Zuckerberg revela projetos de IA para potencializar o metaverso
Se a mudança de nome do Facebook para Meta não deixou claro que Mark Zuckerberg quer apostar fortemente no metaverso, as suas decisões e ideias posteriores poderão comprová-lo. Agora, o CEO revelou projetos de Inteligência Artificial (IA) para potencializar o universo virtual.
De entre eles, a possibilidade de criar mundos virtuais através de comandos de voz.
O fundador da Meta Mark Zuckerberg revelou uma panóplia de ambiciosos planos de IA, descrevendo esta tecnologia como “a chave para desbloquear o metaverso”.
De acordo com a BBC News, numa demonstração animada que executou em direto, o CEO da Meta criou um mundo virtual básico – com uma ilha, uma praia, árvores, nuvens, uma toalha de piquenique e uma mesa -, utilizando o Builder Bot. Esta novidade permite que os utilizadores descrevam o mundo que querem construir, através de comandos de voz, por forma a adicionar elementos, gradualmente.
O Builder Bot é parte do projeto CAIRaoke da Meta, que visa melhorar os assistentes de IA e permitir que esta “veja o mundo a partir da nossa experiência” à medida que os utilizadores entram no metaverso.
Além disso, Zuckerberg anunciou um projeto para construir um tradutor de discurso universal, uma vez que, segundo ele, “a capacidade de comunicar com qualquer pessoa em qualquer língua é um superpoder sonhado desde sempre”.
Por fim, Zuckerberg prometeu que os sistemas de IA que sustentam os mundos virtuais da Meta preservarão a privacidade dos utilizadores e serão transparentes e responsáveis.
A verdade é que a Meta tem vindo a investir na IA nos últimos anos, tendo à frente do seu departamento um dos principais especialistas na área, Yann LeCun. Em janeiro, anunciou ter construído um novo supercomputador de IA que pretende ser o mais rápido do mundo quando concluído, em meados deste ano. Mais do que isso, planeia contratar 10.000 pessoas, na Europa, para ajudar na construção do metaverso.
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Mais tretas para encher chouriços.
Ta fixe, mas prefiro pegar no carro e ir a praia
Tanto potencial e tantos milhares de milhões de dinheiro para poderem ser gastos e gajo investe num jogo que não ajuda em nada e é praticamente inútil.
Outro Second Life, com mais umas coisas. O Zuckerberg que tenha juizo.
Que tal as pessoas sairem e conviverem, sem ser por trás de uma ecrã.
Exacto!
Por acaso ia referir o Second Life quando li a notícia.
Quanto ao conviverem acho que o Facebook tomou conta do pessoal todo…
Preferia que eles tivessem pernas no metaverso….
cuidado, a negação é muito perigosa. Vale mais percebermos como isto vai influenciar futuras gerações e como podemos tomar acções para lutar contra o que achamos que está errado, ou a história repete-se.