Renault Austral: O SUV que quer agarrar os portugueses
Atualmente as estradas de Portugal estão povoadas de SUVs compactos. Praticamente todos os fabricantes oferecem um modelo desta linha. A Renault, até agora, tinha como o seu representante neste segmento o Kadjar. Apesar de não ser um mau carro, muitos consideravam-no monótono e com falta de garra. A fabricante francesa percebeu o toque e lançou o Austral dentro do seu plano estratégico que apelidou de Renaulution. O embaixador deste SUV é o Austral e-Tech full hybrid 200, que vai dos 0 a 100 km/h em 8,4 segundos... e traz muitos cavalos hiperativos!
Fizemos mais de mil quilómetros no novo Renault Austral e já temos a nossa opinião.
Renault Austral foi eleito o “Best Buy Car of Europe 2023”
No passado dia 25 de janeiro, entre cataplanas e caldeiradas, a Renault apresentou em Portugal o novo Renault Austral. Esta é a aposta da marca francesa para reconquistar o segmento C, solidificando o investimento já começado com a introdução do modelo Arkana e com o novo Mégane E-Tech Eletric.
A gama é ampla e vem equipada com um forte dispositivo tecnológico. Destacam-se os 32 Sistemas Avançados de Auxílio à Condução (ADAS) e um redesenho do habitáculo.
Testámos a versão full hybrid de 200 cv e também o Austral de gama média, o Mild Hybrid 140 cv com acabamento Techno, que beneficia de uma "micro-hibridização" de 12V. Será este um compromisso bem-sucedido?
Renault Astral... oferta para várias carteiras e preferências
A empresa apresentou e já comercializa uma gama que é composta por motores gasolina E-Tech Full Hybrid e mild-hybrid. A entrada desta gama, um carro com motor híbrido de 12V - 140 ou 160cv, 4 cilindros, 1,3 litros, turbo-alimentado e com injeção direta de gasolina, já mostra alguns trunfos e um design bem conseguido.
Janeiro deste ano bateu recordes na venda de carros eletrificados. Como tal, subjacente está a necessidade das pessoas pouparem dinheiro nos combustíveis. Nesse sentido, a Renault refere que os consumos médios dos Austral começam nos 6,3 l/100 km.
Versões disponíveis no mercado nacional:
- E-TECH Hybrid 200:
- Motor a gasolina 3 cilindros 1.2 litros turboalimentado de 130 cv, que aliado a um motor elétrico de 50 kW, garante uma potência conjunta de 200 cv.
- Caixa automática multimodo e uma bateria de 1,7 kWh (400 V).
- Consumos na ordem dos 4,6 l/100 km e emissões de 104 gCO2/km;
- Mild Hybrid 160 Auto:
- Motor a gasolina 4 cilindros 1.3 litros turboalimentado de 160 cv.
- Caixa de velocidades automática e uma bateria de 12 V (0,15 kWh de capacidade).
- Consumos cifram-se nos 6,2 l/100 km, sendo as emissões de 141 gCO2/km;
- Mild Hybrid 140 Auto:
- Motor a gasolina de 4 cilindros 1.3 litros turboalimentado com 140 cv de potência.
- Caixa de velocidades automática e bateria de 12 V (0,15 kWh de capacidade).
- Consumos de 6,2 l/100 km e emissões de 140 gCO2/km;
- Mild Hybrid 140:
- Motor a gasolina 4 cilindros 1.3 litros turboalimentado de 140 cv.
- Caixa manual de seis velocidades e bateria de 12 V (0,15 kWh de capacidade).
- Consumos de 6,1 l/100 km e emissões de CO2 de 138 g/km.
Conforme a escolha da versão, existem 3 níveis de equipamento:
- Equilibre
- Techno e Iconic
- Esprit Alpine
A primeira e assumimos como a entrada de gama, a Equilibre, está dotada de uma grande grelha axadrezada e arcos de rodas e saias laterais em preto brilhante.
Nas duas outras versões, o look é mais desportivo e com os acabamentos premium da versão Esprit Alpine.
Estilo modernizado e agressivo
Recorrendo aos seus vários estilos, o Austral apresenta-se agradável. Um design exterior muito compacto, com uma oferta de cores interessante! A marca, no nosso ponto de vista, voltou a trazer os códigos estilísticos que no passado levavam a Renault a outros patamares. Com linhas atualizadas, na frente do SUV destaca-se o novo logótipo da Renault no topo de uma grande grade quadriculada cromada ilustrada com luzes diurnas em forma de C espelhado.
A iluminação dá um estilo substancialmente moderno e eletrizante, agradável e marcante. Não temos dúvida que veio dar um pouco de vitalidade ao desenho deste carro francês.
Este SUV tem 4,51 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 2,67 m de distância entre eixos e 17 cm de altura ao solo.
A bagageira é generosa. O espaço varia entre 500 e 575 litros, que desce para 430 e 555, respetivamente, nas versões Full Hybrid.
Interior moderno e tecnológico
A Renault mexeu no interior e produziu um novo e moderno painel de informação e entretenimento com base nas muitas tecnologias disponíveis no segmento automóvel. O sistema, designado por OpenR Link que equipa o Austral, já não é uma novidade, apesar de ter apenas aparecido no Mégane e-Tech Electric.
Conforme podemos ver na imagem apresentada pela marca, o tablier é composto, em toda a sua parte esquerda e central, por um grande painel em forma de L. De um lado está disponível um ecrã de infoentretenimento central de 9 polegadas, em frente ao condutor, e depois existe um grande ecrã do painel de instrumentos de 12,3 polegadas.
Este sistema integra, além de outras tecnologias, a ajuda ao estacionamento, tirando partido das várias câmaras que podemos encontrar em volta do carro. Aliás, as câmaras permitem mesmo uma visão 360º do veículo.
Importa sublinhar que o ecrã táctil multimédia de 12,3 polegadas acolhe o sistema OpenR Link com navegação e com conectividade e serviços Google integrados. A par disso podemos também ligar por bluetooth o Android Auto e Apple CarPlay.
O software desenvolvido pela Renault no painel de instrumentos é, em termos de interface, muito bom. Contudo, pensamos que existe ainda margem de progressão para refinar e acrescentar mais informação (o software dos veículos recebem atualizações automáticas enviadas através da tecnologia Firmware Over-The-Air (FOTA)).
Quando referimos "o melhor", destacamos sobretudo a organização criativa que a Renault conseguiu desenhar. A interface oferece um vasto conjunto de informações que o condutor beneficia permanentemente.
No que respeita ao volante, este oferece um desenho moderno de 3 braços, com laivos de bólide. O volante está muito bem conseguido, apenas tem manetes em excesso à sua volta. Do lado direito são 3 conjuntos de controlos. Torna-se demasiado instrumento num espaço de acesso rápido. Claro, nada que não seja ultrapassado pelo hábito!
Para complemento do Connected Cockpit, este SUV nalgumas versões mais caras traz Head-Up Display (9,3"):
O habitáculo é espaçoso e traz alguns pormenores que fazem diferença atualmente, como portas de carregamento USB-C à frente e atrás, para que os passageiros possam ligar os seus dispositivos.
Na frente, alguns modelos vêm equipados com carregamento por indução na consola central, desenhada e aprimorada com um rolar a fazer lembrar o girar da coroa mecânica de um relógio antigo.
Renault Austral: Há motores e motores
A nossa experiência inicial levou-nos pelo Alentejo fora até ao Algarve num Austral E-Tech Full Hybrid 200 Iconic Esprit Alpine e... ficamos mal-habituados. Servimo-nos do motor a gasolina 3 cilindros turboalimentado de 130 cv, que chamava para a equação um motor elétrico de 50 kW, e no conjunto tínhamos 200 cavalos para desenhar com dinâmica e segurança dos quilómetros de alcatrão que nos levou de Troia a Faro.
O carro tinha materiais muito bem conseguidos e de facto incorporava o espírito Alpine. O SUV desenhava as curvas com segurança, ainda que com a sua suspensão "dura" e pormenorizada a decalcar as irregularidades do piso. Toda a dinâmica do carro traduzia-se numa condução agradável e segura. Um ponto menos positivo foi o "tique" na acelerarão quando passava pisávamos mais a fundo o acelerador, um ligeiro compasso de espera parecia estar a despertar os cavalos para fazer disparar a máquina.
Já no campo do consumo, apesar da marca anunciar consumos na ordem dos 4,6 l/100 km, a nossa experiência com o Austral levou-nos a médias de 9l/100km em cidade. Em autoestrada conseguimos 7,5l/km em modo Comfort (existem também os modos Eco, Sport e o Personalizado).
Num dos exercícios de descoberta das novas dinâmicas doeste SUV a marca apresentou uma novidade. Este veículo está equipado com tecnologia 4Control Advance. Em curva (a partir dos 50 km/h e dependendo das configurações MULTI-SENSE escolhidas), as rodas traseiras podem também virar na mesma direção que as rodas dianteiras, para dar ao condutor uma estabilidade extra e uma experiência de condução mais serena.
Para manobras mais apertadas, a Renault incluiu um atuador de direção no eixo traseiro que permite que as rodas traseiras girem em sentido contrário às dianteiras, num ângulo máximo de 5°.
Desta forma, o grande carro de 4.51 metros obtém um diâmetro de viragem entre passeios de apenas 10,1 metros.
É importante referir que este sistema é opcional e implica um investimento extra na ordem dos 2.000 euros.
No que toca ao ensaio com o Mild Hybrid 140 auto Techno, o SUV vem equipado com um motor a gasolina de 4 cilindros 1.3 litros turboalimentado com 140 cv de potência. A caixa de velocidades é automática e a bateria é de 12 V (traduz-se, portanto em 0,15 kWh de capacidade).
A marca anuncia consumo entre os 6,1 e 6,8 L/100 km. Na nossa experiência em cidade conseguimos médias a rondar os 9l/100km. Em autoestrada conseguimos 8,3l/km, tirando partido do modo Eco e Comfort.
Esta versão vem equipada com uma caixa de velocidade CVT (Continuously Variable Transmission ou Transmissão de Variação Contínua) que a Renault chama de X-Tronic. Apesar de ser ligeiramente audível, ela permite mudanças suaves. Além disso, este sistema permite, ainda, obter melhores consumos e uma resposta na aceleração mais linear e equilibrada.
E o preço?
A gama de preços é adequada, dado que podemos combinar alguns aspetos de bom design, com um equipamento onde sobressaem bons materiais de construção. Claro, o grande destaque e o ícone desta oferta é o E-Tech Full Hybrid 200 Iconic Esprit Alpine, que traz tudo o que a marca desenvolveu, já perto dos 50 mil euros.
- Mild Hybrid 140 Equilibre: 34.200 euros
- Mild Hybrid 140 Techno: 36.700 euros
- Mild Hybrid 140 auto Techno: 37.700 euros
- E-Tech Full Hybrid 200 Techno: 41.700 euros
- Mild Hybrid 160 auto Techno Esprit Alpine: 39.700 euros
- E-Tech Full Hybrid 200 Techno Esprit Alpine: 43.200 euros
- Mild Hybrid 160 auto Iconic: 41.700 euros
- E-Tech Full Hybrid 200 Iconic: 45.200 euros
- E-Tech Full Hybrid 200 Iconic Esprit Alpine: 46.200 euros
Segundo a Renault, todos estes veículos e variações de versão estão disponíveis em Portugal.
Este artigo tem mais de um ano
Os motores são fracos e uma configuração melhorzita cai logo nos cinquenta e poucos mil. Nada competitivo.
Tem a ver com o nível tecnológico e com a estratégia da marca. Estamos a falar num E-Tech Full Hybrid 200 Iconic Esprit Alpine carregado com tecnologia e bom equipamento. Agora, o carro não vem vazio, traz um conjunto de motorização interessante e 32 ADAS… e tudo se paga muito bem. Se fores despindo o SUV, ele fica cada vez mais barato e por pouco mais de 30 mil euros já tens a entrada de gama. Agora… o mercado dos SUVs está muito competitivo, de facto.
Uma Pergunta se alguem se predispor a responder: pq q não existe mais oferta de carros de fábrica a gpl?
Muito provavelmente por causa da quota que as construtoras têm de cumprir sob as emissões dos seus modelos… assim lançam híbridos e plug-ins com consumos daqueles feitos em condições ideais, como eles dizem, e voalá..
Para mim hoje em dia o GPL é o melhor combustivel que há por ai, uma das razões de haver poucas marcas a apostar é porque o GPL não se usa no resto da europa por exemplo na alemanha é o GNC que é parecido mas não funciona em carros a GPL existem muitos carros para GNC por exemplo até o audi g-tron existe não se vende por ca porque nao temos GNC só GPL e uma marca apostar especificamente no GPL torna-se dificil embora a renault e a dacia já tenham bastantes modelos
Em relação aos consumos, ou a marca se enganou ou vocês pisaram bem. Tudo depende da forma como se conduz. A condução na cidade com híbridos é boa se tiver a bateria cheia com poucas subidas e percursos médios. Quando acaba, entra o motor forte e feio, não só para aquecer o motor bem como carregar a bateria. E então nestes dias frios não existem milagres. Tenho um Toyota Rav4 motor 2.5L e hibrido e desde que comprei no ano passado estou com media acumulada de 4,9L/100. Nestes dias frios de manhã ando a fazer 5.8 a 6.7 dependendo dos percursos. A meio do dia ja faço muito menos . Na auto estrada 5.8, estradas nacionais 5.4. Nada mau. Faço sempre mais de 800 kM com um deposito de 55 litros 🙂
Eu tive uma experiencia similar à sua quando conduzi um veiculo Toyota Rav4 Hibrido na Irlanda.
A nossa condução não foi para conseguir uma média o mais baixo possível. Fizemos uma condução normal, mas a explorar as potencialidades do SUV. E sim, tens toda a razão: tudo depende da forma como se conduz. Por isso deixamos os consumos anunciados e os nossos.
O tempo esteve frio, como todos sabem, e isso tem influência, conduzimos também com o AC ligado algum tempo desses quilómetros.
De notar que o Austral pesa entre 1373 kg e 1546 kg no caso dos Mild Hybrid de 12V e os cerca de 1600 kg no E-Tech Hybrid.
Bom dia,
Realmente também me pareceu estranho o consumo.
Com um Kia Niro HEV (140cv) em cidade/estrada nacional sem abusos não consigo fazer mais de 5L, em autoestrada 6 ou 6.5…
Uma das vantagens que vejo é o facto de ter caixa dct em vez do cvt
Abraço
A indústria automóvel está mesmo a querer matar o carro a combustão não está? É que com estes preços fica difícil justificar a não compra de um Tesla Model Y de 46mil€! (Fazendo os cálculos ao custo total para manter durante 10 anos os dois) Ainda sou do tempo em que um Qashqai andava entre os 21 a 25mil€.. agora nos últimos anos aumentou tudo no mínimo 10mil€… deve ser da guerra….
Sim realmente no mercado dos SUV o tesla model y faz todo o sentido …
Ou andas muito distraído mas as vendas de carros a combustão está condenada a longo prazo. Daí que está a acontecer uma transição para os carros eléctricos, por isso, aplica-se a lei da oferta e da procura.
sim é verdade os carros aumentaram estupidamente nos ultimos anos e os teslas eram caros mas com estas descidas de mais de 10 mil euros deixaram os europeus de calças para baixo, na minha opinião a tesla andava a planear isto há anos deixou os europeus aproximarem se a fazer carros com margens minimas e agora baixam os preços em 10 mil € e tiram o mercado todo aos europeus, não me admira nada que agora venha aí um tesla mais pequeno por 25/30 mil euros para dar a tacada final nos utilitários europeus
Sim realmente no mercado dos SUV o tesla model y faz todo o sentido …
So se for para agarrar os portugueses a créditos pois quem vai adquirir este tipo de viatura vão ser as empresas
Não é de todo um carro com foco nas empresas. É um familiar, um veículo com conforto e versatilidade que os SUV (cada vez mais populares no nosso mercado) proporcionam.
34000€ por um carro que gasta em media 8L/100 é mesmo para o bolso de qualquer familia neste país, por menos dinheiro compra-se algo mais em conta e que leva a familia toda na mesma
Repara, estás a falar e bem nas tuas escolhas, que não são as dos portugueses. São as tuas. Os SUVs vendem-se cada vez mais e provavelmente na tua opinião, um qualquer do segmento A ou B chegava e sobrava. Mas, lá está, é a tua opinião, como eu tenho a minha e o mercado tem a sua em geral e em particular.
Gostava de ver um inquérito das pessoas que comprariam este tipo de carros, atencao estou a falar de viaturas de segmento C a rondar esse valores e motorização
Então, não tens visto o crescimento do segmento C? Cada vez há mais SUVs, achas que não se vendem?
Eu nao disse que não se vendem, apenas acho muito €€€ para o segmento C
Nisso também acho, aliás, todo o mercado automóvel sofreu um aumento considerável após ano pandémico. Isto porque a falta de componentes durante o ano de 2021 e 2022 aumentou consideravelmente os preços. A falta de carros até fez disparar o preço dos usados.
Assim de repente vejo logo um problema, é classe 2 nas portagens, o que face à concorrencia (peugout 3008, citroen C5, ) é uma enorme desvantagem. No renault Arkana não cometeram este mesmo erro.
O meu rav4 com viaverde fica classe 1. Este tb deve ir pelo mesmo caminho… não sei. só de mudaram as regras.
A maior parte destes suvs gama média e até alta (bmw x3, mercedes glc) são classe 1, este ficou com classe 2, podes consultar no site da via verde https://www.viaverde.pt/particulares/ferramentas/classe-veiculos.
Só na ponte vasco 25 de abril classe 1 paga 2€, este vai pagar 4,2€. Acho que a Renault não pensou bem neste pormenor.
Eu penso que esse assunto estará a ser resolvido. Este carro já pagou classe 2 e também classe 1. Há algo que a Renault está a tratar sobre o assunto, pelo que foi dito na apresentação.
Como assim tratar sobre o assunto? A classificação nas portagens é uma questão técnica e objectiva. A única forma de “tratar do assunto” é modificar a altura do carro…
Não é bem assim, se assim fosse o carro não teria numas vezes classe 2 e noutras classe 1.
A unica forma é rebaixar o carro. Para isso tem de mudar as specs da estrutura talvez até alterações nas linhas de montagem em fábrica, já não falando das questões legais/certificações. Não será este ano certamente.
É exactamente assim. A classificação para as tarifas de portagem está establecida por decreto-lei e é bem explícita quanto às características técnicas do carro, o resto é conversa de café. Entram em jogo factores como a altura do carro, tracção às 4 rodas e o peso bruto. Se nao são alteradas estas características, o carro continúa a ser classificado com classe 2
Esse site está um pouco desatualizado.
Por ex:, continua a informar que um Mercedes EQS Suv ou o BMW IX pagam classe 2 quando o novo Decreto-Lei 120/2021, estipula que são classe 1.
@Joao
Não é bem assim…
Há vários modelos que apenas por usarem via verde passaram de classe 2 para 1.
https://jornaleconomico.pt/noticias/estes-automoveis-pagam-classe-1-nas-portagens-mas-so-com-via-verde-190753
É exactamente assim. Não é apenas por usarem via verde, é SÓ se usarem via verde. E é assim porque é o que está contemplado no decreto-lei. Todos esses veículos têm uma altura inferior a 1.3m medida no eixo dianteiro. Quanto medo o Renault?
Não sei a altura deste, mas no caso do Skoda kodiaq, nas portagens, paga Classe 2 no caso de não ter Via Verde, com esta poderá beneficiar de regime Classe 1.
La está…porque tem uma altura entre 1.1m e 1.3 e não tem tração integral. É já questão de características do veículo, não é uma questão burocrática tão-pouco subjetivA ou suscetível de interpretação
OK. Creio que estamos na mesma de formas diferentes…
Bem bonito, caro para o meu bolso mas se tivesse disponibilidade agora era o que era. Actualmente faz mais sentido que um elétrico. Gostei do estilo Alpine.
2 sistemas. Um que requer manutenção anual e um que provavelmente tem peças a custar um rim, tipo alternador de 2500€.
Para mim não é alternativa e perto está o dia em que os híbridos foram a pior aposta para o cliente particular. Um carro a gasolina a beber 8 aos 100 em cidade com um motor raquítico e com uma pseudo ajuda híbrida. Ainda não há alternativas credíveis porque as construtoras estão a queimar os últimos cartuchos. O elétrico nunca será a única solução mas para o uso diário, económico, ambiental e racional é a melhor alternativa. O resto é para tapar os olhos.
Mild hybrid 1.5 dci ou 1.6 dci? Pois a Renault já nao é o que era. Basta ver o ds5 hybrid 2.0 com media de 3.5litros! A norma nova é gastar quanto mais melhor e daí chamar ecologista. Vejo motores com 15 e 20 anos com a mesma potência alguns até mais a gastarem menos.
Não consigo entender dar 50k por um Renault com um modesto 1.3 e muito menos esta moda dos SUVs. A moda dos monovolumes ainda tinha sentido agora os SUVs…
Há uma coisa que continuo sem perceber na estratégia da Renault e da Nissan.
Andam a lançar carros e mais carros, carregados de tecnologia, híbridos em vários formatos, full hybrid, mild hybrid, com gerador …….
Mas colocam-nos, num mercado com poucas capacidades financeiras como é o nosso, em preços próximos de concorrentes que têm, por exemplo, híbridos plugin que acabam por conseguir consumos muitos inferiores ou até conseguem mesmo circular xx kms em modo elétrico.
Veja-se o caso do Kia Sportage PHEV, que é mais caro, é certo, mas pode-se carregar em casa e consegue circular até 75km em modo elétrico em circuito urbano ou circular em estrada/autoestrada com o motor elétrico a apoiar muito mais o motor a combustão.
Este Kia acaba por ser um carro que para muitos condutores permitiria circular em modo elétrico diariamente, sem gastar um pingo de gasolina e nas viagens maiores recorrer ao motor a combustão mas com um consumo muito baixo.
Pior ainda, este Austral Full Hybrid tem um preço muito perto por exemplo do Kia Niro EV, totalmente elétrico.
Dei os Kia apenas como exemplo, provavelmente existirão outros exemplos similares.