BMW remove ecrãs táteis dos seus automóveis devido à crise de chips
O mundo atravessa uma (para muitos) preocupante crise de chips, que tem atrasado e condicionado a produção de dispositivos de vários setores. Desta vez, a visada foi a indústria automóvel com a BMW a ver-se obrigada a remover os ecrãs táteis de alguns dos seus automóveis.
A decisão abrangerá determinados modelos da marca e surgiu no sentido de não atrasar a sua produção.
A crise de chips está a afetar uma larga panóplia de indústrias, de entre as quais se encontra a dos automóveis. Em todo o mundo, as fabricantes que foram confrontadas com a escassez tiveram e continuam a ter que optar por alternativas, contornando o problema sem prejudicar os clientes.
Nesse sentido, e segundo foi confirmado pela marca, a BMW está a remover os ecrãs táteis de alguns dos modelos do seu catálogo, por forma a não atrasar a sua produção. Ou seja, a marca alemã decidiu remover as funções de multitoque, a fim de reduzir a utilização dos componentes em falta, não comprometendo a produção dos automóveis.
Apesar de se tratar de uma medida temporária, a BMW recompensará os clientes lesados com um desconto de 500 dólares sobre o preço do seu carro. Conforme foi revelado, perderão os ecrãs táteis os modelos Série 3, Série 4 Coupé, Cabrio e Gran Coupe, Z4, X5, X6 e X7. Contudo, os sedans elétricos apresentados em meados deste ano chegarão completos aos clientes.
Apesar de parecer uma decisão desagradável, principalmente aos olhos dos lesados, a BMW acredita ser a necessária.
Ainda não é conhecido o horizonte temporal para a medida vigorar nos modelos selecionados da BMW. No entanto, acredita-se que a situação da escassez de chips começará a normalizar a partir de 2022 e, portanto, a decisão da marca alemã poderá não ir além do próximo ano.
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Podia muito bem ser, no mínimo, uma opção mesmo depois do fim da crise de chips.
Pelo menos eu oriento-me essencialmente pelo toque e memória muscular para regular o A/C, rádio e afins, para perder o menos possível o foco na condução.
Os ecrãs tácteis não ajudam em nada na segurança. É um tanto ou quanto paradoxal não se poder usar smartphone a conduzir (o que está totalmente correcto), mas depois termos autênticos tablets de uso quasi-obrigatório embutidos de origem.
Bem visto!
Tens razão, está proibido manipular o navegador no carro (ou no telemóvel, ou mudar a música no spotify no telemóvel mesmo que vá num suporte à frente do ecrã do carro) mas no entanto num tesla e muitos carros recentes quase 100% das coisas exigem manipular o ecrã…. não se entende.
Mas no entanto os ecrãs tácteis são muito necessários, a introdução é navegação são substancialmente mais simples.
Como mais simples?
Em qq smartphone fazes tudo por voz. No limite será igual!
Nada como a beleza de não ter essas mariquices em carros como deve ser.
Quanto mais conheço os novos mais eu prefiro os antigos.
500€ de desconto quando cobram milhares de euros para o colocar.
Eu não compraria o carro nessas condições.
Para além do desconto podiam dar a possibilidade mais tarde de meter de forma gratuita
E realmente 500€ é pouco, para quem gosta dessas coisas já seria o suficiente para não ficar com o carro
há males que vem para o bem…
Odeio touch screens no carro, não fazem sentido.