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Xbox diz que a indústria de jogos está a atravessar dificuldades de crescimento

                                    
                                

Autor: Marisa Pinto


  1. ToniCouves says:

    Talvez seja pela qualidade dos jogos e micro transações para tudo e mais alguma coisa. No final do dia é difícil encontrar jogos que dê realmente gosto e diversão jogar como os de antigamente. Depois outro ponto é cada jogo rondar os 70 euro.

    • Lucas+Caminhante+das+Estrelas says:

      Exactamente, é uma conversa que se ouve nos canais de YouTube sobre esse assunto.
      Jogos AAA que não são originais, microtransações a força toda (ver flop do último Diablo).
      E temos jogos que são um sucesso por serem bons, originais mas que claro não são dessas editoras. Basta ver o Baldure’s Gate 3.

  2. luisa says:

    Jogos incompletos e cheios de bugs com mensalidades para tudo! Querem ganhar dinheiro façam jogos como deve ser sem cobrarem mensalidades.

  3. says:

    Isto cheira-me a banha da cobra. Estão é a tentar justificar cortar no pessoal quando na verdade querem é cortar nos custos e apostar na IA para gerar código, em vez de pagar aos programadores. Claro que os jogos não vão ficar mais baratos. Vão ficar mais fraquinhos certamente, mas isso já não é de agora. Os jogos têm andado relativamente fraquinhos e demoram eternidades a fazer. Podem ser visualmente bonitos, mas a criatividade e jogabilidade têm ficado mais pobres.
    O “grande” Starfield, do qual até gostei, é um bom exemplo. Apesar dos gráficos, o motor do jogo está ultrapassado. A interação deixa muito a desejar e os personagens e NPCs parecem de madeira. Faltam emoção, falta um “toque” humano. Os famosos mundos “gerados por IA” não passam de uma repetição de meia dúzia de edifícios que vão sendo atirados para os diferentes planetas. E um jogo que chegou a custar 100 euros. Não vale isso. A seguir ainda sai uma versão director’s cut ou o raio que o parta e mais DLCs da treta. Mas o jogo deixa muito a desejar apesar de eu ter gostado. Basta jogar um Cyberpunk que até ficamos com um nó na garganta quando o Jackie morre. Não é que o Cyberpunk seja perfeito, mas tem um toquesinho de emoção. Mas são exemplos…
    Depois, as microtransações, o pay to win e sei lá que mais. Para mim não dá. Ou adquiro um jogo para jogar ou esqueçam. Nem quero saber. Os Fifa/EA Sports andam há anos a repetir a mesma fórmula falhada. O PES, bem, melhor nem falar nisso…
    Mas lá está. Estão a falar na aposta no mobile, diversificar… e depois, justificar despedimentos com a falta de crescimento. Bem, a culpa não é do mercado, então, é da Microsoft.
    Mas ainda assim estamos a falar de algumas empresas. Curiosamente algumas de topo. Mas outras mais pequenas têm tido desempenhos bem interessantes. Os jogos independentes têm vindo a crescer (em parte porque não muitas vezes mais acessíveis e mais bem estruturados sem estarem preocupados em criar uma vaca leiteira). O Rimworld (p.e. surgiu do “nada” e totalmente independente) é um enorme caso de sucesso. E não precisa de gráficos fantásticos nem de “tecnologia a baldes”. Mas está bem feito, bem pensado, com boa jogabilidade, funciona em máquinas menos potentes.
    Falando nas máquinas, tanto os PCs para alguns jogos como as consolas também têm vindo a subir de preço e não é pouco. Querem tudo… A Microsoft que venda comandos que durem e que tenham um preço decente e pode ser que tenham mais clientes. Agora cobrar 60 euros por um comando que dura 6 meses, também desencoraja.
    Mas a culpa é do mercado que não cresce. Enfim. Estamos a falar de um mercado com crescimento anual bem acima da inflação (em média, em 2022 terá tido um pequeno decréscimo, mas certamente em parte devido ao boom do início da pandemia). E só falam nos problemas de crescimento do mercado de consolas. Façam jogos melhores e a preços decentes que têm mais jogadores. Agora que não esperem aumentar os preços como o têm feito nos últimos anos e continuar a vender baldes e baldes. Lágrimas de cãocrodilo 😀

    • freakonaleash says:

      Subscrevo
      Mas acho que os indies também vão colapsar, eu tenho uns poucos, mas que realmente acho bons jogos quase a par de experiências AAA como o Transistor e mesmo os No More Heroes que no fundo foram feitos com orçamentos pouco acima do normal indie. E depois também vejo pela eshop pazadas de platformers isto e metroidvanias aquilo, não me parece que seja sustentável.

    • José says:

      Subscrevo. Chegar de pagar e pagar continuamente! Antes colocávamos um jogo na gaveta e jogava-se de imediato, era diversão para horas, por vezes com a família e amigos. Hoje, estamos nas mãos destas empresas! Já cansa tanto controlo que na realidade não nos fascina em nada nem tornam as coisas mais interessantes.

    • John Smith says:

      “Estão é a tentar justificar cortar no pessoal” – obviamente depois do zilhões que a M$ pagou pela Activision

  4. Someone says:

    Sou apologista de jogos que captam a emoção e prendam a atenção do jogador. Não basta disparar para meia dúzia de inimigos e a coisa faz-se…precisamos muito mais que isso…e acho que está em queda um bom enredo, personagens vibrantes, etc..

    Quanto aos DLCs são autenticas tetas de vacas…é sugar dinheiro até mais não…para features que não fazem sentido e muitas vezes é só estético da personagem…

    Tenho saudades de uma boa história…como BioShock Infinite…como A Plague Tale…e outros bons enredos…atrevo-me a dizer que as boas histórias ficaram entre 2005-2015…depois veio a moda dos DLCs e afins…

  5. Maxgiger says:

    O mercado de jogos pode não estar a desenvolver tão bem por diversas razões, mas uma delas em que eu acredito, tem a ver com o jogador.
    1- Se formos ver o crescimento e desenvolvimento dos videojogos durante estes anos, o público que acompanhou este crescimento foram aqueles que hoje podem ter idades entre os 40 e 50 anos ou mais. Eu comecei com os meus 17 anos nas consolas e hoje, com os meus 40 e tal anos, apenas acompanho as noticias. Simplesmente parei na PS3 e neste momento tenho um PC montado apenas para jogos, que lá uma ou duas vezes por semana jogo. Este é o público que sustentou a industria durante anos, mas público este que cresceu e têm em mãos outras responsabilidades na vida.
    2- Depois temos o pessoal que começou há uns 8/10 anos a jogar, muitos andavam de smartphone nas mãos e jogam em qualquer lado, Pequeno, pratico e simples, que até hoje devem jogar. Quem mais dizer? Ah, grátis!
    O problema do grátis foram as micro transações e outras tretas que introduziram nos jogos, que simplesmente aborrece.

    Agora vamos juntar estas duas razões. Quem joga a diversos anos, compra a consola, compra o jogo e terminou! Mas hoje é quase uma obrigação ter internet, pois o jogos este cheio de bugs, está inacabado. O que fazer? toca a fazer download de atualização. Mas ainda temos de pagar subscrição para jogar online. Depois temos jogos que ao fim de x anos, acabam por fechar servidores ou lojas virtuais ( este ano a loja para a Wii U foi uma delas). Há jogos que nem duraram dias, basta ver o “The Day Before”. Isto trás insegurança ao jogador.

  6. Joao Ptt says:

    As empresas de jogos também adoptaram a cultura Woke em larga escala, e isso também está a irritar e a afastar alguns jogadores que sentem que estão a receber um mau produto e por vezes parece feito mesmo para doutrinar o jogador.
    Isto é só mais uma coisa a acrescentar à lista de coisas já referidas em outros comentários.

    • José says:

      Nem mais. Queremos aventuras, algo que nos faça sair um pouco da vida que levamos e não levar com autênticas lavagens ao cérebro que só nos deixam ainda mais irritados! Sempre tive as X-box e PlayStation e PC, mas nesta geração apenas comprei a X-Box x e não acho que fiquei a ganhar a PalyStation não é melhor nestes aspecto, detesto o desenho deste modelo “gigantone”, e de jogos, que para mim, não são nada de novo, algo que me entusiasmasse a comprar. É uma geração que não trouxe verdadeiramente algo de novo e tento explorar tudo ao máximo: um bom tv OLED de topo capaz de todos efeitos HDR e afins, e tudo ligado ao meu sistema de som. Na X-box séries X chegamos ao ponto de nem num disco externo podermos gravar os jogos dedicados, s+o os das gerações anteriores. Estou farto e irei certamente ficar por aqui. Tenho já 60 anos, jogo desde os 15, tenho milhares de jogos, mas também filmes, música e muitos livros e outros passatempos, para mim, igualmente fantásticos, como a fotografia ou montar um Kit qualquer. O mundo está a ficar desinteressante, aborrecido mesmo, e querem que paguemos mais por isso!

      • freakonaleash says:

        Acho que está numa excelente fase da vida para redescobrir Nintendo, se não está para os habituais jogos de Mario e companhia (nada contra, tenho alguns mas não são o meu prato favorito, destaco o Mario Kart que é sempre bom para quando conseguimos reunir algumas pessoas à volta do ecrã, Super Mario Odissey também está muito engraçado) tem o The Legend Of Zelda Breath of The Wild que é muito bom, recentemente também saiu uma remasterização do Metroid Prime excelente, e se gosta do toque japonês nos videojogos, recomendo Astral Chain e Xenoblade Chronicles (já vai no 3º) os Bayonetta também são bons.

        E se quiser jogar outras coisas que não Nintendo, que também é o meu caso, e não se importa muito com grafismo que mesmo sendo inferior ao que uma Playstation ou XBox atual pode oferecer, pode jogar: The Witcher 3 completo, Skyrim sabe sempre bem, mesmo sem mods, uns quanto indies bons como os que referi atrás.

  7. mb says:

    É o video games crash novamente como em 1983. Muita oferta com pouca qualidade…

  8. Odius says:

    O grande problema é que é sempre do mesmo. Muda o nome mas o conteúdo é o mesmo ou seja os FPS são todos iguais e o mesmo se aplica ao resto. Os jogadores pagam mensalidade para jogarem sempre o mesmo. São poucas as alternativas que são mesmo alternativas. O Palworld é uma lufada de ar fresco mas há jogos que acabaram de regressar do além tais como o Fly for fun (flyff universe )e o 0 A.D. ( Age Of Empires sem a campanha)

  9. É assim says:

    É uma área que por resitência a mudança e ter empresas como a sony que não querem perder o trono e obrigam a levar-nos com remasters a 10 anos.

    Pill é um visionário dos games.
    Xbox como Microsoft querem mudanças e por mais que os mídia não gostem eles tentam e mudam a visao dos games.
    Vejamos por aqui, quantas noticias falam da Xbox ou de algo bom sobre a Microsoft?
    Existe uma vergonha e vontade de assumir que Xbox tem grandes jogos, mas aqui e noutros sites passam a imagem de uma consola sem jogos ou jogos tipo indie.
    Não se vê uma análise da nova dlc dune para flight simulator. Mas vês uma notícia sobre a roupa de um jogo PS.
    Vês cobertura e proteção nos temas PlayStation e denegrimento nos da Xbox.
    Isso não ajuda ao desenvolvimento dos games, da indústria em si, mas sim uma víciacao para o lado PS.
    É claro e como foi dito em tribunal pelo phill no caso Activision, a PlayStation dita a tendência por agora, com a compra que foi festejada pela indústria gaming da Activision vamos e já vemos as mudanças, como os exclusivos, a Microsoft delega que isso agora seja acabado e vai ser, a sony já não manda. Eles começam a decidir como vêem o futuro, tudo multi tudo em todo lado, coisa que sony não quer mas que vai ser obrigada pela concorrência.
    É uma burrice ter sites a defender uma plataforma quase como defender a mulher que traiu com o amante, lá porque gostam de determina marca num site que tem obrigação de noticias neutras e de cariz público fazer isso.
    Aqui se mostra que esses sites vivem numa ditadura na base de cunhas para sobreviverem e terem público viciado em conversas sem conteúdo verídico, vejam no brazil apesar de ser aquela confusão, eles vão a nossa frente em quase tudo, aqui tens que comentar no post do site que dita o que podes dizer ou não, lá fora usam as plataformas universais onde cada um diz o que acha só sendo retirado o comentário se for abusado, aqui basta dizer que não gosta deste ou daquele site!

    Hipócria da liberdade de expressão
    Que se resume ao jornalista dizer o que quer mediante ser pago para o dizer e o público apagado para não xatiar.

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