Elétricos “Made in Portugal”: fábrica da Stellantis em Mangualde dá início à produção
Num dia que o diretor-executivo da empresa, Carlos Tavares, descreveu como "histórico", a fábrica da Stellantis, em Mangualde, dá início à produção de carros elétricos em grande escala.
Inaugurada na região há 62 anos, a fábrica da Stellantis, em Mangualde, recebeu um investimento global de 119 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para dar início à produção de modelos elétricos, conforme informação partilhada pela imprensa.
Hoje, num "dia histórico" para a empresa e para indústria portuguesa, o diretor-executivo da fabricante, Carlos Tavares, marcou presença nas instalações da empresa para o início da produção em grande escala de veículos de passageiros e comerciais ligeiros elétricos a baterias, com a saída dos primeiros modelos totalmente elétricos das suas linhas de montagem.
Segundo o Expresso, esta unidade industrial da Stellantis, localizada em Mangualde, tornou-se a primeira fábrica no país a produzir, em grande escala, veículos de passageiros e comerciais ligeiros elétricos.
Conforme partilhado, esta fábrica portuguesa assegurará a produção de oito modelos 100% elétricos nas versões de passageiros e comerciais ligeiros dos modelos Citroën ë-Berlingo e ë-Berlingo Van, Peugeot E-Partner e E-Rifter, Fiat e-Doblò e Opel Combo-e para os mercados doméstico e de exportação.
Ao lado do português Carlos Tavares, esteve o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o ministro da Economia, Pedro Reis.
Estamos a testemunhar um importantíssimo virar de página nesta unidade fabril, que consegue estar na linha da frente em termos de inovação. Dentro em breve estará nas estradas uma nova gama de oito veículos elétricos ‘made in’ Portugal.
Esta é a nossa visão para o futuro da indústria automóvel e revelamos hoje, aqui, mais uma prova de que é possível concretizar os nossos mais ambiciosos planos, de forma sustentável e de forma economicamente viável, colocando os melhores produtos ao serviço dos clientes.
Afirmou Carlos Tavares, prometendo seguir "rumo à descarbonização, proporcionando uma mobilidade segura, acessível e ambientalmente responsável para proteger as próximas gerações".
A 31 de março de 2023, Carlos Tavares tinha anunciado a produção de veículos elétricos para o início de 2025. No entanto, "esse objetivo foi atingido antes do tempo e, neste momento, já se procede à montagem de veículos elétricos em Mangualde, iniciando-se em outubro a produção em série".
Numa nota enviada à imprensa, o grupo Stellantis sublinha que, no primeiro semestre, liderou o mercado automóvel português com uma quota de 27% "e foi também a líder indiscutível na venda de veículos comerciais ligeiros com 44% do mercado".
Imagem: Jornal Económico
Neste artigo: carro eletrico, Portugal, Stellantis
Que desperdício. Já está mais que visto que o consumidor final não está interessado em elétricos.
Ahahah…..
https://www.youtube.com/watch?v=9QGPwBzGaGI
Fracassa só porque alguém o diz ?
Assim andam os rebanhos. Looool
Ou não querem a diesel ? que voltaram a cair para metade dos eléctricos ?
Quanto tiverem preços e autonomias decentes vão estar mais que interessados. Os carros a combustão já estão com os dias contados.
Independentemente da tua opinião era bom tentares não spamar todos os artigos com comentários sem qualquer sentido.
E mesmo que esteja, não tem dinheiro para os pagar…
Depende, basta os governos passarem a taxar o gasóleo pela medida e pelo critério da gasolina para lançar aí uma corrida desenfreada aos eléctricos. Mas esses aí são para exportar, os portugueses não tem guito para eléctricos.
Acho que a unica solucao é fechar portas
Existem indivíduos que acham que o dinheiro deve continuar a fluir para Arábia saudita e a Rússia e a perdermos empregos e indústria cá na Europa cada Jericó…
Antes para a Arábia que para os chineses.
Mas os árabes já nos deram alguma coisa, mínimas que seja? Só se for emigrantes cheios de fome, de resto gastam lá nas Arábias rios de dinheiro em edifícios de luxo incrivel, sustentam os seus concidadãos que não precisam de trabalhar e mais nada
A RENAULT a juntar-se ao inimigo, disfarçado de “parceiro”: https://pplware.sapo.pt/motores/renault-junta-se-a-lg-e-a-catl-para-reduzir-os-custos-das-baterias-para-veiculos-eletricos/
Ajude-me a fazer as contas pro KPI do investimento por número de novos postos de trabalho. São 119 M€ a dividir por…
Novos postos de trabalho creio que foram mais 63.
O negócio do capitalista não é propriamente criar postos de trabalho, é criar o máximo de proveitos para ele com o mínimo de postos de trabalho para os outros. De preferência nenhuns.
Exacto. O capitalista arregaça as mangas e vai ele fazer o trabalho do proletariado. Triste.
Condultando a tabela de preços que figura na página da FIAT, para as diferentes versões do e-DOBLÓ comercial, fica-se a perspectivar a versão de passageiros será upa-upa, acima de 40k€. Mobilidade segura, acessível e ambientalmente responsável. Sobretudo acessível.
Não via a Fiat, mas a Citroen e berlingo de passageiros começas nos 35k versão normal e 39k a XL que com o mesmo nivel de equipamento que a normal de 38k, a XL toda equipamada vai aos 43k…
https://www.mcoutinho.pt/carros/novos/fiat-e-doblo
Estas, são as diferentes versões comerciais. A de passageiros, estimo mais 5k€ em cima.
na Citroen, tanto a versão de passageiros como Comercial tem o mesmo preço, alias a de passageiros começa nos 35k e a comercial nos 38k…
De uma maneira ou de outra, valores absurdos
Grande notícia para o PIB Português.
Boas notícias para Mangualde e para Portugal.
Precisamos de mais fábricas assim.
Quando o gasóleo der o salto em mais 0,50 €/L a malta começa a pensar mais seriamente, e isto está para breve, já se anda a falar…
Jaquim, é isso mesmo.
O Gasóleo sobe 50 cêntimos e de repente todos os Portugueses vão comprar carros eléctricos, que são bem baratos.
Entretanto como vai tudo ( não sei como ), comprar EV, as Galps da vida vão todas à falência e os biliões que o governo recebe pela venda de combustíveis fósseis deixam de entrar nos cofres do Estado porque já ninguém compra gasóleo.
Claro que depois o Estado não vai buscar aos EV o que perdeu nos fósseis, claro que não, ora essa…
Como se não houvessem centenas de milhares de parasitas para sustentar ad eternvm…
E assim se inventa uma excelente história para adormecer as criancinhas…
Os combustíveis vão continuar a ser usados em outros transportes, além disso é prematuro dizer que vão todos mudar para carros eléctricos nos próximos 30 anos.
As Galps da vida também já vendem energia eléctrica.
O que é que te faz pensar o estado efetivamente perde com o fim dos €€€ do diesel e gasolina?
A ultima vez que vi tudo o que é combustivel é na pratica um peso negativo na importação, mesmo tendo um refinaria a exportar, acho que não tem expressão suficiente para ser positivo para a balança comercial, os eletricos por outro modo usam energia eletrica na sua maioria gerada em portugal, logo é considerado desenvolvimento de industria interna e desvalorização de importação de recursos.
todo o gasto pelos portugueses que possa ser removido de importação para produção interna é extremamente positivo para efeitos economicos.
Tudo balelas.
Já se fala que as empresas estão a voltar a investir nos veículos a combustão. Como todos sabemos, quem manda são as empresas, não são os políticos, o que é um claro sinal que a mudança ainda vai demorar.
Além disso, os apoios aos EV’s estão a acabar (Na Alemanha por exemplo), e quando o estado começar a taxar os carregamentos, porque vai acontecer, vamos ver quais vão ser os custos.
Os elétricos têm vantagens como têm desvantagens. Mas uma coisa é certa, neste momento, é muito difícil depender exclusivamente de uma viatura elétrica não tendo outra a combustão, especialmente em altura de férias.
(Tenho uma viatura elétrica)
Em mim quem mandam sou eu, então mostre lá empresas na Europa a voltar atrás ?
O estado já taxa os carregamentos.
Todos eles têm vantagens e desvantagens, casa um deve escolher o que menor desvantagens trás.
Que viatura tem ?
Não vou entrar em discussões de fanatismo (basta ver que comenta todos os artigos a defender os VE) e não queira fazer interpretações sobre algo que não foi dito. Nunca escrevi que as empresas estão a voltar atrás, apenas que estão a voltar a investir nos motores a combustão, e isso só significa uma coisa.
Numa pesquisa rápida:
Noticia do mês passado – “Volkswagen desvia milhões dos elétricos para motores de combustão”
https://www.razaoautomovel.com/noticias/industria-grupo-volkswagen-volta-investir-motores-combustao/
“A Ford já não acredita que poderá ser 100% elétrica até 2030(…)”.
“Volkswagen vai cortar a produção de dois modelos de elétricos devido às fracas vendas”
https://pplware.sapo.pt/motores/volkswagen-vai-cortar-a-producao-de-dois-modelos-de-eletricos-devido-as-fracas-vendas/
Não significa que não vai acontecer, mas ainda vai demorar.
Em relação aos custos e impostos dos carregamentos (do site da EDP):
Consumo de energia: 3,64€
Tarifa OPC: 2,29€
Taxas e Impostos: 1,79€
Custo total: 7,72€
Portanto, são ínfimos quando comparado com os impostos que temos nos combustíveis. E quem acha que o estado não vai aumentar impostos nestes carregamentos, ainda não sabe o país onde vive.
Finalmente, tenho um iX1, que é um carro espetacular, mas ir ao Algarve e ter que esperar na fila de carregamentos não dá.
Numa ocorrência, um senhor parou na Ionity ao meu lado a dizer só tinha 2% de bateria, porque os 2 últimos postos onde tinha parado estavam inoperacionais.
Isto é uma situação completamente absurda. Com uma viatura a combustão não haveriam de faltar postos para abastecer.
Sei que vai dizer que existem 50000 alternativas e planeamentos, mas ainda sou da opinião que os veículos é que têm de se adaptar a nós e não o contrário.
Comentar é sinonimo de fanatismo ?
Já agora defendi onde ?
Parece que está a fazer o mesmo.
Então não estão a voltar atrás, estão sim a usar o alívio da norma euro 7 para vender mais uns quantos para se capitalizarem, quem não vê isso só pode ser fanático.
Afinal têm impostos, claro que são ínfimos, a electricidade não tem os impostos que os combustíveis têm de ter, e ainda assim, segundo o FMI são subsidiados.
Nesse caso é a rede que tem de crescer, o que significa que a adoção destes veículos foi mais rápida que o crescimento da rede, a rede de combustíveis já tem mais de uma centena de anos.