Novo volante do Tesla Model S Plaid pode dificultar a vida aos condutores
Elon Musk por várias vezes se referiu ao novo Model S Plaid como uma carro muito avançado no seu tempo. De facto, os pormenores que foram mostrados não fazem parte do que a indústria automóvel oferece atualmente. Para além de todo o poder debitado pelos novos motores, a Tesla colocou um volante revolucionário num carro de mercado. Contudo, este volante ao estilo KITT pode obrigar os condutores a mudar de hábitos.
No vídeo que vamos ver, um indivíduo conduz pela primeira vez um Model S Plaid e demonstra algumas dificuldades em manusear o volante, pois muda completamente o que o nosso cérebro conhece.
Volante "Koala" do Tesla Model S Plaid poderá ser difícil para manobrar
Este volante foi mostrado ainda o Model S Plaid era um "rumor". Logo no início surgiram dúvidas quanto à legalidade deste tipo de volante nos vários países onde o carro será vendido. Possivelmente, em cada mercado, a Tesla terá de adaptar o Plaid às regras ou os próprios reguladores terão de as atualizar.
Apesar disso, como podemos ver, o condutor tem no início alguma dificuldade em segurar o volante, pois este tomará alguma paciência para treinar de novo o cérebro dos condutores. As rotinas serão diferentes, apesar de a condução parecer muito suave e segura. Tudo vai depender do tipo de pessoa e da forma como terá disponibilidade para usar um volante tão vanguardista.
Nas manobras, os condutores terão uma curva de aprendizagem mais acentuada, como o rodar mais fechado e até o estacionar, mas deverá ser apenas uma questão de treino. Como há pouco espaço no volante, as pessoas acidentalmente acabarão por tocar nos vários botões que fazem parte do volante.
Este problema, contudo, parece ser ainda um pouco tabu, mas, dentro de poucas semanas, iremos ver se é ou não um problema para os que vão receber as primeiras unidades do tesla Model S Plaid.
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Nng manda comprar tipo
Tipo? Da Fiat?
Tipo pra bom entendedor meia palavra basta
Eu falava assim há 20 anos, tipo…
Quando se tenta apostar mais no design que na funcionalidade, dá nisto, uma parvalheira absurda.
Mas tb da Tesla não se pode esperar melhor.
Nada como experimentar. A mudança é sempre mal vista
Mudar tem sempre as dores normais. Não sei se é melhor ou pior, porque fomos formatados para uma rodela. E se assim, com a tecnologia de assistência à condução, até for mais prático? Não sei, mas o futuro mais-nos dizer. Para já parece apenas estranho e futurista.
Volante usado na formula 1… e mais não digo. Tu até chegas lá agora o resto da malta….
Como se o Tesla fosse um F1 e como se a comparação fosse possível quanto ao diâmetro de viragem da direção do carro.
Essa comparação é absurda. Tenta lá fazer manobras com um F1 como estacionar etc. e verás.. Esse comentário é de quem não percebe patavina de carros.
Tem de usar um pouco como os guiador és de Fórmula 1, não é fácil e não é para todos! Eu gosto do design e deve ser muito bom em autoestrada, em cidade ou a fazer manobras não será tão bom mas temos de escolher do que é que mais queremos desfrutar!
Este design já provou anteriormente ser um FAIL. Não há nada de novo.
Mania de querer reinventar a roda.
Hm não eu prefiro o meu tem um design mais clássico mas garanto que me leva ao fim do mundo sem problemas
É quase como nós os “normais” quando temos de conduzir com volante a direita, é estranho mas depois ganamos o jeito
Este design é tudo menos funcional. Justifica-se num avião, não num automóvel a não ser que o curso de viragem da direção se faça na integra com uma rotação de 90 graus à direita ou à esquerda… e que todos sabemos não ser possivel. Já imaginaram a sensibilidade de uma direção de um carro se a viragem das rodas se fizesse na totalidade com a rotação do volante em 90 graus ? E os impactos dessa sensibilidade na condução ?
Mas nem toda a gente conduz assim à azeiteiro, como está na foto 🙂
Fixe. Copiaram o volante do KITT dos anos 80.
🙂 nessa ordem de ideias, o KITT aparece em 1982 e este tipo de volante já havia sido mostrado pela Ford em 1965, chamaram-lhe de Wrist Twist system. Mais tarde, em 1986, foi mostrado o Oldsmobile que trazia um volante cockpit-style. O KITT é uma versão moderna destes (e eventualmente de outros) que décadas antes já haviam pensado nisto.
Knight Rider apareceu em 1982…
Correto.
O Wrist Twist da Ford em 1965 é completamente diferente. São dois circulos nas extremidades do “volante” que rodam. O “volante” permanece estatico.
https://youtu.be/PWWYkxQCFfQ?t=82
Sim o design era parecido, mas a funcionalidade era diferente. Há vários exemplos em protótipos.
Eu gosto do aspeto, nao sei se o conseguia conduzir. mas o ar clean é muito bonito
Espero que haja a opção de instalação de um volante circular, já que, aparentemente, estes até são legais no UK e UE.
https://www.autocar.co.uk/car-news/new-cars/new-tesla-%E2%80%98yoke%E2%80%99-steering-wheel-legal-europe-and-uk
Esse volante não tem nada de novo. Já o kit tinha um volante parecido.
Este Musk tem de meter mais tabaco.
É com cada “modernice” sem pés nem cabeça…
Há que pensar que o caminho que está a ser traçado, fará com que o volante desapareça.
No fundo, ele já está a mudar o paradigma para que cada vez mais, se use menos (ou por força de ser pouco pratico 🙂 ), forçando a que se utilize mais e mais a condução autónoma.
O Iphone tb foi criticado por metade do planeta mas o que é facto, marcou a diferença e outros tiveram que ir atrás.
Enquanto as leis não foram alteradas para autonomia de pelo menos nivel 4 os volantes não podem passar para 2o plano e essa tendência é escusada, não passa de um desafio e está a pedir acidentes potencialmente letais, pelo menos no início.
Tem de usar um pouco como os guiador és de Fórmula 1, não é fácil e não é para todos! Eu gosto do design e deve ser muito bom em autoestrada, em cidade ou a fazer manobras não será tão bom mas temos de escolher do que é que mais queremos desfrutar!
Com a enorme diferença que um guiador de F1 só vira cerca de 90 graus para cada lado (ao contrario de um carro normal onde geralmente dá 2 voltas completas). Se a ideia fosse boa já teria sido posta em pratica há muito tempo.