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Sabe quanta energia renovável produz Portugal? Este mapa mostra tudo

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Leo says:

    Franca 25%? é engracado que a franca tem 90% energia limpa mas aqui nao consideram a nuclear

    • Vítor M. says:

      Diz no artigo o que foi considerado: a geração de energia a partir da eólica, solar, hidroelétrica, geotérmica e biocombustíveis…

    • TiagoC says:

      A nuclear é energia limpa?!

      • Max says:

        Tirando o “pequeno” problema de armazenamento do lixo nuclear (e o risco de acidentes) é energia limpa – ou seja, não são emitidos para a atmosfera gases com efeito de estufa, como o CO2, mas sim vapor de água.
        Mas se não é limpa, quando se fala da eletricidade produzida já a limparam. Quando se diz que, ao contrário dos automóveis com motor de combustão, os automóveis usam energia limpa – alguém vai ver qual foi a parte produzida por centrais nucleares ou a carvão ou a gás?

        • narcesudo says:

          As coisas que se aprendem com o Max! Não sabia que o CO2 era sujo. Às tantas até deve ser por isso que de vez em quando temos de tomar umas banhocas… para limpar todo esse CO2 que nos suja o corpo.

          Eu cá, na minha ignorância, sempre julguei que uma fonte de energia suja fosse aquela que libertasse químicos tóxicos ou outras substância que nos provocassem doenças ou, pelo menos, alguma moléstia. Ou ainda, cuja produção tivesse consequências nefastas para a fauna ou flora.

          Afinal não. Afinal a sujidade vem do CO2… essa coisa horrenda de que as plantas se alimentam formando então a base de toda a cadeia alimentar.

          Realmente, que bom então que andam a gastar muitos milhares de milhões para acabar com o CO2… nunca mais precisaremos de banhocas!

          • Max says:

            Não precisas de aprender comigo, vem nos livros. Pesquisa por gases com efeitos de estufa, que encontras o CO2 à cabeça. Lê-os que sempre ficas um ignorante mais informado.

          • narcesudo says:

            Mas aprendi, aprendi que o CO2 é sujo. A mim nunca tal me passaria pela cachimónia. Vou já tomar uma banhoca!

          • Max says:

            Não é o CO2 que é sujo, ninguém está a dizer que o CO2 é mau. O problema é o “o aquecimento global da temperatura media à superfície da Terra causado principalmente por atividades humanas que intensificam o efeito estufa, como a queima de de combustíveis fósseis e a redução de áreas florestais”. O aquecimento global é a principal causa das alterações climáticas – e por isso se quer reduzir as emissões de gases com efeitos de estufa, em que se destaca as emissões de CO2.
            Se estás contra esta tese é uma coisa – agora estar a querer fazer dos outros parvos é outra. Então as plantas alimentarem-se de CO2 quer dizer que quanto mais CO2 se lançar para atmosfera melhor para as plantas e a vida em geral? Isso é coisa que o Trump é capaz de dizer (New Iork estava sob uma vaga de frio e ele perguntou onde é que estava o aquecimento global).

          • narcesudo says:

            Também aprendi que o Max acredita na patacoada delirante dos alarmistas climáticos que tudo fazem para culpar a humanidade de tudo e mais alguma coisa, tenha ou não a ver com o clima… o que, por acaso, até é óptimo para desresponsabilização de muitos políticos incompetentes que assim já têm uma desculpa para quando as suas más decisões resultam em asneira. Por exemplo, as políticas referentes à floresta e à prevenção de fogos, assunto, por sinal, bem actual.

            “O aquecimento global é a principal causa das alterações climáticas” – o aquecimento global não é uma causa das alterações climáticas, é uma alteração climática. Assim como o arrefecimento global também é uma alteração climática. Ou o ambiente seco e árido passar a húmido e chuvoso ou vice-versa.

            Mas o que eu não percebo é este pavor de um aquecimento global por o planeta ter saído ou estar ainda a sair de uma MINI-IDADE DO GELO. Aquecimento que, aliás, tem sido bastante modesto com muitos pequeninos avanços e também outros tantos recuos pelo meio.

            E neste momento até já entrámos num desses recuos!

            Mas o pavor dos alarmistas num aquecimento global catastrófico sempre inventado tem sido tanto, tanto que… nem imagino o pavor que devem sentir quando a noite dá lugar ao dia e o Sol reaparece luminoso e radioso e nos volta a reconfortar com o seu calor.
            E aqui faço notar que a diferença de temperaturas entre a noite e o dia não é de apenas dos tão alarmantes 1,5ºC ou 2ªC de aquecimento em 150 ou 200 anos dos alarmistas… a diferença de temperatura entre a noite e o dia (diferença de horas, portanto) é muito maior chegando facilmente a ser de 10ºC ou 15ºC até mesmo em Portugal.

            Quanto ao seu último parágrafo, dou-lhe mais duas novidades que parece que lhe têm passado ao lado: o limiar de morte por “fome” de CO2 das plantas situa-se maioritariamente, dependendo das espécies, entre as 150 e as 170 ppm (partes por milhão) de CO2 na atmosfera mas a concentração ideal para um máximo desenvolvimento das plantas situa-se, mais uma vez maioritariamente e dependendo das espécies, entre as 1000 a 1800 ppm de CO2. Em estufas a concentração recomendada ronda as 1500 ppm.
            Actualmente a concentração na atmosfera é pouco mais de 400 ppm, curiosamente bem mais perto do “limiar de fome” das plantas do que da concentração ideal para um máximo desenvolvimento.
            Consulte os livros que me recomendou, se os seus autores forem sérios também abordarão estes pormenores nos seus livros.

        • TiagoC says:

          Energia limpa é toda a energia gerada sem criar efeitos nocivos ou tóxicos para o ambiente e população.
          Se a energia nuclear cria resíduos perigosos e difíceis de armazenar, logo não é energia limpa.

      • Max says:

        Acima: Quando se diz que, ao contrário dos automóveis com motor de combustão, os automóveis – elétricos -usam energia limpa

    • Avé says:

      Nuclear é tudo menos limpo. Em caso de dúvida vê Chernobyl, Three Mile Island, Fukushima …

  2. Max says:

    Em Portugal não é habitual apresentar-se a produção de eletricidade por fontes, mas sim o consumo por fontes. Por exemplo:
    “Em 2024 a produção renovável totalizou 36,7 TWh, o valor mais elevado de sempre no sistema elétrico nacional, impulsionada pelo crescimento das instalações renováveis e pelas condições globalmente favoráveis verificadas. No conjunto, as renováveis abasteceram 71% do consumo nacional.” (REN)
    Também prefiro, porque resolve a questão da produção e consumo para armazenamento bombagem) e do saldo importador (em 2024, Portugal importou 20,4% da eletricidade consumida) :

    (1) = 2+3+4 Produção total: 45.677 GWh
    (2) Produção renovável: 36.746 GWh (71,5% = (2)/(7)%)
    (3) Produção não renovável: 5.107 GWh (9,9%)
    (4) Produção por armazenamento (bombagem): 3.824 GWh
    (5) Consumo para armazenamento (bombagem): 4.744 GWh [(5)-(4)=920 GWh, 1,8%]
    (6) Saldo importador: 10.465 GWh (20,4%)
    (7) = 2+3-(5-4)+6 Consumo: 51.398 GWh (100%)
    https://datahub.ren.pt/pt/eletricidade/balanco-mensal/
    (selecionando 2024, dezembro, valor acumulado)

    • Max says:

      Aproveitando os números da REN para se perceber o gráfico do Eurostat, em que Portugal aparece com perto de 90% de produção por renováveis. A conta que, de certeza fizeram foi:
      Produção = Renováveis (36.746 GWh) + Não renováveis (5.107 GWh) = 41.853 GWh
      Renováveis/Produção % = 36.746 GWh/41.853 GWh % = 88,8%
      Prefiro em % do consumo: 71,5%

      • JL says:

        Mas eles falam e bem da produção, se foi importado, conta como produção noutro país.

        • Max says:

          Quando se fala da produção elétrica em cada país não e leva em conta a importada. Claro que a que for importada foi produzida noutro país.
          Mas, ó embirrento, a maior parte da energia elétrica que Portugal importa vem de Espanha. A Espanha, no mix de eletricidade que produz, grande parte vem de centrais atómicas, de centrais a gás e ainda há restos de centrais a carvão. E importa eletricidade de Marrocos, produzida em centrais a carvão.
          Uma vez que Portugal, em 2024, importou 20,4% da eletricidade consumida, que é uma percentagem considerável, teria interesse conseguir fazer uma estimativa do peso da que foi produzida por centrais nucleares e da proveniente de energias renováveis e não renováveis.
          Por exemplo, até parece que Portugal não consome energia elétrica proveniente de centrais atómicas, só porque não a produz (mas importa, no mix da produção da eletricidade importada).

          • JL says:

            Claro que não, se ela é produzida noutro país, porque havia de ser considerada produzida no próprio país ?

            Então Portugal também produz petróleo e carvão ?

            A birra é sua, tem o artigo a desmentir.

            E a maior parte que Espanha importa vem de Portugal e França.

            A importada de Marrocos não entra em Portugal, mas sim em Espanha.

            Tanto consome de centrais atómicas que aparecem nos dados sobre os consumos, mas não é produzida cá, como deve saber, portanto conta como produzida no país de origem.

            Acho que nem leu o título.

          • Max says:

            Eu não digo … embirrento, enguia e chato como a potassa.
            Só pegando numa – se Espanha importa eletricidade produzida pelas centrais a carvão de Marrocos junta-a ao mix da eletricidade disponível que é exportada para Portugal, tal como a produzida em Espanha nas centrais atómicas ou das suas centrais a combustíveis fósseis. Tem algum filtro para a eletricidade que importa de Marrocos a gastar em Espanha e não a exportar para Portugal. Não, essa eletricidade entra na rede espanhola e uma parte é exportada para Portugal.
            Se o título fala das fontes de produção da energia elétrica na Europa e em cada país, já não se pode falar da produção de energia elétrica – e do consumo por fontes em Portugal?

          • JL says:

            Tem, basta verificar o mix da de Espanha.

            https://www.ree.es/en/datos/exchanges

            Exato, o titulo fala na Produção, e não no consumo.

    • Jaquim says:

      E a exportada, importamos e exportamos tb pode é ser quase dada

  3. JMC says:

    Resumindo…. onde é que isto se traduz numa redução da fatura?????

    • Vítor M. says:

      Se apostares nos painéis solares ainda poderás ver essa tal redução. De outra forma… não vejo jeito!

    • Max says:

      Dizes bem. Porque não ver o Boletim da ERSE de “Comparação de preços da eletricidade – Eurostat”, do 2º semestre de 2014 (o último publicado)?
      Até tem um mapa dos preços semelhante a um do post (da % de produção renovável, em dezembro de 2024 – e não no ano de 2024, como possa parecer por causa dos outros dados anuais).
      Sumariando:
      “No 2.º semestre de 2024, os preços médios de eletricidade em Portugal apresentam valores inferiores aos da média da União Europeia, para os segmentos doméstico e não doméstico.
      Em relação a Espanha, os preços em Portugal são mais baixos no segmento não doméstico, mas mais elevados no segmento doméstico.”
      O preço médio, com impostos, para os consumidores domésticos em Portugal foi de 0,2871€kWh e em Espanha de 0,2615€kWh, uma diferença 2,6 cêntimos.
      https://www.erse.pt/media/rzipfunp/boletim-eletricidade-eurostat_2024s2.pdf

      • Yamahia says:

        Em resumo, a renovável só é mais barata artificialmente. Isto é, enquanto despejarem milhares de milhões para ventoinhas e espelhos ao mesmo tempo q penaliza fortemente, a reboque da farsa do CO2, a electricidade a carvão, gás ou petróleo.

        Adivinhem quem paga estes devaneios? Claro!!!!

        A este propósito, os trabalhistas, OS “TORIES”, que eram piores que o @JL qd estavam no governo, enfiaram na areia enquanto oposição com direito a demissão do líder alucinado e tudo loool
        https://www.instagram.com/reel/DHWDzrJAcMB/?igsh=eGYza2gwM3pxODZ6

        https://www.instagram.com/reel/DMQOlJINJAD/?igsh=dGxqaHRvNzUyN3Bt

        https://www.instagram.com/reel/DLaEYreN0eW/?igsh=YmttaTZ6NzQ4YnRj

        • Max says:

          Não vi o resumo que fizeste no boletim da ERSE.
          Em Portugal, o preço médio da eletricidade inclui – custo de produção, CIEG, redes (incluindo perdas) e impostos e taxas.
          O que dizes, de subsídios a produtores de energia solar e eólica (que cada vez são mais reduzidos ou inexistentes), o seu valor está incluído no CIEG. Ou seja, o preço para o consumidor já inclui os subsídios pagos aos produtores e outros valores.
          Nos outros países europeus há de ser o mesmo, por isso pode-se comparar o preço médio da eletricidade de cada um deles. O preço da eletricidade em Portugal está abaixo da média da UE.
          O que eu gostava de ver para comparar, mas não há, seria:
          – O custo de produção (sem subsídios) de cada renovável e não renovável e o custo da importada
          – o preço da eletricidade excluindo impostos e taxas (como se faz nos combustíveis).

          • AJMS says:

            Ver o preço da eletricidade sem impostos é fácil, basta ver o preço OMIE e dividir por mil e tem o preço kWh sem impostos, quando as renováveis estão em máximos que costuma ser durante as horas de Sol o preço da eletricidade chega a roçar zero cêntimos, durante a noite sobe para os +/- 10 a 12 cêntimos o kWh, os impostos rondam os 9/10 cêntimos o kWh. Quando as renováveis não produzem o preço kWh dispara.

          • Max says:

            “O preço OMIE da eletricidade é o preço transacionado no mercado grossista ibérico de eletricidade, determinado por leilões diários de oferta e procura entre produtores e comercializadores, e usado como referência para tarifas indexadas, onde o seu valor varia com as flutuações diárias ou mensais do mercado”.
            Preço da eletricidade ao consumidor = custo de produção + CIEG + redes (incluindo perdas) + impostos e taxas (é um que preço médio reportado a um certo período de tempo)
            O preço OMIE, para Portugal e Espanha, mesmo que calculado como valor médio, para um período, não seria o preço ao consumidor sem impostos, visto que também não incluía CIEG e redes.
            Mas do que falei foi da comparação internacional, do preço ao consumidor sem impostos – que não há (mas há para os combustíveis).
            Quanto ao custo de produção por renovável e não renovável, não sendo praticável, pode ser substituído pelo respetivo total – mas sempre referido a um mesmo período de tempo (de preferência ano) para se poder comparar – e também não há.

        • JL says:

          É impossível porque os vossos lobbies não deixam ?

  4. Yamahia says:

    “…embora com contradições como a de importar energia de África…”
    A D O R E I

  5. Valter Antunes says:

    Portanto… Mais milho para pardais, visto que a conta sistematicamente continua a aumentar a cada mês…

  6. Raiana says:

    É cada mente brilhante…

    – energias “limpas” são energias que na sua produção não há emissão de gases nocivos ou quaisquer outros produtos nocivos para o ambiente/ será vivos. É óbvio que na produção e reciclagem das máquinas, há sempre uma componente nocivas, mas isso é impossível evitar. A energia nuclear não é considerada limpas (a não ser pelos interessados…) porque a produção do material radioactivo (inicial e final) não são limpos e atualmente fica armazenado o resultante sem uma solução à vista ativa.

    – muito países como Portugal, investem com o dinheiro dos portugueses (EDP) em energias renováveis, vendem os créditos e energia verde cara ao exterior, mas o português em si não vê uma ínfima do resultado do dinheiro que foi obrigado a meter lá. Quando a EDP era totalmente estatal, andaram décadas a meter para as renováveis mas outras livros ficavam para a EDP e gestores com prémios milionários. Isso sim está tudo bem e é legal, não é A.M.?

    Agora já só falta obrigarem mas grandes cidades a andarem carros euro 4 ou mais, obrigarem as motos todas a inspeções a controlar os níveis de ruído e consumo (ainda hoje na cidade onde estou foi a manhã praguejada de rateres e dB como dum avião, a sair das duas rodas; ou então de carros desportivos alterados sem catalisador e panela alterada… Mas isso as autoridades não estão para isso, não é? A ganharem 1500€/mês não estão para isso …

    • Jaquim says:

      Quando a EDP era estatal mal se falava de energia eólica e solar, só hidrica, e aí existiram investimentos que o mexia aproveitou para vender e a empresa arrecadr milhões sem impostos e o mexia lá levou mais uns milhões de prémios do chinocas

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