Renault vai separar o seu negócio de elétricos e térmicos em duas entidades diferentes
As fabricantes estão a apostar algumas (ou todas) as suas fichas na eletrificação dos seus modelos, indo ao encontro do desejo da União Europeia e da necessidade que se prevê crescente. Agora, a Renault anunciou que vai dividir o seu negócio de elétricos e térmicos, criando duas entidades diferentes.
Até 2031, a fabricante pretende vender um milhão de carros elétricos com a assinatura da sua "nova" marca.
O Grupo Renault anunciou que vai separar os seus elétricos e térmicos em duas entidades diferentes: a Ampère, especializada em elétricos e software, e a Power, que se concentrará em motores de combustão interna e sistemas híbridos. Na realidade, a Renault será dividida em cinco empresas: Ampère, Power, Alpine (uma marca desportiva dependente da Ampère que se tornará 100% elétrica, em 2026), Mobilize (uma empresa centrada nos serviços financeiros, mobilidade, energia e dados) e The Future Is Neutral (uma empresa da indústria automóvel dedicada à economia circular).
Esta medida levada a cabo pela fabricante permitir-lhe-á direcionar mais recursos para o desenvolvimento da sua gama elétrica. Isto, também através de uma parceria que será estabelecida com a Geely, que possibilitará uma redução dos custos associados ao setor dos térmicos.
A Renault acredita que, em 2040, até 50% das vendas globais de automóveis serão modelos térmicos e híbridos.
Renault separa negócios para responder aos elétricos
A Power irá desenvolver veículos térmicos para a Renault, Dacia e VCL Renault. A empresa, em conjunto com a Geely, terá 19.000 empregados em 17 fábricas e 3 centros de investigação e desenvolvimento, incluindo o centro de Motores e I&D de Valladolid. Esta divisão incluirá também os combustíveis sintéticos, e focar-se-á nos mercados fora da Europa, como o Norte de África, América Latina, Coreia do Sul e Índia.
Por sua vez, a Ampère integrará a divisão de software da Renault, intensificando a sua colaboração com a Qualcomm (hardware) e a Google (software). Além disso, a Renault quer que todas as suas fábricas fiquem totalmente ligadas, o que poupará muito tempo na produção de veículos.
Enquanto a Power estará sediada no Reino Unido, a Ampère estará localizada em França, e empregará 10.000 pessoas.
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Este artigo tem mais de um ano
Tanta empresa e tantos acionistas para sustentar.
Tanto lítio e outros minerais super poluentes para escavar do fundo da Terra e ainda nem a 3% de utilização global de VE’s estamos!! hummm : )
O petroleo não poluí nada
Ha lítio no mundo suficiente para 5x mais de veiculos que aquilo que existe atualmente.
Além daquilo que pode ser recuperado e já se anunciar baterias sem ele.
Porque diz que é super poluente ? Se assim fosse como havia vida marinha? Já que é na água do mar que está a maior quantidade.
Já sei , daqui a pouco está a defender uma alternativa que também o usa, só que não sabe.
Olha, bem jogado, usar capital da secção de combustão para financiar a elétrica a começar e depois declarar falência na combustão sem matar por completo a marca…
E alguém se esqueceu de mencionar os milhares de litros de água gastos nos tais processos …
Mas agora
Separar o negócio?!
bem, já ouvi …
” vou abrir o meu negócio ” …
” vou fechar ” …
Etc, etc …
Mas sempre me fez muita, como dizer, muita espécie…
Mas esta …
Meu deus então existe mesmo gente que separa o seu negócio…
🙂
😉
😀
E quantos milhares de litros usam para produzir algo que só dura uma única vez ?
Estas a falar de?
Daquilo que defendem, com unhas e dentes.