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Mais um clássico reinventado: Citroën 2CV poderá chegar elétrico
Ainda teremos de aguardar algum tempo, mas, aparentemente, o mercado receberá mais um ícone da Citroën reinventado. Os trabalhos para a criação de um modelo elétrico que represente o aspeto e o espírito do francês 2CV já terão começado.
Mais de três décadas após o ícone francês ter saído de produção, a Citroën parece estar a considerar trazer de volta o lendário 2CV. A informação foi avançada, num exclusivo, pela Autocar.
Apesar de a Citroën ter negado quaisquer planos para trazer de volta este ícone, uma fonte sénior terá confirmado que estão em curso trabalhos preliminares de design para um sucessor do 2CV, amplamente reconhecido como tendo mobilizado a França do pós-guerra.
Conforme a informação, a empresa estará a repensar os seus planos relativamente aos 2CV moderno devido ao sucesso do renovado Renault 5.
De facto, em novembro de 2024, o primeiro mês completo de comercialização do R5, o modelo desempenhou um papel fundamental no aumento da quota de mercado da Renault no mercado francês de veículos elétricos, que passou de 16,3% (de janeiro a outubro) para 23,2%.
Contrariamente ao R5, que foi concebido tendo em conta a evolução do original se este tivesse continuado a ser produzido, o 2CV deverá aproximar-se do design do seu homólogo clássico.
Em declarações à Autocar, no Salão Automóvel de Bruxelas deste ano, Pierre Leclercq, chefe de Design da Citroën, não quis confirmar publicamente o novo 2CV, mas disse que a marca "não está a fechar a porta" aos designs retro.
As coisas de que nos lembramos da Citroën não são especialmente o facto de querermos refazer a forma dos veículos que foram bons. Não estamos a fechar a porta. Mas penso que a filosofia é importante.
Não se sabe quando este novo 2CV poderá chegar às estradas. Contudo, a Autocar estima que um ciclo de desenvolvimento típico de quatro anos colocá-lo-ia no mercado algures em 2028.
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Se fizerem um carro a preços de “povo” como era o verdadeiro 2CV acho bem. Agira se for para fazer um bibelot caro para os novos ricos mais valia estarem quietos.
Aos fabricantes europeus só interessa produzir para clientela endinheirada e com margens bem gordas. Quando o mercado saturar, porque não conseguem vender senão aquilo que os salários conseguem comprar, talvez mudem de estratégia. Ou então optam por rebentar, como já está a acontecer a vários, com a VW à cabeça.
O 2CV foi o sucesso que foi devido à tecnologia usada. Será difícil, ou mesmo impossível, reproduzir as condições de funcionamento do 2CV usando outras tecnologias. Qualquer réplica actualizada será mais uma treta com rodas para tótós.
mais um v.e. que só uma determinada elite (por exemplo, empresários que apenas recebem mensalmente o salário mínimo) pode adquirir, ou seja, a essência de ser um carro do “povo” perde-se 🙁
Os empresários e capitalistas vão receber sempre salário mínimo enquanto continuarem a usufruir da farsa do IRS montada em cima das folhas de pagamento que eles próprios mandam para as finanças. Para eles “receberem” mais algum era preciso que o fisco passasse a pente fino tudo o que é conta bancária, e depois declarações de rendimentos em cima da mesa na repartição para fiscalização popular.
Acho sintomático verificar que as marcas europeias apenas têm para jogar o “trunfo” do “clássico reinventado”, porque a nível tecnológico e de essência já não têm capacidade de competir, então apostam na nostalgia e valor histórico… No final o mais importante vai faltar: o preço da essência! Os modelos que têm sido reinventados apenas se distinguem no “embrulho”. Desenvolvam carros que estejam alinhados com as necessidades e possibilidades das pessoas, não apostem apenas no design retro…
Acho muito bem que venha carregado de tecnologia! E a um preço que permita boas margens de lucro ao fabricante e toda a cadeia de distribuição que dá bons empregos a tanta gente, pois essa conversa do “povo”… normalmente é regurgitada pelos subsídio-dependentes que nada fazem por eles próprios à espera que outros façam!