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Idade média para substituir um carro a gasolina é de 12 anos! Quanto será nos elétricos?

                                    
                                

Autor: Pedro Simões


  1. Jacinto says:

    Tenho um carro a gasolina com 30 anos e está como novo. Acredito que um elétrico na minha mão aguente 50, mas já nem vou viver tanto para poder testar.

  2. SergioA says:

    Bateria? Diria uns 2-5 anos dependente do clima, do uso e da velocidade de carregamento.
    Da viatura em si? Dependente da Obselencia programada ja que e tudo baseado em software.

    • srpetroleo says:

      Bateria 5 anos? Deve estar pouco viciada ao final desse tempo

    • says:

      Aqui na empresa temos uma Kangoo elétrica com 5 anos e está como nova. Acho que a única coisa que fizemos foi trocar pneus.
      Já a obsolescência programada está em todos os carros. O meu Dacia diesel de 2012 chegou aos 130k +/- e foram 4 injetores, FAP, resistências… e cada vez pior.

      • B@rão Vermelho says:

        Eu tenho um Daccia Doker 1.5 DCI, com 242 mil Km e até a data só pneus e revisões, “feitas por mim” e agora correia de distribuição, também é preciso ter sorte no carro que compramos mesmo novo.

        • says:

          Nunca levou injetores? O meu Duster aos 135k puff. 4 Injetores e FAP. Os injetores foram para banco de ensaio, não foi só o “carro” a dizer para trocar. Estavam 3 marados e 1 morto. Um amigo meu com um clio com motor igual foi o mesmo filme. Acho que tens tido sorte (e ainda bem).

          • luis says:

            eu tenho 1 scenic 2 com quase 600 mil, daqueles motores dos bronzes, que todos diziam mal… nunca levou injectores na minha mao. Agora tb não meto qq gasoleo,

          • Leonel matos says:

            Eu tive uma Megane já ia como 340 mil algo mais e nunca mudei 1 injetor.a questão dos injetores varia de onde se mete combustível, deixar ir á reserva entre outras coisas

          • says:

            Eu abasteço na mesma bomba que sempre abasteci todos os meus carros (exceto quanto tive carro a GPL). Acho que é mesmo de alguns injetores da renault que não valem um chavo. Ou melhor, valem 1200 paus.
            Tive um smart que toda a gente dizia que os injetores isto e aquilo… veio com 80 mil kms (fora os que caíram ao ser importado), levou mais de 100k nas minhas mãos e continua a rolar todo contente.

        • Rui says:

          Só em oleo já gastaste quase uma bateria

          • Anung says:

            Tens noção do quanto ridiculo é o teu comentário, mas digno de quem não percebe absolutamente nada de carros.

            So a manutenção do liquido das baterias do kauai de 2 em 2 anos dá para fazer revisões durante uns 10 anos ou mais.

          • says:

            Depende. Segundo a mercedes, o óleo do smart que tive ficava a 75 euros + IVA por litro… dasss

          • JL says:

            Não é de 2 em 2 anos, mas sim de 4 em 4, além disso nem devia ser mudado, e eles nem o sabem mudar.

          • NunoManuelAlves says:

            Oleo sumo de dinossauro e peças

          • Nuno says:

            Acho tão engraçado como em 2025 ainda há quem ache que os combustíveis têm alguma coisa a ver com os dinossauros…
            É a forma mais fácil de se identificar quem não percebe um boi do assunto.

      • Mário says:

        Diesel fraco, sem substituição de filtro do diesel a cada 2 trocas de óleo.
        Resistências deves estar a falar das velas incandescentes, isso faz parte da manutencao uma treta de 10€ cada uma e o pessoal deixa andar, andar, andar a cada 100.000 4 novas e está feito.

        A FAP ir a vida é a consequência dos 3 pontos anteriores.

        • Leonel matos says:

          Sim de facto a questão das pessoas negligênciarem a manutenção muitas vezes traz problemas mais tarde

        • Anung says:

          Diesel fraco? Isso não existe, é igual em todo o lado.
          Velas de incandescências a 10 euros? Lol, boa sorte.
          100.000 mil? Lol, as velas de incandescência na grande maioria duram a vida do carro, até porque só são necessárias para colocar o carro a trabalhar.
          O FAP ir á vida é consequência de ser uma porcaria imposta pela UE e fazer poucos quilometros .

          • JL says:

            O problema das resistências de aquecimento, este é o nome correto, trabalham pouco tempo, mas estão sempre dentro dos cilindros, na maioria das vezes elas detioram-se por tempo de trabalho do motor e não delas.

          • Anung says:

            Quero lá saber do nome corrector, já mudei algumas e sei que duram uma vida. Aliás, até consigo por um carro a pegar no verão sem elas.

            Velas de incandescência só se mudam quando há dificuldade a pegar, principalmente de inverno.

          • says:

            Sim, é verdade que faço relativamente poucos kms. Quando comprei o carro fazia bem mais, mas pronto, é a vida.
            A manutenção, da minha parte, sempre foi feita direitinho. Agora também sei que os mecânicos às vezes deixam metade por fazer…
            E sim, só mudei (mudou o mecânico) as resistências quando comecei a notar dificuldades ao pegar. Espero que tão cedo o carro não me volte a chatear.

          • JL says:

            Se mudou algumas é porque não duram a vida do carro.

            Se mudam quando isto ou aquilo não duram.

          • Leonel matos says:

            Existe combustível com mais ou menos aditivo. E sim isso a longo prazo pode trazer algumas consequências para os motores. Tipo tens gasolina 95 normal em alguns locais e tens a 95 aditivada.o gasóleo também tem algumas diferenças

          • JL says:

            É curioso isso, porque quando se trata de falar de preços dizem que são todos iguais, até a Deco referiu que “é tudo igual ao litro” se bem que a maioria não entendeu a declaração.

        • PeterJust says:

          Se fizer constantemente viagens de poucos kms regularmente as FAPs vão todas à vida, não tem nada a ver com “velas”, Diesel, filtros ou óleos. Se soubesse como funciona uma FAP sabia isso.

          • says:

            Reconheço que a FAP do meu carro foi-se principalmente devido ao uso que tem. Hoje em dia não compraria diesel, mas quando comprei o carro a vida era outra.
            Mas sei que podiam (e deviam) funcionar de outra forma que não as “matasse” assim e cumpriam a função na mesma. Mas cada vez mais as peças auto são feitas para morrer, e não para durar.

      • Anung says:

        Não, o problema foi unicamente o FAP, o resto foi devido ao FAP. Ou seja, o problema foram as paranóias da UE.

    • Rui says:

      Porra 5 anos o meu já tem 8 e está impecável

    • Toni da Adega says:

      2-5 anos? não há registo que um VE ter durado tanto tempo. No maximo 6 meses, isso se não arderem antes disso.

  3. Sivino mendes says:

    Antes de 2035 já caiu a farsa da UE

  4. O flecha negra says:

    Basta as pipocas escondidas virem a publico e vai parecer um castelo de cartas a desfazer-se esse é o grande medo de muitos que saiba coisas escondidas.

  5. Jp says:

    A comparação não faz sentido nenhum.

    1. Existem muitos mais carros a combustão do que carros elétricos.
    2. Os carros elétricos continuam a comprados por pessoas com maior poder de compra. (Não há grande oferta a preços baixos)

    É natural que quem tem maior poder te compra tenha ciclos de troca mais pequenos.
    Já no mundo dos carros a combustão, apanham-se todas as faixas da sociedade e, como poderão compreender, a maioria das pessoas não tem capacidade de trocar de carro a cada 5 anos.

    • B@rão Vermelho says:

      Também pode ser viaturas de empresas, por norma a cada 4 anos são trocadas.

      • PeterJust says:

        Mais de 70% dos carros novos vendidos em Portugal são vendidos a empresas, pelo que não vale a pena estar a tentar analisar números tendo como exemplo consumidores independentes, muito menos de alguém em particular.

        • says:

          Sim, e não. Cada vez mais as empresas (e não só) optam por soluções de renting. Obviamente que isso implica que o carro seja “vendido” a uma empresa de renting que depois o “aluga” a uma empresa ou particular.

    • Jose says:

      Era só o que faltava! Viver para a porcaria do carro? Mas vale andar a pé! Algo está errado nesra equação, os bens deveriam durar a vida toda e não obrigar-nos a comprar uma e outra vez a mesma cangalhada! A única justificação poderia estar numa tecnologia mesmo disruptiva, mas isso as marcas nem querem ouvir falar. Tanta conversa e continuam a morrer milhares de pessoas na estrada. São apenas um número e o azar é delas.

      • JL says:

        As marcas querem tecnologia disruptiva, daí apostarem nelas.

        • says:

          As marcas e as pessoas. Para o mal ou para o bem, as pessoas compram. Querem o carro, o telemóvel, a roupa, o gadget, o chocolate da moda. Isso a mim não diz nada, mas há quem dê importância. É o que é.
          Eu reconheço que os tesla (mero exemplo) são carros bem feitos e interessantes, especialmente para o preço que têm. Mas para o meu uso e o meu bolso, é excessivo. Prefiro comprar algo mais modesto e gastar a diferença noutras coisas ou poupar algum para o futuro.
          Mas alguém os compra (ou comprava, agora já não sei). E isto é válido para tudo. Eu jamais compraria um iPhone por mil e muitos euros. Disparate dar tanto dinheiro por um telemóvel. No ano passado dei 140 paus por um xiaomi novo que faz tudo o que preciso. Não é vistoso, não tem tudo e um par de botas. Desde que funcione o google calendar, o whatsapp e o spotify, chega bem para mim. Mas os iPhone continuam a ser vendidos às paletes.

        • Leonel matos says:

          Essa parte é compreensível. Mas também digo que por vezes as pessoas não devem comprar carros muito caros se tiverem vida difícil. Tive 1 exemplo disso na família. Também existe a possibilidade da pessoa quando compra a vida correr bem e mudar. Seja como for e o tipo de carro que se tiver. Quando se tem esse tipo de azares não se pode culpar os carros pois temos de estar cientes que ocasionalmente exigem algo de mecânico. Principalmente quando vão envelhecendo

      • José Lapao says:

        Era só o que faltava! Viver para a porcaria do trabalho? Mais vale ser cigano ou malandro, os outros que andem a pé, trabalhem que nem uns burros, para pagarem impostos para os malandros como eu.
        Ora Ora, se eu tenho de “governar” tantos políticos entre outros, porque razão não posso viver para o carro que quero ter, e gosto.

  6. B@rão Vermelho says:

    Eu já por aqui tinha dito que um dos motivos que leva alguns proprietários de VE de trocar rapidamente era o facto da tecnologia estar a evoluir muito rápido principalmente na autonomia e velocidade de carregamento, se reparar-mos é o principal argumento que leva muitas pessoas a não aderir aos VE é a “pouca” autonomia.
    Para mim um VE pode ser “descartável” por norma tenho uma carro em média 10 anos, será que consigo vender um VE com 10 anos?

    Pessoalmente também partilho da opinião que o parque automóvel em Espanha é mais velho que o nosso, é a sensação que fico quando vou a Espanha.

    • orelhas says:

      idade média parque automóvel europeu é 12 anos
      idade média parque automóvel Português é 15.4 anos
      idade média parque automóvel Espanhol é 14 anos

      • Jose says:

        Qual o problema nisso? Vams ceder ao Marketing que impingem mentiras e sonhos absurdos? Se antes as 0essias tinha automóveis durante 30 anos, não vejo hoje, nenhuma evolução, a não ser estarmos a cada dia que passa nas mãos das marcas.

      • says:

        O meu já passou a média Europeia e há-de passar a média Portuguesa. Não me prendo com essas coisas.
        Mas, esses números também podem ser reveladores de outras realidades. Há muita gente que prefere comprar um mercedes ou bmw usados e todos comidos a comprar um dacia novo. Não vou discutir, cada um sabe de si.

    • Jose says:

      O tempo de carregamento e tretas do tipo para mim não é evolução. É um retrocesso. Já percebi que um eléctrico não é o futuro. Tem demasiadas faltas e não é tão ecológico como nos queem vender. É necessário as universidades e empresas continuarem a estudar uma verdadeira alternativa, mais segura e independente, mas será do interesse das marcas ou das das grandes potências? Não acredito. Como consumidores temos sempre de estar à alerta e ser mais exigentes. Chegamos a um ponto, que parece ser pecado não gastarmos o dinheiro todo em futilidades ou em algo a prazo. Essa “ideologia” tem feito carreira pois poucos discutem a assertividade e a lógica por detrás destas “necessidades”.

      • JL says:

        Tempo de carregamento é um não problema, até porque já estão a chegar com tempo muito menores, além disso poucas são as vezes que se perde tempo a carregar.

        A verdadeira solução está aí, economica, eficiente, menos poluente que outras soluções.

        Sim, essa ideologia deve acabar, com o tempo acaba.

    • Anung says:

      ” será que consigo vender um VE com 10 anos?”

      Consegues com grande perda. Um EV com 3 anos já perdeu quase metade do valor, isto com poucos quilometros, pois assim que passa dos 80.000/100.000 ninguém lhes pega.

      • JL says:

        Tal como eu há outros que compram com 10 anos, senão não estavam à venda.

      • PeterJust says:

        Qualquer carro com 10 anos é vendido “com grande perda” isso não é novidade nenhuma nem é exclusivo de carros elétricos. Vê qualquer carro com 10 anos quanto custa agora e quanto custou novo e vais ver que teve “uma grande perda”! Já começam a ser ridículos os argumentos para desvalorizar carros elétricos que são realmente muito melhores em 99% dos aspectos

        • Anung says:

          Principalnente na autonomia e tempo de abastecimento.

          • PeterJust says:

            Ainda é só isso e importa para quem faz 500km por dia ou mais. Mas se fizer 500km e não tiver 15 minutos para fazer uma carga rápida, se calhar precisa de uma equipa de formula 1 à espera na bomba para não perder tempo

    • says:

      Acho que uma das razões para os donos dos VE trocarem rapidamente de carro é pela mesma razão que trocam de telemóvel rapidamente. Têm de ter o último modelo. A roupa do ano passado já não serve. Cada um saberá da sua vida.
      O que eu acho é que, no geral, os carros usados em Portugal são excessivamente caros. Basta comparar com outros mercados europeus. Se calhar os carros elétricos estão a “equilibrar” um pouco essa fator.

  7. JL says:

    Se os mais velhos têm agora 14 anos, e a subida de vendas verificou-se há pouco mais de 4 anos, é um número que não pode ser alto de maneira alguma.

  8. FM says:

    Há um outro factor: não tenho acesso a números, mas diria que uma fatia significativa dos carros elétricos em circulação foi adquirida por empresas. E as empresas trocam de viatura com regularidade, por fazerem muitos quilómetros.

    • Jose says:

      Claro. Como um cidadão de classe média tem rendimentos gastar 20/30.000 a cada cinco anos? Só se andar em negócios ilegais! Ou então com uma carrada de calotes às costas e outra vida a não ser viver em prol do carro.

    • Anung says:

      E dirias muito bem 😉

    • says:

      Sim, mas… há empresas e particulares a preferir carros em renting. Ao fim de 3 ou 4 anos vem um novo e a “renda” fica igual. No caso dos elétricos, muitos dos modelos estão na “gama” apetecível a gestores.

  9. X says:

    Infelizmente os produtos tecnológicos duram cada vez menos tempo sem problemas, compramos produtos descartáveis com obsolescência programada apenas para aumentar lucros das empresas, somos cada vez mais escravos das marcas.

    • Anung says:

      Xiuuuu….
      Isto agora é tudo Green e sustentável 😉

    • says:

      Incluindo carros ICE e hibridos. No ano passado tive um problema com o meu dacia e uma das dificuldades era alguém ter o software para “ler” os erros da marca. São todas +/- iguais. O tempo do meu pai mudar o óleo em casa na velha carrinha toyota já lá vai.
      Mas os carros também ficaram mais complicados, em grande parte para nossa segurança e comodidade.

  10. Manuel says:

    A questão não é idade média para substituir o carro. A questão é que com 10/12 anos ainda se consegue vender, já o elétrico vai para a sucata…

  11. Rui says:

    A realidade é esta, ou compramos um bom motor de combustão, ou com um anorético 3 cilindros, não vai muito longe!!!!

    E os eléctricos…… quanto é que vale um VE com 4 a 8 anos? É preciso não esquecer que os tugas aguentam um carro até 15 anos!!!!!!

    Percebem o dilema nos dias de hoje?
    E não esquecer todos os apoios que só os eléctricos têem, dedução total de IVA até nos gastos, incentivo de 4.000€, isenção de IUC e mesmo assim……………

    • JL says:

      Mas a duração está no valer ?

      Então que realidade é essa, se não tem respostas as questões ?

      Os eléctricos já não tem apoios de 4000 euros há muito tempo, e isso também tem a ver com a duração ?

      E mesmo assim cada vez vendem mais, já que são mais duráveis, isto segundo algumas entidades.

    • Vítor M. says:

      Verdade. Mas o problema dos elétricos em Portugal é o preço de aquisição e a falta de apoios da UE que promoveu, à força, esta transição acelerada. Mas é isso mesmo o português, por questões financeiras, aguenta um carro 15 anos. A solução passa por dar maiores incentivos de aquisição de elétricos, promover, junto das autarquias soluções de carregamento acessível à malha urbana com preços justos (sem taxas e taxinhas). Ajudar as pessoas e não colocar constantemente obstáculos.

      • Anung says:

        Eu eu que pensava que eras uma pessoa ambientalista….

        • Vítor M. says:

          Eu? Nada disso, esses rótulos não funcionam comigo. Sou uma pessoa prática, como uma visão de futuro ligada às energias renováveis, que podemos nós próprios produzir para reduzir dependência de terceiros. Se eu puder produzir a minha energia elétrica e ser autónomo, é esse o caminho que enveredo. Se eu puder gerar ganhos para compensar onde não posso ser autónomo, é esse o foco. Se puder não poluir, mas manter toda a qualidade de vida… claro que o faço. Mas nunca vou assumir fazer o que é mentira. E o que mais vejo são ideias utópicas, sem nexo, com a chancela de ambientalistas. os outros, são os do contra.

          E tu?

      • says:

        Vitor:
        Em parte discordo, especialmente na parte dos incentivos à aquisição. Os apoios não devem ser à meras medidas na aquisição dos carros. Ou há medidas que façam efetivamente baixar os preços dos carros e os custos (e as “dificuldades” na utilização), ou os apoios e incentivos acabam por desvirtuar o mercado e em parte a burocracia desincentiva as pessoas. Também criam instabilidade, pois não deixam que o mercado se adapte naturalmente.
        Há uns valentes anos apareceram incentivos para a compra de kits solares térmicos. Quando entraram em vigor os incentivos, o preço disparou para… o mesmo, mas já descontando o incentivo. E há outros exemplos que em Portugal somos peritos nisso.
        Acima de tudo, temos de ter estabilidade e não podemos passar a vida com “medidas” avulsas. Isso é um enorme problema em Portugal. Neste momento, uma empresa, uma IPSS e empresários individuais passam parte do tempo com “candidaturas”, “programas”, “incentivos” que são chatos, burocráticos, complicados e extremamente morosos. Além de que nunca são uma garantia. Há sempre incerteza se é ou não aprovado. Isto ocupa uma fatia já considerável do tempo das empresas. Sejam fundos de trabalhadores, paineis solares, restituição de iva nas obras, incentivos à contratação, bazucas, PRR ou tantas, mas tantas outras “medidas” avulsas. Não há nada que seja rápido e a longo prazo. Passamos a vida nisto. Às vezes pergunto-me se, depois de espremido o sumo todo, vale mesmo a pena ter estas medidas. Porque entre o tempo gasto e a incerteza que causa ficar à espera de resposta ou de novas medidas, está tudo em lume brando. Já dizia um economista há uns 2 ou 3 anos (não me recordo quem) que a bazuca se calhar ia fazer mais mal que bem à economia Portuguesa porque andamos sempre com medidas “avulsas” que além de ser morosas e burocráticas, acabam por não deixar todo um ecossistema evoluir naturalmente. E sinceramente, eu concordo. Não é possível planear assim, não há visão de médio/longo prazo. E isso não é uma questão política porque de um lado ao outro, todos fazem a mesma coisa.
        É verdade que o preço de um carro elétrico é ainda alto (no geral) e que faltam postos de carregamento. Olha, estamos aqui na empresa há um ano ou mais à espera de licenciamento para 2 postos de carregamento públicos (em propriedade privada). E nem sim, nem sopas.
        Por outro lado, também precisamos que as marcas olhem para o mercado Português. Não precisamos de carros elétricos com 200 ou 300cvs, com ecrãs de 50″, sistemas de som dolby ou outras tretas. Precisamos de carros para o “povo”. Temos o Dacia Spring que me parece um modelo interessante. Talvez um pouco mais de autonomia o fizesse perfeito. De resto, faltam modelos abaixo dos 20 mil. Aqui na minha terrinha já há 2 ou 3 citroen ami. Fazem lembrar o meu smartolas. E para muita gente, chega bem. São 8 mil euros por um “carro” para a cidade. O Twizy era estranho (eu acho piada) mas desapareceu. E os restantes? Não é com R5 a 30 mil euros que lá vamos. A malta já não tem 20k, quanto mais 30k. E faltam garantias relativamente às baterias e a durabilidade geral dos carros. Quer concordemos ou não, os carros elétricos estão com o “rótulo” de serem carros descartáveis. Eu não tenho essa opinião, mas há muita gente que tem e as marcas não se têm preocupado com isso. A maior parte das marcas têm-se preocupado em fabricar e vender carros elétricos a quem gosta de carros elétricos. E têm descurado vender aos que não gostam. Assim não vão longe. Mas na verdade, as marcas nem sabem bem para onde ir. Reconheço que muitas estão reticentes ainda nos carros elétricos. Fazem por fazer, mas não apostam a sério.
        Nenhuma empresa vai apostar forte em viaturas elétricas se não tiver garantias que os pressupostos se vão manter. Se adotarem apoios durante um ano isso tem pouca relevância para empresas que precisam de planear com antecedência e não vai em boa verdade incentivar a descida de preço dos carros. Para o mal ou para o bem, a tesla para vender baixou os preços quando acabaram certos apoios. Agora se andarmos de pedincha em pedincha, nenhuma empresa baixa.

        • Vítor M. says:

          Sim e não. Na minha opinião, claro. Por exemplo, dizes… “os apoios e incentivos acabam por desvirtuar o mercado e em parte a burocracia desincentiva as pessoas.”. Não acho, repara, o facto de haver condições para as pessoas investirem num bem novo vai fortalecer as trocas comerciais, vai dar emprego, vai trazer mais interesse ao próprio mercado. Isso ajuda também a alargar outros negócios. E com as devidas proteções ao nosso mercado, os comerciantes vão também ficar favorecidos, haverá circulação de moeda e mais interesse das próprias marcas no nosso mercado (que cada vez é mais periférico e dependente de Espanha).

          Em relação aos preços, hoje tudo tem um controlo ao nível da UE. Para o bem e para o mal. E no mercado automóvel vemos que os preços para Portugal são influenciados sobretudo pelos impostos, que em muitos casos são até injustos e desproporcionais, mas como geram receita para a fazenda 😉

          De resto, sim tens pontos que concordo e são pacíficos, mas temos mesmo de olhar para o nosso mercado como um todo. Gerar consumo é gerar interesse internacional no país, é gerar investimento, é gerar receita, emprego e desenvolvimento. O problema são as políticas que travam o poder de compra, ao subcarregar as empresas com impostos, que depois geram receios de apostar em mais funcionários, com melhores salários. E falta proteção ao tecido empresarial, sempre que há uma subida da energia, não temos um buffer, quando há uma subida dos combustíveis não temos um buffer, quando há uma crise, o Estado assobia para o lado. E isso deixa-nos sem hipótese de ombrear com o mercado externo.

          Precisamos de um governo progressista, que olhe para as empresas como a base da economia, que proteja os trabalhadores, que promova o consumo e algum aforro individual das famílias, por pouco que seja, ajuda sempre nalgumas ocasiões.

          Precisamos de um governo que promova e ajude as famílias a ter menos despesas com a energia, com o consumo de água e com serviços essenciais, promovidos por empresas que se financiam também com incentivos estatais.

          O país é pequeno…mas é mal gerido do ponto de vista de olhar para o futuro e promover o crescimento económico.

          • Grunho says:

            Á missão dos governos capitalistas neoliberais é recolher impostos aos muito mais de 51% de baixo para com eles pagar ajudas de estados aos negócios dos muito menos de 5% de cima, não o contrário, Foi o que se passou com o resgate dos bancos falidos e continua a passar todos os dias.

          • X says:

            O lado mercantil nunca deve estar à frente de uma sociedade, primeiros os filósofos e artistas porque senão… fabricado em massa destruidos em massa!

          • Vítor M. says:

            Isso não são conceitos modernos. Não é o mercantil, é o equilíbrio económico das sociedades modernas.

          • PTO says:

            A verdade é que existirem incentivos não ajuda a que o preço baixe na origem, uma vez que os construtores sabem que esses milhares de euros, que deveriam ser eles a baixar ao preço final, vão ser pagos pelo Estado. É nesse aspeto que eu acho que os incentivos impedem que o mercado se ajuste para baixo, em termos de preços finais dos EV’s.

          • says:

            Vítor M.
            Já tenho muitos anos disto e já vi bem o problema dos “apoios e incentivos”. Em teoria são bons, mas na prática acabam por muitas vezes fazer mais mal que bem, sendo que beneficiam muitas vezes quem menos precisa. Até porque depois não há muitas vezes critério na atribuição nem fiscalização adequada na execução.
            Olha, o apoio à substituição de janelas, p.e. A primeira consequência foi o aumento do preço das caixilharias e dos vidros. Não estou a dizer que tenha sido uma medida má, mas na prática… veio dar apoio a algumas famílias enquanto que o material encareceu para o resto.
            Há uns anos aqui na empresa concorremos a um apoio (crédito bonificado) do IHRU (habitação) para remodelação de um edifício e transformação em apartamentos. Entre várias coisas, havia limites nas rendas, critérios técnicos nas áreas e uma quantidade descomunal de burocracia para candidatura. Ao fim de vários meses de “engonha” desistimos e fomos para um financiamento”normal” num banco. O resultado foi o atraso do arranque da obra em cerca de 1 ano, e tu do por culpa dos “apoios”.
            A questão dos buffers financeiros das empresas são realmente importantes e muitas não têm. Mas se calhar em boa parte é por má gestão. É como nas famílias. Eu conheço gente que ganha mais que eu e anda sempre aflito. Acho que nem eu, nem eles sabem para onde vai o dinheiro. Às vezes é preciso fazer opções, gerir o dinheiro que há e ter noção que em casa ou nas empresas não se pode ter tudo. Isto para não falar que em Portugal estamos mal servidos de gestores. Claro que há gente boa, mas anda aí tanto labrego a ter empresas que eu não faço ideia como é que aquilo se mantém de pé. Alguns nem com o excel sabem trabalhar.
            PTO:
            É exatamente esse o meu ponto. Ao haverem apoios “universais”, não há incentivo para as marcas baixarem os preços, muito pelo contrário. A própria tesla baixou preços em vários mercados quando os apoios acabaram.

          • Vítor M. says:

            Os apoios em Portugal é que são sempre curtos, mas são medidas que ajudam as pessoas, têm é de ser bem aplicados e, sobretudo, muito bem fiscalizados. O tuga tb tem a mania de ser “esperto”.

          • Rui says:

            A subsidiação desvirtua a competição!

            Quem decidir avançar para um eléctrico, acho que mais vale ter um pequeno negócio associado, porque tem imensos benefícios fiscais (isenção do IUC, dedução do IVA na compra e manutenção, não tem tributações autónomas).

            Só estes benefícios todos vão ver que dá para o valor astronómico de uma bateria eléctrica!!!! Para um particular que não possa beneficiar fiscal de um VE, é preciso fazer muitas contas, porque nos dias de hoje dificilmente compensa um eléctrico! E partindo do pressuposto que tem onde carregar o carro!!!!

            Conselho que dou, se compram carro a combustão com mais de 3 lugares, compensa comprar como particular, se escolher um eléctrico, é preferível comprar pelo negócio/empresa que tem!

          • Vítor M. says:

            Se não mudar, o mercado dos elétrico vai parar. As empresas não estão sempre a trocar anualmente de carros. Por isso é que é importante o financiamento a particulares para ajudar o segmento.

          • JL says:

            Semelhante ao que havia com os diesel ?

          • JL says:

            Então quando custa uma bateria e porque havia de a mudar ?

    • says:

      Olha que tive um smart 3 cilindos era era bicho bravo e rijo. Deixou saudades.

  12. Kush says:

    Tenho um zoe com quase 5 e nao noto diferença na capacidade da bateria, e espero que aguente mais 10 anos, depois disso vai para power bank para energia solar

  13. Nuno says:

    Trocar um EV a cada 4 anos nem com eletricidade de borla ficava mais barato que um a gasolina…

    • PeterJust says:

      Se trocar o de gasolina a cada 4 anos não fica, a não ser que esteja a comparar um elétrico topo de gama com um dacia dos mais baratos sem extras nenhuns. Mas isso é como comparar uma batata com uma sachola

      • Nuno says:

        Se trocar um carro a gasolina a cada 4 anos poupo muito dinheiro em relação a um EV já que a diferença de aquisição e desvalorização assim o ditam. Trocar um EV de 4 em 4 anos é deitar dinheiro fora e só prova que não há poupança nenhuma.

        • PeterJust says:

          Então compra um carro a gasolina por 40k euros e compra um elétrico por 40k de marca, potencia e gama semelhantes, vais ver que ao fim de 4 anos valem os ambos o mesmo e ainda gastas muito mais em combustivel, manutenção, IUC, etc

          • Nuno says:

            A minha bela arteon diesel custou 39k€ e nenhum EV chega aos calcanhares pelo mesmo preço.
            Tenho uma skoda híbrida que não carrego e faço consumos de 5,4L/100km á conta da regeneração. Custou 30k€.
            Diz-me lá que EVs me ficam mais em conta para despachar ao fim de 4 anos e poupar dinheiro sff .

          • JL says:

            É tão boa que já a vendeu….

          • PeterJust says:

            Quantos anos tem a tua “bela arteon”? Tira 30% a cada ano e já sabes quanto vale. Um elétrico de 39k, tipo model 3, tiras 30% ao ano já sabes quanto vale.

          • Yamahia says:

            @Peter, Tira as tuas conclusões.
            Pagas quase o dobro pelo elektro do que pagarias pelo gasosas e ao fim de 3 anos vendes o elektro mais barato que o gasosas

            https://www.iseecars.com/compare/2022-porsche-911-carrera_4s-vs-2022-porsche-taycan-turbo_s

          • Nuno says:

            A minha arteon custou 39k e vendi-a por 33k com 120 mil kms.
            Tinha pouco mais de 3 anos.

          • Nuno says:

            Ja vi que o Peter Just não faz ideia do que é uma arteon…

          • PeterJust says:

            Porsches?!!? Isso é conversa? Queres comparar o Rolls Royce de 2 Milhões de euros? Vamos ser realistas, já que estamos a falar do arteon, compara um arteon de 2020 com um model 3 de 2020 e que são carros com preços semelhantes e já ficam os dois sem piadas ignóbeis

          • Nuno says:

            Já aqui meti o que paguei pela arteon r-line mas pelos vistos, ou não sabes ler, ou não conheces o carro…

          • Yamahia says:

            @Peter
            Não há volta a dar. Accord vs model 3
            Pagas mais pelo elektro do que pagarias pelo gasosas e ao fim de 4 anos vendes o elektro mais barato que o gasosas
            https://www.iseecars.com/compare/2021-honda-accord-sport_special_edition-vs-2021-tesla-model_3-standard_range_plus
            É invariavelmente mais do mesmo.

          • Rui says:

            Afirmar que a desvalorização de um eléctrico é igual a um carro a combustão, é não saber fazer contas!!!!!

            Percam 5 minutos a pesquisar os preços dos carro eléctricos usados! A Mercedes queria vender-me um EQB de 2022 com desconto de 25.000€ em relação a um EQB novo de 7 lugares!

            Já agora, tenho um BMW E92 320D que custou 50.000 em 2007 e não o vendo por 20.000€! E já tem 300k!
            Qual é a desvalorização deste carro, mesmo actualizando o valor de compra com a inflação?

          • JL says:

            Mais barato não, mais caro, e além disso são de categorias diferentes.

          • PeterJust says:

            Sites da treta, internacionais, o modelo da Honda nem existe cá, com carros de preços de compra diferentes, foste ao standvirtual comparar os carros que te disse ou não dá jeito?

          • JL says:

            Pois não vende Rui, também ninguém lho compra por esse valor.

          • PeterJust says:

            Claro que não vendes por 20k! Ninguém vai dar 20k por um carro que custou 50k com quase 20 anos!LOL! No Standvirtual tem um por 6 mil e tal euros e não o vende! A realidade é que o teu carro vale 5k, podes conseguir 6k mas só se arranjares o otário certo. Mas a lição que estás a tirar é que se fosse elétrico, com essas características, valia os mesmos 5k

  14. O flecha negra says:

    Agora vou passar a trabalhar menos, só 20 horas para carregar um citroen Berlinde passa a ser 2 dias para carregar 3 para trabalhar.

    • JL says:

      Deve trabalhar mas é a estudar um pouco para não dizer disparates como disse.

      • Scarlos says:

        aquilo que o flecha diz é verdade carregamento normal baterias a 100 % = 20 horas não acreditas compra um.

        • JL says:

          Não tenho 1, tenho 3.

          Depende do sistema de carga que usar, e ele fala em 2 dias, e num modelo, o que não é verdade.

        • PeterJust says:

          Depende do carro e da bateria, mas se carregar em casa e não tiver wallbox é óbvio que o carregamento é lento, então se não tem potência queria que o carro fizesse algum milagre?!!? Parecem sonsos… Tem de me dizer a que velocidade enche o deposito de gasolina em casa! Os carros recentes já carregam (pelo menos) a 200kwh, se tiver uma bateria de 60kw, numa bomba carrega dos 0 aos 80% em 10-15m, ainda não serve?

          • Yamahia says:

            @Peter
            Não há nenhum carro com bateria de 60 que aceite carregamentos de 200 kW, nem sequer no pico.
            Na melhor das hipóteses são 25 minutos dos dos 10 aos 80%:
            “…As for charging at a DC fast charging station, the Model 3 Rear-Wheel Drive can charge at a maximum power of 170 kW.<

            This means you can charge the Model 3 Rear-Wheel Drive from 10 to 80 percent in 25 minutes…"
            https://evbox.com/en/electric-cars/tesla/tesla-model-3?utm
            Isto em teoria pq na prática costuma ser bem mais pelo que se vai observando.

          • PeterJust says:

            Polestar por exemplo

          • Nuno says:

            Que polestar carrega em menos de 25 minutos?

          • Yamahia says:

            NOP.
            O único Polestar com bateria de próximo de 60, é o modelo 2 do ano de 2021 com 64kWh bruta e 61kWh util.
            No papel leva 35 minutos dos 10 aos 80%. Na prática teremos que ver. Regra geral é mais.
            “…80%: 35 min. (DC charging pole 116.0 kW)”
            https://www.engineindetail.com/pae/polestar-2-standard-range-single-motor-64-kwh-2021

            O modelo base seguinte embora com uma bateria ligeiramente maior, carrega mais lento (DC charging pole 110.0 kW)

            O modelo que eles dizem que se destaca destes e dizem que ultrapassa dos 200 kW é o Long Range Dual Motor (82 kWh)
            “…80%: 28 min. (DC charging pole 205.0 kW)…”
            https://www.engineindetail.com/pae/polestar-2-long-range-dual-motor-82-kwh-2023
            Ainda assim são 28 minutos no papel. O que é muito.
            Mas na prática não funciona assim. Nunca chega aos 205 nem sequer por um breve pico:
            Minuto 14:16 Ionity de 350kW, só chupa 145 kWh máximo, não dá mais e a partir dos 50% desce para pouco mais de 100
            Minuto 27:55 Grândola de 300kW, só chupa 81 kWh máximo, não dá mais e a nem sequer chegou aos 30% quanto mais aos 50%
            Minuto 39:10 Ionity de 350kW, só chupa 141 kWh a 146 máximo, não dá mais mesmo com a bateria nos mínimos
            https://youtu.be/TyPmkxWOmSo?si=SpCF4vUBUz0g295t
            E atenção: estes são kWh que saem do carregador — ou seja, os que se pagam. Não são os que efetivamente entram na bateria, que acabam por ser bastante menos devido às perdas no processo de carregamento.

            Regresso:
            Minuto 3:15 Ionity de 350kW, só chupa 142 kWh máximo, não dá mais mesmo que, novamente, com a bateria nos mínimos
            Minuto 10:27 Grândola de 300kW, só chupa 100 kWh máximo.
            Minuto 20:50 Ionity de 350kW, só chupa 167 kWh máximo, não dá mais mesmo que, outra vez, com a bateria nos mínimos ideais.
            https://youtu.be/4M44G9j76F8?si=u8UmPQHZdRfI4b5c
            Mais uma vez, os 205 de pico, nem vê-los.
            Portanto. Quando te disserem que fazem e acontecem, desconfia! Neste negócio dos elektros ninguém fala verdade.

          • Nuno says:

            JL, o que o outro mentiroso estava a dizer é que as cargas são entre 10 a 15 minutos.
            E o que lhe foi dito é que são, pelo menos 25…
            E ele argumentou com carros que demoram 30 minutos…
            Ou seja, só mentiu por 100% e como diz o outro, quando se tem razão não é preciso mentir!

          • JL says:

            Está a chamar mentiroso ao Yamahia ?

            Eu mostrei uma carga dos 10 aos 80% em 25 minutos.

            Ele mentiu, eu não.

          • JL says:

            Não me esqueci da foto, o moço tinha chegado há 10 minutos.

            https://ibb.co/jvSSM5yw

          • Yamahia says:

            Mentiroso pq? Fui eu que disse q carregava em 10 ou 15 minutos dos 0 aos 80? ( por aqui se vê como esta malta anda a papar grups dos padres elektros)LOL
            O que eu disse foi que na melhor das hipóteses faz de 10(nunca ZERO) a 80 em 25 minutos. E q na prática isso não se verifica.. Sabe o q é na prática? É vc chegar e ter q partilhar. E o mais certo, é vc chegar e ter q esperar horas se precisar mesmo de carregar.

          • JL says:

            Disse isto:

            “Isto em teoria pq na prática costuma ser bem mais pelo que se vai observando.”

            Eu mostrei um caso prático.

            Mas não tem de esperar horas, isso é como ir a uma bomba de combustível, também pode esperar horas.

          • Leonel matos says:

            Tens de me dizer qual carro carregas em 10 a15 minutos. E quantos km fazes. Eu no meu a gasolina carreguei e em menos de 3 minutos e fui pagar no fim como é óbvio e faço 700 km. Quantos fazes com esses 10 ou 15 minutos?

          • Yamahia says:

            Costuma, sabe o que é?
            Não há regra sem excepção, é verdade. Mas o “costuma” é mais regra do que excepção.

            Não, não é verdade que não se espera nos carregadores.
            Ainda há uns meses, partilhei aqui um trecho de um vídeo em que, nos carregadores de Fátima, estavam 10 carros à espera para carregar, fora os que desistiram e foram embora.
            E isto num dia de semana chuvoso e invernoso. 😛

          • Nuno says:

            Chamei mentiroso ao PeterJust.
            Mas honestamente não estava à espera que percebesses. Já conheço as tuas limitações…

          • JL says:

            A sério que os alucinados até mudam a gramática ?

            Portanto diz que que costuma é mais regra que excepção, e depois há 10 meses encontrou uns fila de 10 carros em Fátima, está certo, e foram embora e tudo. Loool

          • JL says:

            Mas ele não falou em carros, quem falou em carros foi o Yamahia, honestamente pensava que ia entender isso.

            Ele disse polestar, e de facto existe um polestar que ainda não foi lançado mas já se viu a carregar dos 10 aos 80% em 10 minutos, como vê a único limitado é o Nuno.

            https://www.polestar.com/global/news/how-we-charged-a-polestar-in-10-minutes/

          • Realista says:

            O que importa saber não é para quanto dá um tanque, mas quanto é que andas por ano e por dia…

          • Nuno says:

            Lololol…
            O vosso melhor argumento para defender os EVs é um que ainda não saiu… Lolololol

          • JL says:

            Ele falou em recentes, e há mais.

            Só há pouco mais de 15 dias instalaram em Portugal o primeiro carregador capaz disso, fora os da Ionity.

            Mas estão a defender os ev ? então o Nuno está a atacar ?

          • Yamahia says:

            Há mais de 10 anos que andam andam a prometer baterias revolucionárias… é o estado sólido, é o grafeno, é o silício, é o diabo a sete. Mas até agora, zero no mercado. Só conversa.

            Este artigo da Polestar a dizer que carregaram um carro em 10 minutos é mais do mesmo. Foi com uma bateria experimental, da StoreDot, num protótipo. Ou seja…não está à venda, não está homologado, não está testado a sério. Só serve para dar hype aos tolos.
            Nem focam os problemas associados (ciclos, degradação, etc.).

            Resumindo, isto é só mais uma jogada de marketing entre milhares que todos os dias caem na imprensa a vender promessas como se fossem realidade. E as pessoas, que andam fartas de esperar, são enganadas mais uma vez. Repare na data do artigo. Já passou mais de um ano e a Polestar o máximo que consegue chupar são 165 (onde promete 205) em baterias grandes e promete um máximo de 110 (teremos q confirmar) em baterias mais pequenas de 61 kWh úteis.
            Atenção, potências de pico, breve pico diga-se. Depois é sempre a cair.
            Promessas leva-as o vento. Já devia ter idade para perceber isso.

          • JL says:

            Exato, e esperamos que continuem durante mais tempo, porque o que eram revolucionárias há 10 anos são as que estão agora a sair, é assim funciona.

            Claro, primeiro testam, depois mandam para o mercado, não fazem como as marcas de veiculos a combustão, lançam motores não testados e depois os clientes que se amanhem.

            Ciclos já não existem, e degradação já é descartado, já que elas duram mais que aquilo que calcularam inicialmente.

            Mas quem anda farto de esperar ? você ? ena, vai comprar um eléctrico ? que bom.

            Já lhe disse, que há coisas que demoram a testar, ainda há pouco veio com a conversa de ciclos e degradação, agora já quer depressa, já lhe disse que isto não são carros a combustão.

            Já vimos aqui um teste que começou no pico e durou, durou, durou o pico até mais de 70%.

            Tenha calma, eles vão chegar também para si.

          • Nuno says:

            Mais de 10 anos?
            Em 2006 já andavam a falar do grafeno…
            https://www.wired.com/2006/04/the-future-is-g/

          • JL says:

            Para microchips ?

            Sim, já por aí andam em testes , volto a repetir, isto não são como os veículos a combustão, fazem e depois os clientes testam.

            https://www.thegraphenecouncil.org/blogpost/1501180/506207/TC-Microchips-Announces-on-the-Brink-of-Graphene-based-Chip-Breakthrough

          • Nuno says:

            Andam em testes há 20 anos e no final o para-choques traseiro cai…

          • JL says:

            O para choques traseiro não leva grafeno e muito menos chips.

          • Nuno says:

            O que não leva é desenvolvimento nenhum. Ou então alguem andou a servir de cobaia…
            E estes chips vão sair que é uma maravilha. Com 20 anos de desenvolvimento e a contar…
            Faz lembrar o HD DVD, a fusão a frio, ou as televisões 3D… Passaram anos a prometer e puff…

          • JL says:

            Esperamos que com 20 anos comecem a ser usados, é que os que usa hoje já levam quase 70 anos de desenvolvimento.

            Do que falou só a fusão a frio não funciona, aliás, funciona, mas não em grande escala.

    • Toni da Adega says:

      20h para carregar? o que é que estao a utilizar? Powerbank de telemovel?

      • PeterJust says:

        Pode demorar, depende da bateria e do carro. Mas o carregamento em casa já toda a gente sabe que é lento e barato devido às limitações da rede elétrica contratada, não do carro, adquire uma powerbox e já carrega ao dobro da velocidade ou mais, se ainda não servir, vai a um posto rápido (como é obrigado um ICE) e carrega em 15m. De qualquer maneira não conheço ninguém que tenha um poço de petróleo e uma refinaria em casa, portanto, é ciúme ou doença

      • Yamahia says:

        @Toni até nos carregadores público isso acontece com o meu ipace virtual.
        São qs 23 horas
        https://1drv.ms/i/c/dcb6174b5a250bfc/EfwLJVpLF7YggNxo4woAAAABJp7gH8WKeTPGYl1nXPcChQ
        Imensamente mais rápido que a tomada numa casa. Agora imagina o que seria numa tomada de uma casa.

        • JL says:

          Por ser virtual é que leva esse tempo, tal como são outros argumentos.

          • Leonel matos says:

            Ir a uma bomba e esperar horas para meter combustível? Só se for maluco tenho carro há 20 anos e nunca esperei grande coisa. Se tem muitos carros naquela bomba vou a outra. Abasteço sempre antes da reserva por isso não teria problema em alcançar outra bomba se verifica se que levaria horas para abastecer

          • JL says:

            Afinal esperou.

            Vantagem dos eléctricos, se tem muitos carros naquele posto, nem sequer lá vou.

          • Yamahia says:

            Os tempos não são virtuais. São os oficiais da App Miio num carregador público.
            Regra geral os tempos da app pecam por defeito, nc por excesso.

          • JL says:

            Mas os da miio são virtuais, é um calculo baseado nalgumas curvas de descarga que encontraram na internet, talvez até do Bjorn.

          • Yamahia says:

            Na prática os tempos são superiores. Eles consideram sempre q o carregador dá o q promete e a maioria das x’s não dá.

          • JL says:

            Depende, as curvas não são todas estáticas.

  15. cAPEX says:

    Elétricos em 3 ou 4 anos já só valem 50% do valor iniciar e abateria já perdeu mais de 10% da capacidade.

    • JL says:

      Então mostre lá eles a esse valor ?

    • PeterJust says:

      E os carros a combustão, quanto valem passado 4 anos? Não perde 10% em 4 anos, há marcas que dão 8 anos de garantia às baterias e nenhuma dá 8 anos de garantia de motores de combustão, aliás há carros com 10 anos que não perderam 10% e de há 10 anos para cá a tecnologia de gestão das baterias evoluiu bastante, portanto agora pensa. Só porque foste enganado não precisas de vir para aqui enganar as outras pessoas com os teus números completamente falsos.

      • Nuno says:

        Qual o carro elétrico que se venda ao fim de 4 anos que compense em relação a um a combustão?
        Em quantos kms por ano?

        • José Lapao says:

          Qual é o casamento que compensa ao fim de 4 anos? Mais vale ir as “meninas”, no carro é igual mais vale andar de transportes públicos, pois o custo da propriedade em Portugal é enormíssimo, e seja no que for. Daí cada vez mais gente pensar em leasing pois pelo preço da prestação em 50% das vezes compensa as dores de cabeça, o valor da propriedade, o desgaste das baterias no caso dos EV, seguros, mecânicos, etc, etc, etc,
          É verdade passo a vida a pagar uma prestação, mas já faço isso com a casa com os impostos, com o casamento, com os filhos, com tudo, pelo menos pago algo que quero, e gosto

          • Nuno says:

            Leasing é só meter mais um intermediário a ganhar dinheiro…
            Leasing é pagar um carro sem nunca ser o dono!

        • JL says:

          Há algum a combustão que compense ?

        • PeterJust says:

          Nenhum porque a desvalorização é semelhante, basta ver no standvirtual por exemplo, carros com 5 anos por exemplo e vais ver que a desvalorização é a mesma

          • Nuno says:

            Comprei a arteon r-line por 39k€ e vendi por 33k€. Não digas que a desvalorização é igual porque isso só vale para os cromos que pagam o preço do site ..

          • PeterJust says:

            E se comprasses um tesla por 39 também o vendias por 33. Arranja-me um Tesla Model 3 por 20 mil com 2 anos que eu compro. Os preços do site já sabemos que estão um pouco acima da realidade mas isso vale para ambos, é a melhor maneira de ver os preços “reais”

  16. Nuno Silva says:

    No artigo, para auxiliar a ideia, são dados exemplos de diversos mercados: Europa, EUA, Espanha… Dados específicos que nos digam respeito: PORTUGAL, zero!! Tanto observatório, fundação, etc… E no final, não temos dados nenhuns relativo ao nosso próprio mercado… É isto uma perspetiva da desorganização do país… Os organismos são criados, para alimentar clientela, não para produzir resultados…

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