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Eco Camões: Carro português de Combate a Incêndios totalmente elétrico

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Daniel says:

    Depois fica 10h a carregar… enquanto a serra arde.

    • AlphaB says:

      se calhar tens razão

    • KodiakShadows says:

      Ou se fica sem carga lá vai o bicho pro maneta

    • Edexote says:

      Sabes que não há só incêncios em serras. Podes ter incêndios em cidades, em refinarias ou indústrias químicas, etc. Não precisas sempre de fazer 1000km para apagar um incêndio.

      • Daniel says:

        Tu tens noção quantos Kms fazem estes veiculos ? Para um aeroporto até pode funcionar, mas é aí que tens grande parte da frota ? Não, é exactamente naqueles que fazem 1000kms.

        Se nos ultimos anos, as corporações que vieram de Lisboa, Setubal, Evora,etc para o auxilio dos incendios no norte do país, ficavam a meio caminho com este brinquedo, ou chegavam e ficavam outras 10h até poderem estar operacionais porque gastava a carga só na viagem. Mais valia virem a cavalo com garrafões de 5litros…

        • Jose Carvalho says:

          És mesmo um grande crítico dos EV! Mas nem todos os pontos tem grande lógica.
          Se uma pequena frota por região puder ser disposta com mais segurança para mais perto dos incêndios há a possibilidade, portanto, de dar mais suporte aos combatentes, e as chances de se reduzir o alastrar dos incêndios é maior. Muitas vezes os camiões ficam relativamente longe do combate para alimentar as bombas e ficam os bombeiros longe dos carros de apoio a correr mais riscos quanto a ventos que mudam de direção (por exemplo).
          O EV de combate a incêndios é uma ideia… limitada, mas com chances de evoluir para algo mais interessante.

          • Vítor says:

            Por favor, meu amigo, achas mesmo que este seria o dispositivo ativado para um incêndio a mais de… que sejam… 500 km? Achas que iam se esquecer da autonomia do veículo e ainda por cima deixá-lo lá às chamas e sem bateria? E mais importante, achas que o veículo (que é um meio mais para primeira intervenção) iria sozinho, sem nenhuma equipa, outros veículos e equipamentos para algum lugar (quanto mais para uma serra a arder)?

            Meu Deus… às vezes fazem alguma coisa boa e já há logo um grande bando desesperado para criticar. É mesmo um belo incentivo para a melhoria do combate aos incêndios, da tecnologia e da produção nacional.

            De certeza que se fosse um balde de couro de vaca Holandesa, feito na Alemanha por uma empresa Japonesa, já andavam todos a bater palmas e criticar Portugal por não desenvolver, fazer e ter igual.

            Acho que vale muito pensar mais criticamente, agir menos por impulsos, não querer falar mal sem razão e não ser tão facilmente influenciável e iludido (principalmente por quem é de fora).

    • Louro says:

      Com o dinheiro que se poupa, dá perfeitamente para ter várias unidades para actuarem de forma rotativa, abastecer 1200 litros de água também nao é algo assim tao rápido quanto isso, enquanto abastece carrega.

      Sempre é melhor ficar um destes no meio do fogo, do que ficar lá alguém dentro no meio do fogo.

      • Vasco Rocha says:

        Não são 1200 L de água… São 10.000L e encher 10.000L de água deve levar uns 20/30 minutos no mínimo… Também outra coisa que ninguém falou… Este veículo pode ser rádio controlado que em algumas situações seria ótimo (imaginem os bombeiros cercados por fogo, quem os vai buscar lá no meio? Um Robot era ótimo, não era?) ahhhh mais uma coisa… Este veículo é de 30 Ton quase… É tracção 6×6 ou seja tracção motriz em todas as rodas e por isso condição ótima de tracção! Quem achar que um veículo eléctrico não tem força… Engane se… Vejam a Ford F150 Electric que promete um desempenho GIGANTE https://youtu.be/bXFHgoon7lg

    • censo says:

      Baterias com fogo por perto, não parecer ser boa ideia.

    • Vasco Rocha says:

      Sabes que estes carros passam muito tempo parados (à espera de ocorrências) e depois passam a uma velocidade máxima possível (quando entram no cenário já vão atrasados) por isso a autonomia tem que ser bem analisada realmente… Se calhar um gerador a gasolina para carregar as baterias não fosse má ideia…

  2. says:

    Só espero que não seja feito do mesmo material das golas inflamáveis.

  3. Pedro says:

    De todos os nomes possíveis…

  4. Jorge Carvalho says:

    Manda o Jacinto !!

    Abc

  5. Joao Ptt says:

    Gostei de (não) ver no vídeo e nas imagens que consegui encontrar os canhões hidráulicos telescópicos e manobráveis na parte de cima, dão sempre jeito.
    Também gostei de (não) ver todos o sistema de auto-protecção do próprio veículo, que ninguém gosta de ver o investimento arder todo.

    Vê-se bem que isto foi uma coisa bem pensada à séria.

    Esperemos para ver o que os ácaros vão descobrir relativamente ao sistema de controlo remoto, certamente que se vão divertir bastante, tendo em conta que normalmente nenhum fabricante testa os seus equipamentos junto de empresas especializadas em intrusão em sistemas informáticos, automáticos e de comunicação remota.

    Os clientes alvos deste veículo parecem ser claramente os aeroportos. As características aparentes na prática limitam-no praticamente só a tais clientes, que de resto provavelmente serão dos poucos a ter dinheiro para tal.

    • Pedro says:

      Já para não falar numa coisa tão simples quanto a cor……. É difícil saber a cor de uma viatura de combate a incêndios!

    • Jose Carvalho says:

      Para se conseguir um bom apelo junto ao público e principalmente uma publicidade gratuita na Comunicação Social diz-se: “GRANDE IDEIA GENIAL PARA SE COMBATER INCENDIOS QUE NINGUEM TEVE ANTES!” quando na verdade eles querem apenas dizer: “Olha, não serve para ajudar ninguém, a não ser aeroportos, fábricas, algumas cidades com dinheiro… mas olha: É fixe! Parece um robot e tal… Tem umas janelas escuras, mas não vai carregar ninguém, então, estão ali pra lembrar um camião… e se tiver um incendio florestal perto de um aeroporto… Oh Pá, não vamos pensar nisso, so mostrem a toda gente pra chegar a quem importa… Apaga fogos de arbustos e jardins também…”

  6. a says:

    Acho mt bem, no entanto isso é praticamente uma copia da empresa Austriaca Rosenbauer modelo panther 6×6.

  7. Tiago says:

    O vicho é único no mundo é tecnologia portuguesa então?

  8. PeterOak says:

    Como diz o comentário acima e bem: isto só vai servir os aeroportos.

  9. Orca says:

    Ou então, simplesmente trocas as baterias. E enquanto umas carregam outras cumprem. Não sei. É só uma ideia.
    Mas que o bicho me parece uma excelente ideia a isso parece. E ainda por cima tuga.

  10. João M says:

    Acho que é um excelente ponto de partida. Apesar de não ser propriamente algo que se leve para o meio do monte – já que os carros que temos já o fazem com dificuldade..como seria um eletrico telecomandado. Acho que é um bom investimento para locais perigosos para qualquer pessoa se aproximar devido a explosão ou calor extremo – como refinarias, aeroportos, etc..
    Nõa sei até que ponto seria possivel colocar uma ou outra turbina na passagem da água – apaga o fogo e também carrega a bateria; aproveitando a pressão da água a chegar ao carro.
    É bom ver empresas portuguesas na vanguarda da inovação. Quer isto dê em alguma coisa ou não, pelo menos arriscaram. Não é só os outros que sabem inovar 🙂

    • Balmer says:

      “É bom ver empresas portuguesas na vanguarda da inovação. ”

      Por por umas baterias em conceitos já existentes?

      • João M says:

        BEm, um dos maiores inovadores também apeans colocou umas baterias num conceito já existente.. depois foi acrescentando coisas – Aka Elon Musk.

        Acho que devias ficar contente por saber que em Portugal se inova, se tenta coisas novas… não é só lá fora.

    • Amilcar Alho says:

      “Nõa sei até que ponto seria possivel colocar uma ou outra turbina na passagem da água – apaga o fogo e também carrega a bateria;”, bem visto.

      • Toni da Adega says:

        O conceito de movimento perpétuo está mais que testado e provado que, segundo as leis da termodinamica, nunca irá funcionar.

        • nada é gratis says:

          Nem mais, para quê meter esforço extra na bomba de água (aumentando o consumo) para depois se ter um retorno débil e a respetiva diminuição na pressão final da água ..

          • João M says:

            A pressão da água, se for via mangueira ligada a boca de incendio, é uma pressão que já vem do exterior (e normalmente é bastante elevada) – colocar aqui uma turbina, por exemplo, pode ajudar a gerar energia para recarregar a bateria. Mas isto só vale a pena caso seja ligado a uma boca de incendio externa.

  11. Antonio says:

    Está bem pensado.
    Para países ricos que não sabem o que fazer ao dinheiro.
    Que interessa ser ecológico quando o que está ao redor está a arder?
    So terá interesse em túneis.
    O preço? Cerca de 900 mil euros!
    Será o Tesla dos bombeiros.
    É uma moda de meninos ricos ou quem não sabe fazer contas.
    Mas a Alice vivia no país das maravilhas….. NÓS NO MUNDO DE FAZ DE CONTS

    • Joao Ptt says:

      É para os aeroportos, na prática. E esses têm dinheiro para esbanjar nestes “brinquedos”. Eles gostam muito de ser “amigos do ambiente”… e fica sempre bem na publicidade/ relações públicas. Além disso se vierem a proibir veículos a combustíveis fósseis em todo o lado, poderão mesmo ter de substituir por veículos eléctricos… nem que seja daqui por 20 anos.

  12. Pedro says:

    Uma das coisas mais importantes num elétrico é a sua autonomia, no entanto, sobre isso nada é dito. Até que ponto consegue este camião percorrer uns 50 km até ao incêndio, subir o monte, usar as bombas elétricas para projetar a água, mover-se durante o combate ao incêndio e depois até um local onde recarregar as baterias e água? Sabe-se que os elétricos tendem a perder autonomia com temperaturas elevadas. Ora, num incêndio não estamos a falar de 40 graus de temperatura ambiente!

  13. LR says:

    Uma coisa que eu gosto muito nos portugueses, é o optimismo. E por aqui conseguimos sempre encontrar brilhantes exemplo disso.
    Oh, Afonso Henriques, andaste tu a malhar na tua mãe para isto…

    Em relação ao “bicho” da noticia, parece-me muito bem. E se servir de impulsionador para projetos futuros, que possam ajudar e melhorar o combate a incêndios, ótimo.

    • João M says:

      LR, tenho a ideia de que ser “velho do restelo” é muito fácil. Dizer mal é fácil – pois se corre mal podemos dizer “eu aviei” e coisas assim. Ser optimista, arriscar, aí sim dá trabalho e existe maior risco.

      • LR says:

        Creio que fui mal interpretado. O que fiz foi uma crítica à mentalidade de muitos comentadores deste espaço, que quando surge algo novo, em vez de aplaudir, lançam-se em críticas ferozes e totalmente idiotas. Ou seja, como dizes, os verdadeiros “velhos de Restelo”. Até ao meu comentário, eram poucos os comentários positivos sobre a noticia. A grande maioria desdenhava, criticava de forma negativa, usando argumentos totalmente descabidos e idiotas.
        Tens razão a 200%, quando dizes “Ser optimista, arriscar, aí sim dá trabalho e existe maior risco”. E se não forem esses optimistas, raramente andamos para a frente, pois dos outros “arautos da Desgraça e do derrotismo”, está o mundo cheio.
        Alguém disse “Some men see things and ask why; others dream things and ask why not?”.

    • Pedro says:

      Desculpe por haver sentido crítico e colocar questões. Os ditadores gostam muito da sua forma de pensar.

      • Toni da Adega says:

        Pelo contrário, o portugues tipico é que tem a forma de pensar dos ditadores. Se é para mudar algo, se é diferente ,se nao é á nossa maneira entao é só criticar, deitar a baixo e ser contra.
        Ser optimista, mente aberta e aceitar mudanca e evolucao isso sim é dificil e a maior arma contra os ditos ditadores

      • LR says:

        Haver sentido crítico e colocar questões é louvável. Criticar de forma negativa só porque sim, por ignorância ou inveja, é apenas estupidez.

    • censo says:

      Optimismo ? Não ! O país só está enterrado em dívidas de otimismos que alegremente foram sendo apresentados nestas ultimas três décadas pelos governantes do costume, otimistas praticantes, com os quais enriqueceram e que agora em tudo cortam para daqui a 5 ou 6 décadas saíres dessa otimista dívida que tens. E eu até sou um otimista, mas acrescento-lhe o realista.

    • Jose Carvalho says:

      Faltou o sinal gráfico de sarcasmo ou ironia, seguem algumas opções informais:
      ¯\_(ツ)_/¯
      :S
      (¬_¬)
      :^)
      Outra mais acadêmica:
      ¡
      E há cá um interessante artigo em lingua inglesa que mostra outras proposições de um Irony Punctuation:
      https://en.wikipedia.org/wiki/Irony_punctuation

  14. João Santos says:

    Para minimizar a duração da bateria talvez um painel solar e uma mini ventoinha eolica. Quase sempre o próprio incêndio cria vento.

  15. Luis says:

    Um camião que pode ir apagar um incêndio sem colocar vidas em risco 🙂 e é Português!! Espero que este seja só o primeiro de mts outros modelos.

  16. Alice Azenha says:

    Merecem sempre os nossos parabéns, por novas tecnologias e ainda por cima Português.

  17. anon says:

    E porque não eco bigodes?

  18. Nuno says:

    Com uma bateria de 275kwh, dentro da área de actuação de uma corporação de bombeiros, consegue ir a qualquer local, trabalhar muito tempo e retornar.
    Com a velocidade dos carregadores rápidos actualmente existentes, deverá carregar as baterias em menos de 3 horas.
    Permite chegar próximo do incêndio sem arriscar vidas humanas.
    Certamente terá arrefecimento activo das baterias para poder trabalhar em condições de ambiente muito quente.
    Parece ser uma máquina muito perfeita.

    • joão daniel says:

      Gostei e estou de acordo com o seu comentário,Nuno,acho que Portugal precisa de mais positivismo.

    • Daniel says:

      3h num veiculo de emergencia ? E onde vão estar esses carregamentos rápidos ?

      Só quando é connosco é que é urgente e chegam tarde, se for para os outros, 3h está bom…

      • Jose Carvalho says:

        Daniel, em termos gerais, um veículo de emergência estará sempre carregado para dar apoio a qualquer emergência, não imagine que se para a ambulância do INEM para abastecer antes de ir apanhar um ferido em um acidente…
        Sei que tens uma comichão avassaladora quando alguém elogia o veículo elétrico, mas existem diferentes técnicas para se combater incêndios de diferentes dimensões, diferentes zonas climatéricas e diferentes tempos de resposta a diferentes tipos de ocorrências. Deste o exemplo poucos comentários acima de veículos que deslocam-se centenas de quilometros para chegar a zona de combate… quanto tempo demoram para sair de Lisboa para dar apoio a um incendio no norte? Eles chegam a zona e já começam logo a combater o fogo ou param para abastecer antes? Há uma fila de veículos em revezamento para manter constante o combate ao fogo? Quanto tempo fica parado a espera de poder entrar em combate um carro (seja qual for a forma de abastecer o veiculo)?

  19. joão daniel says:

    excelente trabalho algo que nos põe definitivamente numa rota positiva,notei que a maioria dos comentários são negativos, mas sem conteúdo, por isso há que continuar o bom trabalho,força.

  20. Nuno says:

    Temos tão pouca auto-estima… Este povo é estranho, critica tudo o que mexe mesmo que não perceba muito do que está a falar… é notório pela quantidade de velhos do Restelo que por aqui andam a comentar… Parabéns ao projeto, parece algo interessante .

    • censo says:

      Não é falta de auto-estima. Trabalhas ? Pagas impostos ? Estás satisfeito com o país que tens ? Sabes que o teu país tem uma divida monstruosa ? Foi da tua autoestima que se alimentou com divida. Sê realista. Queres por carros electricos no meio do chão em brasas de um fogo florestal ? Boa sorte …

  21. Vasco Santos says:

    Vi o “Jacinto” na feira de Segurança na FIL em Maio, pensei que não passasse de apenas 1 ideia, apesar do bicho estar à minha frente. Fico agradado com a “nossa” astúcia e capacidade de inovação. Pena os governantes que temos tido ao longo dos anos e que pouco ou nada apoiam a engenharia e a criatividade…

    • Pérolas says:

      Concordo, mas, já agora podiam inovar no marketing… é que «camões» e «jacinto» são cá uns nomes para a internacionalização… Talvez Eco Ronaldo seja mais comercial, não???

      • Pérolas says:

        Lembrei-me agora, estão a imaginar a Sara Sampaio, certo? Agora imaginem que se chamava «Jacinta Camões»… é um balde de agua fria não é???

  22. Sandro Castro says:

    É neste tipo de “coisas” que nós devemos de investir. O problema é depois…
    Depois aparece um grupo financeiro e compra a empresa e leva para fora tudo o que nós desenvolvemos e mais tarde vende ao nosso Governo a tecnologia que era “nossa”.

    Obrigado

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