Estudo diz que jogar videojogos não parece ter um impacto na saúde mental
No que respeita ao mundo gaming, há ainda muito a ideia e associação de que os jogos eletrónicos causam algum impacto na saúde mental e no comportamento de quem os joga. E se nos focarmos apenas nos jogos com conteúdos mais violentos, como armas, mortes, roubos, etc., então, nesse caso, existe normalmente a tendência de assumir que o jogador se poderá tornar mais agressivo devido a jogá-los.
Mas, tal como já outras fontes indicaram anteriormente, um recente estudo indica agora que os videojogos não parecem ter um impacto significativo na saúde mental dos jogadores. Mas vamos então ficar a conhecer os resultados desta pesquisa.
Jogar videojogos não tem impacto na saúde mental
De acordo com um recente estudo da Universidade de Oxford, e divulgado pelo jornal Público, parece que os videojogos não têm um impacto negativo na saúde mental dos jogadores. Como tal, os resultados deste mesmo estudo, parecem tranquilizar sobretudo os pais e os encarregados das crianças e dos jovens no sentido de fortalecer a tese de que jogar computador, ou noutras plataformas, não prejudica nem afeta negativamente o comportamento do sujeito.
No entanto, o estudo, que foi revelado nesta quarta-feira (27) sublinha que há uma diferença entre o ato de jogar por puro prazer, e como uma atividade no meio de outras, e o jogar por necessidade sendo que, neste último caso, tal já se poderá encaixar num problema de Dependência de Internet e Jogos Eletrónicos, como já aqui falámos.
Segundo Andrew K. Przybylski, que é um dos autores do estudo, não é a quantidade que importa, mas sim a qualidade do tempo que é gasto a jogar que promove a sensação de bem-estar. O especialista adianta ainda que "se os jogadores sentiam que tinham que jogar, sentiam-se piores. Se jogaram por prazer, os dados não sugeriram que isso afetasse a sua saúde mental. Parecia dar-lhes um forte sentimento positivo".
Para já este é o maior estudo sobre o assunto já realizado. Para o efeito foram considerados perto de 40.000 jogadores que partilharam informação da sua experiência em tempo real durante um período de seis semanas. Num total de 30 editoras de jogos, apenas 7 concordaram em colaborar e esse foi também o número de jogos analisados, mais concretamente: Animal Crossing: New Horizons, Apex Legends, Eve Online, Forza Horizon 4, Gran Turismo Sport, Outriders e The Crew 2.
Em suma, o fundamental nesta questão é perceber se a pessoa joga porque gosta ou se é porque sente a falta e precisa para se sentir bem. No caso das Dependências de Jogos Eletrónicos, estas promovem várias consequências, como o isolamento, alterações de sono, irritabilidade, problemas de alimentação, dificuldades escolares, problemas de socialização, interferência nas atividades do dia-a-dia, entre outros.
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Depois de marginalizar os videogames por décadas, chegaram a essa conclusão? Podemos chamar isso de ciência?
Os videogames, além de não serem nocivos, aumentam a percepção, raciocínio lógico e estratégico!
O que realmente faz muito mal aos jovens e adolescentes, essa “ciência” e as mídias não divulgam!!!
Nem sempre pois torna as pessoas dependentes como uma droga, sem vida social, ficam atrofiados. Sou especialista psicólogo com phd em neurologia e digo que jogos em criancas trazem falha a nivel de desenvolvimento do cérebro. Nos adultos provoca apatia e distanciamento social podendo estar ligado ate a problemas erécteis . Cumps
A Neurologia e a Psicologia raramente acertam nas coisas. No meu caso falham a um nível abismal. Sabes que a dependência e o distanciamento social está mais ligado às redes sociais tal como Facebook, Instragram e TikTok. Certo? Nos jogos MMORPG normalmente estás sempre a interagir com o oponente e chegas a formal laços sociais, e nem se vou falar sobre as equipas de E-sports, e um especialista em psicologia e neurologia devia saber isto. Mas parece que estudas-te para nada… Pois eu tive que te ensinar. Nunca penses que um jogador é igual a outro jogador. E tal como disse o Josinaldo Justino é o que acontece.
Em que vamos acreditar num psicologo com doutoramento ou num linux nerd com 4a classe? Que escolha dificil hmm
Se tu tens a 4a classe olha que eu tenho mais estudos do que tu 😛
Acredita no que ou em quem tu quiseres mas não te arrependas depois. Sabes que o cérebro humano é o maior puzzle do mundo maior, certo? Nem mesmo os neurologista que o conseguem decifrar, certo? Não é por nada que quando os neurologistas operam o cérebro a pessoa tem de estar consciente pois eles não sabem o que pode acontecer se a pessoa estiver sobre anestesia geral.
Se jogar se tornar um vício, então outras áreas poderão ser descuradas, podendo causar consistências indiretas a nível mental. Não é o jogo em si mas o resultado da falta de equilíbrio.
*consequências
Exato.
Exato. Existem pessoas que não se conseguem auto-controlar e depois viciam-se facilmente em qualquer coisa. Seja elas jogos, álcool, drogas, sexo, compras, exercício físico, etc.
Como e que jogar se torna vicio ? Que estudo e esse que conclui isso ? Eu ja joguei a alguns anos atras e deixei de jogar, logo nao e vicio, senao ainda hoje continuava a jogar. Ha-dem sempre inventar alguma coisa para estragar o prazer as pessoas. Antes isso que andar na droga, isso sim e que e vicio.
Falta só um pequeno detalhe: há miúdos que gastam 90% do seu tempo a jogar. Sobra 10% para aprender e experimentar o resto que o mundo lhes daria.