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Vendas de veículos elétricos poderão aumentar 17% em 2025: mais de 20 milhões de unidades

                                    
                                

Autor: Rui Neto


  1. Yamahia says:

    “…As vendas globais de veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in deverão aumentar pelo menos 17%…”
    “e híbridos plug-in” Sim, sem duvida. Já os elektros vão continuar a descambar por aí abaixo.

    • Max says:

      Pois, mas o título diz: “os veículos elétricos deverão crescer 17%, mais de 20 milhões de unidades” e depois passa-se par o texto e já são os “veículos totalmente elétricos e híbridos plug-in (PHEV)”.
      Diga-se em abono da verdade que vários sites fazem exatamente o mesmo.
      É a habitual confusão porque facilmente se confunde os “veículos elétricos (VE)” com “veículos 100% elétricos (BEV)”. E os padres dos elétricos ainda aumentam para “veículos eletrificados”, que junta outros híbridos elétricos (MEV) (e os FCEV, a hidrogénio, mas que são poucos) e, ainda, para os “movidos a energias alternativas”, que junta os híbridos GPL.
      Há é aquele pequeno problema de a UE ter concluído que os PHEV, em média, gastam tanto ou mais combustível que os carros só com motor de combustão interna.
      Quanto à referência de que na América Latina, os elétricos “já alcançaram uma quota de mercado superior a 80%” creio que é – tiveram um crescimento anual nas vendas superior a 80%.

    • JL says:

      Ou não, tanto que está a aumentar.

  2. Fernando P says:

    Com o aumento da oferta elétrica e redução da oferta a combustão, é mais do que normal esse aumento

    • JL says:

      Não existe redução de oferta, mas sim aumento de mais uma opção.

      • jotal says:

        Quando os fabricantes se veem obrigados a desviar recursos para a electrificação automóvel… parece-me óbvio que ficam disponíveis menos recursos para o que era habitual fabricarem, logo a oferta do que era habitual tem obrigatoriamente de diminuir.

        • JL says:

          O que já existia já estava desenvolvido, e com fábricas a trabalhar, portanto não gastam mais dinheiro nessa parte.

          • jotal says:

            O JL agora sai-se com truísmos… ora, muito obrigado!

          • JL says:

            Só lhe disse um facto.

          • jotal says:

            Facto completamente irrelevante e sem sentido para o caso. É como dizer que o que está vivo já nasceu, que o que caiu ao chão já esteve fora do chão, que a noite é escura por não ter luz… e outras tais verdades que se tornam até cómicas quando ditas tal como o JL disse as suas.

          • JL says:

            Sem sentido como, foi você que disse que tinham de investir em tecnologia existente, isso sim não faz sentido.

            Se as verdades não vos convém, é negar, como alguns fazem.

          • jotal says:

            Pratos e copos são tecnologias existentes. Se calhar é melhor que deixem de investir nelas para que a filosofia do JL vingue e passe a comer do chão e a beber com a língua como os animais. Afinal, para quê investir em tecnologias já existentes, não é mesmo?

            Mas espere aí, não são os seus adorados eléctricos também tecnologia já existente? São, então aplica-se na mesma a lenga-lenga do JL, tal e qual, sem tirar nem pôr: se já existem eléctricos, já estão desenvolvidos e também com fábricas a trabalhar, portanto também não precisam de gastar mais dinheiro nessa parte.

          • JL says:

            Não precisam de investir naquilo que já produzem, só precisam se quiserem aumentar a produção ou evoluir o produto.

            Eu não falei em tecnologias.

            Não são meus adorados, são aquilo que são, além disso não existiam, já viu baterias de estado sólido em veículos ? Pois é, não existe.

            A diferença é que uma tecnologia evolui, porque é nova e outra já está mais que explorada, por isso não ter havido quebra de oferta.

          • jotal says:

            O JL mais as suas verdades marteladas à sua vontade…

            Só as tecnologias de eleição do JL é que evoluem, todas as outras devem estar estagnadas nesse seu mundo!

            Olhe que o horizonte é bem maior do que aquilo que vê aí do seu cantinho.

          • JL says:

            Conhece outra que tenha evoluído ? continuam com os mesmos problemas.

            Eu olho o horizonte, você é que não.

  3. B@rão Vermelho says:

    Como em tudo na vida há pros e contras e os VE não são exceção, acho que as ajudas às empresas é uma vantagem poderem deduzir carros de 5 lugares se forem VE e com isso vão mantendo as vendas se acabar com esta medida acho que vai haver uma quebra nas vendas.
    Acho que a compra de VE tem de ser bem analisada, em particular se pode ou não carregar em casa, na minha modesta opinião essa é a pergunta chave.

    • Fusion says:

      “Acho que as ajudas às empresas são uma vantagem.”

      Não achas que seria mais vantajoso aplicar todas essas ajudas, tanto para empresas como para particulares, no alargamento das ofertas e opções da rede de transportes públicos? Não seria mais eficaz para a redução das emissões e para a construção de uma sociedade mais verde apostar nos transportes públicos, em vez de promover o uso de carros?

      Além disso, uma empresa que tem uma frota geralmente é uma empresa que gera bastante dinheiro, por isso não me parece justo dar apoios a empresas com um grande volume de capital. As PME, por norma, não esbanjam dinheiro em frotas de automóveis, até porque não têm esse capital disponível.

      No caso dos particulares, a situação é ainda pior, porque os apoios são concedidos apenas a quem compra carros elétricos. Sejamos honestos, achas que é o pobre que compra carros elétricos? Mais uma vez, estamos a alimentar com subsídios quem já tem dinheiro.

      Sou 3000% contra qualquer tipo de apoio à chamada mobilidade verde. Não é justo, é discriminatório e não resolve nenhum problema. Todas essas verbas e apoios deveriam ser canalizados para investimentos no bem comum e para benefício de TODOS: mais transportes públicos, mais horários e melhores condições. Isto traduzir-se-ia em mais pessoas a deixarem o carro em casa, o que resultaria em menos poluição.

      • Mr. Y says:

        Sim, tens razão. Mas acho que é mais uma questão cultural. Muita gente recusa-se a usar os transportes públicos e só gosta de usar o carro nem que seja para fazer um trajecto de 1 km.

        • Fusion says:

          Também concordo que seja uma questão cultural, é um facto. No entanto, a oferta e a qualidade do serviço prestado em Portugal (principalmente no interior) não ajudam muito a mudar as mentalidades das pessoas.
          Tenho quase a certeza de que, se a rede fosse alargada com qualidade e mais horários, seria meio caminho andado para essa mudança de mentalidades. Até porque o custo de andar em transportes públicos é muito mais baixo do que usar carro próprio, e ambos sabemos que o povo português não nada em dinheiro.

          É verdade que haverá sempre um ou outro que prefere andar de carro, e está no seu direito. Contudo, acredito que, se houvesse melhorias significativas no campo dos transportes públicos, reduziríamos muito o número de carros na estrada ao invés de andarem com esta maluqueira dos carros elétricos e de apoios com dinheiros públicos a pessoas e empresas que não precisam.

          • B@rão Vermelho says:

            @Fusion, a questão dos transportes públicos nas grandes cidades onde a qualidade do ar é pior há transportes públicos com “fartura: a questão é mesmo cultural, andamos anos e anos a sermos ” empurrados” para o transporte pessoal e agora vai demorar algum tempo até as pessoas voltarem a deixar o carro em casa.
            Eu acho que com o passe dos transportes públicos devias ter acesso aos parques de estacionamento juntos das estações, acho que ajudava.
            Quanto aos apoios às empresas o pessoal pensa ou pago impostos e fico sem os € ou compro um Ve e ando com ele e ” pago” impostos.
            Eu vou a Lisboa regularmente para tratamentos médicos e vou de mota e o que mais vejo é uma.pessoa por carro horas e horas parados nas filas todos os dias, se isto não é motivo suficiente para incentivar o uso dos transportes.

      • taberneiro says:

        excelente comentário, é exatamente isto.

      • JL says:

        Então podem começar por tirar os incentivos aos a combustão, que são a maior parte.

        • B@rão Vermelho says:

          Nos a gasolina não tens apoios e nos diesel só nos comerciais se não estou em erro, não sei se os diesel até aos 25 mil euros ainda é possível deduzir, e no combustível só o diesel e se não estou em erro só 25%.

      • JL says:

        E você deixava o carro em casa ?

  4. Tugalandia says:

    Fico um pouco confuso quando leio “elétricos poderão aumentar 17% em 2025” e depois leio noutra noticia “”beco sem saída” nos veículos elétricos”, “a procura natural é relativamente baixa”.

    https://tinyurl.com/europatrasada

  5. Vitor Ferreira says:

    Faltam incentivos sérios na compra de carro elétrico semelhantes ao país vizinho Espanha. Aqui o incentivo é ridículo, limitado a 1000 veículos (como?), limitado até 38.000€ (qual o carro que se compra com esse valor, sendo o único carro da família?), limitado a ter de se dar um carro para abate com mais de 10 anos. Que raio de incentivo elétrico é este? Portugal como sempre no seu melhor a complicar o descomplicado.

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