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Baterias de iões de oxigénio: será esta invenção capaz de mudar o paradigma?

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ana Sofia Neto


  1. JL says:

    Nada disso, oxigénio é altamente poluente. LOL

  2. Grunho says:

    O oxigénio tem uma enorme vantagem: não pesa as centenas de kgs de uma bateria de lítio. E uma enorme desvantagem: não carrega electricidade. É uma questão de ponderar os prós e os contras.

  3. Realista says:

    o comunicado menciona que estas baterias não se destinam a smartphones ou carros elétricos, porque só atingem “cerca de um terço da densidade de energia a que se está habituado”, além de funcionarem a temperaturas entre os 200 e 400 °C.

  4. Francisco Teixeira says:

    Ainda vão inventar a bateria à base de trovoadas.
    Não me venham dizer que as trovoadas não geram eletricidade porque já vi na televisão um Delorean que ate viajava no tempo com um raio em cima

    • João says:

      Faz mais de 20 iu 30 anos que todo mes é anunciado uma bateria milagrosa que vai resolver tudo. E até hoje estamos na mesma porcaria de ions lítio. Só acredito quando ver instalado e funcional. É também dissiminado.

      • JL says:

        Tem a certeza ? é que sigo e trabalho com baterias há quase 20 anos e nunca vi esses anúncios, as que foram anunciadas, na maior parte eram projetos viáveis e outros não, e outros foram baterias que já existem no mercado.

        Disse muito bem, ions de lítio, porque é ai que houve uma grande revolução, elas têm duplicado a densidade a cada meia dúzia de anos, as químicas têm sido modificadas para conter menos metais caros, e a sua potência também. Basta olhar para a classe dos drones a maluqueira que não foi em 10 anos, onde se passou de baterias que só podiam ser descarregadas em 10 minutos, para as que dão potências absurdas e descarregam em 1 minuto e carregam em 3 a 5 minutos.

        Claro que isto ainda não se usa nos carros devido a serem caras.

        Em 2006 fui um dos primeiros cá em Portugal a testar as novas baterias de nano tecnologia LiFePo4, que carregavam dos 10 aos 80% em 5 minutos, testados e comprovados por mim.

        • Joao says:

          LiFePo4 não é nenhuma bateria milagrosa. E veja só, o sr. mesmo disse, 2006. Já se vao 17 anos, e pouca coisa mudou.

          • JL says:

            Mudou muito, tanto que na altura tinham uma densidade menor de 80W / kg, e agora já passaram o dobro.

            Além que não usam cobalto e a percentagem de lítio está me menos de 2%. Na altura era cerca de 6%.

            Agora as mesmas baterias já podem carregar em 2 minutos.

            É mais importante que isso, o preço baixou quase 6x.

  5. Joao says:

    Tenho certeza. Absoluta.

    • JL says:

      Eu entendo o que diz, mas também tem de considerar que muitos anúncios servem apenas para cativar recursos.

      Lembra-se do hidrogénio em Pó? E em pasta ? Isso já foi inventado há 100 anos, como é um processo complexo e necessita de muito investimento, fazem estes anúncios para cativar investimento.

      Nas baterias o mesmo, umas realmente avançam, outras nem por isso.

      • Joao says:

        Sim, avançam, mas muito devagar. Muito diferente dos anuncios divulgados por estudos acadêmicos. Se continuar nesse passo, avioes eletricos ou carros eletricos mais leves e com a mesma autonomia dos veículos de combustao interna, levarão mais 20 anos. As vezes acho que a tecnologia até existe para hoje, mas não há interesse ou viabilidade economica para produção em escala.

        • JL says:

          A tecnologia para aviões demora sempre mais, porque tem de ser muito mais testada e comprovada a fiabilidade, uma coisa é ter um carro que pode parar no meio da estrada e encostar na berma, outra é estar no ar e perder a propulsão. Os motores de aviões, mesmo com tecnologia já com mais de 60 anos, qualquer evolução nova, demora anos a testar e comprovar o funcionamento.

          Nos aviões não acredito que antes de 2050 veja muito transporte comercial, sem ser de pequenas aeronaves de transporte regional a ser utilizado, para estes defendo outras soluções como sintéticos, sim, para estes sintéticos faz sentido.

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