Novas regras para carregamento de veículos elétricos e hidrogénio
O ecossistema do mundo dos veículos elétricos e a hidrogénio continua a crescer e até mesmo ao nível da lei têm vindo a ser feitos ajustes. Conheça as novas leis adotadas pelo Conselho da União Europeia (UE) sobre carregamentos elétricos.
Estações de elétricos a cada 60 quilómetros (km) para automóveis
O Conselho da União Europeia (UE) adotou esta terça-feira, a legislação que prevê estações de carregamento elétrico a cada 60 quilómetros (km) para automóveis - estações com potência mínima de 400 quilowatts (kW) - e 120 km para camiões - Estações com uma potência de 1.400 kW a 2.800 kW. As estações de abastecimento de hidrogénio devem estar a cada 200 km.
Além dos pontos de carregamento, também o modo de pagamento deve ser simplificado. As novas regras referem que o utilizador pode fazer o pagamento através de cartões bancários ou dispositivos sem contacto, sem necessidade de subscrição. O preço a pagar deverá ser afixado por kWh, quilograma ou minuto/sessão.
Em Resumo: Principais metas de implantação para 2025 e 2030
O texto do regulamento prevê metas específicas de implantação a atingir em 2025 ou 2030, em especial:
- a partir de 2025, devem ser instaladas estações de carregamento rápido de, pelo menos, 150 kW para automóveis de passageiros e veículos comerciais ligeiros a cada 60 km ao longo dos principais corredores de transporte da UE, a chamada "rede transeuropeia de transportes (RTE-T)"
- as estações de carregamento para veículos pesados com uma potência mínima de 350 kW têm de ser implantadas a cada 60 km ao longo da rede principal da RTE-T e a cada 100 km na rede global da RTE-T de maior dimensão a partir de 2025, com cobertura completa da rede até 2030
- as estações de abastecimento de hidrogénio que servem tanto automóveis de passageiros como camiões devem ser implantadas a partir de 2030 em todos os nós urbanos e a cada 200 km ao longo da rede principal da RTE-T
- os portos marítimos que acolhem um número mínimo de embarcações de passageiros de grandes dimensões ou navios porta-contentores devem fornecer eletricidade a partir da rede terrestre a essas embarcações até 2030
- os aeroportos devem fornecer eletricidade a aeronaves estacionadas em todas as portas de embarque até 2025 e em todas as posições remotas até 2030
- os utilizadores de veículos elétricos ou alimentados a hidrogénio devem poder pagar facilmente nos pontos de carregamento ou abastecimento com cartões de pagamento ou dispositivos com uma funcionalidade sem contacto e sem necessidade de assinatura e com total transparência dos preços
- os operadores dos pontos de carregamento ou abastecimento devem fornecer aos consumidores, por meios eletrónicos, informações completas sobre a disponibilidade, o tempo de espera ou o preço em diferentes estações
Este artigo tem mais de um ano
Faltou a dizer que os PHEVS deveriam ser proibidos de carregar fora de casa/empresa…
Finalmente uma noticia que mostre a evolução que é necessária no mundo dos elétricos
“As estações de abastecimento de hidrogénio devem estar a cada 200 km.”
Então quer dizer que quem viva a meio gasta metade da autonomia para ir abastecer. muito bom.
Nah, o problema é outro, é que as bombas são tão caras que não dá para mais.
Isso
“em todos os nós urbanos e a cada 200 km”
Menino Joãozinho, Já para o quadro de catigo e escrever 100 vezes:
“Em em todos os nós urbanos”
Trabalhos para casa:
Escrever 500 x “Em em todos os nós urbanos”
Está lá no mapa os nós urbanos, quem morar ali a meio ….
Tu realmente és muita esperto….
Mesmo para isso era preciso aparecer um capitalista disposto a abrir uma estação a cada 200 km. E não vai aparecer, não adianta nada escrever isso na lei.
O pessoal quer veículos com 1200km ou 1500km de autonomia.
E segundo os comentários faz tudo centenas de km diariamente.
Por isso distância e número de postos de abastecimento. Devem passar por uns quantos a caminho do trabalho
E mesmo assim ás x’s não chegam.
Sim.para muitos 1500km de autonomia não chega para um dia mas desconfio que dê para a maioria
Não percebo porque não estão contempladas a A2 e A22 para fechar o grafo.
Isso é no sul.
E no Norte? A28/A3/A4? Nem uma??
Ou só interessam os acessos para os habitantes da capital do reino irem para terras inglesas/alemãs?
Isso é muito bonito nas auto-estradas em que as gasolineiras (e concessionários) já cobram couro e cabelo nos preços dos combustíveis, da bica e do bolo de arroz.
Mas, e nas estações de serviço privadas? Quem é que paga as alterações, as construções e as certificações? E nas que têm o espaço limitado? Encerra-se compulsivamente?
Ou ficam as estradas nacionais sem esses serviços, bem como os nós urbanos?
Alterações climaticas – “A grande mentira” como as populações têm sido enganadas.
Se pensas que convences alguém com estas tuas patacoadas em todos os posts estás muito enganado.
Mais alguém que tem muito a perder com tudo isto.
Estou a ver que os capitalistas que exploram os negócios ultra poluentes não olham a meios nem a despesas para financiar a extrema direita negacionista do aquecimento global. Há que manter e até expandir a venda de carros e combustíveis, aviação, camionagem, navios de cruzeiro e produção de betão.