MÓ eScooter 125: Primeira moto elétrica da SEAT… sem fumo e sem ruído
A aposta no segmento dos elétricos não é só ao nível dos carros. As marcas têm vindo a explorar as oportunidades e a mais recente novidade chega da SEAT.
De acordo com as informações, arrancou a produção da primeira moto elétrica da SEAT, a MÓ eScooter 125.
SEAT MÓ eScooter 125 custará 6.250 euros
A primeira moto 100% elétrica da SEAT traz uma nova oferta de mobilidade para o mercado, sem fumo, sem ruído e equivalente a 125cc. A SEAT MÓ eScooter 125 irá ser fabricada em colaboração com a empresa de Barcelona de motocicletas elétricas Silence.
De acordo com um comunicado da marca, estará disponível em concessionários espanhóis a partir de 16 de dezembro e no próximo trimestre chegará a outros cinco países europeus.
Alimentada por um motor elétrico de 7 kW (potência máxima: 9 kW), a moto atinge uma velocidade máxima de 95km/h e tem uma aceleração de 0 a 50 km/h em 3,9 segundos. A bateria pode ser removida e carregada tanto em casa como em carregadores públicos. O custo estimado do carregamento é de 0,7 € por 100 km.
Tem um pack de baterias que fornece energia suficiente para uma autonomia de até 137km. Conta ainda com três modos de condução, Eco, City e Sport, que se adaptam a diferentes situações. A bateria facilmente recarregável e transportável simplifica a operabilidade e o elevado grau de conectividade faz do SEAT MÓ eScooter 125 um elemento perfeitamente integrado no dia-a-dia dos utilizadores.
O veículo está disponível em três cores mate: Daring Red, Aluminium Grey e Oxygen White, criado especificamente para destacar o caráter elegante e desportivo da eScooter e acentuar a sua personalidade. O preço inicial é de 6.250 euros (5.500 euros com o plano MOVES II).
Na eScooter pode ainda guardar dois capacetes debaixo do assento. Existe também uma app para verificar o nível de carga e a localização.
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Dado o facto de que com o mesmo valor compro duas PCX 125, nao sei até que ponto este veículo “inovador” sem acrescentar algo de útil ao portugues que recebe o ordenado mínimo. A meu ver este tipo de veiculo servirá para empresas de aluguer tal como as que alugam trotinetas, porque para o consumidor nao traz qualquer ganho ou poupança monetária dado o elevado valor de aquisiçao do mesmo face a outras opcoes um pouco mais poluidoras. Para nao falar na bateria que apesar de ser portátil, carece de um trolley estilo mala de viagem para poder levar por ex. até casa. a unica mais valia é o espaço por baixo do banco que possibilita guardar dois capacetes integrais.
Sim é verdade. Mas também é verdade que se fizeres mts kms é capaz de compensar. Eu tenho dúvidas apenas por causa do preço das baterias caso seja necessário substituir. Acho que é a única barreira.
Muito pouca gente faz mts km com uma “mota” deste tipo.
Eu faço (antes do covid) 80km diários com um 125 desse género.
Entendo que seja em deslocações laborais portanto rondará os 25mil km ano. Não são muitos km…faço eu mais km/ano tendo de fazer 15km de deslocaçoes diarias.
Nao percebo essa conta @Joao…
Caro: Estas “motas” servem hoje para o que serviam as velhinhas “vespas” assim há não muito tempo atrás. Há pessoal das fábricas que ainda hoje usam motociclos para se deslocarem para o trabalho e andam uns 40 a 60 quilómetros diários para isso…
Mas, esta aqui parece ter um destino um pouco mais premium, por assim dizer: E mota para universitários e jovens profissionais urbanos…
..Fábricas ??? onde na China ou na India?
Se o valor deste veículo fosse reduzido para 4.000 ou 4.500 euros, aí seria de pensar no assunto, estando ao valor que está, fica fora de equacao para muito boa gente. Entre escolher por exemplo uma Honda Forza 125 e esta SEAT, nao pensava duas vezes e ia para a Forza.. quanto mais seja pelas provas de fiabilidade já comprovadas..
Esta versão não precisa do trolley para a levar para carregar. A própria bateria tem um mecanismo de transporte que a transforma num trolley. A marca que a fabricará já tem milhares de modelos SO2 a circular pela Europa e existem, no YouTube, imensas análises. Esta terá uma vantagem acrescida – bateria de maior capacidade.
https://youtu.be/usNuQ1iHKkw
Segundo as minhas contas, vs uma honda PCX, só ao fim de 122.767 km é que começa a compensar investir nesse modelo. Se uma pessoa fizer uma média de 1.000 km/mês, só ao fim de 10 anos é que começaria a compensar – se é que esta mota/bateria durem tanto. (Isto admitindo que os preços dos combustíveis se mantêm e ignorando seguros e manutenções mútuas).
‘E obvio que o preço de combustível vai aumentar nesses 10 anos! Compara o preço dum litro de agora com o preço de ha 10 anos atras para teres uma idea.
1.10 / 1.15 gasoleo em 2010. Para 1.25 +- agora, falamos de 10%, sendo que o Imposto aumentou e uma taxa de carbono foi criada.
em suma, não houve tamanha variação em 10 anos. Claro que conta o próprio preço do petroleo nisto.
Eu calculei a 1,40 o litro. Mesmo que fossem 2€/litro ia demorar 65.500km.
O importante do meu argumento é que esta alternativa elétrica demora muito tempo (ou muitos quilómetros) a ser vantajosa fase as alternativas existentes. (E também ignorei a despesa de ter que substituir a bateria na mota elétrica).
Sublinho o fator tempo porque nesse período que demora a compensar o valor a mais investido, podem surgir veículos melhores e/ou mais baratos.
Se vamos ficar ‘a espera de veiculos melhores/mais baratos a coisa nunca mais avança.
Se estas a fazer estas contas ‘e evidente que esta mota electrica nao ‘e para ti. E nao ha nada errado nisso
Até “marcha ré” tem.. boa feature!
Estando a gasolina a 1,35 e fazendo contas a pensar n futuro, suponhamos que a gasolina está a 1.70 euros ao litro (95 octanas) e comprando eu uma piaggio liberty 125 a 2680 + documentacao 3000 euros que tem 8kw de potencia e consumo 2.50 litros aos 100 km, dará 4.25 euros/100km ao passo que a SEAT MÓ terá um custo de 0.70 euros /100km. fazendo as contas, terei aproximadamente 3000 de poupança face a aquisicao da SAT MÓ, o que me permite percorrer 705 vezes 100 km 3000(euros)/4.25(preço de 2.50litros). Mas sendo mais realista e fazendo por cabeça valores de revisao, 1 vez por ano + desgaste e etc retiramos 500 euros aos 3000 ficando com 2500/4.25 totalizando +/- 58.800 km. Nao tendo em conta o factor de que o preço da gasolina tanto pode aumentar como baixar, um individuo “normal” fará estes km em 4/5 anos se tanto. Quando verificar que o dinheiro que poupou face a aquisicao da SEAT acabou, terá 2 opcoes, manter a mota ou vender com aproximadamente 1500/1600 euros. Nisto tudo penso que uma bateria que ainda está nos primórdios do seu desenvolvimento nao escapará a estes 50/58 mil km isenta de substituiçao, além de que a revenda deste tipo de veículo nao será,a meu ver, vantajosa por este mesmo motivo, a bateria.
+
O consumo de 0.70/100km deve ser calculado com preço de eletricidade de Espanha
3.9″ 0 – 100km/h num chassis destes…Sou só eu o brinquedo parece ser um pouco perigoso? Terá algum tipo de controlo de tracção?
ignorem, já vi que é 0 – 50
Não deixas de ter razão, mesmo dos zero aos cinquenta em 3.9″ é muito explosiva, para comparar, tive um renault gt turbo, que fazia dos zero aos cem, 8″, por isso não é de todo descabido a tua admiração, mesmo sendo metade do que estavas a pensar/escreveste.
Pena ser um pouco feia, mas boa iniciativa… é o único sítio onde as baterias fazem um mínimo de sentido neste momento
Dá-me a sensação de que este modelo nasceu mais para o mercado de motosharing que propriamente para particulares. Será que vamos ver nas nossas urbes a Seatcooltra?
Isto são as motas da Acciona. Estiveram em Lisboa uns tempos entretanto em Abril a empresa retirou de Lisboa a partilha dessas scooters. Davam cerca de 85km/h e eram bastante praticas e fácil de manobrar. No entanto o preço e uma bateria nova ao fim de uns anos /Km são pontos bastante negativos…como já disseram até 4 mil, no máximo, seria um valor ajustado. Por 3500 a Honda e a Yamaha tem scooters com qualidade superior.