PplWare Mobile

Quando o mundo trocou o simples pelo complicado: a estranha evolução automóvel

                                    
                                

Autor: Vítor M.


  1. Zé Fonseca A. says:

    Não compreendo esta tentativa de manipular a retórica, os primeiros veículos eléctricos eram muito caros, muito pesados, levavam séculos a carregar e apenas podiam fazer curtas distâncias, por isso a ford lançou o ford T, que foi o sucesso que todos sabemos e que permitiu o progresso do mundo automóvel. Os EVs nao estavam prontos na altura e não estão prontos agora, o mercado assim o demonstra, mesmos problemas que quando surgiram inicialmente, caros, pesados, demoram muito tempo a carregar e ainda fazem curtas distâncias, se em 100 anos tudo o que conseguiram alcançar foi isto acham mesmo que EVs são o futuro?

    • Vítor M. says:

      Não percebeste. A ideia não foi manipular a retórica. Até porque os veículos elétricos chegaram a fazer a sua graça no início de 1900. Não partas do ponto de partida. Imagina a realidade de outra forma. Teres atualmente os elétricos como um facto geral, na mão de todos, com o sistema logístico e técnico como têm hoje os térmicos e, por algum motivo, alguém aparecer com o carro movido ao motor de explosão. Alguém o iria querer? Não, pois não? 😉 Era isso.

      Os BEV são já o presente e serão o futuro sim, combinado nalguns segmentos com outras tecnologias, mas iremos dentro de duas décadas ter a maioria já BEV.

      • Zé Fonseca A. says:

        Obrigado pela recuperação do meu post.

        Do meu ponto de vista enquanto leitor, não vejo qualquer enquadramento tecnológico nem contexto histórico, por isso tenho em crer que o post quer transmitir a ideia que milhares de engenheiros estiveram errados durante 100 anos.
        Entendo o que dizes da reversão de papéis, porém so agora e a muito pulso a tecnologia começa a ter algum vislumbre evolutivo para teres algum que possa vir a substituir combustão, mas mesmo assim acho que ainda estamos longe de os BEV serem essa solução, acredito que o mercado acabará por determinar que os EV serão para quem vive na cidade e faz a vida na cidade e o grosso dos veículos serão algo tipo FCEV ou WTVEV, as baterias vieram para ficar mas não da forma que se pensa.

        • Vítor M. says:

          Ele não estava perdido, estavam era mais de 100 comentários presos na moderação. Mas já está online.

          Vamos lá mudar esse viés:

          Do meu ponto de vista enquanto leitor, não vejo qualquer enquadramento tecnológico nem contexto histórico, por isso tenho em crer que o post quer transmitir a ideia que milhares de engenheiros estiveram errados durante 100 anos.

          Na verdade, os engenheiros sabem e sabiam que estavam a desenvolvo ver um veículo que era e é pouco eficiente. Por isso, nos últimos 100 anos, houve pelo menos cinco grandes tentativas de trazer o carro elétrico para o mercado automóvel de massa. E deixo-te factos:

          Primeira vaga: início do século XX (1900–1920)

          Antes da gasolina dominar, um terço dos automóveis nos EUA eram elétricos. Marcas como Detroit Electric, Baker e Milburn ofereciam modelos silenciosos e limpos, muito usados por mulheres da elite urbana.

          Mas, porque fracassou? O aparecimento do arranque elétrico da gasolina (Cadillac, 1912), o petróleo barato e a rede de abastecimento levaram à extinção comercial dos elétricos. Basicamente o lobby do petróleo enterrou as pretensões dos elétricos nesta época frágil.

          Segunda tentativa: Pós-crise do petróleo (1970–1980)

          A crise energética despertou o interesse pelos elétricos. Empresas como a Motors, Ford, BMW e Mitsubishi criaram protótipos e pequenos programas de testes. Exemplo: o Citicar (EUA, 1974), que chegou a vender mais de 4000 unidades.
          Mas, porque fracassou? As baterias de chumbo-ácido tinham pouca autonomia, os custos eram elevados e não havia incentivos nem tecnologia de lítio. Novamente o interesse era pouco, ou nenhum.

          Terceira vaga: Os anos 1990

          Surge o primeiro esforço moderno: GM EV1 (1996), um automóvel 100% elétrico vendido (em leasing) na Califórnia. Outros exemplos: Toyota RAV4 EV, Honda EV Plus, Nissan Altra EV.
          Mas, porque fracassou? Baterias pesadas, custos altos e fraca infraestrutura. O GM EV1 foi cancelado e os carros recolhidos, facto que gerou à série Who Killed the Electric Car? Sim, por trás estavam interesses para que o elétrico não conseguisse vingar, o petróleo falou mais alto.

          Quarta tentativa: A era do lítio (2008–2015)

          A revolução começou com a Tesla Roadster (2008), seguida pelo Nissan Leaf (2010) e Chevrolet Volt (híbrido plug-in).
          Porquê o sucesso parcial? O lítio-íon reduziu peso e aumentou autonomia. Ainda assim, preços elevados e pouca rede de carregamento limitaram a adoção.

          Quinta vaga: Consolidação global (2016–hoje)

          Os elétricos tornaram-se inevitáveis. Quase todas as marcas têm gamas 100% elétricas ou híbridas.

          – Em 2024, mais de 17% dos automóveis novos no mundo eram elétricos.
          – Países como Noruega, Dinamarca, China e Países Baixos lideram a penetração de mercado.
          – A União Europeia impôs o fim da venda de carros a combustão em 2035.

          Assim chegamos ao mundo de hoje e, com muito esforço, os engenheiros fazem máquinas brutais. Otimizadas, económicas, rápidas, seguras e que podem caber em breve em qualquer orçamento, por menor que seja. Com a massificação dos elétricos, iremos chegar à democratização do carro novo elétrico, barato, acessível para qualquer pessoa. Já estamos mais perto disso 😉

  2. Sujeito says:

    Século XXI? A era elétrica começou antes do século XX

  3. Antonio says:

    Onde e que a energia eléctrica e limpa ? Como fica um pomar ou uma horta ou 1 rio nas imediações ?

    • Vítor M. says:

      A energia elétrica é considerada uma das formas mais limpas de energia, sobretudo quando é produzida a partir de fontes renováveis como o sol, o vento, a água ou a geotermia. Ao contrário dos combustíveis fósseis, que libertam dióxido de carbono (CO₂), óxidos de azoto e partículas poluentes durante a combustão, a eletricidade gerada por fontes renováveis não emite gases com efeito de estufa durante a produção.

      Além disso, a eletricidade é extremamente versátil e pode ser utilizada em quase todos os setores, desde o transporte até à indústria e ao consumo doméstico, permitindo substituir tecnologias poluentes por alternativas mais sustentáveis, como os veículos elétricos e os sistemas de aquecimento por bombas de calor.

      Mesmo quando parte da eletricidade ainda é produzida por centrais térmicas, a transição energética e o investimento em redes inteligentes estão a aumentar a proporção de energia limpa no mix elétrico. À medida que as fontes renováveis se tornam predominantes, o impacto ambiental da eletricidade tende a reduzir-se drasticamente.

      Portanto, para responder à tua questão, a energia elétrica é limpa porque permite dissociar o consumo energético das emissões poluentes, facilita a integração de energias renováveis e constitui a base de um futuro energético sustentável e de baixo carbono.

      • HB says:

        Essa retórica é bonita mas falsa. A maioria da produção da energia elétrica em todo o mundo é feita através de combustíveis fósseis.
        Não existe energia elétrica limpa em lado nenhum, é mais uma ideia falsa repetida muitas vezes.
        Produção de energia solar fotovoltaico: extração de metais raros, uso intensivo de energia para produção dos componentes.
        Eólica: consome metais como o aço, terras raras, tem impacto visual e destrói a fauna. As pás das torres eólicas não são recicláveis.
        Hidroeléctrica: inundações, deslocação de comunidades, alterações do ecossistema aquático.
        Nuclear: geração de resíduos radioactivos, risco de acidentes, alto custo de desativação.
        Biomassa: competição com a produção de alimentou e pode levar à destruição das grandes áreas de terreno.
        Em suma, cria elevada poluição a diversos níveis, destruição de ecossistemas, extração de recursos naturais, elevadas emissões indirectas, recurso a mão de obra escrava.
        Por isso deixem de recorrer à mentira para venderem uma farsa que recebem muitos milhares de milhões de euros dos contribuintes e que não tem qualquer viabilidade sem altas rendas provenientes dos contribuintes.

        • Vítor M. says:

          Não, não é bem assim. É verdade que nenhuma fonte de energia é totalmente isenta de impactos, mas é incorreto afirmar que não existe energia elétrica limpa ou que as renováveis não têm viabilidade.

          1. Energia elétrica em Portugal e na Europa: já mais de 60% da eletricidade em Portugal provém de fontes renováveis (hidro, eólica, solar), com tendência crescente todos os anos. Na UE, o peso das renováveis na produção elétrica ultrapassa os 40%, e o objetivo é atingir quase 100% de eletricidade sem emissões de carbono até 2050.
          2. Solar e eólica: embora exijam materiais como metais raros ou aço, os ciclos de vida das instalações são cada vez mais eficientes, e a reciclagem está a evoluir rapidamente. A energia gerada não emite CO₂ durante a operação, o que é o principal fator na luta contra as alterações climáticas.
          3. Hidráulica, nuclear e biomassa: cada fonte tem impactos, mas são geridos com regulamentação rigorosa, tecnologias de mitigação e planeamento sustentável. Comparativamente, as emissões e poluição a longo prazo são muito inferiores às dos combustíveis fósseis.
          4. Impacto ambiental total: os combustíveis fósseis continuam a ser a principal causa de poluição atmosférica, mudanças climáticas, destruição de ecossistemas e dependência de recursos finitos, enquanto as renováveis permitem transição energética sustentável e redução de emissões.

          Em suma, energia limpa não é uma farsa, mas sim um caminho viável e necessário para reduzir a pegada ambiental global, especialmente no transporte elétrico, onde a eletrificação combinada com eletricidade renovável reduz drasticamente as emissões em comparação com motores a combustão.

        • JL says:

          Não é verdade, no mundo já se produz mais energia renovável do que outras:

          https //dinheirovivo.dn.pt/economia/energias-limpas-ultrapassam-fsseis-pela-primeira-vez-em-termos-mundiais-portugal-est-na-linha-da-frente

        • Antonio Vasco says:

          É preciso ser muito tacanho para pensar que consegues enganar alguém com esses argumentos, mais um trumpista cheguista sem vergonha

    • Pedro says:

      Pois ninguém diz,
      Mas a exploração do litio é das coisas mais toxicas e perigosas que há, não só polui o ar, como os solos, a agua, e destroi a saude das pessoas.

      Passamos de carros a Gasolina, para carros a litio, cada um sentado numa bomba relógio, campos magnéticos brutais a nos fritar os orgãos, e tudo isto para a Alemanha ter o controlo de metade da Europa.

      O Petróleo, ha muitos fornecedores pelo mundo espalhados, é de facil transporte, e carregar na bomba é fácil.
      Agora pensem como é carros a litio, e como sera perdermos por completo a nossa soberania para as reservas de litio Alemãs.
      Este pessoal não pensa.

      • JL says:

        Então mostre lá que é das mais tóxicas?

        Senão o melhor é arranjar companheira.

        Polui os solos ? Então mas ele não sai dos solos ?

        Passamos de carros a gasolina para carros a lítio ? Desde quando o lítio é um combustível ou um consumível ?

        Bombas relógio são os a gasolina e gasóleo.

        Temos as reservas portuguesas, e petróleo ? O que temos ?

        • Chuck Norris says:

          Pois… é que no meio desta febre elétrica, parece que se esqueceram de um “pequeno detalhe”: o petróleo funciona, está disponível em todo o lado, e o carro a combustão não me obriga a planear a minha vida à volta de tomadas.

          E quanto ao lítio… chamam-lhe “energia limpa”, mas para o extrair destroem-se ecossistemas inteiros, consome-se água absurda e ainda ficamos dependentes de meia dúzia de países que controlam as reservas. Mas pronto, o vilão é sempre o petróleo, que, ironicamente, moveu o mundo durante mais de um século e continua a fazê-lo, de forma prática e eficiente.

          No fim, é simples: uns vão de A a B, abastecem em 2 minutos e seguem viagem. Outros ficam a olhar para o posto de carregamento… a ver se têm sorte.

          • JL says:

            Em todo o lado ? não vejo onde está disponivel na UE, consegue dizer ?

            E por acaso não funciona, basta ver os problemas que cada vez mais aparecem.

            O electrico muito menos necessita de planeamento, já que nem precisa de ir a postos de abastecimento.

            Quem chama litio de energia limpa ? você ou algum maluco como você ? é que o lítio não é nenhuma energia.

            Destroem mais que o petroleo ? onde ?

            O petróleo consome muito mais água.

            Dependente do petroleo já você está, tem memória curta para não saber que quando há conflitos nlaguns paises, ele é logo o primeiro a ser atingido .

            Claro que é, por realmente ser um vilão. Também o litio moveu e move cada vez mais, não há motores a combustão que não usem litio.

            Eficiente ? de certeza que não sabe o que quer dizer essa palavra, aconselho a estudar.

            Os outros nem precisam de abastecer 2 minutos, porque já partem abastecidos e sem terem perdido tempo.

            Isso é falta de conhecimento seu, mais nada, também fica a olhar para o carregador do telefone enquanto esse carrega ?

          • FS says:

            O lítio não é energia! E não destrói mais ecossistemas, não consome mais água nem nos faz ficar mais reféns de certos países do que o petróleo ou o carvão
            Aliás, a exploração de lítio é praticamente negligenciável comparativamente à exploração de petróleo ou carvão

        • Mário says:

          Por isso é que ainda há pouco tempo houve um incêndio numa UPS e a culpa foi… Imagine se lá… As baterias de lítio que incendiaram por falta de manutenção.

          • JL says:

            Lá vem a mentira novamente, desde quando uma bateria de lítio tem manutenção ? Vai mudar o quê? O electrolítico ?

          • Mário says:

            A Bateria. Mas nem deve saber o que isso é. Nem é preciso limpar, você deve ser daqueles que as Ups não se fazem manutenção, os inversores não devem ser revistos, condensadores, retificadores.

          • JL says:

            Limpar o quê? O armário onde ela está ? Isso faz a senhora da limpeza.

            As Ups são na sua maioria de baterias de chumbo, portanto essa do Toxic fumes explica tudo.

      • JL says:

        Este pessoal pensa, e olhe que eles têm companheira.

      • FS says:

        Por acaso exploração do lítio não é das coisas mais perigosas que há, para além de não estarmos dependentes do lítio (já existem baterias de sódio que não têm lítio, e outras soluções aparecerão), ao contrário dos motores de combustão, que estávamos dependentes dos combustíveis fósseis
        Para além disso a exploração de lírio não tem expressão comparativamente à exploração de petróleo e carvão, esses sim prejudiciais à nossa saúde e que contaminam águas e solos
        Os carros elétricos emitem radiação eletromagnética (com níveis mais baixos do que os limites recomendados) e não ionizante, como o caso do carvão por exemplo (esta última sim prejudicial à saúde)

      • Toni da Adega says:

        O problema do litio é a Alemanha. Por isso é que o petróleo é bom, não vem da alemanha. A unica forma de sermos completamente independentes de outros paises é apostar forte no petroleo

  4. Jorge says:

    lol até parece que não sabem o porquê ? Lol óbvio que quem manda é os donos do petróleo… porque carros eléctricos a água etc nunca foram para a frente ? Porque não tinham interesse nem davam guito aos países, governos e dos donos do petróleo…

    • AlexS says:

      É preciso ser…
      Quem diria que em 1916 ja´ tinhas baterias como hoje….

    • JL says:

      Porque não funciona. Duh

      • Chuck Norris says:

        Sim, claro… “porque não funciona”. Tal como os carros elétricos também “não funcionavam” há uns anos até começarem a ser vendidos aos milhões. A diferença é que a tecnologia de “carros a água” nunca teve investimento nem infraestrutura, enquanto a dos elétricos foi desenvolvida e melhorada até ser viável.

        Mas sim, tens razão… deve ter sido só porque alguém disse “duh” e pronto, acabou-se a ciência.
        O JL fala e o mundo cala-se.

        • JL says:

          Tanto funciona que você fica todo stressado poque sabe que funcionam.

          Então afinal funcionam, você é que ainda não deu por isso, não se vendiam milhões se não funcionassem.

          Claro que nunca teve investimento, não há malucos e imbecis suficientes para apostar em algo que já se sabe que não funciona e é banha da cobra.

          Não é porque alguém disse, é porque existe algo que se chama física, e ela explica ao detalhe porque não funciona.

          Mostre alguém a provar que funciona, e depois veremos. Escusa é de andar com infantilidades que não levam a lado nenhum.

  5. Pedro P. says:

    “Este é apenas um exercício de imaginação.”
    De facto, nesta afirmação estamos perfeitamente de acordo. Aliás, resume-se aqui o “artigo”

  6. Hugo says:

    So faltou comparar o armazenamento de energia: um tem um depósito para guardar ums 40l de liquido, ou outro tem um sistema químico em pilha que pesa quase uma tonelada para percorrer metade do primeiro.
    Eu uso um veículo elétrico hoje mas estes artigos são irritantes ao comparar o motor com motor e não um sistema completo.
    Não foi a evolução do motor a permitir vulgarizar o veículo elétrico mas sim a evolução da bateria.

    • JL says:

      E também os motores, que têm vindo a aumentar a eficiência.

      • VAOpoK says:

        E a degradação da bateria tem aumentado com o uso excessivo de carregadores rápidos.
        Tiveste mal VitorM!

        • Vítor M. says:

          Não fui eu que puxei esse assunto, mas para combater a ignorância, até me apetece dar-te umas achegas.

          Na realidade, os veículos elétricos modernos são projetados para suportar o uso regular de carregamento rápido sem degradação significativa da bateria. Estudos e dados de fabricantes mostram que, embora o carregamento rápido possa gerar um ligeiro aquecimento adicional, o impacto na longevidade da bateria é mínimo, especialmente se forem seguidas as recomendações do fabricante.

          Além disso, a maioria dos sistemas de gestão de baterias (BMS) inclui proteções inteligentes que regulam a velocidade de carregamento, a temperatura e o estado de carga, garantindo que a degradação permaneça baixa ao longo de muitos anos. Na prática, um uso equilibrado de carregadores rápidos não compromete a vida útil da bateria, e os elétricos continuam a manter elevada autonomia mesmo após milhares de ciclos de carregamento.

          Já vais mais inteligente daqui hoje. Abraço 😉

    • nunov says:

      Penso que a questão do armazenamento pode ter sido importante, mas podemos também pensar que se nunca se tivesse “desistido” dos carros elétricos, a tecnologia das baterias hoje em dia podia estar muito melhor em termos de capacidade de armazenamento.
      Em termos de rendimento, não são os motores térmicos que conseguem competir com a arquitectura elétrica, mesmo que digam que o seu rendimento rem vindo a aumentar!

    • Realista says:

      A minha de 23kWh pesa 170kg a de um Model 3 de 75kWh pesa 500kg.

      Uma bateria para pesar quase 1 tonelada é porque é preciso para carregar o peso de um veículo grande, e nesse caso estas a comprar alhos com bugalhos.

  7. Jeremy Clarkson says:

    O autor desta peça andou no Instagram e viu um vídeo que dizia mais ou menos o mesmo que aqui está escrito…

    Não tenho qualquer interesse em veículos eléctricos. São uma seca, coisas com zero personalidade, e é mesmo porque não fazem barulho. Um microondas também é muito eficiente, mas a comida feita num fogão a lenha tem outro sabor. Pode ser de estar perto dos 50, simplesmente não gosto. E também não gosto da natureza “always connected” destes veículos; não me agrada a ideia de ter algo que está sempre a ligar para casa do dono, que necessita de apps para funcionar. Gosto de uma chave, de ligar e de andar. Gosto do Android Auto ou Apple CarPlay, isto chega.

    Posto isto, os EVs podem ser tecnicamente isto e aquilo mas eu deixo uma consideração simples. Tem a ver com os casos de utilização. Eu não sei quantos kms faço por dia. Podem ser 10, podem ser 600. Vivo num apartamento num bairro de Oeiras onde conseguir lugar para estacionar já é uma sorte, quanto mais ter lugar para “carregar” o carro. Os pouco carregadores da zona estão sempre ocupados por TVDEs ou pelos (muito) poucos carros dessa estirpe. É que nem toda a gente tem uma garagem onde carregar o carro…

    Para mim, e para muitos, simplesmente não funciona. Eventualmente um PHEV, mas corria o risco de fazer como muitos… que andam a transportar baterias por aí.

    Outra coisa que gostava de saber, é quantos dos EVs vendidos são em nome de empresas. Parecem ser a maioria…

    • Vítor M. says:

      Não, já fizeram foi vídeos com esta ideia 😀 Apesar que esta ideia não é nova (a história do carro elétrico cita uma ideia similar). Agora, não existe conteúdo com este detalhe ou informação. Isso é exclusivo Pplware 😉

      Coisas incongruentes:
      E também não gosto da natureza “always connected” destes veículos; não me agrada a ideia de ter algo que está sempre a ligar para casa do dono, que necessita de apps para funcionar. Gosto de uma chave, de ligar e de andar. Gosto do Android Auto ou Apple CarPlay, isto chega.

      Mas isso não é exclusivo dos carros elétricos, começou até nos carros térmicos, há décadas que os carros se ligam, de uma forma ou de outra, para atualizações e estatísticas. Portanto, tiro na água.

      Vivo num apartamento num bairro de Oeiras onde conseguir lugar para estacionar já é uma sorte, quanto mais ter lugar para “carregar” o carro. Os pouco carregadores da zona estão sempre ocupados por TVDEs ou pelos (muito) poucos carros dessa estirpe. É que nem toda a gente tem uma garagem onde carregar o carro…

      Sim, é verdade que os elétricos ainda não são para todos. Os condicionalismos de carregamento ainda afastam uma grande malha de utilizadores. Mas isso tem de ser combatido e há já grandes alterações no fornecimento urbano para acudir a estes casos. Já foi pior, agora poderemos estar a poucos anos dos p´redios poderem fornecer estas infraestruturas.

      Quando eram poucas as bombas de combustível, a malta fartava-se de se queixar que os pesados de mercadorias, os comerciais não davam vez aos outros. Normal, é a economia de escala.

      O resto, sim, é a tua opinião e respeito. Ainda não é o que irá ser e isso não fornece condições a todos. Mas não vai parar este movimento.

      • GG says:

        Quando eram poucas as bombas de combustivel? Algumas vez existiram os constrangimentos de meter combustivel como carregar um elétrico? Mas andamos tontos? Sai da redoma viaja pela Europa e vê a realidade é impossível, impossível nos proximos 20 anos ter carregadores para os utilizadores, nem estacionamentos em areas de residencia quanto mais carregadores.

        • Vítor M. says:

          Hehehe queres ver que me vens dar lições? Essa é muito boa. Este ano, meu caro, já tenho mais de 50 voos por esta Europa fora (aaa e devo incluir os de abril para a China), a acompanhar o que de mais moderno se faz no mercado dos elétricos. Só aprendo, mas já não levo lições 😉

          Em relação às bombas de combustível… sim, no início desta hipoteca dos motores térmicos, os postos de abastecimento eram poucos. As dores de crescimento dos elétricos foram dores já conhecidas dos térmicos. Tu é que não estudas 😉

          Na semana passada, estive a fazer testes internacionais de estrada, com o novo Nissan Leaf, em Copenhaga. Deixa-me dizer-te que não sabes da missa metade. Uma cidade com esta que já conhecia, tem mais de 50% dos seus veículos movidos a energia elétrica. E garanto-te que não faltam nem carregadores, nem energia. Aliás, o país no seu todos tem uma taxa de utilização de BEV acima dos 50%. Mas conheço outras realidades, também elas que te contradizem. Por isso, não fales do que não sabes 😉

          • Mário says:

            Vais para um país comunista. Vê lá. Que eles são mauzoes.

          • Vítor M. says:

            Eu? Odeio comunistas. Mas o partido que governa a Dinamarca é o Partido Social-Democrata, liderado pela Primeira-Ministra Mette Frederiksen. Nada de comunismo!

          • Mário says:

            Eu odeio liberais…. Só acabam quando vêm pedir um subsidiozinho ao estado para resgatar bancos.

          • Vítor M. says:

            Esses também não são muito certos, mas os comunistas são bem piores, pelo menos os liberais querem proveitos sobe o seu próprio trabalho, já o comunista quer proveitos do trabalho dos outros. E quando os liberais querem subsídios do estado, na prática querem que o estado (que eles também fazem parte como contribuintes) ajude ao desenvolvimento do seu próprio investimento, que vai gerar lucro. O comunista quer parte do lucro que os outros geraram. Um esquema parasitário.

        • Realista says:

          Sim existiram constrangimentos em meter combustível.

          Sou de um tempo em que as bombas de abastecimento enceravam às 22 horas e se querias abastecer tinhas que esperar pelo dia seguinte. Para além disso não existiam bombas de combustível em qualquer lado, como bombas de supermercado.

          A situação só mudou depois de 2003 com a introdução da liberalização do preço dos combustíveis o que permitiu aos postos de abastecimento abrir em novos locais pois antigamente não eram economicamente viáveis com os preços regulados…

    • JL says:

      Se não se interessa porque se preocupa tanto ? Provavelmente é como o Pedro diz, devia arranjar uma companheira.

      Se as empresas compram é porque são bons, ou acha que as empresas compram lixo ?

      • Mário says:

        Não JL, as empresas compram porque não pagam impostos sobre eles. Só tu é que acreditas nisso. Por algum motivo o meu patrão anda num carro com 28 anos.

        • Antonio Vasco says:

          Claro, é como você, não tem dinheiro para mais… Porque nos faz perder tempo com a sua filosofia de alguidar? 1000 km em 3 semanas? Só anda ao fim de semana, então… VEs são para quem faz 100km por dia no minimo

          • Mário says:

            E você é daqueles que vive com os paizinhos e paga o leasing e diz que é o maior da aldeia.

          • Mário says:

            Só 100 km, pensei que eram 100 mil por dia, como o JL e depois tem 3500 paineis e uma instalação com 80 anos que está ao fininho… como se alguém acreditasse nas balelas dele e nas suas.

          • JL says:

            Lá vem a criança chorar.

          • Antonio Vasco says:

            Baleias não existem por este lado, nunca comprei carros a leasing, não é negócio interessante, 100km por dia são 36.000km ao ano, já dá uma poupança de 3.500 a 4,000€ por ano , valor não desprezável para quem sabe fazer contas. Ahh, e tenho mais de 70 anos e continuo a trabalhar no duro…

          • Mário says:

            @antonio Vasco. Simplesmente adianta o valor da poupança quando compra o carro. No fim vai estar sempre a perder. Explique me como é que um land Cruiser de 25 anos vale mais comercialmente que um carro elétrico com 10?

          • Mário says:

            Você é um mouro de trabalho. Já viu. Até sinto aqui o suor…

          • JL says:

            E quanto custou o Land Rover há 25 anos ?

          • Antonio Vasco says:

            Mas quem quer uma porcaria dum Land Cruiser com 25 anos e 300.00km ?
            Por mim pode ficar com ele á vontade para colocar no museu, eheh

          • Mário says:

            A questão é que o seu elétrico vai para a sucata, e o land cruiser continua cá a andar mais anos. Quem quer um land cruiser? Quem tem bom gosto e precisa de um jipe que vá a todo o lado.
            Você ainda vai para a terra dos sérios e o land cruiser cá fica.

          • JL says:

            E quanto custou o Land Rover há 25 anos ?

            Claro que continua, não roda, por isso é que você tem outro.

          • JL says:

            Essas previsões de uns vão e outro fica cá é que são giras, basta uma peça crucial se lixar, e vai pra sucata.

          • Mário says:

            JL fale de muita coisa, mas de carros não percebe literalmente nada.
            NO apagão, o land cruiser ainda andou a rebocar elétricos.

        • JL says:

          Mas olhe lá, que benefício tinham só não não pagarem impostos ? Que por acaso pagam, o IVA é dedutível, mas têm de o pagar na mesma.

          Só alguém maluco gastava 50 mil euros num carro para depois ficar com algo que não usava que custou 38 mil.

          • Mário says:

            Acabou de me tirar as palavras da boca… acabou de dar o seu cenário. Obrigado JL. Não preciso de mais confirmação.

          • JL says:

            O meu cenário ? Eu comprei em segunda mão e não deduzo IVA.

            Mas não respondeu porquê?

            As empresas gostavam 38 mil euros para nada ?

    • Toni da Adega says:

      Personalidades existem muitas. Visto eu nao ser uma pessoa superficial penso que é algo a ter em conta.
      Ao escolher um carro qual o tipo de personalidade se deve optar.

  8. José says:

    O grande problema da humanidade é o interesse financeiro e a ganância… Está tudo dito!

  9. FOSS says:

    Engraçado que a complexidade e peso extra dos componentes de um motor a combustão… e no final, um carro elétrico tem quase o dobro do peso. O motor elétrico é o fururo. O atual sistema de baterias não. E isso já está mais do que provado. Basta ver todos os veículos elétricos a 100 / 120km/h na auto-estrada a serem ultrapassamos até por um carro a combustão com 20 anos. Eu próprio que o diga, que só uso o meu veículo elétrico para viagens super-calculadas e organizadas e è uma dor de cabeça de ansiedade para mim. Veículo elétricos sao um fail neste momento. Um BIG FAIL se desejas uma utilização sem dores de cabeça. Se me dessem bom dinheiro, já tinha vendido o meu. E só não vendo para não realizar prejuízo num brinquedo engraçado. Mas não è mais do que isso: um brinquedo engraçado.

    • Antonio Vasco says:

      Pois, pois, só falta dizer qual é o seu brinquedo eléctrico, não é? Diga lá qual é esse big fail para nós sabermos e não comprarmos

    • JL says:

      Quase o dobro do peso ? Em que planeta ?

      Ou o contrário ? Os eléctricos a passarem pelos combustão.

      Então qual é o seu eléctrico ? É que depois de tanta letra não parece convencer que tem um.

      • Nuno says:

        JL aceitas vir do Porto a Faro com o teu electrico e eu com um dos meus carros com 25 anos? para ver quem chega primeiro? é que tiras ja as duvidas, mas fazemos isso no proximo verão, pode ser? ida e volta, se eu nao chegar ao porto com 30 minutos de avanço, apesar de chegar primeiro, na minha cabeça conta como se tivesse perdido!!!

        • JL says:

          Até à minha primeira paragem chego primeiro.

          Não tenho duvidas que tem mais alcance que eu, essa nunca foi a discussão, agora que passo por eles isso é facto.

          • Pedro P. says:

            Até á primeira paragem chega primeiro diz ele 😀

          • Nuno says:

            Acho que ainda nao entendeu, passa apenas em determinadas circunstâncias, se a sua paragem tiver a 100km e tiver energia apenas para 120, de certeza que nao passará e vai a pisar ovos até chegar à sua paragem. É como lhe digo, hoje um EV nao é viavel para a maioria das pessoas e nao tinham de “obrigar” ninguem a compra-los, é uma pouca vergonha.

          • JL says:

            Determinadas circunstâncias que são as mais frequentes, o que faz mais, viagens do Porto ao Algarve ou do Porto a Braga ?

            Não, posso fazer bem mais à frente, entre 200 a 250kms.

            A maioria das pessoas vai todos os fins de semana ao Algarve ? Ou melhor, do Porto ao Algarve?

            Não sei então porque a média é tão pequena como 9000 KMS anuais.

            Vou à mesma velocidade de sempre, simplesmente carrego mais vezes, já está mais que em muitos testes que mais vale andar mais depressa e carregar mais vezes.

            Então qual é o seu ev? Já que foi obrigado? É que durante décadas obrigaram-se a comprar a combustão, já que não havia de outros, é uma vergonha.

          • Nuno says:

            Não havendo outros, era obrigaçao comprar a combustão?? hoje existem combustao e electrico e somos “obrigados” a comprar electricos, qualquer dia nem podemos andar nas cidades e nem sequer se podem reparar, se isto nao é “obrigar”…. cabeçorra!!!

          • JL says:

            É obrigado ? Então qual eléctrico tem ?

            Se é obrigado por algo que apenas inventa, então o problema está em si.

            Sim, se não haviam outros, não tinha outra hipótese, agora não, temos cerca de 7 tecnologias há escolha.

      • Chuck Norris says:

        JL, Vamos ser sinceros e correctos. não é preciso viver noutro planeta para perceber a diferença de peso entre veículos elétricos e a combustão. Basta olhar para as fichas técnicas: as baterias acrescentam facilmente entre 300 a 600 kg ao peso total, dependendo do modelo. Essa massa extra tem impacto direto na eficiência a velocidades mais altas, especialmente em ae, onde a aerodinâmica e o consumo se tornam essenciais.

        Quanto a “os elétricos passarem pelos combustão”, claro que isso acontece muitas vezes, principalmente em aceleração e tráfego urbano, onde os elétricos são imbatíveis. Mas a discussão aqui não é sobre quem arranca mais rápido no semáforo que interessa a 0 dos comuns mortais, é sobre autonomia real e eficiência em viagem, onde os elétricos ainda perdem terreno. Portanto, sim, é perfeitamente possível ter um elétrico e ao mesmo tempo reconhecer as suas limitações. Fingir que não existem como tu fazes, é que não ajuda ninguém.

        • JL says:

          Então e onde isso é o dobro ?

          Tem impacto direto mas é na eficiente dos a combustão, porque mesmo mais leves têm 5x menos eficiencia.

          Até na AE, na cidade não têm qualquer hipotese.

          Em eficiência de viagem voltam a ganhar novamente, um eléctrico consome 4 a 5x menos para fazer a mesma viagem.

          Eu reconheço a limitação da autonomia, de resto vivo bem com ela, até porque mesmo com um a combustão eu parava na mesma.

          Mas existem limitações, agora não é de certeza a eficiência, a não ser que não sabiam o que ela significa.

        • Antonio Vasco says:

          Um conjunto completo motor diesel de 250cv + caixa + transmissão+ componentes restantes anti poluição pesa cerca de 300-350kg, a diferença para um LFP de 60kw , motor 300cv , é de cerca de 250-300kg a mais.
          A diferença de aproveitamento da energia de cada sistema é de 30-35% para 90-96% de um para outro, diferencial muito superior á diferença de peso.
          É por isso que é muito mais barato o uso do carro eléctrico que o combustão, e quanto ao peso e preço das baterias, não deve demorar mais de 2 anos para ter preços bem abaixo dos combustão, e autonomia de 700km.

      • Mário says:

        Só eu é que passo por elétricos. E lá vai o desgraçado no seu Tesla de vidro aberto. Ou quando faço concorrência a eles, das raras vezes que o faço, desistem, pois… Acima de 120 gastam muito.
        O JL é um frustrado por saber que os outros o passam.

        • JL says:

          Provavelmente é, porque raramente vejo isso.

          E você desistiu quantas vezes ?

          Gastam muito ? Mas vai a falar com eles ao telefone ?

          Você é que é frustado, tanto que passa aqui o tempo a mandar vir com os outros.

        • Nuno says:

          Acontece-me o mesmo… raramente um electrico passa por mim e todos meus carros tem mais de 20 anos!!! um deles até custou um saco de rebuçados, mas debaixo do capot esta um 6 cilindros, eles nao conseguem acompanhar e no verão é pior ainda. Eles apenas passam quando estao perto de um posto de carregamento, mas depois ficam la meia hora, no mínimo, ah e tal esticar as pernas, beber cafe, ir a casa de banho, dormir uma soneca, POUCO BOM!

          • JL says:

            Ah boa, afinal admitem que os eléctricos passam por eles, já é qualquer coisa.

            No verão é normal não conseguir acompanhar, com esses cilindros todos a aquecerem.

            Ah claro, e você até consegue ver o estado da bateria deles, assim se vê as verdades que dizem por aqui.

            E até sabem quando tempo lá param, portanto param com eles, afinal não vale a pena ter veículos a gasóleo.

    • Realista says:

      Eu vejo ao contrário, geralmente ultrapasso sempre veículos a combustão que vão lentamente na AE. Aliás quanto mais velho o carro geralmente mais lento eles vão.

      • Nuno says:

        Faça isso ao meu carro com 25 anos para eu ver…

        • Toni da Adega says:

          É assim mesmo, mostrar quem é melhor.

        • Realista says:

          Um carro do 2000…

          • Toni da Adega says:

            Em qualquer Stand é vendido como semi-novo

          • Nuno says:

            Sim um carro do ano 2000 a dar baile ao seu electrico! vou a todo lado sem preocupaçoes nenhumas. e em longas viagens chego sempre primeiro que voce, pode ter a certeza.

          • Vítor M. says:

            Heheh sem preocupações nenhuma? Tens tens, tens na hora de pagar o combustível, na hora da revisão, na hora do IUC, na hora da inspeção, na hora da troca de pneus… tens a toda a hora, na verdade. Esse mito urbano que quem tem um elétrico tem preocupações porque vai ficar mal sem energia, é mesmo isso, mito urbano. Fica tanto um carro sem energia como sem gasolina, se os seus condutores não forem precavidos.

            Na semana passada andava com um Renault 5, e precisava de fazer uma viagem mais longa, 150 kms ir e vir, eventualmente um pouco mais. Então, não precisei, como tu, de ir para uma bomba de combustível. Durante a noite, liguei o carro à tomada, carregou a 2.1 kWh e de manhã estava a 100%. Fui onde tinha de ir, até precisei de mais energia, e quando cheguei, com 15%, voltei a ligar e como era fim de semana, carregou só de dia, aproveitando o sol 😉

            Portanto, essa tua verdade serve para enganar os distraídos, pois o que não faltam à nossa volta são carregadores, uns lentos, mas muitos rápidos e super rápidos. Até já vejo condomínios a instalar nas garagens, outros a criar nos aparcamentos tomadas de carga de exterior. Restaurantes cada vez têm mais este serviço, supermercados até têm os espaço demarcados, hoteis, e até oficinas onde a maioria dos clientes é de térmicos 😉 Nuno, o mundo mudou 😉

          • Nuno says:

            Caro Vitor, é mesmo igual, ficar sem gasolina ou sem electricidade!!! a facilidade com que se atesta ou carrega, é mesmo igual, SIM. Até parece que os electricos mais tarde vão continuar a ter zero impostos! Para a maioria das pessoas não serve. O Electrico como é hoje nunca irá vingar e os proximos anos veremos entao! Por mim não me fazem diferença alguma, agora não é correcto é haver “obrigação” de os comprar, isso esta errado.

          • Vítor M. says:

            Depende do ponto de vista. Por exemplo, apesar de não termos todos a mesma facilidade, quem consegue carregar em casa, na garagem do prédio, no aparcamento do condomínio, ou até na rua, sabe que é muito mais simples do que ir à bomba. Pode ter sempre o “tanque” cheio ou até aos 80%, como mandam as boas práticas. Em caso de SOS, um carregador rápido que em 15 minutos permite recuperar 150 a 200 km de caminho.

            O mundo está a mudar e cada vez mais existem estas novas perspectivas. Pessoalmente, apesar de ser um fã de carros térmicos, estou rendido ao BEZ, prefiro ser o dono do meu combustível. E, como o Nuno bem vê, com a modernização dos carregadores, não tarda em qualquer lugar terá uma ficha, e por pouco que carregue, tendo em conta a média de km que os portugueses fazem diariamente, chega para o dia a dia. O modo de pensar tem de mudar, as pessoas começam agora a ter este tipo de medida: https://bit.ly/3Jn1mEH

            Se um dia passar uns dias a conduzir um elétrico, garanto-lhe que nunca mais quer voltar aos térmicos do dia a dia. 😉

          • Nuno says:

            Caro Vitor na hora da troca de pneus?? O electrico nao troca pneus?? até sao mais caros, sabia ou nao sabia?? conte la….

          • Vítor M. says:

            O mais caro depende do que quiser gastar, cada vez há mais opções e a preços muito comparáveis com os demais de qualidade. Mas duram mais, além disso, a regeneração permite ainda poupar calços e como apenas tem o líquido de refrigeração da bateria (e pouco mais), poupa muito dinheiro em manutenções, mas nem é coisa comparável. Nem queira entrar nessa área que vai ficar mal 😉

          • JL says:

            Obrigação de os comprar ? Então qual é o seu eléctrico?

          • Nuno says:

            Como lhe falei Vitor, para a grande maiora das pessoas, esta realidade dos EV, nao serve. E nas grandes cidades pior. Actualmente e para esta realidade um electrico apenas serve essencialmente para quem conseguir carregar em casa e nao fizer trajectos/viagens longas, que nao tenha prazos a cumprir etc. Quem andar muito em cidade e conseguir carregar em casa, menos mal. O grande mal dos EV nao é o motor electrico, mas sim a bateria e ate tenho serias dúvidas que seja possivel ter o mesmo nr de electricos que veiculos a combustao tal como hoje existem, para alem de durarem menos, devido a vida util da bateria. as melhores baterias nao duram mais que os melhores motores a combustao. (nao va é comparar motores da tanga com as melhores baterias, como muitos fazem) No futuro, ninguem sabe ainda, mas duvido enormemente que a soluçao passe por baterias, como as conhecemos hoje. Alias nem convem haver uma bateria que dure muitos km e que tenha muita autonomia o negocio nao passa por ai, como todos sabemos. E quem quer ter um preço por km o mais baixo possivel, nunca, nunca comprará qualquer carro novo, o preço do carro tambem conta!

          • Vítor M. says:

            Penso que estava a responder-me a mim!

            Como lhe falei Vitor, para a grande maiora das pessoas, esta realidade dos EV, nao serve.

            Não tenho essa certeza e a cada ano que passa, menos essa frase tem sentido. Para todas as pessoas, um carro de consumo barato, um carro com pouca manutenção e duradouro, é de certeza o que as pessoas querem. carro que é seguro, tecnológico, rápido e atrativo em termos de evolução dos ADAS. O tempo fará cair essa ideia.

            E nas grandes cidades pior. Actualmente e para esta realidade um electrico apenas serve essencialmente para quem conseguir carregar em casa e nao fizer trajectos/viagens longas, que nao tenha prazos a cumprir etc.

            Não, os elétricos servem sobretudo quem faz trajetos urbanos e suburbanos, pessoas que façam 10, 30 ou mesmo 60 km por dia. São carros que na cidade, têm consumos muito baixos, a rondar os 14 kWh. E são estão a evoluir. Claro que, a esta altura, carregar em casa é o maior trunfo. Pois se carregar fora de casa, mesmo ficando mais barato que a gasolina, não tira o proveito máximo. Contudo, não deixa de poupar em tudo o resto.

            …durarem menos, devido a vida util da bateria.

            Nem pensar. Isso é um mito. Tesla com 12 anos têm ainda uma autonomia de 80 a 90%, face ao início de vida. E para a maioria das pessoas, isso dá para outra vida. Tenho um caso de um amigo, que tem um Tesla Model 3 há 7 anos, como carrega sempre em casa, lentamente, a bateria com 7 anos ainda está a 100%. E mais, até neste ponto está a evoluir bastante. Há quem já dê meio milhão de km a baterias de elétricos depois de serem revistas. Imagine o quanto não estão já a durar. Um carro térmico com 300 mil já está muito mais degradado.

            Quando ao preço, estão a baixar os preços. E vamos ver o elétrico a preços muito baratos, a democratização do veículo elétrico está a poucos anos. Imagine um elétrico novo, por 30 mil euros, daqui a 4 anos, em usado, estará pelos 10 mil. E com todo o potencial de novo. Há já quem compre Teslas com 3 ou 4 anos a 20 mil euros, e até menos.

          • Nuno says:

            Caro Vitor M. quem quer rodar um preço por km baixo, nunca, nunca pode comprar um carro novo ou gastar 20 mil euros num electrico em segunda mao, isto porque o preço do carro tambem conta. Vou-lhe dar um pequeno exemplo, tenho varios carros a combustao, um deles é um BMW 2500cc a gasolina, tenho-o ha 13 anos, ja lhe fiz cerca de 110 mil km, custou-me ha 13 anos 5000€. Contanto com seguros, IUC, preço da gasolina e manutençoes, estes 110 mil km traduzem-se em cerca de 23 mil euros, agora veja a quanto me ficou cada km! e veja quantos km tem de fazer um electrico para conseguir o preço por km ao mesmo preço que eu! apenas fiz os calculos para o gasolinas, porque um dos meus diesel ja lhe meti 230 mil km e tem preço do combustivel mais barato e iuc mais barato e tb pouco mais me custou ha 10 anos. é so mesmo fazer contas, o preço de aquisiçao tambem conta!!! e a malta nunca conta com isso.

          • Vítor M. says:

            Não, o seu comentário parte de premissas parcialmente verdadeiras, mas peca por simplificações e generalizações. É certo que o preço de aquisição influencia o custo por quilómetro, mas existem muitos outros fatores relevantes: manutenção, combustível ou eletricidade, seguros, impostos e incentivos fiscais. Ignorar estes elementos torna a comparação incompleta. Não faça isso, não é correto!

            O exemplo pessoal do BMW 2500 cc a gasolina, percorrendo 110.000 km em 13 anos por cerca de 23.000 €, resulta num custo de ≈0,21 €/km. No entanto, este cálculo não considera inflação, custo de oportunidade do capital investido nem desvalorização do veículo, e é difícil extrapolar para outros casos. O mesmo se aplica ao diesel usado: a experiência pessoal não prova que todos os carros a combustão são mais económicos do que elétricos.

            O comentário também falha ao generalizar, afirmando que “ninguém conta com o preço de aquisição”. Estudos de TCO (Total Cost of Ownership) incluem precisamente todos esses custos e oferecem uma visão mais objetiva da realidade. Além disso, os veículos elétricos têm vantagens claras: manutenção reduzida, energia mais barata e estável, incentivos fiscais e maior durabilidade da bateria.

            Em resumo, embora carros antigos possam ter custo por km baixo, comparações simplistas baseadas em casos pessoais não refletem a realidade de forma completa, especialmente quando se avaliam veículos elétricos modernos.

          • Nuno says:

            Caro Vitor M. até pode perguntar exactamente o mesmo a uma qualquer IA, que ela lhe irá responder tambem de acordo com os meus cálculos. Até pode perguntar assim, aos 300 mil km o carro X, por exemplo um C220 CDI com 25 anos e um electrico novo de 30 mil euros. Custos de tudo, IUC, gasoleo, seguro, preço de compra, manutençao e depois preço por km rodado quando cada um fizer 300 mil km. Acredite que este exemplo o electrico o preço ao km custara mais do dobro!!! mas pode tb esticar para os 400 mil km ou 500 mil km… nao tenha medo e veja a que preço fica cada km rodado, a matemática nao engana.

          • Vítor M. says:

            Já lá tem a respostas 😉 as IAs tocam a música que o dono da festa quiser. Agora, com números, factos, a música é igual em qualquer salçao de baile 😉

          • Nuno says:

            Caro Vitor M, até o acabei agora de fazer numa IA. Mercedes C220 CDI com 20 anos VS Tesla Model Y novo de 30 mil euros. Ao fim de 300 mil km rodados, o preço por km do Mercedes foi de €0,086/km e do Tesla foi de €0,178/km !

          • Vítor M. says:

            Não sabe fazer contas. Simples. Vamos desmontar essa IA que fugiu à escola 😉

            1. Preço de aquisição

            Um Mercedes C220 CDI com 20 anos já está totalmente amortizado ou custou muito pouco (por exemplo, 3.000–4.000 €). Um Tesla Model Y novo, mesmo a 30.000 €, ainda é um ativo caro, com custos de capital altos.

            Mas o cálculo de “preço por km” não deve juntar o custo de compra integral, porque um carro novo mantém valor de revenda.

            – Se o Tesla for vendido após 300.000 km, poderá valer ainda 10.000–12.000 €.
            – O Mercedes, após essa quilometragem, valerá praticamente zero.

            Logo, o custo real de aquisição do Tesla não é 30.000 €, mas sim cerca de 18.000–20.000 € líquidos.

            2. Custo energético

            – Mercedes C220 CDI: média real de 6,5 L/100 km. O gasóleo a 1,70 €/L → 11,05 € / 100 km → 0,110 €/km.
            – Tesla Model Y: média real 16,5 kWh/100 km. A 0,20 €/kWh (em casa) → 3,30 € / 100 km → 0,033 €/km. Mesmo que usasse supercarregadores (0,40 €/kWh), ficaria a 0,066 €/km, ainda muito abaixo do diesel.

            3. Manutenção

            Um Mercedes com 20 anos requer revisões frequentes, filtros, óleos, travões, suspensão, injetores, embraiagem, etc.
            – Estimativa (muito por baixo): 0,05 €/km.
            O Tesla tem manutenção mínima (sem óleo, sem caixa, menos desgaste nos travões).
            – Estimativa: 0,015 €/km.

            4. Custo total estimado

            Mercedes C220 CDI (300.000 km):
            – Combustível: 33.000 €
            – Manutenção e reparações: 15.000 €
            – Aquisição (usado): 3.000 €
            → Total: ~51.000 € → 0,17 €/km

            Tesla Model Y (300.000 km):
            – Energia: 9.000 €
            – Manutenção: 4.500 €
            – Aquisição líquida: 20.000 €
            → Total: ~33.500 € → 0,11 €/km

            5. Conclusão

            O cálculo apresentado pelo Nuno (0,086 €/km vs 0,178 €/km) inverte a realidade atual.

            Com dados realistas, o Tesla é cerca de 30 a 40% mais barato por km, mesmo sendo um carro novo. O Mercedes só parece “mais económico” se ignorarmos custos de combustível e manutenção, o que é o grosso da despesa real. 😉

          • Realista says:

            A iliteracia financeira é elevada ou está a fazer de próposito…

            Comparar o preço de um veículo com 20 anos com o preço de um veículo novo. Nesse caso porque não comparar com um Tesla usado? Já arranjas um Tesla M3 LR usado por €15.000… o que faz as tuas contas saírem furadas.

            “Contanto com seguros, IUC, preço da gasolina e manutençoes, estes 110 mil km traduzem-se em cerca de 23 mil euros, agora veja a quanto me ficou cada km!”

            Fazer 110.000km em 13 anos são 8500km por ano, o que quer dizer que basicamente não andas de carro…

            Depois assumindo 8L/100km a €1.5/L de média dá um custo de €13200. Ou seja, gaste €10.000 em reparações e IUC ao longo de 13 anos que o carro esteve “parado”…

          • Nuno says:

            Caro Vitor M. é claro que o preço de aquisição tem de se contabilizar, que raio de contas são as suas? não lhe saiu do bolso tambem? Ao dia de hoje compro um C220 CDI com 20 anos, voce compra o Tesla de 30 mil euros, ao fim de 300 mil km, contando com tudo, todos os gastos inerentes, voce gastou mais dinheiro que eu, mas pode dar as voltas que quiser! Agora se me for dizer que quer um carro que seja novo, que cheire a novo, que seja electrico, que nao faça ruído, tudo certo, mas irá pagar mais pelo km rodado, isso é certinho. As IAs podem cometer erros, claro que sim, mas erros matemáticos, acho complicado, querem ver que todas elas sao financiadas pelos donos do petroleo?? E mais um detalhes, no final dos 300 mil km quanto perdeu de valor no Tesla? o Mercedes pode até arder no final dos 300 mil, que perdeu sempre menos valor! Gosto muito dos seus comentarios, mas aqui não tem razao! faça bem as contas novamente.

          • Vítor M. says:

            As minhas? As suas é que não batem certo. 🙂 veja bem como estava errado. Não há erro nos meus cálculos, a sua IA é que faltou às escola 😀 analise bem e não misture a retórica, simplifique os dados e veja como há uma grande poupança na aquisição e utilização no tempos dos elétricos.

          • Nuno says:

            Realista, voce sabe fazer contas!!!! gastei 10k em reparaçoes e IUC e gasolina a 1.50€ que cabeçorra!!!! sinceramente nao me recordo nunca de colocar gasolina a esse preço! nunca na vida gastei 10k em reparaçoes/iUC seguros, nunca… mas nao é permitido fazer 8 mil km por ano?? tenho de andar sempre no mesmo carro, tendo varios?? Esta a matematica errada, as IAs erradas, as minhas contas erradas, menos as vossas contas! é uma loucura, aos pontos que a cabeça das pessoas chega para defenderem algo, nao sei se hei-de rir se chorar, estou incredulo! Mas voces sao formados em? por que universidade? Peço desculpa por estas palavras, mas estou chocado com a vossa forma de pensar, todos podemos ter a opiniao que quisermos, mas desafiar a matemática??

          • Realista says:

            “Ao dia de hoje compro um C220 CDI com 20 anos, voce compra o Tesla de 30 mil euros, ao fim de 300 mil km, contando com tudo, todos os gastos inerentes, voce gastou mais dinheiro que eu, mas pode dar as voltas que quiser!”

            Não, não gastas menos com um carro a combustão gastas mais.

            Mesmo que te ofereçam um Mercedes CDI com 20 anos ou comprares um Tesla com 6 anos por €15.000, em 300.000km só em consumo, tens os seguintes gastos:

            (assumindo 5L/100km ao preço médio de €1.5/L e um Tesla com consumo de 15kWh/100 ao preço de €0.15/kw/h):

            – Mercedes – €22.500
            – Tesla €6.750

            E repara que estou a rever os consumos de um Mercedes e preços por litro do gasóleo em baixo e ignorar o valor residual que é claramente mais baixo num Mercedes com mais de 20 anos.

            Mercedes = 0 + €22.500 = €22.500
            Tesla = 15.000 + 6750 = €21.750

            E nem chegamos à manutenção periódica, reparações ou impostos…

      • Mário says:

        E aqueles elétricos que vão a rezar aos santinhos todos para chegar á próxima área de serviço e vão a 60 á hora a subir a A2

  10. Rafael Domingos says:

    “Esta peça de ficção tem início do século XXI.”, será que queres dizer “Esta peça de ficção tem início do século XX.”…?

  11. mcGee says:

    o melhor é usar aqueles novos veiculos a pedal que estão a inventar para empresas de entregas de produtos em ambientes urbanos..

  12. Chuck Norris says:

    Só vim ver os comentarios do JL xD

  13. Eduardo Cancela says:

    Conversa da treta, os primeiros carros que apareceram muitos até eram eléctricos, é claro que na altura as baterias tinham uma eficiência muito limitada, aliás os primeiros Ford T originalmente foram pensados para terem motores eléctricos. Mas habituem-se o eléctrico é o futuro, se é bom ou não, isso pouco interessa neste momento.Pessoalmente tenho um eléctrico, nunca tive problemas em carregar o carro ou sequer com o alcance e já fiz viagens de 1600 km. Não vivo em Portugal portanto não tenho de levar com toda a estupidez legislativa que tivemos em relação aos postos de carregamento eléctrico, mas ao que parece isso já está a ser resolvido.

    • Vítor M. says:

      Não é conversa ada treta, é mesmo uma espécie de realidade inversa. Se o motor elétrico tivesse “pegado de estaca”, será que haveria interesse em “andar para trás” e criar o térmico? É uma linha de referência importante, até porque o mundo está a mudar, no que toca à adoção destas novas fontes de energia em massas.

      Depois falas na estupidez legislativa, bom, não é perfeita a legislação, mas longe de ser má. E repara, este governo já fez algumas melhorias importantes. E os números mostram também bons indicadores. Indo a uns artigos que já publicamos, percebemos que Portugal está a dar passos muito sólidos na eletrificação automóvel. Nos últimos anos, o crescimento tem sido notável, só em 2025 já foram matriculados mais de 19 mil veículos 100% elétricos, um aumento de mais de 40% face a 2024. A quota de mercado dos veículos elétricos e híbridos plug-in já ronda os 39%, o que coloca o país entre os mais dinâmicos da Europa neste segmento.

      Além disso, a percentagem de automóveis 100% elétricos em circulação em Portugal (cerca de 1,9%) está acima da média europeia. Isto mostra que os incentivos, a expansão da rede de carregamento e o interesse dos consumidores estão a dar resultados. Portugal está, sem dúvida, no bom caminho rumo a uma mobilidade mais limpa, eficiente e tecnológica.

      E se tens um elétrico, já fazes parte desse processo de transformação.

  14. PeterOak says:

    Ora então, em 1900 e troca o passo nem estradas asfaltadas existiam! Hoje há estradas e os postos de carregamento não chegam para as necessidades, que ainda são poucas, para ser sincero.
    Do meu ponto de vista, mais de 100 anos depois, os carros eletricos continuam em desvantagem face aos térmicos: tanto em autonomia como em tempo de abastecimento.

    • JL says:

      Não creio que o artigo se aplique a um só país, falando de Portugal é certo que a infraestrutura não é das melhores, conforme se anda para norte, o caso muda de figura.

  15. Raul Valadao says:

    Não há bela sem senão…
    Se uma viatura consumir electricidade proveniente de uma fonte natural como o vento ou o sol isso seria o ideal. Ainda não chegamos a esse ponto, todavia poderemos sempre ir melhorando o respeito pelo meio ambiente.
    A maioria ainda pensa de acordo com as suas necessidades económicas de status etc. Mais uma vez digo que não existem soluções perfeitas como as energias renováveis.
    Com bom senso acho que motores a diesel e até mesmo a gasolina deveriam ser substituidos progressivamente com apoios financeiros tambem para particulares.
    Por enquanto tenho 2 carros a diesel e nao
    troco ,pois os elétricos de categoria semelhante são muito caros.

  16. Zé manel says:

    Só falta aqui salientar a questão de que a 100 anos atrás, aquando o aparecimento dos primeiros veículos elétricos, a tecnologia das baterias era não existente, o automóvel elétrico estava relegado a pequenos percursos urbanos. Se pensarmos também que países como os EUA com vasta área geográfica a utilidade de um veículo deste tipo seria diminuta, estas questões levaram a adoção do motor de combustão em detrimento do elétrico.

    • Vítor M. says:

      É verdade que, há mais de um século, as limitações das baterias condicionaram o desenvolvimento dos automóveis elétricos. No entanto, é importante recordar que no início do século XX os veículos elétricos eram, de facto, bastante populares, sobretudo nas cidades. Em 1900, cerca de um terço dos automóveis nos Estados Unidos eram elétricos, e eram até preferidos por muitas pessoas devido à sua simplicidade e ausência de ruído e fumo.

      O que acabou por travar o seu avanço não foi apenas a limitação tecnológica das baterias, mas sobretudo o aparecimento do motor de arranque elétrico (que facilitou o uso do motor a combustão), o baixo preço do petróleo e a produção em massa iniciada por Henry Ford, que tornou o automóvel a gasolina muito mais acessível.

      Hoje o cenário é completamente diferente: as baterias evoluíram exponencialmente, a autonomia dos elétricos já ultrapassa facilmente os 400 ou 500 km, e a rede de carregamento cresce todos os meses. Ou seja, a tecnologia que faltava há 100 anos já existe e está a mudar o rumo da mobilidade.

  17. PJA says:

    O problema, é que um veículo de 200 peças, custa muito mais que um veículo de 2000 peças. Não há dinheiro.

    • JL says:

      Para si só conta o custo do veículo em si ?

      • Mário says:

        O que poupou ao fim de 10 anos dá para comprar uma bateria nova. E o tempo que perdeu a planear já está em prejuízo. Ora vou do porto a Lisboa não posso ir a mais de x kmh tenho que parar para carregar e se tiver avariado rezar para ter autonomia para chegar ao próximo, e depois rezar para não estar lá ninguém. É isto.

        Já agora….instalaram carregador elétrico para tratores no meio dos campos de arroz para satisfazeremna sua vontade.

        • JL says:

          Não perdi tempo nenhum, é preciso planear viagens também ? Que raio de vícios você tem.

          Não pode ? Então compre um carro a sério, de certeza que não é com um diesel que faz 1000 KMS em 3 semanas que precisa de fazer planeamento.

          Já viu que você parece mesmo uma criança, ou é da frustração ? Ainda não entendi.

  18. Nuno says:

    Tenho vários carros e eléctricos a passar por mim em AE é algo bem raro, só se tiverem bem carregadinhos ou então se tiverem perto de um carregador. E como muita gente ja falou aqui e é bem verdade, o mal nao é o motor electrico mas sim a bateria! Um electrico com 500km anunciados, em AE a 150km/h, baixa para metade a sua autonomia.

    • Realista says:

      A minha carrinha com 1000km de autonomia a 150km/h também só se fica pelos 600km/h…

      Até posso afirmar que em TODOS os meus carros a combustão anteriores, sejam eles a gasolina ou gasóleo, a 150km/h levavam um corte enorme na autonomia.

      • Mário says:

        Mas tiveste carros a combustão? Que sacrilégio quem te ouvir falar. Cruzes vade retro.

        • FS says:

          Que exagero… então uma pessoa não pode usar o que está na altura disponível no mercado?
          Alguém está a ser proibido de comprar outra tecnologia que não seja elétrica?

          • Mário says:

            Sim. Basta ver as políticas do governo. Tornam uma tecnologia artificialmente desvantajosa e especulativa em termos de preço como uma taxa sobre CO2 e está feito. Basta ver que as centrais a gás natural conseguem produzir energia na casa dos 80€ MWh mas com a pseudo taxa especulativa de CO2 o preço vai para muito perto dos 120€.
            A 80/90€ o MWh estão as últimas FiT das eólicas, aquelas que andámos a subsidiar durante 20 anos.

    • JL says:

      Diferente dos a combustão em que aspecto ?

  19. maxim says:

    belo sermão que por aqui vai! só faltava perguntar pq q não usamos carros movidos a água…

  20. Carlos says:

    Não compreendo porque que o artigo não me nenciona, nem por uma vez, as baterias necessárias para o funcionamento de um carro eléctrico. Parece que não é uma parte fundamental do sistema. Mesmo naquela tabela que “ilustra a transformação”.. Parece-me que ilustra a parte que querem Ilustrar, o restante é deixado de lado.

    • Vítor M. says:

      O artigo fala no carro elétrico como um todo, a partir do plano que a tecnologia das baterias permitiam o fabrico em massa e com durabilidade, na mesma base do que aconteceu quando Henry Ford começou o fabrico do Model T em massa. Nada foi deixado de lado, tudo foi tido em conta. E a bateria, convenhamos, é cada vez mais um elemento simples e mais barato, seguro e acessível. Portanto… o artigo parte do ponto certo.

  21. VAOpoK says:

    Pois mas um carro a combustão dura mais de 150 anos. Um elétrico tem a bateria completamente viciada em menos de 10 anos e para a mudar têm de pagar 50% do valor original do carro.

  22. PJA says:

    Prometo  aos pro-bev extremistas que se me sair o euromilhões, vou comprar o próximo Ferrari elétrico.

  23. Vim Menti says:

    Tenho um Zoe 260km, carrego em casa enquanto durmo de 3 em 3 dias, entretanto andam a furar o oceano, a transportar naqueles barcos que emitem Toneladas de CO2 para trazer o petróleo, as refinarias emitem mais umas boas toneladas de CO2 para refinar e por sua vez os carros emitem mais uns valentes kg de CO2 por depósito, além de toda a complexidade de um motor a combustão e a sua superfície de falha, querem que vos diga mais o quê? só é burro quem quer hoje em dia..
    PS: o Zoe tem 253.000kg até hoje além de pneus levou uma bomba de água que é usada quando o carro está a carregar, 0 problemas e tretas que falam pela internet

  24. Joao says:

    Percebo a tua ideia sobre o simples, eficiente e silencioso — e tens razão nesse aspeto.
    O problema, para contrariar o teu raciocínio, é perceber onde fica o lado económico e prático da questão.
    A maioria das pessoas não tem dinheiro para investir num carro caro, e muitas ainda consideram o carregamento algo complexo.
    No fundo, cada um tem as suas razões, e não existem contextos iguais — as pessoas vivem realidades e enfrentam desafios diferentes.
    Para mim, a questão é simples: deixar o mercado funcionar livremente, sem influências de leis ou do Estado, e ver no final qual tecnologia o mercado realmente prefere.
    O que sei é que o elétrico já “perdeu” duas ou três vezes; será que, num contexto de verdadeira igualdade (sem intervenções estatais), terá finalmente capacidade para vencer?

  25. dRe says:

    Excelente matéria. Muito bom mesmo. Seria impossível antes vir o eléctrico até porque primeiramente a electricidade foi produzida com geradores que precisamente eram motores de combustão…
    Foi um marco e era importantíssimo na história da humanidade. A era industrial. Sem ela não tínhamos chegado onde hoje estamos!

  26. Yamahia says:

    Boa piada.
    Faltou a BATERIA nos elektros 😛
    No total, um pack de bateria pode conter de 10.000 a 30.000 peças individuais.
    No q toca a peças móveis só por aqui “já fostes”

    Existe troca de fluidos e a sua complexidade é tremenda.
    O fluido da bateria não é um “óleo” convencional, mas sim um líquido dielétrico de arrefecimento.
    É muito controlado, pq qq contaminação ou bolha de ar pode causar curto circuitos ou falhas térmicas.
    A troca envolve sistemas fechados com purga automática, bombas de vácuo e SW para recalibração do sistema térmico.
    Ou seja, é muito mais complexo do que mudar óleo ou líquido de refrigeração num motor térmico.
    Só pode ser feito com equipamento específico e técnicos certificados q n existem.

    Quanto a áleos lubrificantes propriamente ditos, os elektros tb usam e não é tão pouco qt isso. A marca não manda trocar pq os motores acabam antes deste se degradar, mas naqueles que resistem, um dono cuidadoso normalmente toma a iniciativa de trocar esse óleo.

    Quanto a custos, há dias estava a dar um vista de olhos num grupo de elektros e foi confrangedor assistir a tanta inocência. Desde um q se queixava que com pouco mais de 100k KMS teve q lidar com um orçamento de cerca de 3000€ apenas para peças relacionadas com a suspensão (de facto o peso não perdoa) até ao aparecimento aos magotes do famoso erro BMS079 que está agora a surgir em PT (implica bateria de tracção nova) q a marca troca por uma de 2ª mão desde q retenha 70% da capacidade., desde q o carro tenha menos de 8 anos ou 160000km (o q ocorrer 1⁰)
    A surpresa com q encararam estas inevitabilidades apenas demonstra compras às cegas e desinformadas de um sistema ultracompleto.

    • JL says:

      Ena, onde inventou isso ? Nos seus sonhos ?

      Complexidade tremenda ? O fluido da bateria é um liquido de refrigeração como o do seu motor, e em algumas marcas não é para trocar.

      Curto circuito ? Desde quando os refrigerantes andam dentro de componentes com corrente ?

      Usam 1 a 1.5 litros de óleo ATF, isso é muito ? Também muda o óleo da caixa ?

      É mais complicado então mostre lá o procedimento, assim consegue-se ver as suas mentiras.

      Ah, afinal é ultracomplexo, quando as marcas até explicam como o utilizador deve fazer, enquanto os a combustão, mandam ir à oficina, realmente é mais complexo mudarmos em casa do que ir meter o carro na oficina.

      Loooool

    • JL says:

      Portanto as marcas querem que os motores durem menos que as garantias.

      Outra mentira é o bms079, a bateria que metem nova ou recondicionada tem se ter a mesma degradação da anterior, ou a degradação normal para a idade ou KMS que o carro tiver.

    • Antonio Vasco says:

      Gostava de consultar essas queixas, podia colocar aqui o endereço? Agradeciamos todos

    • JL says:

      Vá preparando 3000 euros também para sua, é que o peso dos diesel não perdoa, e atenção, só para a da frente, e tem lá outra queixa que aos 133 mil KMS já precisava de amortecedores na frente.

      https://www.audizine.com/forum/showthread.php/989226-B8-A4-Front-End-Rebuild

  27. Yamahia says:

    *Ultra-complexo!

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.