Toyota descarta a hipótese de um Aygo elétrico devido ao custo das baterias
A Toyota não planeia entrar na guerra de preços dos carros elétricos, e partilhou que não lançará um modelo elétrico mais pequeno e barato, devido ao elevado custo das baterias.
Segundo Andrea Carlucci, chefe de desenvolvimento de produto da Toyota, além de os elétricos ainda terem uma conotação premium, será necessária uma "mudança substancial no custo das baterias" para que seja rentável produzir, em massa, um carro elétrico a um preço baixo.
Não podemos atingir esse nível neste momento [...] não estou a dizer que não precisamos de uma oferta aí. Estou apenas a olhar para onde está o mercado hoje. Sei que há uma tendência de baixar o preço, é óbvio. [...] se eu olhar para componentes acessíveis no mercado, [...] a oferta de um carro eléctrico a bateria é limitada.
Disse Andrea à Autocar.
No final de 2021, a Toyota apresentou um protótipo que parecia antecipar a chegada de um equivalente elétrico do Aygo X Cross, o bZ Small Crossover. No entanto, em 2024, tudo indica que o desenvolvimento deste pequeno crossover poderá ter sido adiado ou descartado, na sequência da recente mudança de estratégia da fabricante, relativamente aos elétricos.
Enquanto marcas como Citroën, Renault ou Volkswagen anunciaram o lançamento de modelos para o segmento A (urbano) com preços inferiores a 20.000 euros, a Toyota descartou o desenvolvimento de um Aygo elétrico, pelo custo que continua associado às baterias, sendo o seu elétrico mais barato, para já, o Urban Crossover concept, que deverá custar cerca de 37.000 euros.
Na perspetiva de Carlucci, a narrativa sobre carros elétricos deveria "passar pela honestidade" e pela informação daquilo que o cliente está, "exatamente", a comprar.
Numa altura em que as marcas já começam a entrar numa segunda fase da mobilidade elétrica, a de os tornar os veículos elétricos mais acessíveis economicamente, de maneira a chegar a uma maior parte da sociedade, a Toyota ainda está a entrar na primeira fase, ou seja, atrasou-se no arranque e volta a atrasar-se nesta nova fase! Vai passar do nº 1, para o fundo da tabela, nos veículos automóveis!
Ah.ah.ah. Estou a rebolar no chão de tanto rir.
Os elétricos estao mortos antes mesmo de começar. E alguns até sao bastante bonitos, nao é sao é o futuro.
Não são? Na verdade, no mundo ainda não conseguimos dizer se são ou não, possivelmente demorará umas décadas nalguns continentes. Contudo, na Europa (eventualmente também noutros países noutros continentes), dificilmente haverá volta. O investimento que as empresas têm feito já não permite deitar fora este novo paradigma. Veremos nos próximos anos um salto generoso na oferta de veículos, o que fará os preços baixarem “dramaticamente”. Isso será uma forma do consumidor apostar num elétrico com pouco esforço financeiro. Além disso, para países que são dependentes do petróleo, esta é uma forma de diminuir essa dependência, mesmo que seja apenas um “pouquinho”.
É verdade que o investimento já feito pode significar um ponto sem retorno, mas mesmo assim, continuo a achar que não são o futuro. Simplesmente não há eletricidade para tanto veículo, ou pelo menos com a tecnologia actual. A menos que se encontre forme de carregar uma bateria utilizando uma quantidade ínfima de eletricidade, como a que utilizamos para acender hoje em dia uma lâmpada por exemplo.
Acho que nos espera uma trapalhada monumental, com baterias de gerações diferentes, tecnologias diferentes, autonomias, durabilidade diferentes. Quem vai dar suporte e manutenção a isto? Só Deus sabe
Tens, no momento, uma preocupação honesta. Se hoje houvesse uma alteração em massa, de facto não havia forma de carregar tanto carro. Mas a passagem será gradual e as infraestruturas estão a ser criadas. E gerar eletricidade é outra das apostas. Por isso os modelos de gerar energia hídrica, eólica, solar e térmica tem sido uma aposta em muitos dos países onde a aposta está a ser feita. Em Portugal, por exemplo, têm sido batidos recordes de produção de energia eólica, hídrica e solar nos últimos anos. Isso graças ao investimento que tem sido feito, claro.
Posto isto, e como iremos ter um mercado “hibrido” durante mais de um década, a passagem será feita sem grande problema. O que poderá fechar a porta a um retrocesso.
Sobre o carregar, isso também já evoluiu. Repara que hoje as baterias já são maiores, mais baratas e a eficiência está substancialmente melhor. O peso dos carros está a diminuir, os materiais a serem estudados e aplicados para melhores resultados no consumo energético e isso faz toda a diferença. Hoje qualquer carro já faz mais de 200 quilómetros de autonomia. E a grande maioria em Portugal não faz mais de 50 por dia. Tudo se resolve à volta da capacidade de carregar. Depois a oferta. tens carros com autonomias na casa dos 400 km e até mais, depende depois das necessidades.
Só há ainda um handicap: os pesados. Resolvendo esse assunto, então é que não há mais volta. O futuro para os próximos 100 anos está talhado.
Manutenções? Estes consomem substancialmente menos componentes e requerem muito menos manutenções. O que é outra vantagem.
Mas vamos ver, esse é o desafio que gosto de assistir. 😉
Tanto são que não existem outras alternativas que não se baseiem em eletricidade.
Nao, nao são! E nao é por andares aqui a comentar tudo quanto é artigo sobre elétricos que passam a ser, lamento. Mas se estás satisfeito com o teu ótimo, sê feliz.
Nem é por andar aqui a comentar que passam a não ser.
Nao está satisfeito com o seu ?
“Elevado custo das baterias”, leia-se vontade de esfolar melhor o consumidor. É por isso que o mercado vai cair todo nas mãos dos chineses, pelo menos em carros para a classe média assalariada. E os fabricantes europeus não fazem cá falta nenhuma.
Os preços dos BEV chineses não é competitivo face à nova geração de BEV europeus: eC3, R5, Panda, Twingo e futuramente o VW ID2 e o Tesla Model 2. Aguardemos pelas fábricas chinesas em solo europeu para competição de preços de carros chineses ou então não, cartelizam os preços e siga!
A Toyota perdeu muito tempo com o Hidrogênio e demorou muito tempo a perceber que não era a solução para os veículos comuns.
Depois percebeu que não tem a matéria prima para fazer as baterias e que isso afectava as margens de lucro enormes com que gosta de trabalhar.
A BYD (CATL) chinesa está a anos de luz da Toyota neste campo primeiro inovando nas tecnologia com LFP Blade e agora já querem lançar um modelo com uma bateria de sódio (sal) e já existe outros países europeus com avanços enormes na apresentação de uma tecnologia idêntica (sódio) para veiculos como a Sueca Northvolt que diz que está avançada na sua pesquisa e em breve vai disponibilizar para indústria auto as suas bateria de sal(sódio) porque como sabemos sal existe em abundância ao contrário do lítio que é um material raro o que o torna caro e que poucos países tem.
Eu tenho carro elétrico, e estou bem! mas sim a muito que fazer neste sector das baterias! ainda vão brincando com o desenvolvimento e tentarem elaborar uma bateria viável! mas eu acredito profundamente que o futuro será as baterias solidas e nucleares, já a estudos da bateria para telemóvel que dura uns 50 anos sem carga.
como tal daqui a uns 50 a 70 anos, não estaremos cá mas vai existir carros movidos a baterias nucleares.
Ver para crer
https://www.youtube.com/watch?v=EEXieo06ta8
Deve ser mais um caso tipo Nissan onde os concessionários fazem porcaria
Senão a Hyundai anda a dar carros e a vender a bateria original com desconto. Não me parece.