Starlink: A Internet da SpaceX consegue atingir 60 Mbps e ping de 20 ms
Elon Musk criou a rede de Internet Starlink através da sua empresa SpaceX. Este projeto teve início no ano de 2015 e tem estado em desenvolvimento deste então, apresentando melhorias ao longo do tempo.
Mas uma dúvida que sempre pairou no ar é qual a velocidade das ligações que esta rede permite atualmente. E agora novos dados respondem indicando que a Starlink tem a capacidade de alcançar 60 Mpbs, tendo o objetivo de conseguir chegar aos 1 Gbps.
Através da sua empresa espacial SpaceX, Elon Musk criou a rede Starlink. O objetivo deste projeto é fornecer, através de satélites, Internet de banda larga a todos e a preços acessíveis. Assim, a rede poderia abranger locais remotos onde as ligações são insuficientes ou até mesmo inexistentes.
Mas em julho deste ano, a Starlink começou a funcionar como beta privado. Ou seja, o serviço de Internet começou a fornecer ligações aos primeiros utilizadores que têm a antena e que já iniciaram os testes do funcionamento de forma gratuita.
No entanto, apesar de serem obrigados a manter os dados confidenciais, algumas informações referentes à velocidade da ligação foram divulgadas na Internet.
Afinal, qual a velocidade da rede Starlink da SpaceX?
Para apurar a capacidade da rede de Elon Musk, alguns utilizadores recorreram a testes de velocidade, como por exemplo o Ookla, e partilharam os resultados na plataforma Reddit. Assim, de acordo com os testes, verifica-se que a velocidades de download conseguida pelo Starlink varia entre 11 Mbps e 60 Mbps, consoante os diferentes testes realizados. Já ao nível do upload, a velocidade vai desde os 5 Mbps e os 18 Mbps.
Os testes foram realizados sobretudo em Los Angeles (Califórnia) e em Seattle, nos EUA.
Contudo, os resultados estão bastante longe do 1 Gbps que a SpaceX promete quando o projeto da rede Starlink estiver 100% em funcionamento.
Já relativamente à latência (ping), Elon Musk havia indicado que o serviço teria 20 ms ou até menos, apontando como meta os 10 ms. Mas de acordo com os primeiros testes partilhados pelos utilizadores, a latência varia entre os 90 ms e os 31 ms. No entanto já nos últimos testes, uma imagem indica que foi conseguida uma latência de 20 ms.
De qualquer forma, e apesar de os testes terem como fornecedor a rede da Starlink, os resultados não foram oficialmente confirmados pela SpaceX. Mas os dados pelo menos já nos dão uma ideia da capacidade da rede, mesmo que numa fase inicial do projeto.
Quando a rede Starlink foi implementada, apenas cobria certas latitudes e pontos específicos da Terra. Contudo, com o lançamento de mais satélites, o objetivo é que o serviço abranja todo o mundo.
Recordamos que os satélites da Starlink operam a cerca de 500 km acima do nosso planeta, enquanto que os satélites geoestacionários tradicionais estão localizados a mais de 30.000 km de distância. Por este motivo, espera-se que o projeto da SpaceX de Elon Musk possa vir a trazer muitos benefícios para as pessoas no futuro.
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É bom que consigam as velocidades que pretendem, senão será um fracasso…
Fracasso? Só depende dos preços, se forem competitivos, mesmo que a velocidade sejam 11 mbps é muito bom, é preciso perceber quem é o cliente que usa serviço satelite e as suas condições actuais.
Neste momento estão pouco mais de 120 satélites em órbita, e o objetivo da rede é ultrapassar os 1500, logo é fácil de entender porque a velocidade ainda está assim. À medida que a rede expandir, as velocidades aumentam.
Não estás muito longe da verdade mas actualmente estão 653 satélites em funcionamento e o objectivo final serão 42k… Só a partir de 1500 satélites é que arrancam com os primeiros serviços de testes em clientes. Se o preço for baixo, como se espera, vai mudar o panorama mundial das comunicações por Internet. O lucro do projecto será para financiar as missões para colonizar Marte. Vivemos tempos históricos.
O importante aqui é o ping, o suporte do estado americano para internet rural que é grande parte dos fundos deste projecto e obriga um ping inferior a 100ms IIRC.
Velocidades de download de 200 ou 500mbps não são novidade em ternos de internet por satelite, portanto por ai deve estar seguro.
Starlink > 5G
E o lixo espacial que vão criar, ninguém fala?
Cala-te
Fiz-te algum mal, foi?
Viste o lançamento? E viste o imenso lixo espacial na largada dos satélites? Evidente que há, mas gostava de ver imagens disso. Muito lixo cai e arde na atmosfera.
E outro fica em órbita. Por pouco que seja, agora multiplica-o pelos milhares de lançamentos necessários para estas mega-constelações de satélites…
Especialmente quando for preciso upgrade…
Por acaso ele tem razão, daqui a umas décadas estes satélites terão de ser substituidos seja por já haver melhor tecnologias/ satélites eficientes ou por sairem de orbita ou por serem atingidos por algo e danificados.
Infelizmente o lixo espacial que se acumula é muito perigoso porque depois atinge uma velocidade muito grande e que ao atingir uma nave ou outro satélite causa ainda mais danos e mais particulas, ficando num campo de minas de micro particulas de alta velocidade.
Recomendo estes vídeos sobre este tema:
https://www.youtube.com/watch?v=w_PWL0oZzOc
https://www.youtube.com/watch?v=itdYS9XF4a0
+/-
O numero de satelites que se transforma em lixo espacial têm reduzido bastante, pois passou a ser normal fazer deorbit com sucesso, já os antigos é esperar.
O estilo de lançamento que o spaceX e a quantidade de cada vezfaz com que tenhas menos partes em orbita que outros lançamentos.
só é lixo quando estao inutilizados se estao a funcionar e a dar internet para todo mundo nao sao lixo, para alem diss todos os satelites estao equipados com krypton thusters para mais tardes possam ser “deorbited” e ardam completamente na reentrada
Não é verdade, há sempre resíduos de metal ou tinta que se soltam dos foguetes de lançamento de satélites.
Esperemos é que ardam todos na totalidade na reentrada, tal como disseste, visto estarem a uma órbita baixa.
Alguém sabe como é feita a recepção de sinal? Isto é, o satélite está sempre a transmitir cá para baixo ou é a antena cá em baixo que puxa o sinal quando necessita dele?
é tipo broadcast de todos os pacotes que ele tem para fazer upload naquela area.
Podes elaborar um pouco (em termos para leigos)? A vertente que estou a tentar entender é se «estamos sempre a levar com sinal em cima tipo pirâmide» ou se é a nossa antena que estabelece o sinal e este funcionará tipo um «tubo com o diâmetro do prato» que comunica com o satélite?
Amigo, esses satélites como estão em órbita baixa, não têm um tempo de vida muito elevado, pelo que acabam por sair de órbita e desintegrar na atmosfera. Mesmo satélites comerciais em órbitas mais altas, hoje em dia têm de descartar o satélite no final de vida, não pode ficar ali à deriva. O grande problema são satélites governamentais de vários países.
Se os propulsores não falharem, no fim de vida irão entrar na atmosfera e vaporizar. Se falharem, por estarem numa órbita muito mais baixa, demorará poucos anos a deorbitar.
Considerando a altura que estão, a força G trata de os desintegrar ao entrar na atmosfera não te preocupes. Eles já foram feitos a pensar nisso.
Nem a altura nem a força g estão relacionados, deves estar a falar do atrito.
Se a força da gravidade não tivesse influência achas que os satélites continuavam em órbita? Desaparecia tudo no espaço
Não deve ser isso que querias dizer, porque podes estar a afastar-te e não aproximar.
É obvio que eles “descem” por causa da gravidade, mas não é pela “altura e gravidade” que se desintegram.
A força G é a aceleração (ou desaceleração). Neste caso, a desaceleração é causada pelo atrito com o ar na atmosfera, e é isso que queima e desgasta o material
Acho que me fiz explicar mal, o que quero dizer é que os satélites da Starlink como teem uma orbita baixa (~500km), no caso de ficarem offline, existe uma grande probabilidade de entrarem na atmosfera e desintegrarem-se pelo atrito, devido à relação entre a densidade do ar e a grande velocidade (28.000km/h) que o objeto viaja. O que é mais difícil acontecer se forem satélites com órbitas a 30000 kms de distância da terra que teem uma menor velocidade (momentum) (11.000km/h) e menor influência da gravidade, a não ser que consigam ligar os propulsores e direcioná-lo para uma órbita na direção da atmosfera. Mas lá está nada garante que se ficar offline não mude de rota e colida com outros objetos criando vários detritos que podem causar problemas para outros satélites ou mesmo para a ISS que está a cerca de 400km da superfície da Terra.
Boas,
podem dar uma vista de olhos nesta empresa e ver a diferença entre a Space X e os equipamentos desta empresa.
As velocidades para um Futuro muito próximo serão muito diferentes (60Mbps para >10Gbps).
https://mynaric.com/
Conseguem melhores velocidades com satélites a kms de distância do que a NOS com antenas e cabos no solo.
Zé Duarte Tenho a mesma linha de pensamento…
O problema é o ping inconstante, mas é mais um operador em internet por sat, já existe a muitos anos outros nada de novo.
Esta NET só tem interesse para locais remotos onde não exista 3g ou 4g.
“é mais um operador em internet por sat, já existe a muitos anos outros nada de novo.”
e qual é o ping esses outros? 5 a 10x mais, e o upload é menor.
Em alguns casos o upload é inexistente.