Há outra cidade alemã disposta a trocar a Microsoft por software open-source
Sendo uma das maiores empresas no ramo do software, a Microsoft tem uma presença única em governos e muitos organismos estatais. Esta sua participação tem causado alguns problemas e surgiram situações em que o abandono é uma realidade.
São já várias as cidades no mundo que procuraram abandonar a Microsoft e o seu software, optando por soluções baseadas no Linux e em software open-source. Agora, há mais uma disposta a dar esse passo, ainda que com um longo caminho a percorrer.
Hamburgo quer abandonar a Microsoft
As experiências que algumas cidades alemãs têm feito nesta área não têm corrido de forma perfeita. Os exemplos de Munique mostraram que nem sempre estes processos decorrem de forma transparente e que é quase certo o regresso à Microsoft.
Mesmo com estes resultados, a cidade de Hamburgo parece preparada para dar um passo importante para se libertar da Microsoft. A ideia é criar um "modelo de soberania digital" que permitam a esta cidade deixar de ser "dependente unilateralmente" de empresas como a gigante do software.
Open-source será solução para a mudança
Os passos iniciais já foram dados e estuda-se, de forma acelerada, uma maneira de aumentar a presença de software livre nesta cidade alemã. Ao mesmo tempo, vai ser procurado que mais software desenvolvido internamente seja criado, para assim o poder controlar melhor.
Ainda não existem muitos detalhes sobre este processo e nem como irá ser realizado. No entanto, e do que foi revelado, o município de Hamburgo estará a considerar usar o pacote "Project Phoenix" de código aberto da Dataport na sua administração.
A ideia é ficar livre e independente
O que fica ainda por saber, e é um ponto importante, é qual o grau desta transição. Se será total, abandonando o Windows e toda a suite de produtividade da Microsoft ou se irá ser limitada. Neste último caso, poderá ficar-se por uma simples troca do Office pelo LibreOffice ou outra proposta open-source.
Há ainda um longo caminho a ser percorrido por Hamburgo e pela sua administração. Esta mudança é um desafio muito grande e poderá trazer problemas, se não for bem planeado ou demasiado ambicioso. O passado já o provou e é preciso aprender com esses erros.
Este artigo tem mais de um ano
Efectivamente têm que rever os títulos das post.
15 Maio 2020: “Munique vai voltar a trocar o Windows pelo sistema aberto Linux” Por Marisa Pinto
Acredito que se fosse o autor desta seria algo do género: “Cidade Alemã, volta a trocar Windows pelo linux”.
Percebem a diferença??
Não vejam isto como hater… É apenas a opinião de alguém que já vos acompanha à imenso tempo.
Ui não critiques a Marisinha, ela quando vir vai já apagar o teu post. Para a formação que tem deveria ter mais tolerância, esperemos que não seja assim na sua profissão.
Não critiquei a Marisa, Muito pelo contrario… Acho que o titulo dela esclarecedor. Já aqui o do Pedro Simões nem por isso.
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É preciso clicks.
Esta tudo a mudar para linux o que e fantastico! Agora so falta obrigar nas escolas e universidades o uso de linux e ficam todos felizes.
A palavra “obrigar” é contrária ao conceito de felicidade, a não ser que estejas a ser sarcástico.
Cara Maggie,
Mudamos os postos dos alunos para Linux (Ubuntu 18.04 LTS de 64 bits), mas não foi por felicidade, foi mesmo porque a Microsoft aumentou-nos as licenças de volume em 30% de um ano para o outro!
Eles não estão melhor servidos, bem pelo contrário, mas nós poupamos muito dinheiro que é canalizado para manter apenas os postos dos serviços essenciais, servidores (agora até o windows server é pago por cada core…… enfim).
Para utilizarem o libreoffice ou openoffice e browser, é suficiente, mas temos a noção que quando forem iniciar a sua vida activa numa empresa, não é o Ubuntu que vão encontrar pela frente!!!!!
Além de que alunos e professores que não fazem ideia do que é o linux ou sequer de como se instala um programa……
Que fique claro, mudamos porque é mais barato, não é porque estão melhores servidos! Quando tiver uma população à sua frente que mal sabe ligar ou desligar um pc, vai ver que o Linux não é para “meninos”
Tudo se aprende! Por acaso esses “meninos” que falas nasceram a saber utilizar windows?
Óh Artur, eu vou contratá-lo para ensinar a utilizar o Linux a alunos de Hotelaria, Restauração……..
Quer você queira, quer não, não existe SO mais universal que automaticamente instala os drivers do que quer que seja que lhe liguemos.
Eu liguei um rato sem fios e nem sequer precisei de drivers tudo no Linux pois já traz os drivers na instalação
Qual é a dificuldade em usar um Linux Mint por exemplo? Chega a ser ridiculamente mais fácil de trabalhar que qualquer Windows.
Para quem pouco ou nada mexeu em computadores, é indiferente essa pessoa usar Windows, Linux ou qualquer outro sistema.
Nem estou a ver a dificuldade…. Tenho 3 miudos em casa que não fazem ideia de como utilizar um Windows. Já o linux, percebem tudo o que lhes aparece à frente (fedora neste caso).
olha que vejo muitos POS em restauração com linux.
Não vejo qual a dificuldade… Linux evoluiu muitíssimo na questão dos drivers. Já o dito sistema universal foi o contrário…
Para a esmagadora maioria dos utilizadores Linux ou Windows (ou MAC) é a mesma coisa. A grande fatia dos utilizadores o que quer é abrir um processador de texto, abrir uma folha excel, utilizar email, utilizar umas plataformas sociais e poder imprimir umas coisas.
Qualquer destes SO trata destas coisas de forma muito simples.
Ora aqui está uma coisa interessante. Este era +/- o sonho do Bill Gates. De facto os “meninos” tiveram que aprender é verdade mas quase nasceram a saber utilizar windows. Apenas porque é o que a larga maioria das pessoas tem. Tem porque usam nas empresas, porque é mais user friendly, porque tem milhares de software para tudo, porque é mais fácil…
Sou pró linux mas o Bill soube criar a dependência 🙂
Este artigo dá uma ideia errada da situação na minha opinião. Não é trocar a Microsoft, é trocar o windows ou office porque “… a Microsoft é a empresa que mais contribui em todo o Mundo para projetos open source. Muito mais do que outras entidades como o Facebook, Google, Apache, Docker, entre outros.”
(https://pplware.sapo.pt/microsoft/microsoft-admite-que-estava-errada-acerca-do-open-source/)
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então consegue indicar uma , uma única aplicação que a M$ tenha libertado como open source ??
A M$ limita-se a explorar o melhor que o open source tem para beneficio próprio .. alias como
sempre fez .
Veja este Link :https://www.fsf.org/blogs/community/microsoft-build-same-old-recycled-stuff-no-upcycling
VSCode
dotnet core
Rosyln
Edge
Terminal
PowerToys
https://github.com/microsoft
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peanuts …. software que falhou …
Quase tudo software para tentar cativar programadores que usavam outro software open source. O que não é para cativar programadores é software que já era open source e que parecia mal eles estarem a usar e depois fecharem o codigo (honestamente nem sei se legalmente o poderiam fazer)
A maioria do FOSS começou porque um programador precisava de algo, desenvolveu e depois partilhou!
A pergunta era uma aplicação disponibilisada como FOSS pelo MS… eu dei alguns exemplos.
Para mim o melhor exemplo é o facto de a MS ter criado o WSL para o Windows 10!
Temos que pensar que a MS era uma empresa de codigo fechado e que não podemos esperar que mude de um dia (ou mesmo de um ano) para o outro – a direção tem que responder aos acionistas!
Em relação ao assunto do artigo… acho que hoje em dia não faz grande sentido pensar em qual software está instalado no computador – entre W10, OSX, Linux, ChromeOS, *BSD, Android que se escolha o que se quiser. O que importa é a que serviço Cloud se pode aceder – Google Docs, Office 365, etc.
É ai que reside o verdadeiro mercado e quer a MS quer a Google já o perceberam!!
Roque, pergunta fácil: indica uma empresa que seja conhecida por open source e que faça dinheiro dessa forma. Não pode incluir empresas que têm a maioria dos componentes open source e um componente critico de negocio, close source. Tem de ser uma empresa 100% open source e que tenha lucro dessa forma.
Penso que não preciso de explicar que é obrigatorio a empresa ter lucro. Você não cria um empresa para ter prezuijo, nem tem de pagar para trabalhar, pois não?
RedHat
já agora , aproveito para deixar o link para poder assinar a petição para libertar o Win 7
https://www.fsf.org/windows/upcycle-windows-7
… passar de cavalo para burro! Força nisso!
Não é!! É sim passar de mini para ferrari 😛
Ferrari sem motor. Ok…palas…
pelo que aparece no video é o serviço onlyoffice
Porque correu muito bem da primeira vez…
O problema de Munique foi querer controlar tudo com uma distro propria (LiMux se não me engano).
Tivessem eles continuado com uma distro comum e com bom suporte (Fedora, debian, ubunto, etc) não teriam metade dos problemas de compatibilidade que tiveram.
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Vale a pena referir que Munique não voltou ao Windows pois na sequência da pressão dos contribuintes (com razão pois sai-lhes do bolso) Munique permanece com o Linux, mas ponderando adoptar um sistema geral, e não com a sua própria distribuição (LiMux).
Penso que é do interesse geral ter soluções abertas e fechadas e se a Microsoft criasse o Office para Linux teria mais a ganhar, dando liberdade de escolha, sobretudo no âmbito do sector público (ao nível da segurança, bom aproveitamento dos equipamentos e não tornando-os obsoletos com sistemas pesados sem qualquer motivo, e financeiramente) onde o dinheiro gasto é dos contribuintes. O privado usa o seu dinheiro, fará como considerar melhor.
Se a solução funciona, permite poupar recursos e equipamentos, oferece alternativas e é mais barata, porque não deixar demagogias de lado e aproveitar as vantagens?
Se a Mircosoft não cria Office para Linux é porque nada tem a ganhar com isso. O Office está em todas as plataformas que lhes dão lucro. Se não está no Linux é porque a previsão de lucro é baixissima.
Espera para ver 😉
#disseaquiprimeiro
Já dizem isso há 20 anos.
LOL, certo! Mas não digas desta água não beberei…
Mas dá para correr o Office no Linux através do wine ou playonlinux (link: https://www.makeuseof.com/tag/install-use-microsoft-office-linux/) senão tens alternativas como WPS Office e Libreoffice.
Tu claramente não percebes a diferença entre ambiente profissional e pessoal.
Como disse no post central sobre FOSS…
Em relação ao assunto do artigo… acho que hoje em dia não faz grande sentido pensar em qual software está instalado no computador – entre W10, OSX, Linux, ChromeOS, *BSD, Android que se escolha o que se quiser. O que importa é a que serviço Cloud se pode aceder – Google Docs, Office 365, etc.
Portanto para uma empresa ou ente publico (local, nacional) está é uma discussão que já não interessa. Agora deviam estar a pensar para onde ir… tanto a MS como a Google tem programas para escolas, sme e afins para os seus serviços SaaS de software “office”.
Disposta… não quer dizer que mude.
O Português ás vezes é uma língua difícil de perceber.
Não como todos os governos do mundo n se juntaram para desenvolver as ferramentas necessárias para total migração, n faz o mínimo sentido pagar licenças para uma organização tão grande.
É impressionante como o povo do open-source são uns totos. 1 – Vou comprar um android chinês, é open-source , que piada, qnd o deixam de o atualizar, ficam lá com a máquina com diversas falhas de segurança (além de serem monitorados pelo PCC…), mas não seja por isso, eu vou colocar a minha própria ROM, esses jênios nunca olharam o fonte de um único firmware, agora imagina um governo, recebendo atualização de firmware direto dos servidores do PCC para dentro dos computadores do governo, mas que totos, têm q ser muito ingênuo!
É 100% verdade.
As pessoas e os governos só agora começam a acordar.
Tenho dito: “Não compro m€$?%as chinesas.”
LOL, nem imaginas quantas não tens comprado!…
Não sei onde está esse Android Chinês Open-source. Até pode parecer, mas o que vejo por aí de open source nada tem.
Este artigo refere-se a outros sistemas, e se a China decide criar as suas próprias distribuições Linux está no seu direito, mas de modo algum temos que as usar!
A tua noção do “povo do open-source” é no mínimo estranha. Devia se mais o “povo dos telemóveis baratos”.
little tiny wars i love it