas com o negocio da aviaçao…
Claro. Melhor ainda: proibir a malta de comprar seja o que for que não seja produzido no próprio país, para evitar os transportes marítimos e aéreos de mercadorias. E mesmo em relação aos produtos do próprio país, só se forem produzidos e transportados sem recurso a qualquer tipo de combustível que não seja a palha. Isso sim, ser eficaz…
Em Cuba é assim, pode ir viver para lá.
Pelas tuas palavras, a ideia que sugeres é a malta deixar de trabalhar e viver de subsídios. Típico.
Mas isso não é para onde o estado nos empurra e formata a crer?
Viver de subsídios, dependência do estado social? Não são todas as linhas políticas (de gestão) que se socorrem disso. Temos de olhar e perceber que há quem queira, pelo trabalho, pelo desempenho, pelo esforço, mérito e entreajuda, gerir uma sociedade. E não é acabar com as coisas que geram lucro, emprego e serviços necessários que se acaba com o problema. É mudando as estratégias para chegar ao equilíbrio. Isso dá trabalho, e passa para a mão das pessoas o mérito do desempenho. E, claro, há linhas ideológicas que não gostam disso. Preferem ter o povo amarrado ao subsídio, de mão estendida. Subjugar pela ignorância.
Lazer e vaidade não é trabalho. Pelo menos para mim, para ti não sei Lol
Entretenimento. Lazer. Cultura. Tudo isso é trabalho. Tudo isso faz parte da sociedade. Tudo isso gera emprego. Tudo isso gera consumo. Tudo isso gera receita, riqueza. Melhores condições de vida. Mas, lá está, tem sempre o trabalho, a dedicação, o mérito, o desempenho. Coisas que possivelmente tu não dás valor. Meritocracia (igualdade de oportunidades, reconhecimento do mérito, recompensa pelo esforço e habilidade)… deve ser coisa que não assiste.
Na Coreia do Norte têm esse lema. Força!
só isso, mais nada ???
Melhor ainda, esses que paguem pelos outros.
Acabar com metade dos voos! Acabar com os jatos provados! Acabar com voos de turismo, só para publicar fotos no face… O planeta gradece, pois, a aviação é dos maiores poluentes! Hoje não se viaja por cultura, por gosto ou interesse noutras culturas, nas diferenças, mas sim por vaidade, por coleção de países visitados, não por universalismo, mas por individualismo, já fui a mais países que tu, como é um status é quase uma obrigação!
+1
Sem dúvida que a aviação é hoje um dos “meio poluentes” de maior impacto. Segundo dados recentes, a aviação é responsável por cerca de 2,5% das emissões globais de dióxido de carbono (CO₂).
No entanto, bem acima está outra indústria, a Agricultura e Pecuária. Segundo os dados existentes, esta classe é responsável por cerca de 18 a 20%, devido à produção de metano e mudanças no uso da terra.
Portanto, não estando a dizer que estás errado, viajar é uma atividade profissional, cultural, de entretenimento que dá trabalho a milhões de pessoas. O problema, como é sabido, é o tipo de combustível usado. Quer isso dizer que se houver forma de substituir este combustível por outros menos poluentes, a indústria de aviação praticamente desaparece do radar dos mais poluentes. E continuamos a ter um problema grave de emissões globais de dióxido de carbono.
assim sendo, e segundo o Pedro António, deveria proibir-se a produção de animais para consumo 😉 não sei se o Pedro Antónia ia gostar …
A mensagem é que deixem de ser extremistas nos pensamentos. Há, sem dúvida, motivos para melhorar, temos visto o clima a mudar e não tem sido para melhor. Temos visto que o mundo consome hoje muito mais recursos e tem de haver um equilíbrio. É disso que precisamos, equilíbrio. E para isso há que tomar as medidas justas. Pensadas para proteger quer a humanidade, quer o planeta. Não é difícil, basta serem sérios naquilo que fazem. Agora, com tantos países de costas voltadas, penso muitas vezes que assistimos a um logro, uma tentativa estéril para mudar seja o que for.
Claro, depois estas tentativas “avulsas” deixam no ar outra questão (já deixada antever num ou noutro comentário), não estaremos a falar apenas de lucro?
Já respondi que há necessidades primárias e indispensáveis e há as não essenciais e, na maioria das vezes, dispensáveis. Todos falam do problema climático, governantes, cientistas, mas ninguém abdica do seu conforto e do seu status. Todos muito preocupados mas ninguém mexe uma palha!
“No entanto, bem acima está outra indústria, a Agricultura e Pecuária. Segundo os dados existentes, esta classe é responsável por cerca de 18 a 20%, devido à produção de metano e mudanças no uso da terra.”
Por outras palavras, Pedro António, deixa de comer para ver se paras de dizer tanta m€rda xDDD
Soluções extremistas nunca funcionaram. Nunca
E quer queiramos, quer não… a verdade é que as companhias aéreas têm razão.
É justo uma pessoa que pese 50kg e mal ocupe a cadeira pague o mesmo de uma que pesa 150kg e tenha que ir a ocupar 2 lugares?
queres ir ao lado de qual?
Eu percebo em parte o argumento da discriminação mas… são factos
Não vejo a questão do peso da pessoa como um motino de descriminação. Agora imagina que além do peso, começa-se a taxar a largura, e a altura! Não faz sentido. O que faz sentido é taxar o peso da bagagem. Até a de mão. Uma jovem pesava pouco mais de 60 kg e transportava uma bagagem de mão de tal forma pesada que ela pediu ajuda para a colocar na caixa de bagagem de cabine. Ao lado dela, um fulano que pesava 100 kg e apenas trazia o que vestia. Ela era baixa, ele era alto, mais de 1.85m. Portanto, não faz sentido ele ir e pagar mais que ela, sendo ele um ser humano mais pesado e ela transportar muito mais bagagem. É radicalismo a mais quando nesta equação toda, há muito mais por onde poupar combustível. Horas a fio na placa os aviões ligados a queimar combustível à espera de vez para levantar. Horas de voo em volta dos aeroportos, no ar, à espera de vez para aterrar. Isso, sim, deveria ser repensado e otimizado.
Discriminação era se os gordos pagassem uma taxa e os magros não.
Se o bilhete for 100€+2€/kg não há discriminação.
Discriminação é pelo mesmo preço, nos restaurantes com comida à discrição os gordos terem direito a mais comida que os magros…
Tanta azia… se calhar se passasse menos tempo nas redes sociais a ver a vida dos outros e mais a investir em si mesmo era capaz que viajasse mais. E se calhar valia a pena. Digo eu.
Por cultura vaidade ou só porque sim, ninguém tem nada a ver com isso. Se alguém tem posses económicas e quer passar os dias a viajar é problema dela.
Isto tem pouco de “sustentável”… Parece ser de cariz “didático”: levem menos bagagem e emagreçam… Caso avance: quem tinha viagem vai manter a viagem, mesmo que tenha de pagar um “extra/penalização”. A conversa da sustentabilidade tem passado mais por continuar a “poluir” e definir uma “taxa” e menos por parar de “poluir”.
Sem dúvida que a aviação é hoje um dos “meio poluentes” de maior impacto. Segundo dados recentes, a aviação é responsável por cerca de 2,5% das emissões globais de dióxido de carbono (CO₂).
No entanto, bem acima está outra indústria, a Agricultura e Pecuária. Segundo os dados existentes, esta classe é responsável por cerca de 18 a 20%, devido à produção de metano e mudanças no uso da terra.
Portanto, não estando a dizer que estás errado, viajar é uma atividade profissional, cultural, de entretenimento que dá trabalho a milhões de pessoas. O problema, como é sabido, é o tipo de combustível usado. Quer isso dizer que se houver forma de substituir este combustível por outros menos poluentes, a indústria de aviação praticamente desaparece do radar dos mais poluentes. E continuamos a ter um problema grave de emissões globais de dióxido de carbono.
entao quer dizer que temos tambem de deixar de comer… ja que a maior produçao de co2 vem da produçao do nosso alimento… está certo… realmente o maior problema do nosso planea é o Homem, por isso la vamos todos desaparecer…
Lá estão os pensamentos extremistas 🙂 não tens nada de deixar de comer. Tem é de haver equilíbrio nas ações que produzem o excesso e nas ações que atenuam a poluição. Basicamente é um esforço global para equilibrar esta balança. Com ações de mudar hábitos, materiais, formas de produzir, combustíveis, tratamento de resíduos, etc…
Em termos de dados estatísticos, deveremos saber interpretar quando nos disserem que a aviação é o “mal do mundo”… não é. Mas contribui bastante. E há forma de mudar isso? Há pois. Resta saber se, de forma livre e espontânea, os líderes dos países o querem fazer, ou vão fazer depois quando as catástrofes se abaterem sobre os países e regiões. É que depois vão fazer de certeza. A reação é sempre muito m ais danosa que a prevenção.
ahahaahah, calma estava a falar com ironia.
o problema ambiental existe, claro que existe e nao podemos ignorar.
a questao é que a bandeira do ambiente serve muitas vezes para inventar uma taxa sobre os serviços ou sobre algo que nos usamos.
esta taxa nao vai baixar emissoes de carbono, quem quer viajar vai faze-lo seja qual for o seu peso. se eu quero ir a australia vou como? a nado? é que o transporte alternativo se calhar cria mais emissoes (por pessoa) do que o aviao.
isto é mais um estudo encomendado para justificar mais uma taxa
🙂 escrito e com tantos “doidos” por aí, já não é fácil a destrinça entre a crença e a ironia. Mas Pardonne-moi 😉
Sobre o a desculpa do ambiente para criar taxas, sim já sabemos como funciona a sociedade e como certos antitecnocratas no poder atuam. E como referiste, os transportes podem ser o “bode expiatório”.
Há bens primários e essenciais e há caprichos dispensáveis. Comer é uma necessidade, infelizmente Deus criou este péssimo sistema de sobrevivência que temos de nos comer uns aos outros para sobreviver nos. Agora, chegar á reforma e comprar uma autocaravana barata mas poluente e nunca mais parar em casa. Apanhar um avião em todos os fins de semana prolongados, encher hotéis e gastar milhares de litros água por dia em zonas de seca extrema é irreversível a nível dos danos provocados no nosso planeta, superpovoado de pobres feios e porcos e maus ….
A culpa dos litros de água em zonas de seca extrema não é dos turistas, mas sim de quem permite turismo em massa nessas zonas.
o planeta tem capacidade de se autorregular, basta ver que o efeito de estufa causado pela emissão de carbono leva a um incremento do fitoplancton marinho e aumento natural de toda a vegetação, isto por si só aumenta a capacidade de aumento de absorção do carbono emitido, o aumento de temperatura levaria também a um incremento brutal de área verde em zonas mais setentrionais e também aumento de humidade em áreas áridas, ora um equilíbrio seria sempre atingido.
acho que nos deveríamos preocupar mais com outras fontes de poluição das quais o nosso planeta nao consegue se livrar tão facilmente, como os microplasticos, metais pesados, etc….
o carbono é apenas a desculpa ideal para aumentar o controlo e autoritarismo por parte dos governos, via restrições e impostos.
Não é bem assim. Hoje sabe-se e está documentado, que as emissões de dióxido de carbono (CO₂) representam um dos principais desafios ambientais da atualidade devido aos seus efeitos adversos no clima, na saúde humana e nos ecossistemas.
E existem vários problemas associados. Entre eles:
1. Alterações Climáticas
– Efeito de estufa: O CO₂ é um gás com capacidade de reter calor na atmosfera. O aumento das emissões intensifica o efeito de estufa, aquecendo o planeta.
– Aquecimento global: O aumento das temperaturas médias globais resulta em fenómenos climáticos extremos, como ondas de calor, inundações e secas.
– Derretimento das calotas polares e aumento do nível do mar: O aquecimento provoca o degelo dos polos e glaciares, levando à subida do nível do mar e ameaçando comunidades costeiras.
2. Impactos nos Ecossistemas
– Acidificação dos oceanos: Parte do CO₂ emitido é absorvido pelos oceanos, onde forma ácido carbónico. Isso reduz o pH da água, prejudicando organismos marinhos como corais e moluscos.
– Perda de biodiversidade: As mudanças climáticas alteram habitats, forçando espécies a migrarem ou enfrentarem extinção.
3. Impactos na Saúde Humana
– Aumento de doenças respiratórias e cardiovasculares: Embora o CO₂ não seja diretamente tóxico, a sua relação com a queima de combustíveis fósseis aumenta a poluição do ar, contribuindo para problemas de saúde.
– Agravação de fenómenos extremos: Tempestades, ondas de calor e outros eventos climáticos intensificados pelo aquecimento global podem causar danos à saúde humana, falta de alimentos e deslocamentos populacionais.
4. Impactos na Economia e Segurança Alimentar
– Redução da produtividade agrícola: O aumento das temperaturas e as alterações nos padrões de precipitação afetam negativamente a agricultura, levando a crises alimentares.
– Custos económicos elevados: Os danos causados por desastres climáticos, a necessidade de adaptar infraestruturas e a perda de produtividade têm impactos financeiros significativos.
Isto não é inventado, é real, e a cada ano vemos que o problema está mais agudizado.
Os plásticos, como referes, é outro enorme problema. Mas não viremos as costas a um para acolher outro. É um erro. E a intervenção humana tem mostrado que consegue alterar o que chamas de “capacidade de se autorregular” do planeta.
O planeta consegue auto regular com as fontes de carbono naturalmente presentes, como os vulcões, os animais, os pântanos, etc. O planeta não está preparado para excesso de carbono gerado por queima de combustíveis fósseis que naturalmente estariam na crosta terrestre e em condições naturais não seriam queimados.
A malta tem de começar a fazer uma dieta antes de ir viajar para ver se paga o bilhete mais barato
“reduzir emissões” … Chamem-lhe o que quiserem… já devia era ter sido implementa faz tempo!
Um gajo pesa 70kg mais 10kg de bagagem de cabine mais 23 kg de bagagem de porão – 103kg peso total e se passar os limites de peso na bagagem… Paga ou nem pode levar a mala na cabine!
Olha para o lado e vê um jovem saudável de 120kg (fora a bagagem) para ir na mesma viagem ao mesmo preço…
Está certo?! Não me parece nem certo nem justo.
Dificilmente alguém saudável com 1,90 pesa menos de 85 kg.
Eu sou saudavel e com 1.87 peso 65 kg
Massa muscular e densidade ossea também são saúde. Lol
‘ellaahhh’
Ficou tudo assim tão ofendido… …ou foi só para não reconhecer a injustiça?
Eu não tenho nada com o peso de cada um, muito menos se são ou não saudáveis. Cada um lá saberá…. (ou não!)
Mas para mim não é justo uma pessoa mais pequena pagar o mesmo que uma muito maior quando depois implicam/cobram ao pequeno se o peso da bagagem passar umas gramas do limite…
Já uma pessoa pode pesar 200kg que desde que não ocupe dois lugares, paga o mesmo que o anão!
Nenhum dos dois tem culpa mas não é justo.
deves ser tudo menos saudavel, só não o sabes
epa, pois é, é como um diabético ir ao médico e pagar o mesmo de um gajo com uma gripe, então o gajo é diabético e gasta muitos mais recursos do SNS e paga o mesmo que um gajo constipado?! acho mal. É como os burros na escola, um puto burro devia pagar sobretaxa, o prof ainda tem que lhe repetir a matéria, acho mal, muito injusto, muito injusto… enfim!
Os putos pagam a escola pelo peso? Qual a lógica deste comentário???
É para reduzir emissões é….
É João. O engraçado é que os leitores parecem estar a acreditar. O próprio pplware acredita. Senão colocariam questões. Portanto, se querem salvar o planeta comam McDonald todos os dias e viagem de avião.
Tu é que estás confuso, nós não. E questões colocamos todos os dias. Muitas em forma de informação, de ilações aos leitores, de questões internas, introspeção individual, que permite adquirir conhecimento e essas tais respostas. Não passes aos outros o que te incomoda a ti 😉
Por mim, criavam-se altas taxas para o turismo, para as viagens de avião e paquetes, para todos os produtos que temos cá com fartura mas importamos, por exemplo, laranja da África do sul, batata de Espanha, água engarrafada de França, água nossa, mas em garrafas de plástico pequenas, tudo isso devia ser bem taxado! Agora ser só uma taxa para gordos, além de não resolver nada, é discriminação…
Hehehehe…
O conceito de pagar é interessante mas levanta várias duvidas éticas.
E iria resultar? as pessoas iam baixar de peso ou simplesmente iam pagar mais? Não sei se iria resultar.
Mas saber o peso total mais real do voo para os pilotos é uma boa ideia!
Isto não tem a ver com tornar a industria da aviação mais sustentável. Apenas criar mais receitas para as companhias. Faz-se campanhas de marketing, promoções e no fim todos pagam mais por menos serviços.
Vai prejudicar pessoas com baixas condicoes socioeconomicas? sou gordo porque não tenho dinheiro para comprar comida?
Concordo na forma desta ideia não no objetivo, acho muito bem que haja diferenciação no preço dos bilhetes e não o socialismo que existe hoje em dia em que o gordo é subsidiado pelo magro, mas o objetivo será sempre o de aproximar aos custos efetivos a redução de emissões deverá ser uma feliz consequencia e não o objetivo que deverá ser o lucro.
PS: eu pesava 135kg antes do natal!!!!!
isto é so mais um estudo encomendado para as companhias de aviação cobrarem mais uma taxinha ao pessoal…
bilhetes a 5€ mas pagas 100€ em taxas…
Por favor digam me como pagar taxas reduz as emissões.. Por favor expliquem me.. PF mesmo.. Pf
nao reduz.. quem quer viajar vai sempre, seja gordalhufo ou magricela. as comapnhias é que vao ganhar mais com isso, mais uma taxinha
Supostamente seria um desicentivo. É um pouco como as multas, as pessoas aceleram na mesma.
Não consigo perceber muito bem como é que expor pessoas que muitas vezes já têm uma auto-estima super-baixa (e todos os problemas associados), e que possívelmente iria ter um impacto residual no ambiente, pode ser benéfico para a humanidade. Isto possivelmente só iria beneficiar as empresas de avião que iriam ou beneficiar da cobrança do excesso de peso, ou utilizar o crédito de peso para transportar outras cargas para rentabilizar ainda mais as viagens.
Levar uma mala mais pesada, é uma opção… Deixar a barriga, as mamas ou as coxas em casa, não é…
Toda a gente tem problemas.
Não ter regras alimentares e ser sedentário também são opções.
Tal como fazer uma alimentação saudável e ter uma vida activa também são opções.
Expliquem lá está de transportar o mesmo número de Kg a preços diferenciados e obter o mesmo valor de poluição… Lol
O correcto para não haver injustiças é taxar pelo IMC e não peso 🙂
Sou a favor de taxas altíssimas nos voos turísticos! viajar tem de ser um luxo e não uma banalidade, uma moda, uma vaidade! De resto, sou a favor de todas as taxas turísticas bem pesadas, pois o turismo é o maior destruidor de culturas, bem-estar e sossego…. As pessoas não gostam da natureza, mas invadem e destroem a natureza com turismo…, não tomam banho, não gostam da areia e do sal, mas invadem praias e exibem corpos. Vou de BTT e encontro caravanas no meio da natureza, onde pernoitaram e sujaram…essas caravanas deviam pagar portagens mais caras, ocupação de espaço e ficarem apenas em locais destinados a elas…são uma praga, o turismo é de massas e é uma praga!!
“viajar tem de ser um luxo e não uma banalidade” – privar quem trabalha todos os dias em Portugal de viajar não me parece uma boa política. Isso é politica para elites.
E o comportamento da “classe operária” de quem trabalha não é a imitação do comportamento das élites? Mesmo dando a todos, ou possibilitando a todos as viagens e as férias de sonho, e o Mercedes para todos haverá sempre élites! A diferença é sempre o ter e tens-se, só que uns pagam a pronto e nem notam, outros, pagam a crédito! Mas élites haverá sempre!
Concordo a 200%
estás a misturar tudo amigo…
o que as caravanas têm a ver com o que se fala aqui? nada.. e nao sao os turistas que andam a fazer a grande parte do caravanismo.
“viajar tem de ser um luxo e nao banalidade”, nao sei o que dizer de frase tao estupidamente idiota…
Amigo, certamente o problema é o teu cérebro!
Concordo a 100%.
Se só posso levar 20kg de bagagem sem pagar não percebo como é que quem pesa mais 60kg que eu pode viajar a pagar o mesmo. Se o peso é um fator, então que se taxe o peso mais significativo que é o das pessoas e não o das bagagens!
Esta regra é só estúpida. Por essa ordem de ideias vai-se começar a taxar o preço do bilhete de comboio ou de autocarro mediante o peso da pessoa. Mais peso leva sempre a mais consumo…
Os comboios têm limite de peso na bagagem?
Dióxido de Carbono é essencial para a existência das plantas.
Pesar os passageiros todos e a carga transportada faz sentido para os cálculos de combustível e eventuais outros parâmetros como a dimensão da pista necessária para o avião se elevar do chão em segurança.
Se proibissem todas as viagens e consumir o que cada pais produz, os tugas ja tinham morrido quase todos a fome, pois eles consomem mais que produzem, daí a tanta divida externa, so querem viver dos subsidios e mais subsidios.
Em vez de estar com conceito que nem o Velho do Restelo pensaria, não seria melhor pensar numa tecnologia para reduzir essas emissões !?
Tens alguma ideia?
Não? Fantástico. Então vamos cobrar pelo peso do passageiro e quanto mais pesados forem, mais pagam. Twl como os impostos de quem trabalha.
Pesas 50kg, pagas 50€, pesas 100kg pagas 150€, pesas 150kg pagas 275€…
Quando tiveres essa tecnologia com emissões reduzidas passam todos a pagar metade.