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NASA publicou um vídeo onde mostra a construção de um novo avião supersónico

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Zé Fonseca A. says:

    O concorde não acabou por causa disso mas sim por causa dos altos preços, tipicamente quem tinha dinheiro para essas viagens preferia ir de Delta em 1º classe e ainda metia algo como $7000 ao bolso.

    • Vítor M. says:

      Não foi por causa disso, mas foi um dos fatores. Para muitos este é o pináculo da tecnologia do século XX, para outros uma ameaça ambiental pelo ruído e poluição que causava, o avião supersónico de passageiros Concorde esteve envolto em controvérsia desde os primeiros dias.

      Algumas autoridades e muitos ambientalistas afirmavam que esse ruído, provocado sobre zonas intensamente povoadas, traria graves problemas às populações. O movimento ganhou mesmo um nome, o Projeto Anti-Concorde, criado pelo professor e ativista britânico Richard Wiggs.

      Entretanto, a questão do estrondo sónico estava a ser investigada por vários cientistas. Armados com estes novos conhecimentos, BOAC e Air France recorreram aos tribunais nos EUA para tentar abrir o lucrativo espaço americano aos seus aviões. A 11 de maio de 1977, obtiveram uma vitória: o juiz federal Milton Pollack decidiu que o Concorde tinha todo o direito de aterrar em Nova Iorque.

      A cidade ainda tentou ripostar, criando uma norma local banindo o avião. Mas esta acabou por ser revogada nove meses depois pelo Supremo Tribunal dos Estados Unidos.

      Quando todos os contras foram colocados na balança depois do acidente no ano 2000 (que matou 113 pessoas), este problema foi um dos que gerava já animosidade de muitos países. Foi também determinante para o fim do projeto. https://youtu.be/4zeDsSJmcpM

      • Bruno Mota says:

        Os Concorde só entravam em modo supersónico quando estavam sobre o Oceano Atlântico.
        Sobre as áreas residenciais não o faziam já desde quase o lançamento dos aviões.

    • cel says:

      Tens de ir estudar um pouco de História, o concorde quando surgiu já teve de enfrentar umas quantas batalhas, como poluição sonara, poluição, a grande crise do petróleo em 1973, aliado aos enormes custos de manutenção e combustível que eram requeridos para manter uma aeronave do género no ar, o que matou mesmo o dito foi o acidente que ocorreu em 2000, e depois em 2001 o paradigma da aviação mudou completamente com o atentando em Nova York às torres gémeas, e em 2003 acabou-se.

      Certo que os voar no concorde era só acessível a quem tinha dinheiro para isso, mas a realidade de os mesmos terem deixado de voar, foi devido aos outros factos que já referi, pois se não tivessem ocorrido hoje ainda continuavam a voar, e provavelmente já tinham um sucessor.

      • t. pinguim says:

        O que matou realmente foi o aumento brutal do preço do petróleo aliado à idade das aeronaves. Os desastres ajudaram a piorar, pois mataram clientes regulares num mercado de “ultra nicho”, mas mesmo assim possível de atenuar com ajuste do número de voos à procura, como aconteceu.

        Nunca na história da aviação o consumo por milha por passageiro transportado foi tão alto, nem de perto.

        O choque sónico também não matou, tinha matado rotas continentais nos anos 70, reduzindo a voos transatlânticos entre Paris/Londres e Nova Iorque, em que a velocidade supersónica era ultrapassada no meio do oceano para evitar constrangimentos.

        A aviação supersónica era cara, daí que gigantes como a Boeing rapidamente desistiram de perseguir, e nem sucessores foram desenvolvidos. Quando o principal custo disparou, foi o golpe final.

        Tudo acabou por influenciar, mas o “sonic boom” foi o mal menor, se é que foi influente, pois os operadores ajustaram as rotas para serem viáveis evitando esse senão, caso contrário a aeronave não tinha durado as 3 décadas que durou.

  2. Jon says:

    Pra fazer aviõeszinhos já não há aquecimento global

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