Espanha terá uma mão-cheia de novas tecnologias de radar para 2022
O cerco parece que vai apertar nas estradas espanholas. Segundo o que foi publicado pela Direção-Geral de Trânsito (DGT), vão entrar já ao serviço dentro de poucas semanas novas tecnologias para controlar o tráfego rodoviário. De drones a radares com maior alcance, a vizinha Espanha terá um arsenal de dispositivos para detetar as infrações e autuar os infratores.
Os novos radares incluem sistemas fixos e seccionais, incorporando técnicas como radares em cascata e anti-travagem, que permitem detetar um excesso de velocidade numa distância maior e, portanto, ineficaz quando o condutor trava perto dos dispositivos.
Espanha recebeu só este ano mais de 100 radares fixos nas suas estradas. Contudo, há novas tecnologias, como drones, que irão perceber se o condutor está ou não a infringir a lei.
Atualmente a Espanha possui 780 radares fixos. Para o próximo ano serão instalados 10 novos radares fixos, que rodarão num total de 20 cabines. Isto é, tal como acontece em Portugal, são colocadas as cabines de acomodação do radar, mas pode não ter qualquer radar.
Segundo informações, esta é uma estratégia que já é usada há alguns anos e que parece funcionar relativamente bem: “o condutor vê a caixa, recebe o aviso no navegador e trava”.
Drones entram em ação para vigiar os condutores
Além dos radares fixos, dos móveis e de outras estratégias para "dissuadir" os aceleras, a DGT expandirá o uso dos seus drones de vigilância nas estradas. Na verdade, estes dispositivos voadores não são radares reais, mas têm uma função semelhante.
Desde 2019, a DGT possui uma frota de drones. No total, hoje são 39 drones, dos quais 23 estão preparados para vigiar e multar. Não se sabe quantos drones novos serão adicionados no próximo ano, mas irão complementar a rede de radar para monitorizar a velocidade.
A polícia tem igualmente utilizado estes drones para detetar se os condutores estão a usar o telemóvel enquanto conduzem.
Como funcionam os radares "anti-travagem"
Nalguns países é utilizada uma técnica de colocação de radares fixos que se chama radares de velocidade em cascata. Na verdade, este sistema consiste em colocar um dispositivo móvel atrás do fixo. Os condutores podem normalmente pensar que "depois de um radar de velocidade não pode haver outro". Com este sistema de várias câmaras de velocidade em sucessão, é possível detetar condutores que aceleram após a passagem do radar de velocidade fixo inicial.
Paralelamente, existem também sistemas "anti-travagem", que são exatamente o oposto dos radares em cascata. Neste caso, são uma variante dos radares de velocidade fixos em que um radar de velocidade é colocado mais à frente, o que torna possível detetar se estávamos a acelerar antes de travar.
Segundo o que está previsto na lei, os radares de velocidade fixos devem ser sinalizados. Contudo, na Espanha não é especificado nada sobre a utilização de radares de velocidade móvel ou de câmaras. É precisamente adicionando uma câmara de velocidade móvel a vários metros ou mesmo quilómetros de distância que se pode criar uma destas câmaras em cascata ou anti-travagem, quer a câmara de velocidade esteja depois da câmara de velocidade fixa ou antes dela.
Em qualquer caso, os condutores que aceleram mais depressa do que o permitido serão multados.
A DGT não especificou como estes novos dispositivos serão distribuídos, mas é uma técnica que já está a ser utilizada e que se junta aos novos radares de velocidade e radares fixos que serão instalados em 2022.
E em Portugal?
Em Portugal, tal como foi anunciado em setembro passado, a ideia é colocar 10 dispositivos que calculam velocidade média. Os novos equipamentos vão calcular se veículos andaram mais depressa do que o permitido ao longo de um trajeto.
O modo de funcionamento dos novos sistemas de controlo de velocidade é simples. Num primeiro ponto é registada a matrícula e hora de passagem e depois, outro radar, num outro ponto, faz exatamente o mesmo registo. Com base na hora, é feito o cálculo do tempo que o veículo demorou a percorrer o percurso assim como a velocidade média.
Este artigo tem mais de um ano
No Reino Unido onde vivo existem muitas câmaras de velocidade média. Basicamente umas 3 ou mais câmaras espalhadas no mesmo troço de estrada que calculam a velocidade média entre a primeira e última e as outras todas por onde se passou. Parece ser um conceito parecido. Não tenho nada contra e não sou de chamar isto “caça à multa”. Eu cumpro todos os limites e nunca tive uma multa nem acidente desde que comecei a conduzir.
Eu tive a primeira multa em 25 anos por excesso de velocidade no último verão aqui em França, mas estou 100% seguro que foi erro. No velocímetro, cruise control, e no GPS estava abaixo da velocidade máxima legal, mas paguei 45 euros, perdi um ponto na carta, e nem posso contestar, ou melhor, como me disse um policia depois a quem fui perguntar o que poderia fazer, como era um radar fixo não teria como provar a inocência.
Paga e não bufes, actualmente é assim.
Pena é não haver esta organização toda, para lidar com outro tipo de crimes: o meu carro foi vandalizado 2 vezes e a casa assaltada nas férias. Apresentei queixa em todas as ocasiões e até hoje… nada! Mas pelo menos já sei que se pisar um bocado mais o acelerador mesmo em estradas e condições de transito e via para isso, só falta mandarem o Corpo de Intervenção… Caça à multa, travestida de preocupações com o trânsito.
Por vezes nem fornecendo s identidade dos criminosos e provas vídeo é suficiente. Aconteceu comigo há uns 3 ou 4 anos numa casa em Portugal.
Impunidade total
Se vendes vídeos para ganhares euros para obteres 8700 milhões de euros nas criptomoedas, tens de cumprir as normas de videovigilância. Não é só ganhar milhões de euros e quereres ter justiça do outro lado, quando corre mal…
Tenho câmaras e os 2 putos que me assaltaram a casa, foram passar umas semanas à prisão e o seguro pagou tudo o que roubaram.
Eu não vendo vídeos. Eu tenho é videovigilância, e forneci os vídeos às autoridades, e até identifiquei os meliantes.
Mas nada foi feito para os punir, na volta até foram condecorados.
Tão pouco ganho milhões, e muito menos com Crypto moedas.
Isto está cada vez pior.
Chulam todos os cêntimos ao povo.
As imagens das dashcam que muitos portugueses já utilizam no dia a dia poderiam servir como prova de muitas infracções.
Criavam um Site para onde enviar as imagens.
Em relação às Dashcams, alguém me sabe dizer se são legais em Portugal?
É que segundo li, há quem diga que sim, e há quem diga que não.
A serem legais as gravações podem ser utilizadas como meio de prova, mas se não são legais de nada servem.
Agradeço desde já.
Deveriam ter o mesmo tipo de empenho do combate á corrupção, na desburocratização, no sistema de saúde, na liberalização das estúpidas leis do trabalho, na segurança da propriedade dos cidadãos, enfim muitas outras coisas que nos levariam a ter orgulho nos políticos. Assim, só aumenta a repulsa que sentimos por esses atrasados mentais que estão a destruir a nossa sociedade e que nos levará a um beco sem saída. Abram os olhos folks!