Radares de velocidade média não têm sinal de fim? Há forma de saber…
Os Radares de Velocidade Média são uma realidade no nosso país. Segundo as informações, existe um total de 25 de norte a sul do país. Este tipo de radares estão identificados onde começa a "contar" a velocidade para o cálculo da velocidade média, mas não se sabe onde terminam. Mas há forma de saber.
Ao contrário dos radares fixos e móveis, os de velocidade média não indicam a velocidade instantânea dos veículos, mas antes calculam se os mesmos andaram mais depressa do que o permitido entre dois pontos de um determinado trajeto. Seguindo o exemplo do ACP, imagine que vai numa estrada em que existe o limite de velocidade de 100km/h. Num determinado ponto, é registada a matrícula do seu veículo, assim como a hora de passagem. Mais à frente nesse mesmo trajeto, estará outro radar que faz exatamente o mesmo.
Com base na hora de entrada e saída do percurso (regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas), é calculado o tempo que o veículo demorou a percorrê-lo, assim como a velocidade média. Se o condutor completou a distância entre as duas câmaras num tempo inferior ao mínimo estipulado, significa que não cumpriu o limite de velocidade (no exemplo, os 100 km/h). Desta forma, considera-se que circulou em excesso de velocidade - saber mais aqui.
Mas onde termina a ação do radar de velocidade média?
Segundo o ACP, não existe nenhuma sinalização que indique até que quilómetro atuam estes equipamentos. A GNR explica que a justificação da ausência dessa indicação cabe à ANSR, entidade que não respondeu ao ACP.
Há três formas de saber onde acaba a "zona de ação" destes aparelhos
- O mais simples, e menos eficaz, é estar atentos às câmaras que servem para fazer o registo dos automóveis que passam nos troços controlados por estes radares. Há sempre uma no início e outra no fim dos mesmos.
- Usando a app Waze.
- Aceder ao site radaresavista.pt e ver as localizações dos radares (pode também ver aqui).
Há… Waze!
O intuito é sacar. Estado parasita.
que soluções fantásticas 🙁
Pois, não esqueçam que o natal está à porta e é preciso bacalhau… e MUITO!!!!
há uma 4ª opção: cumprir os limites de velocidade
… Ui ui, daqui a pouco está a dizer que o pplware está a fornecer informação ilegal porque “Há uma forma de saber”… Sr. Certinho!!!
hahahahahaha, boa piada Sr. MACnista, já no seu caso, não pode exceder os limites de velocidade das linhas, ou então está em greve, certo !!!
Ainda há uma quarta acho eu.
Ora supondo que os radares são para as duas vias, o sinal de informação do radar estará nas 2 vias, é ir atento onde está o sinal colocado na outra via 😀
Só metem sinais na via mais à direita… seja velocidade média ou fixo.
Nem sempre os radares de velocidade média está colocado nas duas vias de circulação.
Exatamente
nunca tive grande problema em perceber onde começa e onde é que acaba, não é assim tão complicado!
Bem mais chato nalguns sítios é a falta de sinalização indicando a velocidade média aplicada
Interessante era termos, acesso a algo com as coordenadas.
Exemplo:
IC1 Ourique “VM” para ambos os lados
Limite de velocidade: 90Km/h
Km Inicial: 686,9 = (37.512521, -8.286411)
KM Final: 688,6 = (37.501467, -8.297716)
Outro exemplo com as coordenadas.:
IC1 Ourique “VM” para ambos os lados
Limite de velocidade: 70Km/h
Km Inicial: 679,8 = (37.566666, -8.261759)
KM Final: 682,7 = (37.543070, -8.267140)
Isso já existe na informação dada pela autoridade de segurança rodoviária e nas apps
Quanto ao waze, … tenho algumas duvidas da fiabilidade se confiar-mos a 100% nele, baseado no seguinte: Quando instalaram o radar de velocidade media na A1 sentido norte/sul entre Santarém e as Caldas o Waze mostrava exatamente onde começa e terminava a velocidade média, monstrando inclusive uma linha verde com a duração. A dada altura removeram a linha verde e o waze mostra o inicio e fim da leitura da velocidade media +/- 200 metros depoia da câmara, sendo normal visto a camera estar a alguns metros de altura, podendo induzir os condutores a acharem que ja estão fora da zona de radar.
Outro coisa que identifiquei, mas sem certezas e que os radares estão montados em zonas sem saidas ou entradas no percurso medio.
Há uma forma mais fácil, acaba antes da próxima saída
Alguns sistemas de navegação presentes nos carros de hoje em dia já indicam a existencia dos radares de velocidade média. Por exemplo, o Hyundai Kauai hibrido indica com bastante precisão. O Kia Sportage de 2024 também.
PS: @MACnista, antes que pergunte se sou vendedor de automóveis e de querer mudar o objecto social do pplware para stand de automóveis, deixe-me dizer que não sou. 😀
4a hipótese: “regra geral, estes radares estão instalados em troços sem entroncamentos ou saídas”, se houver uma saída ou entroncamento, de certeza que já não tem radar de velocidade média.
De certeza em Portugal. Noutros países isso não é impedimento algum para este tipo de sistema. Têm radares nas entradas e nas saídas. Mas sinalizam verticalmente o início e o fim do troço com radares. Até sinalizam com marcações no chão.
Olha que não…
No IC1 Ourique / santana da serra, os 2 troços têm varios entroncamentos pelo meio. Em Aljustrel – Rio de Moinhos, tambem existem varios entroncamentos pelo meio.
A maneira mais fiavel na minha opinião é ficar atento onde esta o sinal de inicio de fiscalização VM no sentido oposto.
Também não, a VM pode ser num só sentido 🙂
Exemplo: IC19, VM, Sintra, Massamá, Este-Oeste, Início km 8,2; Fim km 9,1.
Não há VM no sentido Oeste-Este
A única forma é ir ao site radaresavista.pt e ver qual é a distância abrangida pela VM e, no exemplo, ver onde acabam os 0,9km depois do sinal.
A não ser que considere umas entradas para casas/terrenos como entroncamento… Em Aljustrel – Rio de moinhos não há um único “entrocamento” pelo meio.
Aliás, há umas semanas já nem havia radar funcional.
A fazer fé no Waze, só há radares nas autoestradas do Porto até Lisboa. Daí para baixo, ou do Algarve até ao Norte, a aplicação nunca me deu nenhum aviso. E faço essa viagem várias vezes por ano.
A forma mais fácil (sem user GPS) é estar atento à sinalização de velocidade. Pelo menos, os que tenho visto, estão em locais onde a velocidade é inferior à velocidade normal no local. Por exemplo, numa AE vais a 120km/h (por lei) mas no local onde é medida a velocidade média o limite máximo é inferior (100km/h por exemplo). Basta ver onde volta a ter sinal de 120 OU o sinal que anula os limites anteriores fora do normal.
Ainda não encontrei locais que medem a velocidade “normal” no troço. Se eles andam aí então nesses casos só mesmo um GPS ou estar a procurar pelas camaras (que nem sempre são caixotes mas, sim, uma camarazinha pequena num poste – como no caso da A3 – sentido Braga-Porto).
na A1, sentido norte sul tens um radar de velocidade média onde o limite de velocidade é o normal, 120km/hora em toda a distancia medida.
Não me lmebro desse. Mas, lá está, como afirmei – nesses casos é usar ou GPS ou estar atento aos aparelhos. Isto, claro, para não falar em andar dentro dos limites +/-10% ^_^
Isto! Na A29 por ex essa regra é de ouro, pois a VM é sempre 80. Quando surge a placa de 100km/h significa que a VM acabou.
Os Tesla mais recentes também indicam quando acaba. Para além disto contabilizam a velocidade média que o carro fez desde o ponto de início.
Podiam sinalizar os radares como em Espanha, com placares bem visíveis. Cá é uma tabuleta pequena que por vezes está debaixo de uma arvore. Devem-se cumprir sempre os limites, mas só quem anda na estrada sabe que é fácil por vezes ir a 70 numa reta de 50. Se querem acabar com a sinistralidade reparem as vias, tornem os pontos críticos mais amigáveis ao transito, com rotundas ou semáforos. Temos na A25 trocos perigosos para fazer a 120km/h, mas depois no estádio do beira mar existe uma borrada com uma zona de 60 em que os senhores agentes gostam de colocar o radar atrás da caixa da EDP.
A mesma cãmera que regista a entrada, regista a saída da viatura que vêm em sentido inverso, é por isso que os aparelhos têm dois focos, para saber onde acaba é ter atenção onde começa no sentido inverso vê se a placa, ainda que de costas, e vesse o poste da dita cãmera.
O troço abrangido pela VM num sentido não tem que coincidir com o sentido inverso. basta que haja entradas e saídas a distâncias diferentes num sentido ou no outro.
Ou pode ser só num sentido, como no caso do IC19, Sintra/Massamá, no sentido Este-Oeste: Início km 8,2 e Fim km 9,1. Não há VM no sentido Oeste-Este.
Na A3 existe radar de VM no sentido Braga-Porto mas no sentido inverso já não é medido.
Ou seja, é caso a caso..
Apenas a dizer: Que palhaçada de leis, de país, que temos/somos.
podes sempre ir-te embora. Como se costuma dizer, quem esta mal que se mude. Talvez se fores para outro pais, verás o que é cumprir regras/leis.
A ANSR não responde ao ACP, porque é ilegal. Tem de ter um sinal.
A minha explicação é simples… Há países a retirar isso e Portugal fica com as sobras…
Qualquer pessoa que tenha acesso a uma rebarbadora a bateria sabe que isso tem um fim…
A ANSR não respondeu? Muito interessante. Eu coloquei a questão do porquê de não haver placa de fim há alguns meses e … obtive resposta.
Quanto a como saber onde acaba: radaresavista.pt
Obviamente serve para quem tiver a viagem planeada. Quem fôr apanhado de surpresa, pode ser complicado.